Governo de D. Maria I Tempo de mudança ou tempo de ajustamento? Rumos da economia 2009 / 10 / 28 RUMOS DA ECONOMIA 2009 / 10 / 28 Correntes Económicas ao longo do séc. XVIII Mercantilismo A riqueza de um país está nas suas reservas de metal precioso. O Estado deverá intervir protegendo a produção, regulamentando o comércio e evitando a saída de moeda. 2009 / 10 / 28 Fisiocracia A riqueza de um país está na terra: - Só a agricultura é produtora - Emprega a maioria da população O Estado deve libertar os agricultores da carga fiscal que os sobrecarrega e estimular boas práticas agrícolas. Liberalismo A riqueza de um pais está no trabalho da população e na liberdade de iniciativa e de circulação. “Laisser faire, laisser passer”. Ao Estado cabe assegurar a liberdade da iniciativa privada e do mercado e suprimir qualquer forma de proteccionismo. Funcionamento da Balança Comercial Balança comercial com deficit – sai dinheiro 2009 / 10 / 28 Balança comercial com superavit – entra dinheiro Orientação económica do governo de D. Maria I • Desmantelamento de algumas das Companhias Pombalinas e dos seus privilégios; • Renúncia do Estado a alguns dos seus monopólios Maior liberdade de circulação 2009 / 10 / 28 Menor interferência estatal • Redução dos poderes da Junta do Comércio; • Maior liberdade na criação de empreendimentos económicos. • Manutenção de formas de proteccionismo; • Manutenção de barreiras alfandegárias internas e externas. Sobrevivência de limitações à livre iniciativa privada Thousands Saldo Global da Balança Comercial Portuguesa (em reis) 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 -1000000 -2000000 -3000000 1777 2009 / 10 / 28 1789 1796 1800 1801 1802 1803 1804 1805 1806 1807 1808 Re fin 2009 / 10 / 14 de aç uc ar Pe nt es de 0 C im al pr Ce en sa ra e ve la s Ce râ m Ch ic ap a el ar Co ia rd oa ri a Cu r tu m Cu e s In te st la ru D ria e m st M e el n t i la al os çã ur m o gi us a e ic M se ai óv s r r ei al s h ar de ia m Pa ad pe ei le ra G o es le ad so o e pó s Q lv ui or nq a ui lh ar ia Re ló gi os Tê xt Ta eis pe ça ri a Vi dr ar ia er es Ca ra ct aç ão Unidades Fundadas 90 Crescimento comparado da “indústria” josefina e da “indústria” mariana 1769 / 77 80 1778 / 88 70 60 50 40 30 20 10 Crescimento comparado da “indústria” têxtil nos reinados de D. José e de D. Maria I 30 Unidades Fundadas 25 1769 / 77 1778 / 88 20 15 10 5 0 Texteis de Estamparia e algodão e chitas 2009 / 10mistos / 06 Tinturaria Lanifícios Linho Seda Meias de seda Fios e bordados de ouro e prata Conclusões sobre a política económica … sem grande alteração dos modelos e processos de produção 2009 / 10 / 28 … mais em consequência de condições externas favoráveis do que de alterações internas … impossível reforma dos forais Governo de D. Maria I Tempo de mudança ou tempo de ajustamento? 2009 / 10 / 28 Revolução Industrial Panorâmica geral 2009 / 10 / 28 Revolução Industrial Processo cumulativo de descobertas e invenções, escalonadas no tempo, que, sob o impacte da procura, alteraram profundamente os modos de produção e as condições de vida das sociedades. 2009 / 10 / 28 Revolução Industrial – expressão redutora As transformações não se verificam apenas na actividade industrial. Alargam-se a todas as actividades, da agricultura às comunicações, da indústria às actividades domésticas. 2009 / 10 / 28 Revolução Industrial e Máquina a Vapor A energia do vapor foi importante para a Revolução Industrial, mas não se confunde com ela. 2009 / 10 / 28