Trabalhos de Seminário e Dissertação Ciências da Comunicação / Comunicação Social ISCSP-ULISBOA Docente: Raquel Barbosa Ribeiro Bem-vindos ao trabalho final do curso! Tudo começa com o vosso sonho. Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso? Que área profissional gostariam de seguir? Como poderá este trabalho contribuir para terem um bom CV e arranjarem um bom emprego? Sonhem em grande. É grátis. Regulamentos das disciplinas Licenciatura Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Regras para Ciências da Comunicação Mestrado Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio Temas Lista de temas por professores TEMAS SEMINARIO CC Outros temas: pedidos específicos dos centros de investigação Nota importante: os orientadores de Mestrado têm de ser doutorados Registo dos alunos e dos seus temas Documentos para os alunos preencherem Licenciatura Mestrado É importante manterem estes registos actualizados! Actividades Calendarização prevista das aulas e trabalhos – ver blogue e/ou Moodle Licenciatura Mestrado Explicação de métodos e exercícios práticos Apresentações pelos alunos Estado da arte dos grandes temas Técnicas de recolha de dados Visitas a bibliotecas e formações Oradores convidados Avaliação Regras de avaliação Orientador sugere a nota mas júri decide Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua (Licenciatura) e a média curricular e o CV do aluno (Mestrado) Importância da presença nas aulas e nas actividades A avaliação é feita em prova oral com júri Avalia-se o trabalho escrito, a prestação do aluno na prova oral e a participação do aluno nas aulas Veja aqui as regras e conselhos para Licenciatura e Mestrado Os prazos têm que ser cumpridos rigorosamente: Licenciatura Mestrado Para melhorar a nota Especialmente em Mestrado, recomenda-se ao aluno que: faça a submissão de, pelo menos: • • • • um artigo científico, um capítulo de livro, uma recensão, ou outra produção científica, devidamente reconhecida, participe em, pelo menos, um evento científico • • • conferência, congresso, seminário ou outros, •na área do seu tema de investigação, em co-autoria com o orientador, •até à data da defesa do trabalho final. Formatos, conteúdos e cronogramas Licenciatura Formato dos documentos Folha A4; margens superior e inferior de 2,5 cm; margem esquerda 3,0 cm e margem direita 2,5 cm. A capa deve conter os logótipos oficiais do ISCSP e da Universidade de Lisboa, bem como referir: o título completo do trabalho; o nome do aluno e do(s) docente(s); a indicação da unidade curricular a que o trabalho se refere, o mês de entrega e o ano lectivo em causa; O texto deve ser justificado, tal como as notas de rodapé. A fonte do texto pode ser Times New Roman, tamanho 12 ou Arial tamanho 11. As notas de rodapé devem ter o mesmo tipo de letra do corpo do texto e com tamanho 10. O espaçamento entre linhas no texto é de 1,5; recomenda-se o avanço de primeira linha de 1,25 cm ou o espaçamento duplo entre parágrafos. Os parágrafos não devem ser separados com linhas em branco. Os cursos de CC adoptam a norma de referenciação da APA (sistema Autor-Data). Projecto – 1º semestre Artigo ou Ensaio Projecto (1º Semestre) Trabalho de Projecto Relatório de estágio CAPA ÍNDICE GERAL ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES CAPA ÍNDICE GERAL ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES CAPA ÍNDICE GERAL ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES Apresentação, contextualização e discussão do tema; Apresentação, contextualização e discussão do tema; Apresentação, contextualização e discussão do tema; Operacionalização dos conceitos operativos do trabalho; Operacionalização dos conceitos operativos do trabalho; Contextualização teórica; Apresentação e discussão do estado da Contextualização teórica; arte, ou contextualização teórica; Identificação do problema, diagnóstico Descrição e justificação das opções da situação e planeamento das opções metodológicas assumidas; metodológicas para o levantamento de soluções alternativas; Trabalho adicional, eventualmente já desenvolvido. Trabalho adicional, eventualmente já desenvolvido. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS Apresentação e contextualização da instituição de acolhimento e da área de actividades; Descrição e discussão do plano de actividades de estágio; Trabalho adicional, eventualmente já desenvolvido. BIBLIOGRAFIA EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS Calendário Licenciaturas – 1º semestre (1) SETEMBRO-OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E MÉTODOS Inventariem as teses sobre o tema. Leiam os principais. Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. Devem enviar aos orientadores a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. Devem enviar aos orientadores a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. Em função desta informação, serão aconselhados sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis. Leiam um livro de métodos do princípio ao fim. Pode ser o de Paula do Espírito Santo, o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante. Até à 1ª semana de Outubro: ESCOLHAM UM TEMA E INSCREVAM-NO neste documento. Até à 2ª semana de Outubro: CONSULTEM UM ORIENTADOR E INSCREVAM-NO neste documento. Confirmarei o vosso orientador nos dias seguintes. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (2) INÍCIO DE NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO Até à 1ª semana de Novembro: Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a explorar, para debatermos. Peçam opinião ao orientador. Escrevam 1-2 páginas sobre os métodos e técnicas de recolha de dados que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. Enviem ao vosso orientador. Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura. APRESENTAÇÃO ORAL DO PRÉ-PROJECTO EM AULA (OBRIGATÓRIA) 1. 2. 3. 4. Apresentação do tema. Pergunta de partida (se aplicável). Objectivos (e hipóteses, se aplicável). Principais conceitos a definir. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (3) MEADOS DE NOVEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO Enviem 5 a 10 páginas escritas ao orientador, com o desenvolvimento do que apresentaram na aula. Preencham também as colunas correspondentes deste documento. Deverão: a) fazer uma Introdução, explicando qual o tema do trabalho, porque o escolheram e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; b) fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem os principais resultados dessa(s) entrevista(s); c) em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; d) a seguir irão escolher o método, o objecto e a população em estudo e as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; e) encerrem com a Bibliografia consultada. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (4) DEZEMBRO: TRABALHO DO 1º SEMESTRE Deverá ter até 15 páginas (idealmente menos, para que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem). Neste relatório, irão: melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior, analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram recolher, propor um desenho de pesquisa completo (amostra, questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas, etc.). ENVIO DO PROJECTO PARA O ORIENTADOR E A DOCENTE DA DISCIPLINA (1ª semana de Dezembro) É OBRIGATÓRIO ! Seminário ou Estágio – 2º semestre Artigo ou Ensaio Seminário CAPA ÍNDICE GERAL ou ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES Apresentação, contextualização e Estágio discussão do tema; (2º Operacionalização dos conceitos Semestre) operativos do trabalho; Apresentação e discussão do estado da arte, ou contextualização teórica; Descrição e justificação das opções metodológicas assumidas; Trabalho de Projecto Apresentação e discussão dos dados recolhidos e dos resultados do trabalho; Discussão das limitações do trabalho e do seu alcance teórico, teóricoprático e/ou prático; Apresentação e discussão de futuros sentidos de investigação do tema. CAPA ÍNDICE GERAL ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES Apresentação, contextualização e discussão do tema; Operacionalização dos conceitos operativos do trabalho; Contextualização teórica; Identificação do problema, diagnóstico da situação e planeamento das opções metodológicas para o levantamento de soluções alternativas. Identificação e discussão de soluções alternativas e escolha final, justificada e fundamentada, conducente à resolução do problema. Discussão das limitações do trabalho e do seu alcance prático; Apresentação e discussão de futuros sentidos de investigação do tema. BIBLIOGRAFIA EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS BIBLIOGRAFIA EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS Relatório de estágio CAPA ÍNDICE GERAL ÍNDICES DE ILUSTRAÇÕES Apresentação, contextualização e discussão do tema; Contextualização teórica; Apresentação e contextualização da instituição de acolhimento e da área de actividades; Descrição e discussão do plano de actividades de estágio; Interpretação e análise crítica das actividades desenvolvidas, à luz do enquadramento teórico escolhido; Apresentação e discussão dos dados recolhidos e dos resultados do trabalho; Discussão das limitações do trabalho e do seu alcance teórico-prático; Apresentação e discussão de futuros sentidos de investigação e acção do tema. Certificado de estágio curricular e formulário preenchido pela instituição de acolhimento, relativa à qualidade da prestação do aluno. BIBLIOGRAFIA EVENTUAIS APÊNDICES E ANEXOS Calendário Licenciaturas - 2º semestre Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e possam terminar a disciplina a tempo e horas: ATÉ À 1ª SEMANA DE MARÇO: envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável) definitivos + desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro de Creswell), ao orientador e à docente da disciplina, para correcção; ATÉ À 1ª SEMANA DE ABRIL: conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo); ATÉ À 1ª SEMANA DE MAIO: envio do trabalho final definitivo para o orientador e a docente da disciplina, para correcção. PENÚLTIMA E ÚLTIMA AULAS: apresentação oral do trabalho em aula. Se conseguirem completar etapas antes das datas indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa seguinte. Checklist dos trabalhos •Tamanho e tipo de letra •Limite de páginas •Índice geral •Índice de ilustrações (quadros, gráficos, figuras) •Paginação •Ilustrações legendadas, numeradas, legíveis e comentadas no texto •Correcção e clareza da redacção em língua portuguesa (sem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor) •Diversidade metodológica (utilização de várias técnicas de recolha e análise de informação). •Análise de dados completa, devidamente ilustrada (quadros, gráficos) e comentada. •Referenciação correcta, com as referências bibliográficas indicadas ao longo do texto •Bibliografia completa e ordenada alfabeticamente no final •Citações “em segunda mão” em número reduzido (recomenda-se o máximo de 3 no total do trabalho) e devidamente citadas (incluindo obra de consulta e obra citada) •Procedimentos metodológicos completos e apresentados em capítulo próprio •Utilização de fontes fidedignas – RECOMENDA-SE PELO MENOS 3 ARTIGOS CIENTÍFICOS •Contributo académico do trabalho •Análise crítica •Relacionamento dos conceitos •Pertinência do estado da arte Formatos, conteúdos e cronogramas Mestrado Regras Formulário de Resumo (.docx) Formulário de Abstract (.docx) Normas para Elaboração de Dissertação Template de capa (.docx) Declaração de Autorização Versão Final na Biblioteca Tipos de trabalho final Dissertação Trabalho de projecto Relatório de Estágio Dissertação 1. A dissertação consiste num trabalho original de natureza científica, susceptível de submissão para publicação em revista científica com comité de selecção, sobre um tema ou tópico da área de conhecimento do mestrado. 2. Pode integrar trabalhos previamente realizados, designadamente trabalhos de natureza académica desenvolvidos no decurso da componente curricular do curso conducente à obtenção do Grau de Mestre. 3. A dimensão máxima da dissertação é de 20.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices. Trabalho de projecto 1. Entende-se por trabalho de projecto a concepção, o desenvolvimento e/ou a avaliação de uma aplicação original que demonstre as competências adquiridas ao longo do curso, mediante o desenvolvimento de diagnósticos, a apresentação de possíveis estratégias de solução e/ou a sua avaliação. 2. O ponto de partida será a identificação de um problema concreto, diagnosticando uma situação, através da escolha de métodos analíticos apropriados, procedendo ao levantamento de soluções alternativas e fazendo uma escolha final justificada e fundamentada, conducente à resolução do problema. 3. Sem prejuízo dos limites definidos no Regulamento Geral, a capacidade de análise, interpretação e síntese devem ser especialmente valorizadas. 4. O júri para apreciação final do trabalho de projecto deve, sempre que possível, conter um profissional da área, um especialista de reconhecido mérito profissional. 5. A dimensão máxima 25.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices. Relatório de estágio profissional 1. Entende-se por relatório de estágio um trabalho de descrição e análise científica e crítica sobre as atividades desenvolvidas no âmbito de um estágio profissional efectuado numa instituição. 2. O estágio tem que implicar, obrigatoriamente, um mínimo de 800 horas de trabalho efectivo. 3. O relatório de estágio deve ter, sempre que possível, um co-orientador da instituição de acolhimento, responsável por assegurar ao mestrando condições de aplicação dos conhecimentos e competências adquiridos durante a parte curricular do curso de mestrado. 4. A instituição de acolhimento seleccionada tem de ser relevante para o domínio científico do curso. 5. O relatório de estágio tem de demonstrar os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas no desempenho das funções inerentes ao estágio. 6. O relatório deverá conter: a) Uma caracterização da instituição de acolhimento; b) A descrição e análise crítica das tarefas desempenhadas, designadamente as que decorrem da participação em projectos ou iniciativas da instituição. A análise critica referida contempla, obrigatoriamente, um enquadramento teórico. c) O trabalho desenvolvido pressupõe, obrigatoriamente, o levantamento de situações problemáticas e a identificação e implementação de soluções para a sua resolução. 7. A dimensão máxima do relatório de estágio 25.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices. Projecto de Dissertação Formatos Critérios de avaliação de Dissertações de Mestrado Etapas da pesquisa Procedimento de investigação Primeiras pesquisas O que já está estudado sobre o “vosso” tema? Leiam teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento. Comecem por ver no ISCSP. Vejam depois outras faculdades que tenham cursos semelhantes. Alarguem a pesquisa ao resto do país. E, por fim, ao resto do mundo. Tenham o cuidado de pesquisar em sítios fidedignos. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=167&Itemid=152 http://thesaurus.reitoria.utl.pt/ http://www.iscte-iul.pt/biblioteca.aspx http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54 http://scholar.google.pt/ http://www.b-on.pt/ Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pesquisando juntos. Pergunta de partida A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. Deve ser: curta e fácil de perceber. intelectualmente honesta e não preconceituosa. NÃO DEVE ASSUMIR NEM SUGERIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a investigar! Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres porque foram educados dessa maneira?”, será melhor perguntar “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências televisivas?” Façam a pergunta aos vossos amigos e familiares. Se eles não a perceberem, é mau sinal! Questões decorrentes Depois de formulada a pergunta de partida, é possível apresentar questões decorrentes que se relacionam com os objectivos específicos do trabalho. Ex: para “como se caracteriza o espectador das séries de culto televisivas?” poderemos ter questões decorrentes como: quantas pessoas vêm séries de culto televisivas, em que canais, em que horários, com que frequência, que estilo de vida e características sócio-demográficas possuem; o que caracteriza uma série televisiva de culto, ... Estas questões orientam a elaboração dos guiões de questionários e entrevistas. Problemática A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”. A problemática tem 3 momentos principais: 1. Exploração das leituras e das entrevistas: Detecção de padrões e oportunidades de estudo. 2. Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. 3. Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática. Exploração das leituras e entrevistas Exploração teórica Vantagens dos artigos: Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam artigos científicos. São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros. Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos sugeridos pelo artigo. Mas têm que ser mesmo artigos científicos! Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e bibliotecários. Dependendo da área de actividade e dos objectivos, poderá haver vantagem em começar por ler livros (ex: trabalhos de projecto e estágio): Manuais, livros técnicos, guias de procedimentos… que ajudem a compreender a profissão e as tarefas que lhe estão inerentes. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. Leituras, padrões e apontamentos Agora, leiam. Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? Há “agrupamentos de opinião” diferentes entre si? Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. Do sonho à realidade “Professora, não encontrei nada sobre o meu tema!” . Têm a certeza? A teoria não vem num formato pronto-a-usar! Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos, audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema. Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no início. Escolheram as palavras-chave certas? Procuraram em várias línguas? Usaram os motores de busca recomendados? Encontrar as expressões de pesquisa e palavras-chave certas pode exigir várias tentativas (e erros) O estado da arte O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema. Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico. Ex: “A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).” Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. As fontes certas São fontes adequadas: Teses de Mestrado (algumas) e Doutoramento Artigos científicos Livros de autores e/ou editoras acreditados Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas São fontes a usar com reservas e apenas como inspiração pontual, sem direito a citação: Teses de Licenciatura Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas Aulas e apontamentos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. A importância de bem citar Sempre que referirmos um texto que foi escrito ou dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. Façam sempre citações correctamente (vejam os slides no final sobre isto). Nãa escrevam parágrafos com informação factual ou opinativa, sem citar as fontes/autores. Deverá ficar claro o que está a ser pensado ou escrito por nós e o que foi pensado ou escrito por outrem. “Cada vez mais, nota-se que…” “Autores como Silva (2000, p. 12) e Sousa (2009, p. 177-179) referem que..” “A maioria das pessoas acha…” “A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…” “Os portugueses gastam cada vez mais.” “Os dados do INE (2009) revelam que…” “O marketing é uma ciência e uma arte.” “A definição de Marketing é, para Kotler…” Circunscrever o tema Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. ex: Gosto de publicidade. Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. Os meus preferidos são os das revistas de viagens. Vou estudar a publicidade em revistas de viagens. Especialistas Podem, após as primeiras leituras, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. • Deverão construir um guião de entrevista para o efeito, que pedirão ao orientador para aprovar. • Marquem as entrevistas com (muita) antecedência. Tomem sempre notas do que ouviram. Originalidade Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha. Filtro Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: o tema é interessante? o tema é exequível? o tema é pertinente? o tema é original? Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa. Revisão da pergunta de partida Depois de elaborado o estado da arte, é natural e desejável que queiramos ser mais específicos e concretos. A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios da clareza e da síntese: "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?“ ou "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?“ ou "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“ Exemplos práticos Má Formulação O que torna algumas séries televisivas em séries de culto e quem as vê? Observações Expressão linguística incorrecta, com repetição de palavras. Confusa. Dupla. Como distinguir leitores bem informados de leitores ignorantes? Utilização de adjectivação Quais os critérios de qualificação de desrespeitosa para um grupo a estudar, um leitor com capacidade crítica? que emite juízo apriorístico de valor. Escolha de verbo impreciso. Existiu um grande aumento na Utilização de adjectivos latos e audiência de filmes infantis nos últimos indicativos de expectativa já existente. dez anos? Será que os sites de vendas online salvaram o poder de compra dos portugueses durante os anos da troika? Exemplo Correcto Como se caracteriza o espectador das séries de culto televisivas? Qual a evolução sofrida nos números de audiência de filmes infantis em Portugal nos últimos dez anos? Formulação coloquial, a nível vocabular De que forma se posicionaram no e imprecisa a nível de questionamento. espaço televisivo os websites de vendas online durante a intervenção da troika? Diferentes aspectos do problema Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? o que escolhemos tratar? porquê? quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ... Quadro conceptual É o momento que caracteriza a problemática através de selecção dos conceitos principais e sua operacionalização definição do objectivo geral do trabalho e dos objectivos específicos formulação das hipóteses (se aplicável) Conceitos e palavras-chave • Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser • definidos de forma clara e inequívoca, • utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho. • • • Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc. Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo resultar de um “mix” que faça sentido. Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e apresentar essa discussão no trabalho, MAS… • Devemos optar. • • Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros “idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela despreocupação”, etc. Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo? Abordagem Quantitativa (ou positivista) os fenómenos sociais são estudados como os fenómenos naturais, procurando as suas causas em factos materiais anteriores, constantes e exteriores ao fenómeno a estudar. são formuladas hipóteses: proposições que prevêem uma relação entre dois termos que podem ser conceitos ou fenómenos. Compreensiva os fenómenos sociais são estudados como produto da acção humana, procurando-se o sentido dessa acção para os actores sociais. Objecto de estudo O objecto de estudo é “aquilo” que vamos estudar: pessoas, objectos, fenómenos, comportamentos, relações… Quanto mais concreto e definido, no espaço e no tempo, melhor. Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha, de Maio a Setembro de 2011. Objectivos da pesquisa Toda a pesquisa deve ter objectivos: O que vamos querer obter em resultado da nossa pesquisa? Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos objectivos, através do método escolhido. Os objectivos podem ser gerais e específicos: O objectivo geral constitui o “para quê” do trabalho. Os objectivos específicos são particularizações do objectivo geral. A formulação linguística do objectivo implica iniciá-lo com um verbo, sendo os mais comuns: compreender, analisar, verificar, evidenciar, desenvolver… Outros verbos possíveis: listar, enumerar, estudar, observar, comparar, discutir, reflectir, etc. Exs: “Identificar os profissionais de RP em Portugal”. “Averiguar se o aumento da escolaridade está associado a um maior consumo de livros”. “Compreender as razões para não comprar online”. Outros verbos possíveis: listar, enumerar, analisar, estudar, observar, comparar, discutir, reflectir, etc. Exemplos práticos MÁ FORMULAÇÃO Compreender de que forma a comunicação externa da UE desempenha um papel importante na comunicação estratégica política. Desenvolver um plano estratégico de comunicação adaptado às necessidades da empresa, nomeadamente na exploração de novos mercados, através da aplicação de ferramentas de comunicação. OBSERVAÇÕES Expressão linguística incorrecta, com repetição de conceitos, uso de expressões supérfluas (de que forma). Juízo de valor (papel importante). Confuso, disperso (mistura elementos gerais e específicos) e demasiado longo. EXEMPLO CORRECTO Analisar a importância da comunicação política externa da UE. Desenvolver um plano estratégico de comunicação para a empresa X. Exemplos práticos PERGUNTA DE PARTIDA Qual a importância da comunicação política externa da UE? OBJECTIVO GERAL Analisar a importância da comunicação política externa da UE. Que plano estratégico de comunicação se adequa à empresa X? Desenvolver um plano estratégico de comunicação para a empresa X. Como se caracteriza o espectador das séries de culto televisivas? Caracterizar o espectador das séries televisivas de culto. Hipóteses Se o estudo for de natureza positivista, a literatura e os estudos já efectuados permitem-nos acreditar que há uma forte probabilidade de algo vir a acontecer. “A violência nos conteúdos televisivos conduz a um aumento da delinquência juvenil, como demonstraram Arlin (1995), Smith (2008) e Johnson e Curtis (2010)”. Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos que testar, respeitando os critérios: • • • refutabilidade (poder ser confirmada, confirmada parcialmente ou rejeitada); generalidade e verificabilidade, permitindo que outros investigadores repitam o estudo, utilizando o mesmo modelo, e obtenham os mesmos resultados. As hipóteses devem ser: Afirmações, e não perguntas! Sustentadas teoricamente. Não se inventa hipóteses sem ter lido nada que as indicie. Tem que se provar que seu leu! Presumivelmente verdadeiras. Nenhum investigador quer estar errado. Mutuamente exclusivas: se acreditamos que as mulheres vêem mais TV do que os homens, não vamos colocar noutra hipótese que acreditamos que os homens vêem mais TV do que as mulheres… Desenho da pesquisa Métodos Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com o método escolhido) População e amostra (de acordo com o método e as técnicas de recolha de dados) Locais de investigação Calendarização Considerações éticas Métodos Avaliação das várias possibilidades Escolha do método de acordo com o tema e a abordagem em causa Justificação do método (o que se pode fazer escolhendo determinado método, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por este) Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com o método) Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental, análise de conteúdo, análise fílmica .... Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise Perguntas sistematizadas e ordenadas. Amostra De acordo com o método e as técnicas de recolha de dados: Representativa ou não representativa? O que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por uma delas? Quem deverá fazer parte da nossa amostra? Porquê? Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra? Porquê? Como vamos abordá-las e inquiri-las? Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por email...? Quando? Elementos pré-textuais Capa Capa Elementos obrigatórios: identificação da faculdade e da universidade com logotipos oficiais, título do trabalho, nome do aluno, categoria e nome do orientador, designação do curso, disciplina data de entrega. Recomenda-se ao aluno a consulta dos regulamentos oficiais da instituição (ou da unidade curricular) para verificação da existência de um modelo-base obrigatório. Dedicatória, agradecimentos e epígrafes Dedicatória: opcional serve como homenagem do autor a pessoas e/ou instituições a quem consagra o trabalho. ocupa uma página própria e não deve alongar-se em considerandos… Agradecimentos: opcionais podem ser feitos na forma de texto ou de lista de nomes de pessoas e/ou instituições que contribuíram para a realização do trabalho e a quem o autor deseja distinguir. Ocupam uma página própria e devem ser concisos. Epígrafe(s): opcional(is) Frases alusivas ao tema do trabalho, proferidas por outros autores, cuja identidade deve ser claramente referenciada. Deve(m) figurar na folha que antecede os resumos, na(s) folha(s) de abertura de capítulos ou no início da introdução e da conclusão. Resumos (1) Um resumo (abstract, sumário ou resumé) é um texto curto e objectivo no qual se sintetizam as ideias principais do trabalho a apresentar. É normalmente solicitada a sua apresentação em português e inglês. Contudo, algumas publicações poderão requerer a sua apresentação em francês e espanhol. Dependendo do fim a que se destina o trabalho ou as especificações próprias da publicação, um sumário terá um número de palavras especificado de acordo com as normas aplicáveis. Resumos (2) Como fazer um resumo: - O quê? Qual é o tema e o que se sabe sobre o mesmo? - numa frase ou parágrafo curto, usando um autor ou estudo de referência e evitando generalizações de senso comum. - Para quê? - Qual o objectivo geral do nosso trabalho, eventualmente qual a nossa pergunta de partida. Como? - Que métodos vão ser usados, como e porquê. Deve indicar-se concretamente quantas entrevistas, quantos inquéritos, a quem, o que foi perguntado, que corpus e que categorias de análise de conteúdo, etc. - O que se descobriu? - - Quais os resultados principais, ou melhor, qual a lição mais importante que se pode encontrar no estudo. Quais as implicações? - Ou seja, que conclusões retiramos da nossa descoberta e como se relaciona com o nosso tema e objectivos. Índice geral Nele são discriminados as partes ou secções, os capítulos e os subcapítulos tal como aparecem no conjunto. Só se justifica em trabalhos com mais de 30 páginas, sendo, por isso, pouco usual em artigos científicos. Não obstante, deverá ser elaborado um índice sempre que o mesmo seja solicitado por quem corrige / aprecia o trabalho. Deve contemplar todas as secções e divisões do trabalho, incluindo bibliografia e anexos (e apêndices). Os trabalhos académicos de envergadura (seminários, relatórios, dissertações, teses) devem incluir um índice que permita visualizar toda a sua estrutura e conteúdos. A cada entrada de índice corresponde uma página. Recomendamos a utilização dos índices automáticos do Word. É importante que, antes da impressão do trabalho para entrega, o índice seja automaticamente actualizado, para evitar erros de página ou títulos, ou a omissão de entradas. Índice de ilustrações O índice de ilustrações (figuras, tabelas e/ou gráficos) sistematiza, numera e pagina os elementos visuais que são apresentados no trabalho. Este índice deverá ser autonomizado em relação ao índice geral. A utilização do índice de ilustrações só se justifica quando o recurso a estas ao longo do trabalho é significativo (por exemplo, mais de 5 figuras, por cada 30 páginas). Os estilos do Word também permitem a elaboração de Índices de Ilustrações. Alerta-se para a necessidade de manter o mesmo tipo de letra em todo o documento. Lista de abreviaturas Lista de Abreviaturas Após os índices, o autor poderá optar por incluir uma lista alfabética das abreviaturas e dos acrónimos usados ao longo do texto. Esta lista permite evitar a repetição de palavras e expressões frequentemente usadas. Contudo, no corpo do texto, a primeira menção à expressão que será ulteriormente alvo de abreviatura deve ser feita por extenso. Por exemplo: Relações Públicas (RP). Estrutura do trabalho, por capítulos Introdução Redigir a Introdução – todos Introdução – não se numera (não tem nº de capítulo) • Por norma, a Introdução é redigida ou, pelo menos, aperfeiçoada, no fim de o trabalho estar feito. • A Introdução não é para fazer divagações nem desabafos, • mas sim para prender a atenção do leitor e • dar uma visão muito clara e objectiva do que está a ser abordado. • Nos trabalhos de Seminário, • Aconselha-se no máximo 1 página. • Nos trabalhos de Mestrado e Doutoramento, • a Introdução pode ocupar várias páginas (5-10) para fazer uma contextualização factual e teórica mais desenvolvida. Redigir a Introdução – apenas Licenciaturas • Nos Seminários, não havendo resumo, convém começar a Introdução com um • Parágrafo “lead”: • • • • Tema Pergunta de Partida (se aplicável e se o capítulo de métodos não vier logo a seguir) Objectivos (pode ser apenas o principal) Métodos (técnicas de recolha de informação e população/objecto de estudo) • Seguem-se: • Motivações (facultativo) – 1 parágrafo • Mini-”estado da arte” (resumo das teorias e autores principais usados no trabalho) – 1-2 parágrafos • Breve menção aos principais resultados (no 2º Semestre, no final da investigação) – 1 parágrafo • Estrutura do trabalho, por capítulos – 1 parágrafo Métodos Redigir o capítulo de Métodos (1) Capítulo 1 – Métodos (até 4 páginas) Explicar como surgiu a pergunta de partida (se aplicável) Objectivos Hipóteses (se for um estudo quantitativo) Métodos Quantitativos (descrever algo, com base numérica), Qualitativos (porquê, como) ou Mistos Explicar técnicas de recolha de informação e justificá-las Explicar o desenho da pesquisa: a que objectos, pessoas, onde, quando e como? Caracterizar a população e eventuais amostras Considerações legais e éticas Cronograma de trabalho (apenas no 1º Semestre) Redigir o capítulo de Métodos (2) • Neste capítulo, diga tudo o que tiver a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático: • Qual é a pergunta de partida e porque lhe ocorreu. • Quais são os objectivos e como chegou a eles. • podem dividir-se em gerais e específicos; • devem começar com verbos: listar, enumerar, identificar, analisar, estudar, averiguar, observar, compreender, comparar, discutir, reflectir, etc. • Caso as haja, quais são as hipóteses (apenas se for um estudo quantitativo) • são afirmações que têm de ser justificadas com literatura. • Que método e técnicas de recolha de dados e porquê esses; Redigir o capítulo de Métodos (3) • Qual a população e a amostra • quantos inquiridos foram incluídos e como foram escolhidos; • Como decorreu a pesquisa, em que locais e datas; • A quem / a quê, onde e como foram aplicados os questionários, as entrevistas, a observação, a análise de conteúdo, etc. (conforme os casos e técnicas de recolha e análise de dados utilizadas); • Que dificuldades existiram e como foram ultrapassadas; • Que preocupações éticas foram consideradas (especialmente no caso do estudo de populações sensíveis, como crianças). • Depois não repita isto no capítulo de Resultados! • Neste capítulo de Métodos, não se pretende que dê uma aula de metodologia nem que exiba conhecimentos, apenas que diga que técnicas usou e porquê. • Não é preciso o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem! Capítulo teórico Redigir o capítulo teórico (1) • Capítulo 2 – Capítulo Teórico (até 10 páginas em Seminários, até 30 em Mestrados) • Idealmente “personalize” os nomes dos seus capítulos. • Se o trabalho é sobre jornalismo, escreva por exemplo: “Contributos teóricos sobre o jornalismo” ou “Jornalismo: correntes e teorias”, ou “Contextualização teórica do jornalismo”, etc. • Enquadramento factual, estatístico e/ou legal – apenas nos trabalhos de Seminário (até 1 página) • Enquadramento teórico-conceptual (conceitos e teorias) • Enquadramento temático (revisão da literatura ou “estado da arte”) Redigir o capítulo teórico (2) • Enquadramento factual, estatístico e/ou legal – apenas nos trabalhos de Seminário (nos Mestrados e Doutoramentos isto deverá ser feito na Introdução) • Exponha sucintamente factos / dados / estatísticas / leis que mostrem como o tema é relevante e que já sabe algo sobre ele. • Ex: “Para o primeiro trimestre de 2013 estima-se uma queda do PIB ao nível de 0,3% mas, por seu lado, o sector exportador deverá continuar a crescer, como prevê o Banco de Portugal (2013), na medida em que a balança de bens e serviços deverá registar um equilíbrio, algo que não sucedia desde 1948.” • Enquadramento teórico-conceptual (conceitos e teorias) • É fundamental que os conceitos e as teorias não sejam apresentados como elementos estanques, ou seja, como uma “manta de retalhos”. • Os conceitos e as teorias que enquadram qualquer trabalho estão relacionados entre si e é fundamental evidenciar essa relação e justificar o porquê da opção por determinados conceitos e teorias. Redigir o capítulo teórico (3) • Enquadramento temático (revisão da literatura ou “estado da arte”) • O que há publicado de mais recente e/ou relevante sobre o tema. • Apresenta-se os estudos de autores publicados (livros, capítulos, artigos, dissertações e teses) sobre a temática abordada. • É uma síntese crítica de trabalhos de investigação já desenvolvidos sobre o tópico a abordar: • evidenciando a sua incompletude ou diferenças metodológicas: “o que já foi dito e feito, e o que falta fazer”. • Deve examinar-se os argumentos dos autores considerados que confirmem, desafiem e contrariem as ideias de partida para o desenvolvimento do trabalho. • A sua estrutura tem em conta: • • • • a identificação e o exame dos principais autores que publicaram sobre o tema; a localização do tema de investigação num contexto histórico e cultural; conceitos e as tecnicalidades do tema em análise falhas dos métodos de investigação usados em diferentes momentos da história metodológica. Redigir o capítulo teórico (4) • Poderá não ser sobre o tema do trabalho, mas abordar estudos parciais da temática. • Por exemplo, não havendo estudos publicados sobre “estratégias de comunicação do cinema português”, existem estudos sobre “estratégias de comunicação” e sobre “cinema português”. • Normalmente, o “estado da arte” surge depois da operacionalização dos conceitos. • Excepções: • há investigadores que indicam o estado da arte na introdução, se este for incipiente, há situações em que o investigador só consegue operacionalizar conceitos depois de discorrer sobre trabalhos anteriores. • Tal acontece apenas quando estão em análise conceitos inovadores. • Socorra-se de vários autores. Não use sempre o(s) mesmo(s). • É cortês referir primeiro as teses elaboradas no ISCSP, depois noutras faculdades. • Em seguida, refira-se aos artigos científicos e livros. Redigir o capítulo teórico (5) • Prefira começar os textos referindo-se ao assunto (e não ao autor, a menos que o autor seja REALMENTE central para o trabalho). • Ou seja: • “O gasto excessivo e a dívida tornaram-se preocupações sérias nas sociedades ocidentais (Lehtonen, 1999 ; Drakeford e Sachdev, 2001; Starr, 2007).” • em vez de • “Para Starr (2007), o gasto excessivo e a dívida…” • Numa referência com vários autores: • Ordene-nos por ordem alfabética (norma APA). Use sempre o mesmo critério ao longo do trabalho. • Ex: (Botelho, 2008; Marques, 2010; Silva, 2002) • Dê um sentido ao capítulo teórico. Use: • uma ordem cronológica ou • uma arrumação por assuntos (idealmente cobrindo os conceitos-chave) • Faça subcapítulos para “arrumar ideias”. • Mas não use mais de 3 níveis de subcapítulos (p.ex., 1.1.2). • E não comece um subcapítulo logo a seguir a um capítulo. Escreva algo de permeio. Elementos pós-textuais Bibliografia • Na bibliografia listam-se todos os trabalhos referenciados ao longo do texto. • As publicações devem ser ordenadas alfabeticamente • enumerando autor, ano, título, editora e local de edição seguindo a norma APA. • É fundamental que todos os trabalhos referidos ao longo do trabalho (e apenas estes) constem na bibliografia. • É possível organizar a bibliografia criando secções por tipo de publicação: • • • • • livros, artigos, notícias, webgrafia, legislação, entre outros. Apêndices • A parte dos apêndices inclui materiais trabalhados e elaborados pelo investigador • por exemplo: tabelas, ilustrações, fotografias, cuja colocação ao longo do texto não se justifica. • Estes materiais são sempre total ou parcialmente da responsabilidade do autor. • Os apêndices devem constar no índice geral e ser pós numerados, titulados e paginados. Anexos • Nos anexos incluem-se os documentos auxiliares • ilustrações, tabelas, legislação • não elaborados pelo autor, usados ao longo do trabalho e que contribuem para a compreensão do mesmo. • À semelhança dos apêndices, os anexos devem constar no índice geral e ser pós numerados, titulados e paginados. Conselhos de redacção e estilo académico Redigir o texto do trabalho (1) • Verifique a correcção e clareza da redacção em língua portuguesa. • Evite: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor. • Não escreva: • • • • "como já foi anteriormente referido" (se já foi referido não repita), "como é do conhecimento geral" (não é!), "o mundo está a mudar" (jure) e outras expressões que acabam por resultar vazias e pouco profissionais. • Prefira o estilo impessoal (“fez-se”, “definiu-se”) • e não o estilo pessoal (“eu”, “o meu trabalho”). • Quando citar autores, não precisa dizer o que eles fazem nem onde • (professores, alunos, Doutores, Engenheiros…não interessa). • Se estiver a referir especialistas que entrevistou, • deve indicar profissão, cargo e organização, entre parêntesis. Redigir o texto do trabalho (2) • Afirmações categóricas ("este fenómeno está em crescimento") devem ser bem justificadas com números ou autores. • De um modo geral, não escreva parágrafos inteiros sem fazer citações. • Evite citações em 2ª mão (apud.). Não se permite mais de três no trabalho inteiro. • O uso de abreviaturas (ex,. etc.) em trabalhos académicos deve ser evitado. • As siglas só podem ser utilizadas se definidas na íntegra e por extenso da primeira vez que surgem no trabalho. • Ex: da primeira vez que se referir à União Europeia, diga “na União Europeia (UE)”. • Depois pode passar a escrever apenas “UE”. • Os números inferiores a 10 deverão ser escritos por extenso (um, dois, três…). Redigir o texto do trabalho (3) • O número limite de páginas é para respeitar, em absoluto. • Se o trabalho está muito longo, o mais certo é que esteja cheio de "palha" teórica que pode e deve ser resumida • e também que as análises de dados estejam a ser longas e maçadoras. • Verifique se não há parágrafos ou espaços a mais. Citações (1) • O sistema autor-data implica a indicação entre parêntesis, ao longo do texto (in-text), das fontes originais de onde as ideias ou citações são consultadas. • Este sistema é o mais utilizado a nível internacional e o que permite uma maior linearidade da leitura. • Com o sistema de referenciação da APA, as citações ou referências são notadas da seguinte forma: • (Apelido do(s) autor(es), ano, página(s)). • A indicação da página é obrigatória quando se fazem citações directas e quando se parafraseiam ideias específicas de um autor, permitindo, desta forma a verificação por parte do leitor do contexto da referência. Leia os textos de outros autores e repare como as citações são feitas. Citações (2) • Poderemos igualmente referir o autor no corpo do texto. Neste caso, entre parêntesis colocamos apenas o ano e a página. • Como observa Wolf, "persuadir os destinatários é um objectivo possível, se a forma e a organização da mensagem forem adequadas aos factores pessoais que o destinatário activa quando interpreta a própria mensagem" (2006, p. 34). • Sublinhamos no exemplo, que a referência vem no fim da citação e o ponto final a inclui. Por isso (e passe a redundância), o ponto final vem no fim. • Caso estejamos apenas a referir uma ideia genérica sem citação directa, colocamos o nome do autor no texto seguido do ano da publicação onde a ideia é expressa entre parêntesis. Citações (3) • Nos estados da arte (ou revisão da literatura) poderemos fazer uma enumeração de autores que abordaram o tema em apreço. • Nesta enumeração, podemos indicar o nome do autor e respectivo ano da(s) obras(s) onde o mesmo analisa o tema. • A indicação do título das obras é supérflua e desnecessária. • Exemplo: “A retórica é uma disciplina do campo das Humanidades incluída no trivium (gramática, lógica e retórica), modelo de ensino clássico e medieval europeu. No âmbito das relações públicas as teorias retóricas são desenvolvidas por autores como: Cheney & Dionisiopoulos (1989), Heath & Toth (1992), Elwood (1995), Heath (2001a; 2006), Mackey (2004 e 2005), Heath, Toth, & Waymer (2009) e Kent (2011)”. • Neste exemplo, são referidas duas obras do autor Heath. • Há a necessidade de identificar as várias obras com letras do abecedário, para que o leitor saiba qual das obras de 2001 estamos a referir. • Na bibliografia esta notação também é utilizada e a ordenação das obras do mesmo ano é feita alfabeticamente. Citações (4) • Com o sistema de referenciação APA, não se faz uso de partículas latinas nas referências • nunca se usa o idem ou ibidem. • No caso do et al., • quando temos mais de três autores para a mesma obra, • a partícula poderá ser usada dentro do parêntesis após a primeira referência à obra. • Isto é, na primeira referência são enumerados todos os autores, na referência seguinte coloca-se o nome do primeiro autor seguido do et al. • No texto, depois da primeira referência, poderíamos indicar: “Como referido por Jenkins e outros (2009), num contexto global e com o desenvolvimento (…)”. • NÃO se coloca em texto Jenkins et al. Defesas orais Licenciatura Defesas orais: regras Ainda antes das defesas, certifiquem-se de que entregam todos os documentos a tempo e horas. Podem e devem imprimir em frente e verso. Assegurem que o índice começa na página 3. Leiam as regras com cuidado. Os documentos entregues atrasados não serão aceites e a defesa não terá ter lugar. A defesa é uma prova oral com júri. Júri: orientador + o regente da cadeira + o coordenador do curso. • • • • • Cada aluno terá 5 minutos para expor o resumo do seu trabalho. Passados esses 5 minutos, haverá perguntas do júri, às quais deverão responder com calma. Esta 2ª parte costuma demorar cerca de 10 minutos. Podem levar apontamentos e devem levar o vosso trabalho impresso, porque será necessário consultá-lo caso haja perguntas relativas a uma determinada página. Não haverá lugar a suporte audiovisual (powerpoint e afins), por falta de tempo. Ensaiem em casa a vossa exposição, várias vezes, falando alto e prestando atenção ao tempo. Não é mesma coisa do que ler em silêncio, por isso, sigam o meu conselho. Defesas orais: o que dizer Contemplem na vossa exposição de 5 minutos: No 1º Semestre: • O tema e o seu breve enquadramento teórico • Os objectivos do trabalho e as hipóteses (se as houver); • Métodos e técnicas de recolha de dados escolhidas (“sobre este tema, consultei os autores x e y, que dizem z; as principais teorias sobre este assunto são a, b, c” – SEJAM MUITO SINTÉTICOS AQUI, SE OS PROFESSORES QUISEREM SABER MAIS, DEPOIS PERGUNTAM); (explicitando o nº de entrevistados/inquiridos/observados) – NÃO PRECISAM DE EXPLICAR PORQUE ESCOLHERAM ESTA ABORDAGEM, A MENOS QUE SEJA MUITO INVULGAR; SE HOUVER DÚVIDAS DO JÚRI, ESTE TÓPICO É DESENVOLVIDO NAS PERGUNTAS E RESPOSTAS; No 2º Semestre: • • • os principais resultados – ISTO É O QUE MAIS SE QUER OUVIR; as limitações e pontos fortes da pesquisa; as pistas para futuras investigações; digam se atingiram os objectivos e/ou confirmam ou refutam as hipóteses e porquê. Defesas orais: conselhos As perguntas do júri não são para “tramar” o aluno mas, pelo contrário, para lhe dar oportunidade de revelar o melhor do seu trabalho. E, por isso, a apresentação oral em si mesma tem peso na nota final. Tentem que as respostas sejam breves - mas não monossilábicas. Lembrem-se que há um limite horário para o total da prova e que os professores têm que ouvir dezenas de alunos num só dia). Evitem uma atitude de quem acha que é muito óbvio e não precisa de explicar… …mas evitem também querer dar uma aula em 15 minutos. Falem devagar – não se trata do muito que dizem mas sim do que o júri ouve. Centrem-se em poucas boas ideias, em vez de quererem dizer tuuuuuudo. Uma apresentação apelativa não é feita a correr nem vence o júri pelo cansaço! Não desvalorizem o vosso trabalho, não chamem a atenção para os pontos fracos só por insegurança. Do mesmo modo, mesmo que sejam profissionais experientes na matéria, não se comportem com negligência ou arrogância. A correcção e maturidade na expressão oral são elementos de avaliação. Não descurem a postura. Com isto não me refiro apenas a vestuário, mas a todo o comportamento (atrasos, risinhos, piadolas para os colegas, etc. – esqueçam!). Durmam bem na noite anterior e não voltem a ler os apontamentos no dia da prova. Só vos cansa e baralha. Defesas orais Mestrado Defesas orais: regras Ainda antes da defesa, certifique-se de que entrega todos os documentos a tempo e horas. Pode imprimir a tese em frente e verso. Leia as regras com cuidado. Os documentos entregues atrasados não serão aceites e a defesa não terá ter lugar. Defesas orais: o que dizer Tem que começar por cumprimentar os elementos do júri: Um a um, pelos nomes e pela ordem em que aparecem no edital – começando sempre com o inevitável “Prof. Doutor”, agradecendo a apreciação que fizeram da sua tese. •Se quiser agradecer brevemente a quem estiver presente na audiência (familiares, amigos), pode fazê-lo. •Depois faça a apresentação do seu trabalho. • Enfatize os resultados e as conclusões. •Tudo isto tem que demorar no máximo 20 minutos. • • Quando praticar em casa, faça-o em voz alta, memorize os pontos principais e as 2-3 primeiras frases de abertura (a partir daí o seu raciocínio flui melhor) Tente não falar mais de 15 min., porque na situação real falamos sempre um pouco mais do que quando estamos a praticar. Defesas orais: quem fala e quando Depois da sua apresentação, cada membro do júri intervirá – os arguentes falarão até 10 min cada e o candidato tem igual tempo de resposta. Na altura decidir-se-á (o Presidente delibera ou pergunta-lhe) se deve responder um a um, ou se deve responder a todos no final. O orientador costuma fazer apenas breves comentários, aos quais pode responder de forma mais descontraída e fazer os seus agradecimentos. Tome notas de todos os comentários. Tente responder primeiro aqueles que forem mais importantes para causar boa impressão – nomeadamente, os que forem mais fáceis de responder ou os que lhe parecerem mais injustos ou que importe clarificar prioritariamente. Não tem que seguir a ordem “cronológica”. Não é obrigado a responder a todos os comentários e alguns candidatos até optam por “esquecer-se” de alguns que possam ser menos convenientes ou mais descabidos, mas faça a melhor gestão possível da sua imagem. Responda sempre de forma calma, começando por agradecer os comentários que foram feitos pelo Prof. Doutor tal. Defesas orais: conselhos É suposto que se defenda, em vez de se “encolher” ou fazer mea culpa, mas sempre com delicadeza, procurando explicar o que tinha em mente ou porque fez essa opção. Se lhe tiver sido apontado um erro puro e simples, então limite-se a reconhecê-lo e a mostrar disponibilidade para corrigi-lo no documento final a entregar à biblioteca e/ou em investigações futuras.