Nayara Carvalho Rebecca Melo Renata Salton Biomedicina FMU CARACTERÍSTICAS GERAIS A Shigella é uma bactéria de forma bacilar, do tipo Gram-negativa, sem motilidade e sem esporos. Existem quatro espécies da Shigella: S. boydii, S. dysenteriae, S. flexneri e S. sonnei. A contaminação por essa bactéria se dá através da má higienização, alimentos e água contaminados e sua transmissão é feita via fecal-oral. A doença associada à Shigella é a Shigelose, que causa dores estomacais e diarréia. ARTIGO E AUTORES Global burden of Shigella infections: implications for vaccine development and implementation of control strategies. K.L. Kotloff,1 J.P. Winickoff,2 B. Ivanoff,3 J.D. Clemens,4 D.L. Swerdlow,5 P. J. Sansonetti,6 G.K. Adak,7 & M.M. Levine8 INTRODUÇÃ O A convergência de eventos e oportunidades torna este um momento propício para estimar a magnitude da carga global de doenças e mortes causadas por Shigella. Várias tendências recentes ressaltam as limitações dos modernos esforços médicos e de saúde pública em controlar esta ameaça, cujas conseqüências são mais devastadores no mundo em desenvolvimento. Desde 1970, o uso vigoroso da terapia de reidratação oral em países em desenvolvimento tem contribuído significativamente para a redução da mortalidade por desidratação diarréica (1 ± 4). Em contraste, esta intervenção oferece poucos benefícios para pacientes com disenteria causada por invasores enteropatógenos bacterianos como Shigella. A infecção por Shigella também ocorre em países industrializados; Nos países industrializados, Shigella é freqüentemente identificados em homens homossexuais com colite ou reto colite; Apesar do constante desafio colocado por Shigella, há espaço para otimismo: os avanços da biotecnologia têm permitido o desenvolvimento de uma nova geração de vacinas que mostra uma grande promessa para a prevenção da doença de Shigella. OBJETIVO Revisão da literatura entre 1966 e 1997 de infecção por Shigella para estimativas necessárias para o planejamento de prevenção e tratamento através do desenvolvimento de vacinas e a implementação de estratégia de controle. MÉTODOS E MATERIAIS 9.240 artigos, derivados do uso de Palavraschave. 902.934 artigos obtidos, usando as palavras que lidavam com a doença e permutações das palavras de raiz: Epidemiologia. O conjunto resultante -1.530 artigos; Artigos escolhidos - 305. TOTAL de incidências da doença diarréica: estimativas de casos SUBDIVISAO Dez estratos : (0 ± 11 meses, 1 ± leves restantes em casa, casos 4 anos, 5 ± 14 anos, 15 ± 59 anos mais graves, necessitando atendimento clínico em um e> 60 anos) centro de tratamento, mas não Países: em desenvolvimento ou necessitando internação e industrializados. internação dos casos mais exigentes. Para estimar a carga de infecção por sorogrupo e sorotipo de Shigella, foram analisados estudos que encontraram os seguintes critérios: 1) microbiológicas sistemáticas: vigilância tinha sido executada há pelo menos um ano, utilizando técnicas de laboratório reconhecidas; 2) com a exceção de um estudo de coorte em comunidade da Guatemala , o espaço clínico ou uma definição de tratamento ou de uma enfermaria de um hospital, capturando assim sorotipos associados com mais dados do espectro de doença clínica grave; 3) foram coletadas após 1979. Os países foram agrupados por região de acordo com critérios publicados e uma distribuição de freqüência média por região foi calculado. RESULTADOS CONCLUSÃO A Shigellose, que continua a ter um importante impacto global, não pode ser adequadamente controlada com a prevenção e medidas existentes de tratamento. Estratégias inovadoras, incluindo o desenvolvimento de vacinas contra os sorotipos mais comuns, podem oferecer benefícios substanciais. CURIOSIDADES •Estima-se que shiguelose é responsável por cerca de 600.000 mortes no mundo; cerca de dois terços dos casos e a maioria de mortes ocorre em crianças menores de 10 anos de idade. No estado de São Paulo, 2 a 5% dos surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos/Água notificados ao CVE são por Shigella envolvendo em média, 300 pessoas por ano. •A shigella foi descoberta há mais de 100 anos pelo microbiologista japonês, Shiga •Uma vez que alguém teve a shigelose, eles não são susceptíveis de ser infectados com o tipo específico de novo, pelo menos, há vários anos.. No entanto, eles ainda podem se infectar com outros tipos de Shigella. BIBLIOGRAFIA • http://www.about-shigella.com • http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Shigella.htm FIM