Patologias do Aparelho
Genital Feminino
Órgãos genitais internos
Órgãos genitais externos
Vaginite e Vulvite
Inflamação tecidual com produção alterada da
secreção vaginal.
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Causas:
Infecções;
Substâncias ou objetos irritantes;
Tumores ou outro tecido anormal;
Radioterapia e fármacos;
Alterações hormonais;
Higiene pessoal insuficiente (favorece o crescimento
de bactérias e de fungos e causa irritação);
- Fístulas.
VAGINITE
VULVITE
Inflamação da mucosa da vagina
Inflamação da vulva
Sintomas:
- Secreção vaginal anormal
(quantidade anormal, odor
forte, e viscosidade alteradas).
- Coloração:
turva
branca,
cinzenta ou amarelada;
- Dor vaginal.
Sintomas:
- Irritação ou comichão
Principais agentes etiológicos
Candida Albicans
Trichomonas vaginalis
Herpes
Papiloma vírus humano
Diagnóstico
• Anamnese (comichão, ardor, dor na vulva ou
ferida vaginal, ardor, dor no ato sexual, DST);
• Exame físico (esfregaço, inspeção do colo
uterino e Papanicolaou, biópsia).
Tratamento
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Antibiótico e antifúngico
Lavagem (vinagre e água) ou ácido propinóico;
Roupas largas de algodão;
Utilizar sabonete de glicerina;
Corticóides e anti-histamínicos (comichões).
Salpingite
• Inflamação das tubas uterinas.
• Acomete sobretudo mulheres sexualmente ativas
e que usam DIU (Dispositivo Intra-Uterino).
• Inicia-se com uma infecção que se inicia na
vagina e se propaga ao útero e às tubas.
• As bactérias podem ser contraídas durante as
relações sexuais, parto, aborto ou exames.
Sintomas
• Dor intensa na região
inferior do abdômen;
• Náuseas e vômitos;
• Febre baixa;
• Hemorragias;
• Secreção vaginal escassa;
• Abscessos;
• Infertilidade;
• Risco de septicemia.
Diagnóstico e tratamento
• Exame Físico (dor à palpação do colo uterino e
do abdômen).
• Leucócitos elevados;
• Coleta de secreção para análise patológica;
• Laparoscopia.
• Tratamento: domiciliar com administração de
medicamentos (48h).
• Manutenção do quadro = internação!
(administração endovenosa de medicamentos)
Fibromas
• Tumor não canceroso formado por tecido
muscular e fibroso que se forma na parede
uterina.
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Acomete 20% das mulheres acima de 35 anos.
Mais comum na raça negra.
Tamanho variável.
Causa: desconhecida (níveis de estrogênio?)
Crescem durante a gravidez e diminuem de
tamanho na menopausa.
Sintomas
• Na maior parte das vezes é assintomático.
• Sintomas dependem do tamanho, do número, da
localização e de seu estado (crescimento).
• Hemorragias intensas (Anemia);
• Dor, pressão ou sensação de peso na zona
pélvica;
• Polaciúria;
• Inchaço no abdômen.
Diagnóstico e tratamento
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Exame físico;
Ecografia;
Biópsia uterina;
Histeroscopia;
Papanicolaou.
• A maior parte dos fibromas não são tratadas.
• Progressão dos sintomas: miomectomia
hormônios para reduzir o tamanho.
e
Perturbações menstruais
Perturbações menstruais
Problema
Termo médico
São vários os sintomas físicos e psicológicos que surgem antes de um Síndroma pré-menstrual (SPM)
período começar
Dor durante a menstruação
Dismenorreia
Ausência de menstruação
Amenorreia
A menstruação nunca apareceu
Amenorreia primária
A menstruação é interrompida
Amenorreia secundária
A menstruação é demasiado longa e intensa
Menorragia
A menstruação é anormalmente ligeira
Hipomenorreia
A menstruação é demasiado freqüente
Polimenorreia
A menstruação é muito pouco freqüente
Oligomenorreia
Há hemorragias entre as menstruações ou sem relação com elas
Metrorragia
A hemorragia é profusa e totalmente irregular em frequência e duração Menometrorragia
Aparecimento de hemorragia depois da menopausa
Hemorragia pós-menopáusica
Síndrome Pré-Menstrual
• Perturbação da última fase luteínica.
• Caracterizada por nervosismo, irritabilidade,
instabilidade emocional, depressão, cefaléias,
edema e hipersensibilidade dolorosa dos seios.
• Aparece entre 7 e 14 dias antes do início do
período menstrual.
• Causa: flutuações de estrógeno e progesterona
durante o ciclo menstrual.
Sintomas
• Varia de mulher para mulher e de um mês para
outro.
• Composição de sintomas físicos e psicológicos
alteram a vida da mulher.
• Agravam situações patológicas preexistentes.
Tratamentos:
• Contraceptivos orais combinados;
• Redução do sal, cafeína e álcool, e uso de diuréticos;
• Prática de exercícios físicos;
• Antidepressivos leves.
Dismenorréia
• Dor abdominal durante a menstruação que
ocorre por conta das contrações uterinas.
• Primária: dor abdominal não associada a
alterações ginecológicas (50% das mulheres);
• Secundária: associada a alterações ginecológicas
(25% das mulheres).
• Grave: 5 a 15% das mulheres
• Tende a diminuir a sua intensidade com o passar
dos anos e após a gravidez.
Fisiopatologia
• Crê-se que a dor da dismenorréia é o resultado das
contrações uterinas por redução da quantidade de
sangue que chega ao seu revestimento interno
(endométrio).
• A dor só surge durante os ciclos menstruais em que
é liberado um óvulo e pode piorar quando o
endométrio que se desprende durante um período
menstrual, ou ao passar pelo colo uterino, sobretudo
quando o canal cervical é estreito
• Outros fatores que podem agravar o quadro são uma
má posição do útero (retroversão uterina), a falta de
exercício e o stress psicológico ou social.
Sintomas
• Dor na parte inferior do abdômen (pode se
estender para as costas ou pernas);
• Cefaléias, náuseas (vômitos), obstipação ou
diarréia, bem como necessidade de urinar com
freqüência.
Tratamentos
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Antiespasmódicos;
Antieméticos;
Descanso, sono regular e atividade física;
Contraceptivos orais.
Endometriose
• Endometriose é uma afecção inflamatória provocada
por células do endométrio que, em vez de serem
expelidas, migram no sentido oposto e caem nos
ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a
multiplicar-se e a sangrar.
• As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma
das hipóteses é que parte do sangue reflua através
das tubas uterinas durante a menstruação e se
deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a
causa seja genética e esteja relacionada com
possíveis deficiências do sistema imunológico.
Sintomas
A endometriose pode ser assintomática. Quando
os sintomas aparecem, merecem destaque:
• Dismenorréia – cólica menstrual que, com a
evolução da doença, aumenta de intensidade e
pode incapacitar as mulheres de exercerem suas
atividades habituais;
• Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
• Dor e sangramento intestinais e urinários
durante a menstruação;
• Infertilidade.
Diagnóstico
• Exame ginecológico clínico
• Confirmado
pelos
seguintes
exames
laboratoriais e de imagem:
- Visualização das lesões por laparoscopia;
- Ultra-som endovaginal;
- Ressonância magnética;
- Exame de sangue chamado marcador tumoral
CA-125 (que se altera nos casos mais avançados
da doença).
O diagnóstico de certeza, porém, depende da
realização da biópsia.
Tratamento
• A endometriose é uma doença crônica que regride
espontaneamente com a menopausa, em razão da
queda na produção do estrógeno.
• Mulheres mais jovens podem valer-se de
medicamentos que suspendem a menstruação: a
pílula anticoncepcional tomada sem intervalos.
• Lesões maiores de endometriose, em geral, devem
ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já
teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e
do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
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