CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 1° MÓDULO Renato Brito Wilson Aragão Hedyel Johnson André Barros Sergio Schueng nº 28 nº38 nº19 nº03 nº29 1 CALDEIRAS MODELOS DE CALDEIRAS INDUSTRIAIS -HORIZONTAIS -VERTICAIS 2 CALDEIRA • É UM RECIPIENTE METÁLICO COM FUNÇÃO ENTRE MUITAS , A PRODUÇÃO DE VAPOR ATRAVÉS DO AQUECIMENTO DE ÁGUA. AS CALDEIRAS PRODUZEM VAPOR PARA: • ALIMENTAR MÁQUINAS TERMÍCAS • AUTOCLAVES PARA ESTERILIZAÇÃO • COZIMENTO DE ALIMENTOS E DE OUTROS PRODUTOS ORGANICOS • CALEFAÇÃO AMBIENTAL E OUTRAS APLICAÇÕES DO CALOR 3 autoclave De calefação P/ cozimento Industrial 4 CALDEIRAS • NAS INDÚSTRIAS NO INÍCIO DO SÉCULO XVIII MUITOS ERAM OS INCOVENIENTE GERADOS PELA COMBUSTÃO LOCAL DE CARVÃO PARA GERAÇÃO DE CALOR. AS PRIMEIRAS MÁQUINAS DESTINADAS A GERAÇÃO DE VAPOR SURGIRAM PARA SANAR ESTE PROBLEMA, UMA VEZ QUE A ENERGIA ERA CAPTADA EM UMA UNIDADE CENTRAL E DISTRIBUÍDA PARA OS DIVERSOS SETORES DA EMPRESA, ATRAVÉS DE VAPOR. 5 CALDEIRA ANTIGA 6 CALDEIRAS FLAMOTUBULAR CALDEIRAS DE TUBOS DE FOGO OU TUBOS DE FUMAÇA, OU GASES TUBULARES QUE OS GASES PROVENIENTE DE COMBUSTÃO (GASES QUENTES / GASES DE EXAUSTÃO) ATRAVESSAM A CALDEIRA NO INTERIOR DOS TUBOS CIRCUNDADO POR ÁGUA, CEDENDO CALOR Á MESMA 7 CALDEIRA FLAMOTUBULARES 8 CALDEIRA VERTICAL • SÃO TUBOS COLOCADOS VERTICALMENTE NUM CORPO CILÍNDRICO,FECHADO NAS EXTREMIDADES POR PLACAS CHAMADAS ESPELHOS. A FORNALHA INTERNA FICA ABAIXO DO ESPELHO INFERIOR. • OS GASES DE COMBUSTÃO SOBEM ATRAVÉS DE TUBOS, AQUECENDO A ÁGUA QUE SE ENCONTRA EXTERNAMENTE AOS MESMOS. • FORNALHAS EXTERNAS SÃO UTILIZADAS PRINCIPALMENTE PARA COMBUSTÍVEIS DE BAIXO TEOR CALORÍFICO,PODEM SER FORNALHA INTERNA OU EXTERNA 9 CALDEIRA VERTICAL 10 CALDEIRA HORIZONTAL • ESSSE TIPO DE CALDEIRA ABRANGE VÁRIAS MODALIDADES DESDE DE CALDEIRAS CORNUÁLIA E LANCASHIRE, DE GRANDE VOLUME DE ÁGUA, AS MODERNAS UNIDADES COMPACTAS. • CALDEIRAS HORIZONTAIS APRESENTAM TUBULAÇÕES INTERNAS, POR ONDE PASSSAM GASES QUENTES. • PODEM TER DE 1 A 4 TUBOS DE FORNALHA. AS DE 3 E 4 SÃO USADAS NA MARINHA 11 CALDEIRAS HORIZONTAIS 12 CALDEIRA CORNUÁLIA • CONSISTE DE 2 CILÍNDROS HORIZONTAIS UNIDOS POR PLACAS PLANAS. SEU FUNCIONAMENTO SIMPLES,APRESENTANDO BAIXO RENDIMENTO. PARA UMA SUPERFÍCIE DE AQUECIMENTO DE 100m² O QUE PROVOCA LIMITAÇÃO QUANTO A PRESSÃO. • A PRESSÃO NÃO DEVE IR ALÉM DE 10 KG/cm² 13 CALDEIRA CORNUÁLIA 14 CALDEIRA LANCASHIRE • CONSTITUIDA POR DUAS (ÀS VEZES 3 OU 4) TUBULAÇÕES INTERNAS ALCANÇANDO SUPERFÍCIE DE AQUECIMENTO DE 120 A 140 m² • ATIGEM ATÉ 18 KG DE VAPOR POR m² DE SUPERFÍCIE DE AQUECIMENTO • ESTE TIPO DE CALDEIRA ESTÁ SENDO SUBSTITUÍDA PELAS MAIS ATUALIZADAS 15 CALDEIRA LANCASHIRE 16 CALDEIRA MULTITUBULAR DE FORNALHA INTERNA • COMO O PRÓPRIO NOME INDICA POSSUI VÁRIOS TUBOS DE FUMAÇA. PODEM SER TRÊS TIPOS: • TUBO DE FOGO DIRETOS: OS GASES PERCORREM O CORPO DA CALDEIRA UMA ÚNICA VEZ. • TUBO DE FOGO DE RETORNO: AO GASES PROVENIENTES DA COMBUSTÃO NA TUBULAÇÃO DA FORNALHA CIRCULAM PELOS TUBOS DE RETORNO. • TUBOS DE FOGO DIRETOS E DE RETORNO: OS GASES QUENTES CIRCULAM PELOS TUBOS DIRETOS E VOLTAM PELOS DE RETORNO. 17 CALDEIRA MULTITUBULAR 18 CALDEIRAS ESCOCESAS • ESSE TIPO DE CALDEIRA FOI CONCEBIDA PARA USO MARÍTIMO POR SER BASTANTE COMPACTA. QUE UTILIZAM TUBULAÇÕES E TUBOS DE MENOR DIÂMETRO. OS GASES QUENTES, ORIUNDO DA COMBUSTÃO PODEM CIRCULAR EM 2,3 E ATE 4 PASSES. • ESSAS CALDEIRAS OPERAM EXCLUSIVAMENTE COM ÓLEO OU GÁS, CIRCULAÇÃO DOS GASES É FEITA POR VENTILADORES COM RENDIMENTO DE ATÉ 83% 19 CALDEIRA ESCOCESAS 20 CADEIRAS Á VAPOR • A ÁGUA PASSA POR UM RECIPIENTE (CALDEIRA) QUE É ESQUENTADO,TRANSFORMANDO –SE EM VAPOR. FOI PROJETADA EM 1708 (XVIII) POR JOSE AMILTON DE ALMEIDA NETO. 21 CALDEIRA Á VAPOR 22 CALDEIRAS LOCOMOTIVAS E LOCOMÓVEIS • CALDEIRAS LOCOMOTIVAS GERAM VAPOR PARA MOVIMENTAR A PRÓPRIA MÁQUINA E O RESTANTE DA COMPOSIÇÕES FORA DE USO ATUALMENTE. • DO TIPO MULTITUBULAR, APRESENTANDO UMA DUPLA PAREDE METALICA,ONDE CIRCULA ÁGUA DO PRÓPRIO CORPO. • SÃO CONSTRUIDAS PARA PRESSÃO DE ATÉ 21KG/cm² VAPOR SUPERAQUECIDO 23 CALDEIRA LOCOMÓVEIS 24 VANTAGENS DAS CALDEIRAS A VAPOR • CONSTRUÇÃO FÁCIL, DE CUSTO RELATIVAMENTE BAIXO. • SÃO BASTANTE ROBUSTAS. • EXIGEM TRATAMENTO DE ÁGUA MENOS APURADO. • EXIGEM POUCA ALVENARIA. • PRESSÃO ELEVADA. • ATENDEM TAMBÉM AS CARGAS FLUTUANTES. 25 NORMA REGULAMENTADORA NR-13 • NO BRASIL ,APÓS A PUBLICAÇÃO DA NR -13 ESTABELECERAM-SE CRITÉRIOS MAIS RIGOROSOS PARA O PROJETO, INSPEÇÃO , MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE CALDEIRAS, TENDO COMO OBJETIVO PRINCIPAL A DIMINUIÇÃO DE ACIDENTES ENVOLVENDO ESTES EQUIPAMENTOS. ASME • ORIENTA DE FORMA RÍGIDA E SEGURA A CONSTRUÇÃO DAS CALDEIRAS NORMALMENTE OS FABRICANTES BRASILEIROS FABRICAM DE ACORDO COM A ASME,PORÉM POUCOS NO BRASIL PODEM ESTAMPAR O EQUIPAMENTO COM O SELO “S” NECESSITA-SE DE UM MAIOR CONTROLE DE QUALIDADE E INUMERAS INSPEÇÕES NA FASE DE PROJETO QUANTO NA EXECUÇÃO ATRAVÉS DE UMA INSTITUIÇÃO CERTIFICADORA • ASME- SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIRO MECANICO 26 FOTO DE ACIDENTE COM CALDEIRA Geralmente estão ligados à má formação dos operadores e negligência dos procedimentos de manutenção. 27 FOTO DE ACIDENTE COM CALDEIRA A explosão de uma caldeira pode ser fatal para qualquer pessoa que esteja por perto. 28 MANUTENÇÃO PREVENTIVA • A manutenção destes equipamentos deve ser prioridade sempre. Testes de inter travamento, inspeções internas e externas, manutenção preditiva dos periféricos da caldeira e os ensaios não destrutivos devem fazer parte da rotina nas paradas da caldeira. • O treinamento da mão de obra que é responsável pela operação deve ser periódica. 29