FUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Profª Dra Danielli C.Granado Romero FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Toda vida na Terra depende da E proveniente do Sol; Radiação Solar: *A distribuição das diversas formas de vida são conseqüências da variação de sua incidência e intensidade – principal causa das diferenças climáticas entre as diversas regiões do mundo. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A intensidade da luz solar na superfície varia com a estação do ano e com a nebulosidade; - diminuindo com a profundidade da coluna de água. TRANSPARÊNCIA FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A fotossíntese ocorre até onde a luz alcança em profundidade: Zona Eufótica: corresponde à profundidade onde a intensidade da radiação solar equivale a 1% daquela que atinge a superfície; Zona Afótica: não há luz. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A E penetra no ecossistema através dos seres autótrofos; fotossíntese: E solar se transforma em E química: 6CO2 + 12H2O LUZ C6H12O6 + 6O2 + 6H2O Animais: seres heterótrofos – não são capazes de aproveitar a E proveniente do Sol – obrigados a utilizar os compostos orgânicos produzidos pelos vegetais. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Assim, os componentes bióticos de um ecossistema formam na ordem: produtores consumidores decompositores, um sistema de complexas relações interalimentares – Cadeia Alimentar. Um ser ao alimentar-se de outro, obtém, a partir deste, matéria e E – ocorrendo transferência de matéria e E desde produtores até os consumidores, caracterizando o fluxo de matéria e E. Cadeia alimentar: Caminho seguido pela energia no ecossistema, desde os vegetais fotossintetizantes até os diversos organismos que deles se alimentam e servem de alimento para outros. As cadeias e teias podem ser de dois tipos: de pastagem e de detritos: Cadeia de pastagem: a base/a energia que sustenta a cadeia, são as plantas (autótrofos), consumidas por herbívoros pastadores, por sua vez consumidos por carnívoros. Cadeia de detritos: a base é a matéria orgânica morta, decorrente da decomposição de corpos de vegetais e de animais e seus excrementos; Esta matéria é processada por microorganismos decompositores (fungos e bactérias), que a devolvem na forma de nutrientes para as plantas. Cadeia Alimentar Aquática Cadeia Alimentar Terrestre FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS O conhecimento das cadeias alimentares permite agir sobre elas, como no caso manejo integrado de pragas: Minimização do uso de agrotóxicos pela utilização de predadores naturais – Controle Biológico. As cadeias não são isoladas, mas fortemente interligadas, formando as redes ou teias alimentares – uma presa pode ser consumida por vários herbívoros que pode ser presa de outros tantos carnívoros; FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Nas cadeias alimentares estabelecem-se diversos níveis tróficos (trófico: do grego alimentar): - Nível primário: se encontram os produtores; - Nível secundário: consumidores de primeira ordem; - Nível terciário: consumidores de segunda ordem; - Nível quaternário: consumidores de terceira ordem; FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS O fluxo de E na cadeia alimentar pode ser representado por uma pirâmide, com menos E a cada nível trófico superior; Porque parte da E é perdida em cada nível trófico devido ao trabalho realizado pelos organismos para a sua manutenção (crescimento, reprodução, etc); FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Assim, as plantas assimilam apenas uma porção da E disponível; - Os herbívoros assimilam menos ainda dessa E, pois as plantas usam parte dela para se manterem (E não fica disponível para os herbívoros como biomassa vegetal); - O mesmo ocorre com os consumidores dos herbívoros e sobre cada nível acima que se segue na cadeia alimentar. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Produção Primária: assimilação de E e produção de matéria orgânica pela fotossíntese – sua taxa é quantificada como produtividade primária; a fotossíntese transforma o carbono de um estado oxidado (CO2 – baixa E) para um estado reduzido (carboidratos – alta E) – a fotossíntese exige E, que é fornecida pela radiação solar. - Os pigmentos que captam a E da luz para a fotossíntese absorvem apenas uma pequena fração da radiação total solar incidente. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS a fotossíntese supre os carboidratos e a E de que uma vegetal precisa para construir tecidos e crescer – a glicose produzida combinada com o N, o P, o S e o Mg produzem proteínas, ácidos nucléicos e pigmentos – o vegetal não pode crescer se não tiver disponível todos esses materiais básicos de construção. Os vegetais e outros autótrofos (algumas bactérias quimiossintetizantes e fotossintetizantes) formam a base de todas as cadeias alimentares – produtores primários do ecossistema. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A produtividade primária pode ser entendida como a síntese de matéria orgânica pelos autótrofos – quantidade de E que é assimilada e convertida em matéria orgânica pelos organismos produtores numa determinada área. A E total assimilada pela fotossíntese é chamada produtividade primária bruta – como os vegetais usam parte da E para se manterem, sua biomassa possui menos E do que a total assimilada. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS A E acumulada na biomassa dos vegetais e que está disponível para os consumidores é a produtividade primária líquida – a taxa de E que fica à disposição dos herbívoros; a produtividade primária varia em função de fatores como disponibilidade de água no solo, concentração de nutrientes no solo, o tipo de vegetação existente ou cultivada em uma área, etc. A produtividade secundária é a quantidade de E reservada nos tecidos dos heterótrofos – fezes e tecidos poderão servir a outros heterótrofos. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Em média, apenas 5 a 20% da E passam de um nível trófico para outro; - Os vegetais utilizam entre 15 e 70% da E assimilada na fotossíntese para sua manutenção – fração indisponível para os consumidores; - Os herbívoros e carnívoros são mais ativos que os vegetais e portanto, gastam mais da E assimilada para sua manutenção; FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS - A porcentagem de E transferida de um nível trófico a outro: eficiência ecológica. Os nutrientes estimulam a produção vegetal nos ecossistemas – fertilizantes nas culturas. FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Pirâmides Ecológicas - São representações quantitativas de cadeias alimentares; - Construção: produtores – representados na base; vindo a seguir, em degraus superiores, os consumidores de diversas ordem; - 3 tipos de pirâmides: FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS Pirâmide de números – nº de indivíduos em cada nível trófico; Pirâmide de biomassa – biomassa dos indivíduos em cada nível trófico; Pirâmide de E – quantidade de E disponível em cada nível trófico. Pirâmide de números 1 criança 4 bezerros 2 X 107 pés de alfafa