APRESENTAÇÃO OBJETIVOS E DIRETRIZES I. II. III. IV. V. Orientações Gerais Finalidade da Catequese Meta da Catequese Conteúdo da Catequese Objetivo da Catequese 1. Catequese e Evangelização 2. Evangelização e Catequese VI. Comissão para Animação Bíblico-Catequética VII. Contextos da Catequese 1. A Pessoa do Catequizando (Catequeses: Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade) 2. A Família 3. A Comunidade 4. A Pessoa do Catequista 4.1. Formação 4.2. Perfil 4.3. Compromisso 4.4. Espiritualidade 5. A Pessoa da Liderança 5.1. Liderança 5.2. Equipes de Catequese 5.3. Escola Catequética 5.4. Meios de Comunicação Social 8. Bibliografia ITINERÁRIO FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS I. SEMANA CATEQUÉTICA II. COMISSÃO PARA ANIMAÇÃO BÍBLICOCATEQUÉTICA III. FINALIDADE E META DA CATEQUESE IV. OBJETIVO DA CATEQUESE 1. Catequese e Evangelização 2. Evangelização e Catequese V. HISTÓRIA DA IGREJA VI. CATEQUESE NA HISTÓRIA DA IGREJA VII.DOCUMENTOS DA CATEQUESE VIII.CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA ITINERÁRIO FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS IX. ORAÇÃO DO CREDO: PROFISSÃO DE FÉ X. ORAÇÃO DO PAI NOSSO XI. ORAÇÃO DA AVE-MARIA XII. O CATEQUISTA NO MUNDO ATUAL XIII. CATEQUESE PARA OS NOVOS TEMPOS XIV. MANDAMENTOS XV. SACRAMENTOS XVI. SAGRADA ESCRITURA XVII.LEITURA ORANTE DA BÍBLIA ITINERÁRIO FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS XVIII.PSICOPEDAGOGIA DAS IDADES a) CONTEXTOS DA CATEQUESE b) METODOLOGIA DA CATEQUESE (VER-ILUMINAR-AGIR-CELEBRAR-REVER) XIX. A PESSOA DO CATEQUIZANDO (Catequeses: Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade) a)CATEQUESE E FAMÍLIA b)CATEQUESE E LITURGIA c)CATEQUESE E COMUNIDADE ITINERÁRIO FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS XX. A PESSOA DO(A) CATEQUISTA a) Formação b) Perfil c) Compromisso d) Espiritualidade XXI. A PESSOA DA LIDERANÇA a) Liderança b) Equipes de Catequese c) Escola Catequética d) Meios de Comunicação Social (Multimidias, Redes Sociais e Nova Evangelização) Como a abelha que fecunda a flor a Palavra de Deus nos faça germinar frutos de amor. II. Orientações Gerais 01. A Catequese, que consiste na educação ordenada e progressiva da fé1, deve ser atividade prioritária na América Latina, se quisermos conseguir uma renovação profunda da vida cristã e, como esta, uma nova civilização que seja participação e comunhão de pessoas na Igreja e na sociedade2. 1 Cf. Mensagem do Sínodo de Catequese -1977, n. 01. 2 Cf. Documento de Puebla, n. 977. II. Orientações Gerais 02. A Diocese de São José dos Campos entende que a Catequese sempre foi considerada na Igreja como um dos seus deveres fundamentais, derivado do último mandato do Senhor Ressuscitado: transformar em discípulos todas as gentes e ensinar-lhes a observar tudo o que Ele tinha prescrito.3 3 Cf. João Paulo II, Carta sobre a Igreja na Hungria, L'Osservatore Romano, 01/06/1980, II. Orientações Gerais 03. Toda comunidade eclesial é Catequética e catequizadora. "A Catequese se faz ao longo de toda a caminhada da comunidade. Nela se aprofunda a experiência do Deus Vivo que caminha com o seu povo e o conduz à Salvação".4 A Palavra de Deus se faz viva e atuante na ação de todos os membros da comunidade, que catequiza através de sua vida e manifestação de sua fé. Esta dimensão recorda à Igreja que ela deve ser permanente ouvinte da Palavra.5 4 Doc. CNBB, 26, Catequese Renovada, n. 310. 5 Cf. Doc. CNBB 45, Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja no Brasil, n. 90 II. Orientações Gerais 04. "Toda Escritura é inspirada por Deus, é útil para instruir, para refutar, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para toda boa obra" (2 Tm 3, 16-17). A Catequese, como ação prioritária, deve levar o cristão a buscar uma formação progressiva e permanente, pessoal e comunitária, para uma vivência comprometida e consciente na comunidade cristã.6 6 Cf. Projeto Diocesano de Evangelização, 27 II. Orientações Gerais 05. Consciente de que o dízimo é expressão de partilha e de vida em comunidade, e que os recursos obtidos pelo dízimo destinam-se à manutenção da comunidade e para a evangelização, seja a Catequese Paroquial a sua maior incentivadora, promovendo uma experiência do dízimo junto às famílias dos catequizandos e da comunidade. Portanto, a Comissão para Animação Bíblico-Catequética, junto com a Pastoral do Dízimo, incentive o dízimo mirim. II. Orientações Gerais 06. Catequese é o "fazer ecoar" (kat-ekhéo) da Palavra de Deus. Numa época acostumada aos modernos meios de Comunicação Social, somos chamados a transmitir e a fazer repercutir aquilo que o Mestre falou, com a fidelidade que Ele exige de nós. Assim a Igreja se encontra em permanente caminho de Catequese. II. Orientações Gerais 07. Para nortear a Catequese, temos pontos importantes dos quais podemos destacar: a) o princípio de interação fé e vida; b) a experiência de fé na comunidade catequizadora; c) a importância da situação histórica como conteúdo da Catequese; d) a fidelidade às fontes; e) o critério da adaptação de acordo com a situação dos catequizandos; II. Orientações Gerais f) a Catequese como processo permanente; g) a concepção de que Deus se revela através de acontecimentos, da História; h) um lugar de destaque para a Mesa da Palavra, a valorização da Bíblia na Liturgia; i) a Bíblia como o grande livro inspirador da Catequese.7 7 Cf. Estudos da CNBB, 73. Catequese para o mundo em mudança, n. 04. III. Finalidade da Catequese 08. Fazer uma catequese renovada nas comunidades:8 a) Catequese como processo de iniciação à vida de fé: é o deslocamento de uma catequese simplesmente doutrinal para um modelo mais experiencial, e da catequese das crianças para a catequese com adultos. Tanto a dimensão doutrinal como a da experiência estão integradas no processo de tornar-se discípulo de Jesus. Começa a delinearse um modelo metodológico que leva à experiência de Deus que se expressa, sobretudo, na vida litúrgica e orante. 8 Cf. Doc. Da CNBB. 84 Diretório Nacional de Catequese, pág. 27 a 31 II. Finalidade da Catequese b) Iniciação à vida de fé em comunidade: conforme a pedagogia de Deus, Ele se revela no dia-a-dia de pessoas que vivem em comunidade. A catequese é concebida como uma iniciação à fé em sua dimensão pessoal e comunitária. II. Finalidade da Catequese c) Processo permanente de educação da fé: se a catequese é o momento da iniciação à fé, a formação cristã se prolonga pela vida inteira. Além das crianças, os adultos começam a merecer maior atenção. II. Finalidade da Catequese d) Catequese cristocêntrica: conduz ao centro do Evangelho (querigma), à conversão, à opção por Jesus Cristo que nos revela o Pai, no Espírito Santo (dimensão trinitária), e ao seu seguimento. A catequese está a serviço da pessoa humana em sua situação concreta (dimensão antropológica). Por isso ela educa para a vivência do mistério d’aquele que revelou o homem ao homem, o novo Adão, Jesus Cristo. É uma catequese cristológica com dimensão antropológica, que leva a uma antropologia com dimensão cristológica. II. Finalidade da Catequese e) Ministério da Palavra: a catequese é considerada anúncio da Palavra de Deus, a serviço da qual se coloca. O verdadeiro catequista tem a convicção (mística) de que é profeta hoje, comunicando a Palavra de Deus com seu dinamismo e eficácia, na força do Espírito Santo. A Bíblia é considerada o livro da fé e, por isso mesmo, o texto principal da catequese. O princípio da interação fé e vida, aplicado à leitura da Bíblia, gera um tipo de leitura vital e orante da Palavra de Deus. II. Finalidade da Catequese f) Coerência com a pedagogia de Deus: a renovação da catequese assume a doutrina sobre a Revelação, contida na Dei Verbum, com suas conseqüências. O modo de educar a fé segue o mesmo “processo e pedagogia” que Deus usou para revelar-se, isto é: Revelação progressiva através de palavras e acontecimentos, por dentro da vida da comunidade, o respeito pela caminhada da comunidade, o amor pelos pobres e a conseqüente paciência (em sentido bíblico) no processo de educação da fé. II. Finalidade da Catequese g) Catequese transformadora e libertadora: a mensagem da fé, iluminando a existência humana, forma a consciência crítica diante das estruturas injustas e leva a uma ação transformadora da realidade social. Catequese Renovada introduziu o conceito de ações evangélico-transformadoras como aprofundamento do tradicional conceito de atividades pedagógicas. A catequese tem por tarefa introduzir o cristão nestas ações, “inspiradas pela experiência de Deus na caminhada da comunidade; [elas] educam evangelicamente para as mudanças do ambiente que nossa fé exige e inspira”.9 9 Cf. CNBB, TM 129; cf. 129-131 e 194-200. Esse documento aprofunda o conceito de atividades evangélico-transformadoras que têm sua origem nas práticas das CEBs. Cf. DNC 152 e 301-302. II. Finalidade da Catequese h) Catequese inculturada: a catequese quer valorizar e assumir os valores da cultura, a linguagem, os símbolos, a maneira de ser e de viver do povo nas suas diversas expressões culturais. A inculturação está presente em Catequese Renovada, embora o termo não apareça explicitamente. Fala-se de interação fé e vida, com vistas principalmente a aspectos sociais, políticos e econômicos. II. Finalidade da Catequese Isso facilitou posteriormente a compreensão da necessidade de assumir e valorizar os elementos da cultura, da linguagem, dos símbolos que fazem parte da maneira de viver do povo. Expressar o Evangelho de forma relevante para a cultura é uma exigência metodológica da catequese. II. Finalidade da Catequese Como afirmou João Paulo II: “Não é a cultura a medida do Evangelho, mas Jesus Cristo é a medida de toda a cultura e de toda obra humana” (Santo Domingo, Discurso de abertura, 2; cf. 13, nota 2). Não se trata só da cultura popular, ligada mais ao ambiente rural e às vezes pré-moderno, mas também da cultura surgida da modernidade e pós-modernidade, cujo lugar privilegiado são os grandes espaços urbanos.16 16 Cf. CNBB, TM 129; cf. 129-131 e 194-200. Esse documento aprofunda o conceito de atividades evangélico-transformadoras que têm sua origem nas práticas das CEBs. Cf. DNC 152 e 301-302. II. Finalidade da Catequese i) Interação fé e vida: o conteúdo da catequese compreende dois elementos que interagem: a experiência da vida e a formulação da fé. A afirmação do princípio de interação é a recusa tanto do excesso da teoria desligada da realidade, quanto do dualismo que desvaloriza as necessidades do aqui e agora, da vida terrena dos filhos de Deus.10 17 Cf. Diretório Nacional de Catequese, 84. pág. 27 a 31 II. Finalidade da Catequese j) Catequese integrada com as outras pastorais (animação bíblica de toda pastoral): como dimensão, a catequese está presente em todas as pastorais e, como atividade específica, articula-se com as demais. A catequese respira a vida e a fé da Igreja, celebrada na liturgia, expressa na prática pastoral das comunidades e nas suas orientações. A catequese se beneficia dessa articulação ao mesmo tempo que contribui para uma pastoral orgânica ou de conjunto. II. Finalidade da Catequese Caminho de espiritualidade (catequista mistagogo): um dos temas centrais da formação do catequista é sua espiritualidade: ela brota da vida em Cristo, que se alimenta na ação litúrgica e se expressa a partir da própria atividade de educador da fé, da mística daquele que está a serviço da Palavra de Deus. É uma espiritualidade bíblica, litúrgica, cristológica, trinitária, eclesial, mariana e encarnada na realidade do povo.11 k) 11 Cf. CNBB, FC 157. Após o documento CR, houve e continua havendo um impulso considerável tanto para a vocação de catequistas, quanto para a práxis da mesma catequese em diversas nstâncias.. II. Finalidade da Catequese l) Opção preferencial pelos pobres: a Igreja redescobriu os pobres não apenas como categoria sociológica, mas sobretudo teológica; considera-os destinatários de sua missão e evangelizadores. Não se trata de um tema da catequese, mas de uma perspectiva geral, que orienta concretamente objetivos, sujeitos e destinatários, conteúdo, métodos, recursos e a própria formação de catequistas. II. Finalidade da Catequese Temas e conteúdo (Projeto Alicerce): Catequese Renovada descreveu em sua terceira parte os temas fundamentais da catequese. Trata-se de um conjunto de mensagens a ser adaptado aos destinatários quanto à seleção de temas, linguagem, metodologia. Deseja-se principalmente que esse conteúdo de mensagens seja vivido na caminhada da comunidade. m) II. Finalidade da Catequese O eixo central que permeia a apresentação da mensagem é o da comunhãoparticipação num processo comunitário. A quarta parte do documento descreve o processo pelo qual interagem o conteúdo da fé e a transformação da vida pessoal e social. IV. Meta da Catequese 09. Jesus Cristo: a) "No centro da Catequese, encontrase essencialmente uma Pessoa: é a Pessoa de Jesus de Nazaré... É esse mesmo Jesus que é o Caminho, Verdade e a Vida. A vida cristã consiste em seguir Cristo".12 Aprender “cada vez mais e melhor a pensar como Ele, a julgar como Ele, a agir em conformidade com os seus Mandamentos e a esperar como Ele nos exorta a esperar".13 12 Catechesi Tradendae, n. 05 13 Catechesi Tradendae, n. 20 IV. Meta da Catequese b) "Neste sentido, a finalidade definitiva da Catequese é a de fazer com que alguém se ponha, não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo: somente ele pode levar ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade".14 14 Catechesi Trandendae, n. 25 V. Conteúdo da Catequese 10. Pedagogia Catequética: a) 0 "cristocentrismo" da Catequese não é apenas a ideia central ou o princípio unificador dos temas a serem estudados e ensinados. Muito mais do que isso, a cada catequista e a cada catequizando seja proporcionada a experiência de que sem Ele nada se pode (Jo 15,5). Essa experiência será vital para a catequese em nossa Diocese. "A fé não é só adesão intelectual, conhecimento da doutrina de Jesus. Ela é opção de vida, adesão de toda a pessoa humana a Cristo, a Deus e a seu projeto sobre o mundo".15 15 Documento CNBB, 26 – Catequese Renovada, n. 84 V. Conteúdo da Catequese b) 0 "cristocentrismo" da Catequese não é apenas a ideia central ou o princípio unificador dos temas a serem estudados e ensinados. Muito mais do que isso, a cada catequista e a cada catequizando seja proporcionada a experiência de que sem Ele nada se pode (Jo 15,5). Essa experiência será vital para a catequese em nossa Diocese. "A fé não é só adesão intelectual, conhecimento da doutrina de Jesus. Ela é opção de vida, adesão de toda a pessoa humana a Cristo, a Deus e a seu projeto sobre o mundo".16 16 Documento CNBB, 26 – Catequese Renovada, n. 84 V. Conteúdo da Catequese c) A Diocese de São José dos Campos quer que o "cristocentrismo" seja o "caminho" da Catequese. Não um "caminho" a mais entre outros, mas "O CAMINHO". Tudo terá de estar em íntima relação com a Pessoa de Cristo. Desta forma, "a Catequese, toda centrada em Cristo, há de lançar mão de todos os meios a fim de os catequizandos não só encontrarem a Cristo e n'Ele a síntese de todas as verdades da fé, mas fazerem experiência de sua presença na comunidade e chegarem a viver com Ele um autêntico diálogo interpessoal pela oração.“17 17 Sínodo dos Bispos de 1977, L´Observatore Romano, 13/11/1977 V. Conteúdo da Catequese d) Considerando a sugestão dos Delegados Sinodais18 aos “Novos Tempos”: “mudar a mentalidade de uma catequese sacramental para uma catequese inspirada na iniciação à Vida Cristã. Aqui escutamos o Episcopado da América Latina e do Caribe: "Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora“. Precisamos de um processo catequético que inclua o querigma, que é ‘a maneira prática de colocar alguém em contato com Jesus Cristo e introduzi-lo no discipulado’. 18 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 127 V. Conteúdo da Catequese e) Em Aparecida os Bispos afirmaram que "no processo de formação de discípulos missionários, destacamos cinco aspectos fundamentais que aparecem de maneira diversa em cada etapa do caminho, mas que se complementam intimamente e se alimentam entre si“19: 19 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 128 V. Conteúdo da Catequese • O encontro com Jesus Cristo, que deve ser o fio condutor de um processo que culmina na maturidade do discípulo e "deve renovar-se constantemente pelo testemunho pessoal, pelo anúncio do querigma e pela ação missionária da comunidade“20; 20 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 128a V. Conteúdo da Catequese • A conversão, resposta inicial de quem crê em Jesus Cristo e busca segui-lo conscientemente21; • O discipulado como amadurecimento constante no conhecimento, amor seguimento de Jesus Mestre, quando também se aprofunda o mistério de sua pessoa, de seu exemplo e de sua doutrina, graças à catequese permanente e à vida sacramental; 21 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 128b-c V. Conteúdo da Catequese • A comunhão, pois "não pode existir vida cristã fora da comunidade: nas famílias, nas paróquias, nas comunidades de vida consagrada, nas comunidade de base, nas outras pequenas comunidades e movimentos“22, tal como acontecia entre os primeiros cristãos; a comunhão na fé, na esperança e no amor de estender-se também aos irmãos e irmãs de outras tradições cristãs; 22 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 128d V. Conteúdo da Catequese • A missão, que nasce do impulso de compartilhar a própria experiência de salvação com outros, a plenitude e alegria de ser enviado por Jesus Cristo; a missão deve acompanhar todo o processo de amadurecimento humano e cristão de cada um, de acordo com a própria vocação, tendo Maria como modelo perfeito do discípulo missionário23. 23 Documento Conclusivo - Sínodo Diocesano 2008-2010, nº 128e V. Conteúdo da Catequese 11. A Catequese deve, sobretudo realçar a Igreja como Povo de Deus e como missionária. Ela celebra e vive os sacramentos e se compromete com a História dos homens, perpetuando os ideais de Jesus Cristo. Procurará encarnar o Evangelho na realidade concreta de nosso Povo. Não se falará de Deus sem falar do homem com quem Deus quis fazer aliança.24 Só assim se construirá uma sociedade mais cristã e, portanto, mais humana. Estamos atentos a que "todos os caminhos da Igreja levem ao homem".25. 24 Cf. Doc. CNBB, 26. Catequese Renovada, n. 170. 25 Redemptor Hominis n. 19. Cf. Documento de Puebla, n. 304. VI. Objetivo da Catequese 12. "A eficácia da Catequese dependerá, em grande parte, desta sua capacidade de dar sentido, o sentido cristão, a tudo aquilo que constitui a vida do homem em seu tempo. Homem entre os homens, cidadão entre os cidadãos".26 Os cristãos serão capazes de transformar suas dores e a de seus irmãos em crescimento para uma sociedade de participação e de fraternidade. 26 João Paulo II, Homilia em Porto Alegre, 05/07/1980 VI. Objetivo da Catequese 13. Em unidade com a Igreja no Brasil, queremos: "Evangelizar com renovado ardor missionário, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para formar o povo de Deus e participar da construção de uma sociedade justa e solidária a serviço da vida e da esperança nas diferentes culturas, a caminho do Reino Definitivo".27 27 Doc. CNBB, 81. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, n. 06. VI. Objetivo da Catequese 14. Sabemos que a Liturgia é fonte e ápice da ação e da força da Igreja.28 A formação litúrgica constituirá parte importante da iniciação das crianças, adolescentes, jovens e adultos na vida da comunidade cristã. As preparações para os diversos sacramentos devem passar a ser momentos fortes dessa iniciação, superando o caráter meramente sacramentalista.29 28 Cf. SC, n. 10 29 Cf. Doc. CNBB, 26. Catequese Renovada, n. 136 VI. Objetivo da Catequese 1. Catequese e Evangelização: 15. A evangelização é uma realidade rica, complexa e dinâmica, que compreende momentos essenciais, e diferentes entre si (cf. CT 18 e 20; DGC 63): o primeiro momento é o anúncio de Jesus Cristo (querigma); a catequese, um desses “momentos essenciais”, é o segundo, dando-lhe continuidade. Sua finalidade é aprofundar e amadurecer a fé, educando o convertido para que se incorpore à comunidade cristã.30 30 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 33 VI. Objetivo da Catequese 16. A catequese sempre supõe a primeira evangelização. Por sua vez, à catequese seguese o terceiro momento: a ação pastoral para os fiéis já iniciados na fé, no seio da comunidade cristã (cf. DGC 49), através da formação continuada. Catequese e ação pastoral se impregnam do ardor missionário, visando à adesão mais plena a Jesus Cristo. A atividade da Igreja, de modo especial a catequese, traduz sempre a mística missionária que animava os primeiros cristãos. 31 31 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 33 VI. Objetivo da Catequese 17. A catequese exige conversão interior e contínuo retorno ao núcleo do Evangelho (querigma), ou seja, ao mistério de Jesus Cristo em sua Páscoa libertadora, vivida e celebrada continuamente na liturgia. Sem isso, ela deixa de produzir os frutos desejados. Toda ação da Igreja leva ao seguimento mais intenso de Jesus (cf. CR 64) e ao compromisso com seu projeto missionário. 32 32 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 33 VI. Objetivo da Catequese 2. Evangelização e Catequese: 18. No início do cristianismo, a catequese era o período em que se estruturava a conversão. Os já evangelizados eram iniciados no mistério da Salvação e em um estilo evangélico de ser: experiência de vida cristã, ensinamento sistematizado, mudança de vida, crescimento na comunidade, constância na oração, alegre celebração da fé e engajamento missionário. 33 33 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 35 VI. Objetivo da Catequese 19. Esse longo processo de iniciação, chamado catecumenato, se concluía com a imersão no mistério pascal através dos três grandes sacramentos: Batismo, Confirmação e Eucaristia. A catequese estava, pois, a serviço da iniciação cristã. 34 34 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 35 VI. Objetivo da Catequese 20. A situação do mundo atual levou a Igreja no Vaticano II a propor a restauração do catecumenato (cf. SC 64; CD 14; cf. AG 14). O Batismo de crianças, que as introduz na vida da graça, exige uma continuação, uma iniciação vivencial nos mistérios da fé (a pessoa de Jesus, a Igreja, a liturgia, os sacramentos) através da catequese. 35 35 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 36 VI. Objetivo da Catequese 21. Esse processo catequético possibilita também aos já batizados (adultos, jovens, crianças) assumir conscientemente a própria vida cristã. Para os não-batizados, a catequese se apresenta como processo catecumenal para a vida cristã (cf. CR 65; DGC 64). 36 36 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 36 VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 22. A Comissão Diocesana para a Animação Biblíco-Catequética, que propõe um caminho de formação sistemática e progressiva da Fé, para que as pessoas possam fazer uma experiência pessoal e comunitária de Jesus Cristo, na sua Igreja, através da Palavra de Deus e dos Sacramentos, é composta em nossa Diocese pela Pastoral Catequética e Catequese Crismal.37 37 Cf. Documento Conclusivo – Sínodo Diocesano 2008-2010, n. 124 VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 23. "A coordenação da Catequese não é um fato meramente estratégico, voltado para uma mais incisiva eficácia da ação evangelizadora, mas possui uma dimensão teológica de fundo. A ação evangelizadora deve ser bem coordenada porque ela visa à unidade da fé, a qual, por sua vez, sustenta todas as ações da Igreja.“38 38 Cf. Diretório Geral para a Catequese, n. 272 VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 24. A Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética, sob a responsabilidade do Bispo Diocesano39, será eleita por um período de três anos e composta por: A- Assessor (um padre designado pelo Bispo). B- Coordenador (um padre designado pelo Bispo). C- Equipe Diocesana de Catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade), indicado pela Comissão para Animação BíblicoCatequética e aprovadas pelo Bispo D- Representantes de Regiões Pastorais, indicado pela Comissão para Animação Bíblico-Catequética e aprovadas pelo Bispo; E-Equipes Diocesanas: Escola Catequética, Projeto Alicerce, Formação e Comunicação Social. 39 Cf. Diretório Geral para a Catequese, n. 272 VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 25. As funções da Comissão para Animação Bíblico-Catequética:40 A- Articular o contexto das catequeses conforme as idades na diocese, região pastoral e paróquias; B- Conhecer os objetivos e diretrizes catequese e atualizá-las conforme as realidades paroquiais e regiões pastorais; C- Agilizar as ações catequéticas a curto, médio e longo prazo, por meio de eventos diocesanos e regiões pastorais; D- Atualizar os Objetivos e Diretrizes da Catequese em unidade com o Projeto Diocesano de Evangelização. e) Anunciar e criar outras iniciativas fora dos Planos e Diretrizes. 40 Cf. Diretório Geral para a Catequese, n. 272 VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 26. Assessor da Comissão para Animação Bíblico-Catequética: a) Nomeado pelo Bispo Diocesano. b) Acompanha as Catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade), garantindo-lhes a unidade de ação e orientando-a com base nos princípios da Igreja. c) Atua como elo entre o clero e a Comissão para Animação Bíblico-Catequética. d) Informa e orienta a Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética sobre os Documentos da Igreja, assuntos e normas da Diocese; e) Orienta a Comissão para Animação Bíblico-Catequética na elaboração de temas para semanas e formações catequéticas, retiros, assembléias, bem como da espiritualidade de seus membros. VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 27. Coordenador da Animação Bíblico-Catequética: Comissão para a) Nomeado pelo Bispo Diocesano. b) Articula as Catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade), garantindo-lhes unidade nas regiões pastorais e paróquias; c) Informa e orienta a Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética sobre os Documentos da Igreja, assuntos e normas da Diocese, bem a realidade das catequeses nas regiões pastorais e paróquias; d) Representará a Comissão para Animação BíblicoCatequética nos eventos catequéticos da CNBB, Regional Sul 1 e SubRegião de Aparecida. VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 28. Equipe Diocesana das Catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade): a) Indicado pela Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética e aprovado pelo Bispo; b) Elabora, junto com a Comissão para Animação Bíblico-Catequética, a pauta das reuniões; c) Responsabiliza-se pelas reuniões ordinárias das Catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade); d) Orienta a secretaria na elaboração da correspondência e na divulgação de eventos das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade). VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 29. Equipe de Secretaria da Comissão para Animação Bíblico-Catequética: a) Indicado pela Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética e aprovado pelo Bispo; b) Redige a pauta elaborada e participa das reuniões da Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética, das formações, dos retiros, assembléias e encontros das lideranças paroquiais, anotando os assuntos tratados, para transcrição em ata. c) Mantém atualizada a listagem dos membros da Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética, dos párocos e paróquias, das lideranças paroquiais das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade); VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 30. Equipe de Tesouraria da Comissão para Animação Bíblico-Catequética: a) Indicado pela Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética e aprovado pelo Bispo; b) Participa das reuniões e faz a prestação de contas referentes às despesas e receitas, mediante apresentação de notas fiscais com CNPJ recebidas para reembolso da Mitra Diocesana e/ou da Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética; c) Recebe contribuições das paróquias e efetua cobranças, através das lideranças paroquiais das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade); d) Mantém o livro-caixa atualizado. VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 31. Representantes das Regiões Pastorais da Comissão Diocesana para Animação BíblicoCatequética: a) Indicado pela Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética e aprovado pelo Bispo; b) Responsáveis pela articulação das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade) da paróquias de sua região pastoral ; c) Recebe contribuições das sugestões da paróquias e experiências das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade) em sua região pastoral para planejamento da ação diocesana; d) Forma a Comissão para Animação BíblicoCatequética de sua região pastoral entre as lideranças paroquiais;. VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética 32. Equipe Alicerce: a) Indicado pela Comissão Diocesana para Animação Bíblico-Catequética e aprovado pelo Bispo; b) Para cada uma das catequeses (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade) teremos um grupo específico com no máximo 03 pessoas, para trabalhar as apostilas (impressas ou digitais) com especialistas na linguagem a ser adotada conforme as idades: VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética • Processo Catequético Contínuo: - Catequese Infantil: 07 a 10 anos (Crianças); - Catequese Crismal: 10 a 12 anos (Adolescentes); 13 a 17 anos (Jovens) - Perseverança Crismal: 12 a 17 anos (Adolescentes e Jovens) VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética • Processo Catequético de Acolhimento: - Iniciação à Vida Cristã: 10 a 12 anos (Adolescentes); 13 a 17 anos (Jovens) 18 anos (Adultos) - Catequese na Diversidade: Todas as idades para as diversas realidades deste ambiente catequético; VII. Comissão para Animação Bíblico-Catequética c) Atualizar as apostilas impressas para catequistas e catequizandos anualmente para a Catequese Infantil e semestralmente as apostilas digitais para os demais contextos de catequeses (Iniciação à Vida Cristã e Diversidade). VIII.Contextos da Catequese 1. A PESSOA DO(A) CATEQUIZANDO(A) 33. A catequese conforme as idades é uma exigência essencial para a comunidade cristã. Leva em conta os aspectos tanto antropológicos e psicológicos como teológicos, para cada uma das idades. É necessário integrar as diversas etapas do caminho de fé. Essa integração possibilita uma catequese que ajude cada um a crescer na fé, à medida que vai crescendo em outras dimensões da sua maturidade humana e tendo novos questionamentos existenciais. 41 41 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 180 VIII.Contextos da Catequese 34. O adulto que precisa de catequese não é só aquele que não a recebeu em outras faixas etárias. Todos precisam continuar progredindo na fé e no conhecimento do Senhor: “Sempre mais se impõe uma educação permanente da fé que acompanhe o ser humano por toda a vida e se integre em seu crescimento global” (CR 129).42 42 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 180 VIII.Contextos da Catequese 35. Catequese Infantil (Etapa 1) 07 a 10 anos – CRIANÇAS: a- A infância se caracteriza pela descoberta inicial do mundo, com uma visão ainda original, embora dependente da assistência dos adultos. Dela brotam possibilidades para a edificação da Igreja e a humanização da sociedade. A criança tem o direito ao pleno respeito e à ajuda para seu crescimento humano e espiritual. Ela necessita de uma catequese familiar, de uma iniciação na vida comunitária e para realizar os primeiros gestos de solidariedade.43 43 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 197 VIII.Contextos da Catequese b- Essa catequese não poderá ser fragmentada ou desencarnada da realidade, mas deverá favorecer a experiência com Cristo na realidade em que a criança vive. 44 c- As crianças de hoje são mais ativas, fazem mais perguntas e não se deixam convencer simplesmente com o argumento da autoridade de quem fala. Com maior acesso aos meios de comunicação, podem até ter mais informações sobre a realidade do que o catequista, embora não disponham da necessária maturidade para analisar tudo que recebem.45 44 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 197 45 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 198 VIII.Contextos da Catequese d- Por vezes trazem também dramas e mágoas que exigem uma conversa diferente, personalizada. O catequista precisa conhecer e ouvir cada criança para descobrir o melhor modo de cumprir sua missão. Também será bastante útil ter familiaridade com o universo infantil: brincadeiras, situação escolar e familiar, histórias em quadrinhos e filmes que as crianças preferem, literatura infantil de boa qualidade.46 46 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 198 VIII.Contextos da Catequese O processo catequético terá em consideração o desenvolvimento dos sentidos, a contemplação, a confiança, a gratuidade, o dom de si, a comunicação com Deus, a alegria da participação.47 e- 47 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 198 VIII.Contextos da Catequese A infância constitui o tempo da primeira socialização, da educação humana e cristã na família, na escola e na comunidade. É preciso considerá-la como uma etapa decisiva para o futuro da fé, pois nela, através do Batismo e da educação familiar, a criança inicia sua iniciação cristã.48 f- 48 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 199 VIII.Contextos da Catequese No final da segunda infância (préadolescência), uma fase curta, mas efervescente do desenvolvimento humano, ou até mais cedo (primeira infância), começa-se em geral o processo de iniciação eucarística. É nessa idade que se atinge o maior número de catequizandos e há o maior envolvimento de catequistas por causa da Primeira Comunhão Eucarística, que não deve ter caráter conclusivo do processo catequético.49 g- 49 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 199 VIII.Contextos da Catequese h- A educação para a oração (pessoal, comunitária, litúrgica), a iniciação ao correto uso da Sagrada Escritura, o acolhimento dentro da comunidade e o despertar da consciência missionária são aspectos centrais da formação cristã dos pequenos.50 50 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 200 VIII.Contextos da Catequese i- É preciso cuidar da apresentação dos conteúdos, de forma adequada à sensibilidade infantil. Embora a criança necessite de adaptação de linguagem e simplificação de conceitos, é importante não semear hoje o problema de amanhã. Simplificar com fidelidade e qualidade teológica exige boa formação e criatividade.51 51 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 200 VIII.Contextos da Catequese j- É necessário ter cuidado para que, em nome da mentalidade infantil, não se apresentem idéias teologicamente incorretas que depois serão motivo de crise de fé.52 52 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 200 VIII.Contextos da Catequese 36. Catequese Crismal (Etapa 2) 10 a 17 anos – ADOLESCENTES e JOVENS: a- Para uma catequese atenta aos novos tempos no qual constatamos no Sínodo Diocesano53 a Comissão Diocesana para Animação BíblicoCatequética propõe uma Catequese Crismal54, com os temas do Projeto Alicerce Diocesano adaptados a linguagem que a idade do catequizando tiver, sejam eles: - Adolescentes: 10 a 12 anos; - Jovens: 13 a 17 anos; 53 Cf. Documento Conclusivo – Sínodo Diocesano 2008-2010, n. 125 a 127 54 Relatório Conclusivo – Reunião Geral do Clero, 2012 VIII.Contextos da Catequese b- Catequese Crismal para Adolescentes (10 a 12 anos): • A adolescência, bem orientada, é um dos alicerces para o desenvolvimento de uma personalidade equilibrada e segura. Nesse período o adolescente cresce na consciência de si mesmo, de suas potencialidades, sentimentos, dificuldades e das transformações que estão acontecendo em sua vida. Isso pode ocasionar desajustes emocionais e comportamentais, com os quais nem sempre saberá lidar.55 55 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 195 VIII.Contextos da Catequese Atividades catequéticas para os adolescentes:56 → acolher o adolescente na • comunidade e favorecer o compromisso real e fiel na mesma; → oferecer oportunidades para que, na busca do seu universo, nas suas descobertas, tendências e valores, o adolescente se sinta estimulado para a vivência cristã; 56 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 196 VIII.Contextos da Catequese → criar grupos de catequese de perseverança crismal, coroinhas, adolescência missionária, animação, canto, teatro, cinefórum, escotismo, acampamentos, missão de férias; → promover atividades artísticas, danças, músicas; → realizar passeios, entrevistas, romarias, excursões; refletir temas próprios da idade, buscando auxílio das ciências, sobretudo a psicologia; VIII.Contextos da Catequese → organizar equipes de serviços comunitários, tanto eclesiais quanto sociais; → alimentar a consciência de que o crescimento na fé requer uma formação continuada rumo à maturidade em Cristo (cf. Ef 4,13). VIII.Contextos da Catequese c- Catequese (13 a 17 anos):57 Crismal para Jovens • A juventude é a fase das grandes decisões. Os jovens passam a assumir seu próprio destino e suas responsabilidades pessoais e sociais. Buscam o verdadeiro significado da vida, a solidariedade, o compromisso social e a experiência de fé, pois é uma sua característica ser altruísta e idealista. 57 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 189 VIII.Contextos da Catequese • A juventude costuma enfrentar vários desafios como: o desencanto e a falta de perspectiva no campo profissional; experiências negativas na família; exposição a uma sociedade erotizada que lhes dificulta o desenvolvimento sexual; insatisfação, angústia; em muitos casos, experimentam marginalização e dependência química. Pelo marcante significado e pelos riscos a que estão expostos nessa fase da vida, os jovens são interlocutores que merecem uma atenção especial da catequese.58 58 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 189 VIII.Contextos da Catequese Nessa fase, freqüentemente se notam também o afastamento e a desconfiança em relação à Igreja. Não é raro se constatar falta de apoio espiritual e moral das famílias e a precariedade da catequese recebida. • Por outro lado, também é crescente o número de jovens presentes na ação catequética (principalmente na catequese da Confirmação), nos eventos eclesiais e sociais, frutos da catequese recebida.59 • 59 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 190 VIII.Contextos da Catequese • Nossa responsabilidade com o Evangelho e com os jovens inclui cuidar da comunidade cristã para que ela seja de fato um testemunho de coerência com o projeto de Jesus. • No coração da catequese aos jovens está a proposta explícita do seguimento de Cristo: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Mt 19,21).60 60 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 191 VIII.Contextos da Catequese É uma proposta que faz deles interlocutores, sujeitos ativos, protagonistas da evangelização e construtores de uma nova sociedade para todos. A catequese procure adaptar-se aos jovens, sabendo traduzir a mensagem de Jesus na linguagem deles.61 • 61 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 191 VIII.Contextos da Catequese • A catequese aos jovens será mais proveitosa se procurar colocar em prática uma educação da fé orientada ao conjunto de problemas que afetam suas vidas. Para isso, a catequese integra a análise da situação atual, ligando-se às ciências humanas, à educação, à colaboração dos leigos e dos próprios jovens.62 62 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 193 VIII.Contextos da Catequese • Catequese de Fé: É urgente propor aos jovens uma catequese com itinerários novos, abertos à sensibilidade e aos problemas dessa idade que são de ordem teológica, ética, histórica ou social. Em particular, é preciso uma catequese que aprofunde a experiência da participação litúrgica na comunidade, que dê importância à educação para a verdade e a liberdade segundo o Evangelho, à formação da consciência, à educação ao amor, à descoberta vocacional, à oração alegre e juvenil e ao compromisso cristão na sociedade.63 63 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 193 VIII.Contextos da Catequese • Diz João Paulo II: que “nessa fase será preciso uma catequese que denuncie o egoísmo apelando para a generosidade, que apresente, sem simplismo e sem esquematismos ilusórios, o sentido cristão do trabalho, do bem comum, da justiça e da caridade, uma catequese da paz entre as nações e da dignidade humana, do desenvolvimento e da libertação, tais como essas coisas são apresentadas nos documentos recentes da Igreja” (CT 39).64 64 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 193 VIII.Contextos da Catequese • A Catequese Crismal com jovens, levando em conta o seu protagonismo, realizase através de:65 → participação em encontros, celebrações, manhãs de espiritualidades para integrar os jovens com as famílias; → pertença e participação nos grupos do setor juventude paroquial e pastorais afins; 65 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 194 VIII.Contextos da Catequese → acompanhamento personalizado ao jovem, acentuando a direção espiritual ao projeto de vida, incluindo a dimensão vocacional; → auxílio à formação da personalidade do jovem, levando em conta as diferentes situações sociais, econômicas, religiosas e seu processo evolutivo e amadurecimento; VIII.Contextos da Catequese → estímulo e crescimento para a vivência comunitária e eucarística; → preparação para os sacramentos da iniciação cristã, principalmente para a Confirmação, com duração prolongada e como tempo forte para o amadurecimento da fé, vinculação com a Igreja particular, engajamento na comunidade, envio missionário, compromisso social e testemunho cristão, dando destaque à esmerada celebração do referido sacramento; VIII.Contextos da Catequese → educação para o amor, a afetividade e a sexualidade; → educação para a cidadania e para a consciência participativa nas lutas sociais; → preparação para o sacramento do Matrimônio; → orientação vocacional, em sentido amplo, que apresente possibilidades de engajamento na construção do Reino, dentro e fora da Igreja, e a responsabilidade missionária no mundo; VIII.Contextos da Catequese → educação para a oração pessoal e comunitária; → orientação para o estudo e leitura da Sagrada Escritura; → experiência de serviços voluntários. VIII.Contextos da Catequese 36. Iniciação à Vida Cristã a) Catequese com Adolescentes (11 a 14 anos): • Urge para os adolescentes um projeto de crescimento na fé, do qual eles mesmos sejam protagonistas na descoberta da própria personalidade, no conhecimento e encantamento por Jesus Cristo, no compromisso com a comunidade e na coerência de vida cristã na sociedade.66 66 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 195 VIII.Contextos da Catequese b) Catequese com Jovens (15 a 17 anos): • A catequese para jovens leva em consideração as diferentes situações religiosas, emocionais e morais, entre as quais: jovens não batizados, batizados que não realizaram um processo catequético, nem completaram a iniciação cristã, jovens que atravessam crise de fé, ao lado de outros, que buscam aprofundar a sua opção de fé e esperam ser ajudados. Há ainda jovens tão maltratados pela vida, que estão em risco de perder a esperança e precisam de um atendimento especial.67 67 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 192 VIII.Contextos da Catequese 36. Catequese com Adultos (18 anos): • Os adultos são, no sentido mais amplo, os interlocutores primeiros da mensagem cristã.2 Deles depende a formação de novas gerações cristãs, através do testemunho da família, no mundo social e político, no exercício da profissão e na prática de vida e da comunidade.68 68 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 181 VIII.Contextos da Catequese c) Catequese com Adultos (18 anos): • Os adultos são, no sentido mais amplo, os interlocutores primeiros da mensagem cristã. 68 Deles depende a formação de novas gerações cristãs, através do testemunho da família, no mundo social e político, no exercício da profissão e na prática de vida e da comunidade.68 68 O tema da catequese com adultos foi amplamente tratado nos anos 2000-2002 particularmente com a realização da Segunda Semana Brasileira de Catequese (de 8 a 12 de outubro de 2001), cujo tema foi justamente esse: “Com adultos catequese adulta”. Foram publicados pela Dimensão Bíblico-Catequética, na série Estudos da CNBB, três subsídios com muitas reflexões, experiências e propostas: Com adultos catequese adulta (São Paulo, Paulus, 2001) = Estudos da CNBB 80; O itinerário da fé na “iniciação cristã dos adultos” (São Paulo, Paulus, 2001) = Estudos da CNBB 82; Segunda Semana Brasileira de Catequese (São Paulo, Paulus, 2002) = Estudos da CNBB 84. VIII.Contextos da Catequese • “É na direção dos adultos que a evangelização e a catequese devem orientar seus melhores agentes. São os adultos os que assumem mais diretamente, na sociedade e na Igreja, as instâncias decisórias e mais favorecem ou dificultam a vida comunitária, a justiça e a fraternidade.69 69 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 181 VIII.Contextos da Catequese • Urge que os adultos façam uma opção mais decisiva e coerente pelo Senhor e sua causa, ultrapassando a fé individualista, intimista e desencarnada. Os adultos, num processo de aprofundamento e vivência da fé em comunidade, criarão, sem dúvida, fundamentais condições para a educação da fé das crianças e jovens, na família, na escola, nos meios de comunicação social e na própria comunidade eclesial” (CR 130).70 70 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 181 VIII.Contextos da Catequese • A catequese com adultos leva em conta as experiências vividas, os condicionamentos e os desafios que eles encontram, como também suas interrogações e necessidades em relação à fé. É preciso:71 → distinguir entre os adultos que vivem sua fé (praticantes), adultos apenas batizados (não-praticantes ou afastados) e os adultos não batizados; 71 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 182 VIII.Contextos da Catequese → levar em conta seus problemas e experiências, capacidades espirituais e culturais; → motivá-los para a vivência da fé em comunidade, para que ela seja lugar de acolhida e ajuda; → fazer um projeto orgânico de pastoral com os adultos que integre a catequese, a liturgia e os serviços da caridade (cf. DGC 174). VIII.Contextos da Catequese • A catequese com adultos tem como missão:72 → reforçar a opção pessoal por Jesus Cristo; → promover uma sólida formação dos leigos, levando em consideração o amadurecimento da vida no Espírito do Cristo Ressuscitado; 72 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 183 VIII.Contextos da Catequese → estimular e educar para a prática da caridade, na solidariedade e na transformação da realidade, julgando com objetividade e à luz da fé as mudanças socioculturais da sociedade; → ajudar a viver a vida da graça, alimentada pelos sacramentos; VIII.Contextos da Catequese → formar cada pessoa para cumprir os deveres do próprio estado de vida, buscando a santidade; → dar resposta às dúvidas religiosas e morais de hoje; → desenvolver os fundamentos da fé, que permitam dar razão da esperança; → educar para viver em comunidade e assumir responsabilidades na missão da Igreja, dando testemunho cristão na sociedade; VIII.Contextos da Catequese → educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso, como instrumentos para a busca da unidade cristã e da paz entre os filhos de Deus; → ajudar na animação missionária além fronteira. VIII.Contextos da Catequese • É necessário levar em conta as situações e circunstâncias que exigem particular forma de catequese: a catequese de iniciação cristã e o catecumenato de adultos (RICA; cf. AS 129b); a catequese ao Povo de Deus nas missões populares, nas romarias; nos principais acontecimentos da vida (Batismo, primeira Comunhão Eucarística, Confirmação, Matrimônio e Exéquias); catequese para pessoas que vivem em situações canonicamente irregulares ou para pessoas que vêm de outras Igrejas e grupos religiosos.73 73 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 184 VIII.Contextos da Catequese 37. Catequese com as Pessoas Idosas: • É preciso destacar o valor da pessoa idosa como um dom de Deus à Igreja e à sociedade, pela sua grande experiência de vida. Muitas vezes os idosos estão até mais disponíveis para servir à comunidade, dentro e fora da Igreja. Descobrir talentos e possibilidades nessa situação também é função da catequese, como também agir em ação conjunta com outras pastorais e movimentos em prol da dignidade das pessoas idosas.74 74 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 185 VIII.Contextos da Catequese → São pessoas que merecem uma catequese com adultos adequada. Possuem os mesmos direitos e deveres dos demais cristãos. A catequese com pessoas idosas deve estar atenta aos aspectos particulares de sua situação de fé. VIII.Contextos da Catequese → De qualquer maneira, a condição de idoso exige uma catequese de esperança, que as leve a viver bem essa fase da própria vida e a dar o testemunho às novas gerações e assim se prepararem para o encontro definitivo com Deus. Entre outras coisas, é necessária uma catequese que as prepare para a Unção dos Enfermos. VIII.Contextos da Catequese → Importa motivar as pessoas e a sociedade para que, iluminadas por valores evangélicos, sejam construtoras de novos relacionamentos, novas estruturas, que assegurem às pessoas idosas respeito a seus direitos e valorização integral de sua pessoa. VIII.Contextos da Catequese → A catequese valoriza e incentiva a redescobrir as ricas possibilidades que têm dentro de si e assumir sua missão em relação com o mundo e com as novas gerações. Para isso é necessário favorecer o diálogo entre as diferentes idades na família e na comunidade (cf. DGC 188) e esclarecer sobre os preconceitos em relação às pessoas idosas. VIII.Contextos da Catequese 38. Catequese na Diversidade: • Grupos indígenas, afro-brasileiros e outros: Nossa realidade exige que a catequese leve em conta os valores oriundos da cultura e religiosidade indígena e afro-brasileira, sem ignorar ambigüidades próprias de cada cultura (cf. 1Cor 10,21). Ela não pode eliminar, ignorar, nem abafar, nem silenciar essa realidade. É importante considerar a globalidade e a unidade da cultura e da religiosidade dos povos VIII.Contextos da Catequese e etnias, que se expressam na simbologia, mística, ritos, dança, ritmo, cores, linguagem, expressão corporal e teologia subjacente às suas práticas religiosas. Somente assim se pode fazer uma verdadeira inculturação do Evangelho e compreender melhor, mediante a convivência e o diálogo, as tradições religiosas de cada grupo, como verdadeira busca do sagrado. Por isso, para uma catequese com esses povos, são necessários catequistas provindos dessas culturas.75 75 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 201 VIII.Contextos da Catequese • Junto as Pessoas com Deficiência: É grande, em nosso país, a quantidade de pessoas com deficiências. Elas têm o mesmo direito à catequese, à vida comunitária e sacramental. Particularmente a partir do século XX em seus documentos catequéticos, a Igreja vê a necessidade de lhes dar a devida atenção e fazer esforços para superar todo tipo de discriminação.76 76 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 202 VIII.Contextos da Catequese - Nas comunidades, muitas pessoas se sentem chamadas para o trabalho junto às pessoas com deficiência; há inclusive catequistas e agentes de pastoral com algum tipo de deficiência.77 77 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 202 VIII.Contextos da Catequese - Toda pessoa tem necessidades, pois ninguém se basta a si mesmo. Mas há algumas pessoas que têm necessidades específicas. Estas também precisam ser acolhidas na catequese. É preciso oferecer uma catequese apropriada em seus recursos e conteúdo, sem reducionismo e simplismo que apontem para um descrédito das capacidades da pessoa com deficiência.78 78 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 203 VIII.Contextos da Catequese - Também não se pode deixar de mencionar o número expressivo de irmãos que possuem necessidades educacionais especiais, sejam elas provisórias ou permanentes, causadas por algum distúrbio ou outras especificidades. A estes a catequese dispensea atenção necessária.79 79 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 203 VIII.Contextos da Catequese - Aumenta a cada dia o número de voluntários para trabalhar com as pessoas com deficiência. Há também maior consciência e organização sobre essa catequese. Há organismos e movimentos representativos na luta pelo reconhecimento de suas necessidades. Nota-se uma tendência à superação de idéias preconceituosas e de atitudes caritativo assistencialistas que dificultam o protagonismo social e eclesial.80 80 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 204 VIII.Contextos da Catequese - Como membros da Igreja, também os deficientes mentais têm direito aos sacramentos: não é uma concessão, é direito que precisa ser garantido. Eles fazem parte da comunidade e nela têm direito a serem ajudados a fazer a experiência do mistério de Deus na sua vida.81 81 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 204 VIII.Contextos da Catequese - Nesse itinerário da fé, a família desempenha papel fundamental, pois é nela que ocorre a primeira experiência de comunidade e onde a pessoa deveria receber o primeiro anúncio do mistério da Salvação. Por esse motivo, a comunidade eclesial esteja atenta às suas necessidades, conflitos, desejos e aspirações. A comunidade cristã é convidada a assumir a responsabilidade de catequizar as pessoas com deficiência, criando condições para sua plena participação comunitária e pastoral.82 82 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 205 VIII.Contextos da Catequese - É importante que a participação das pessoas com deficiência na catequese seja feita em companhia dos demais catequizandos para que se evitem grupos separados ou confinados em locais sem a devida atenção e cuidados ou distantes da comunidade. Essa atitude é fundamental para que não se perpetue a idéia de que as pessoas com deficiência necessitam de uma catequese puramente especializada.83 83 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 206 VIII.Contextos da Catequese - É necessário levar em consideração as descobertas e avanços das ciências humanas e pedagógicas e assumir a pedagogia do próprio Jesus, que privilegiou os cegos, mudos, surdos, coxos, aleijados (cf. Mc 8,23-25; Mt 15,30-31; Lc 7,22; Jo 1,8).84 84 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 206 VIII.Contextos da Catequese Somos imagem de Cristo Ressuscitado e participamos dos sofrimentos, da cruz, como também da alegria de ser chamados à vida, testemunhando através dela a ação do próprio Deus. Os locais para a catequese junto às pessoas com deficiência deverão ser adaptados, de acordo com a legislação vigente,3 facilitando o acolhimento e acesso aos mesmos em nossas comunidades.85 85 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 206 VIII.Contextos da Catequese - A catequese junto às pessoas com deficiência atinge todas as idades, em especial os adultos, pois muitos deles, por diferentes motivos, não tiveram a oportunidade de fazer a experiência da fé na comunidade eclesial em outras fases da vida, e agora manifestam esse desejo.86 86 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 207 VIII.Contextos da Catequese - É preciso perceber também quanto essas pessoas podem ter a ensinar, com a sua própria experiência e com o modo como lidam com a sua situação. Com elas, como com os catequizandos, há uma estrada de mão dupla onde o catequista também aprende e se enriquece.87 87 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 207 VIII.Contextos da Catequese Essa catequese supõe uma preparação específica dos catequistas, pois cada necessidade diferente exige uma pedagogia adequada. É bom contar com o apoio de profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, professores, fisioterapeutas, psicólogos e intérpretes em língua de sinais, sem que se perca o objetivo da catequese. Nesse processo, a família desempenha um papel importante para o qual deve receber a devida ajuda.88 88 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 208 VIII.Contextos da Catequese • Marginalizados e Excluídos: A Palavra de Deus nos fala constantemente de órfãos, viúvas e estrangeiros (cf. Ex 22,22; Dt 24,17; Sl 82,3; Is 1,17; Tg 1,27). Através dessas figuras, ela nos lembra as pessoas enfraquecidas e indefesas. Por elas Deus tem um cuidado especial. A catequese irá ao encontro dos marginalizados (pessoas prostituídas, presos, soropositivos, toxico dependentes, sem-terra e outros) e dos mais pobres, consciente de que o bem que se faz aos irmãos mais pequeninos se faz a Jesus (cf. Mt 25,31-46).89 89 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 209 VIII.Contextos da Catequese - A catequese, à luz da Palavra de Deus, compromete-se de maneira preferencial pelos marginalizados e sofredores. Cabe à catequese:90 → levar os catequizandos ao estudo e reflexão crítica sobre as causas e o processo de empobrecimento; → incentivar catequistas e catequizandos para a comunhão, a solidariedade, a justiça e a paz; 90 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 210 VIII.Contextos da Catequese → encorajar nos catequizandos adultos atitudes políticas favoráveis aos mais pobres; → incentivar o cooperativismo (associações); → estar com os pobres e mais necessitados, ajudando-os a crescer na fé e se sentirem parte da comunidade cristã; → comunicar a força animadora do amor de Deusa esses sofredores, inclusive através da própria ternura com que os valoriza e acolhe. VIII.Contextos da Catequese • Pessoas em situações canonicamente irregulares: A catequese leve em conta também as pessoas que vivem em situação familiar canonicamente irregular. Partindo de sua situação, podem-se abrir portas para o engajamento, para a experiência de fé, para o serviço na comunidade, ajudando-as a aceitar e viver o amor em sua situação real. Na catequese com essas pessoas, muito pode auxiliar a pastoral familiar, no setor da segunda união.91 91 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 211 VIII.Contextos da Catequese • Grupos diferenciados: Há pessoas que, por sua profissão específica ou por sua situação cultural, necessitam de um itinerário especial para a catequese. É o caso de trabalhadores de turnos, dos profissionais liberais, dos artistas, dos homens e mulheres da ciência, dos grupos de poder político, militar e econômico, da juventude universitária, dos meios de comunicação social e dos migrantes (cf. DGC 191), bem como os que habitam em ilhas e lugares isolados.92 92 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 212 VIII.Contextos da Catequese - Com esses grupos diferenciados, a Igreja particular crie espaços de experiência de fé, com propostas adequadas às inquietações e possibilidades de cada grupo. VIII.Contextos da Catequese • Ambientes diversos (Catequese Rural e A catequese leve em conta o ambiente, pois este exerce influência sobre as pessoas e estas sobre o ambiente. O ambiente rural e o urbano exigem formas diferenciadas de catequese. A catequese no mundo rural procure refletir as necessidades que estão unidas à pobreza e à miséria, aos medos e às inseguranças.93 Urbana): 93 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 213 VIII.Contextos da Catequese Também aproveitará os valores típicos desse modo de vida, rico de experiências de confiança, de vida, do sentido da solidariedade, de fé em Deus e fidelidade às tradições religiosas. Considerando tudo isso, a catequese buscará despertar nos catequizandos a consciência de seu valor, de seus direitos e deveres de sua missão na construção de uma sociedade mais participativa.94 - 94 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 213 VIII.Contextos da Catequese A catequese no ambiente urbano leva em conta uma ampla variedade de situações, que vai desde o bem-estar à situação de pobreza e marginalização. O ritmo de vida da cidade, com seu próprio tipo de luta pela sobrevivência, freqüentemente é estressante; crescem situações de afastamento da Igreja, desinteresse, anonimato e de solidão.95 - 95 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 214 VIII.Contextos da Catequese O cristianismo nascente, historicamente, desenvolveu-se nas grandes cidades; hoje também o mundo urbano (com seus conjuntos, condomínios, periferias e favelas) merece atenção especial da Igreja, pois a maioria da população concentra-se nas cidades. Isso requer algo mais criativo, diferente das nossas habituais rotinas pastorais, com nova linguagem e uma dedicada disposição de ir ao encontro desses interlocutores.96 - 96 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 214 VIII.Contextos da Catequese 2. A FAMÍLIA 39. Responsabilidades da Igreja e da família • O contexto atual, marcado por mudanças culturais, perda de valores e crise de paradigmas, atinge de maneira mais direta os jovens, adolescentes e crianças. A Igreja os prioriza como um importante desafio para o presente e o futuro (cf. P 1166-1205; SD 30; AS 127d).97 97 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 187 VIII.Contextos da Catequese • Durante muito tempo, a catequese se limitou à infância, e mesmo assim no horizonte da preparação imediata da Eucaristia, numa linha quase exclusivamente doutrinária.98 • A consciência da missão dos pais e da comunidade é ainda muito restrita, apesar de certo esforço para uma visão mais ampla da catequese nas primeiras idades. A missão principal dos pais e da comunidade eclesial é criar ambiente e dar apoio para que eles caminhem para a maturidade na fé (cf. CR 131). 99 98 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 187 99 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 188 VIII.Contextos da Catequese • Não se pode imaginar uma catequese com jovens, adolescentes e crianças sem um trabalho específico com os pais. “A catequese familiar é de certo modo insubstituível, antes de tudo, pelo ambiente positivo e acolhedor, persuasivo pelo exemplo dos adultos e pela primeira explícita sensibilização e prática da fé” (DGC 178). Enquanto a família não for capaz de contribuir para isso, o catequista e a comunidade têm uma tarefa ainda mais delicada e urgente, a ser desenvolvida com sensibilidade e carinho.100 100 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 188 VIII.Contextos da Catequese • Além das celebrações catequéticas, manhãs de espiritualidades, a Catequese paroquial organize festas, faça visitas às famílias, envie cartas, lembranças, bilhetes, enfim, lance mão de tudo o que possa envolver os pais na Catequese dos filhos. È imprescindível que os pais participem dos trabalhos da Catequese, juntamente com os catequistas.101 101 Cf. Objetivos e Diretrizes Diocesanas, 2003, n. 74 VIII.Contextos da Catequese • A Catequese paroquial planeje, para o ano todo, reuniões sistemáticas com os pais, para refletir com eles e para orientá-los sobre a caminhada Catequética de seus filhos. Além disso, nessas reuniões sejam refletidos catequeses de fé dos catequizandos juntamente com seus pais, mediante sugestões dos mesmos, podendo para isso contar com a colaboração de outras pastorais. 102 102 Cf. Objetivos e Diretrizes Diocesanas, 2003, n. 75 VIII.Contextos da Catequese • Conforme a realidade da família, o catequista deverá orientá-la e encaminhá-la à pastoral adequada.103 • Na proximidade do dia da Primeira Eucaristia, é oportuno que se faça na comunidade um momento mais forte de espiritualidade com pais e catequizandos. Por exemplo: tríduo eucarístico, novena, adoração.104 103 Cf. Objetivos e Diretrizes Diocesanas, 2003, n. 76 104 Cf. Objetivos e Diretrizes Diocesanas, 2003, n. 77 VIII.Contextos da Catequese • Seja dada atenção especial às famílias que tenham vida irregular no Matrimônio. Por ocasião da Catequese dos filhos, faça-se a santificação do Matrimônio dos pais, quando isso for possível. 105 105 Cf. Objetivos e Diretrizes Diocesanas, 2003, n. 75 VIII.Contextos da Catequese 3. A COMUNIDADE 40. Toda a comunidade eclesial é catequética e catequizadora. A Catequese se faz ao longo de toda a caminhada da comunidade. Nela se aprofunda a experiência do Deus Vivo, que caminha com seu povo e o conduz à salvação.106 41. A Catequese, como ação prioritária, deve levar o cristão a buscar uma formação progressiva e permanente, pessoal, e comunitária, afim de uma vivência comprometida e consciente na comunidade cristã.107 106 Cf. Doc. CNBB, 26. Catequese Renovada, n. 310. 107 Cf. Projeto Diocesano de Evangelização, n. 27. VIII.Contextos da Catequese 42. Suscitar a interação e a integração da Catequese com outros agentes de pastorais nas comunidades, afim de que a ação evangelizadora global seja coerente, e o grupo de catequistas não fique isolado, alheio à vida da comunidade eclesial. A unidade deverá ser expressa pela mútua ajuda entre Catequese e os grupos de ação pastoral, numa perene comunhão de ideais, num espírito evangélico que transpareça a ministerialidade da Igreja de Cristo, presente entre nós e através de nós.108 108 Cf. Projeto Diocesano de Evangelização, n. 54. VIII.Contextos da Catequese 43. Os tempos fortes da vivência eclesial e do ano litúrgico como a Campanha da Fraternidade, Mês da Bíblia, Novena de Natal, Semana Santa, Festa do Padroeiro(a) e outros sejam de fato ocasiões para intensificar a vivência catequética na comunidade. 44. "A Evangelização exige inculturação da fé e o respeito pelos valores próprios de cada grupo humano. Neste sentido, a religiosidade popular é um caminho privilegiado de evangelização e nela os pobres manifestam seu potencial evangelizador".109 109 Doc. CNBB, 61. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, n. 27. VIII.Contextos da Catequese 45. "O testemunho da comunhão eclesial tem também uma dimensão missionária e evangelizadora, como recorda a oração de Jesus: "Para que todos sejam um... afim de que o mundo creia". (Jo 17,21). Ainda antes, a evangelização se inicia quando um cristão ou um grupo de cristãos manifesta através de sua compreensão e acolhimento, em sua comunhão de vida com os irmãos e em sua solidariedade com todos, a sua fé e a sua esperança em algo que não vê. VIII.Contextos da Catequese 46. Este testemunho é manifestado pela comunidade cristã reunida para partilhar a sua fé, celebrar o louvor do Senhor e viver a caridade; assim aparecerá como lugar da adoração do verdadeiro Deus. Até o incrédulo deve reconhecer: "Deus está realmente no meio de vós!" (1 Cor 14,23-25)". VIII.Contextos da Catequese 4. A PESSOA DO(A) CATEQUISTA 45. Formação do(a) Catequista Mistagogo(a): • Temos necessidade urgente e constante de novos catequistas, autênticos e renovados que transmitam a fé muito mais pelo modo de ser e de viver, que pelas palavras: alguém que, integrado na comunidade, conhece bem sua história e suas aspirações e sabe animar e coordenar a participação de todos.110 110 Objetivos e Diretrizes Diocesanas 2003, nº 84 VIII.Contextos da Catequese • Ao chamar Jesus de Rabi, Natanael o reconhece como seu mestre e se declara disposto a seguir seus ensinamentos. O entusiasmo de Natanael é tão grande, que mesmo sendo um judeu, declara Jesus como predileto d Deus, aquele que restaurará a grandeza do povo e que implantará o regiri)' justo prometido pêlos profetas.4 Jesus, no entanto, acalma o entusiasme de Natanael, declarando que isso é pouco diante da importância da sua missão messiânica. Assim Jesus corrige uma concepção representada por Natanael, de que o Messias seria exclusividade do pequeno grupo de israelitas fiéis.111 111 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 25 VIII.Contextos da Catequese • Aqui compreendemos algumas exigências impostas para os iniciados. Seguindo a lógica professada por Natanael e esclarecida por Jesus, o iniciado deve ter profunda convicção que seu discipulado o impele a ser missionário. Para que sua missão seja fecunda deve: VIII.Contextos da Catequese - Primar por um relacionamento franco e uma comunicação direta e positiva de uns para com os outros;122 - Compreender a vida e a história pela ótica do seguimento; - Reler os acontecimentos e fatos da vida em vista de uma transformação; - Assumir a comunidade como ponto de partida e de chegada de todo seu lazer. 112 Esquema desenvolvido pelo SCALA (Sociedade de Catequetas Latino-Americanas. Formação Iniciática de Catequistas. Texto da Iv Assembléia. In. Revista de Catequese, ano 31, nº 123, jul/set 2008, pág.68ss VIII.Contextos da Catequese • Desta forma destacamos alguns pontos no processo da formação de catequistas para uma catequese de Iniciação à Vida Cristã que ajudarão compreender melhor a missão do catequista mistagogo.113 - O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - O Conviver do(a) Catequista Mistagogo(a) - O Saber do(a) Catequista Mistagogo(a) 113 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 26 VIII.Contextos da Catequese • O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - A pessoa do catequista: o ser do catequista é a base fundante de toda a formação, inspirada no mistério da encarnação, no qual Cristo assume nossa condição humana e eleva-a à condição divina. - A identidade do catequista: o processo deve considerar as condições em que vivem os catequistas e fazê-lo compreender-se como pessoa. VIII.Contextos da Catequese • O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - "É alguém que se sentiu chamado por Deus, fez a experiência de Jesus Cristo e se tornou discípulo/a. É uma pessoa que testemunha sua fé na comunidade cristã... esta identidade vai se formando no grupo de catequistas que assumem o ministério específico dll iniciação na comunidade cristã". VIII.Contextos da Catequese • O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - A afetividade do catequista: a formação deve ajudar o catequista ficar atento as lacunas afetivas de sua vida, tornando-o capaz de amar e ser amado. Buscar equilíbrio e realização pessoal, tornar-se alegre no serviço do Reino e capaz de acolher e contagiar. VIII.Contextos da Catequese • O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - O catequista e suas relações: sua capacidade de relacionar-se deve convergir sempre para a comunidade. A catequese é projeto da Igreja e não pessoal, portanto, o norte inspirador de sua luta pela unidade no seu fazer eclesial. VIII.Contextos da Catequese • O Ser do(a) Catequista Mistagogo(a) - Capacidade de discernimento: - os momentos de avaliação (escrutínio) devem ajudar o catequista a confrontar-se consigo mesmo, descobrir suas fraquezas e lacunas e a ajudá-lo a uma gradativa maturidade. VIII.Contextos da Catequese • O Conviver do(a) Catequista Mistagogo(a)114 → A convivência se traduz em: - Capaz de convivência e comunhão, que presta atenção às pessoas, cultiva amizades e alimenta relações positivas. "A delicadeza diária, simples, também é um anúncio do amor de Deus. 114 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 27 VIII.Contextos da Catequese - Através da consideração do sentimento das pessoas. A comunicação autenticamente evangélica supõe uma experiência de vida na fé e de fé, capaz de chegar ao coração daquele a quem catequiza" (DNC 268) VIII.Contextos da Catequese - Estar inserido na comunidade eclesial, pois é nela que se faz a experiência do seguimento e do testemunho: "Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros" (Jo 13,35). VIII.Contextos da Catequese - Formar comunidade seja no seu grupo de catequistas, com os catequizandos, suas famílias e em âmbito eclesial, com o povo de Deus. Ainda mais hoje, diante do individualismo, isso se torna um imperativo. - Seguir o estilo de vida do Mestre, que fez a opção pêlos últimos (pobres, excluídos, marginalizados, minorias...). VIII.Contextos da Catequese - Assim sendo a formação de catequistas deve passar de uma forma académica, assentada em conteúdos, para uma formação experiência!, comunitária, com os conteúdos essenciais da fé, enraizados na Palavra de Deus e Liturgia, com estreito vínculo na oração e coerência moral e ética, vislumbrando a fraternidade e a unidade eelesial/comunitária. VIII.Contextos da Catequese • O Saber do(a) Catequista Mistagogo(a)115 → No processo de formação iniciática o catequista deve apropriar-se de conteúdos que permitam conhecer seus interlocutores, a realidade sócio-ambiental, a mensagem a ser transmitida, bem como um conhecimento das humanas e teológicas que o possibilitem comunicar com maior propriedade a mensagem. 115 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 28 VIII.Contextos da Catequese → Isto requer, não apenas o conhecimento de teorias, mas também uma aprendizagem pastoral e sapiencial ligada a vida. → O saber deve exercitar o catequista num aprendizado constante sobre a vida e seus problemas, mantendo um olhar crítico sobre os dramas da vida, tanto pessoal quanto familiar ou social. VIII.Contextos da Catequese → Isso o transforma num especialista em humanidade, um comunicador de valores. → Como porta-voz da Igreja, deve ser fiel a Tradição, ajudar seus catequizandos superar e corrigir falsas imagens, ou estereótipos que ao longo do se incrustaram em sua maneira de perceber Deus ou Jesus Cristo também da Igreja e sua história. VIII.Contextos da Catequese → Este saber contempla o conhecimento: - da mensagem cristã vivida na liturgia por palavras, gestos, símbolos, sinais e ritos, - bíblico, tanto da leitura orante quanto da sua interpretação, - das verdades da fé - Jesus Cristo visto à partir do Mistério Pascal, - da doutrina e documentos orientativos da catequese, VIII.Contextos da Catequese - básico das ciências humanas, - da realidade e visão crítica da mesma, - e visão dos problemas da ecologia e do meio ambiente, - da cultura, e - coerência com a moral e a ética e a dimensão social do fazer evangélico. VIII.Contextos da Catequese 48.Perfil do(a) Catequista Mistagogo(a): • O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de Mestre, de servidor e de catequista. Sendo fiel a esse modelo, é importante desenvolver as diversas dimensões: ser, conviver, saber fazer em comunidade (cf. DGC 238ss).116 Para isso o catequista deve ser: 116 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 261 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa que ama viver e se sente realizada: Assume seu chamado com entusiasmo e como realização de sua vocação batismal. Compromete sua vida em benefício de mais vida para o seu próximo. “Ser catequista é assumir corajosamente o Batismo e vivenciá-lo na comunidade cristã. É mergulhar em Jesus e proclamar o Reinado de Deus, convidando a uma pertença filial à Igreja. O processo formativo ajudará a amadurecer como pessoa, como cristão e cristã e como apóstolo e apóstola” (cf. DGC 238).117 117 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 262 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa de maturidade humana e de equilíbrio psicológico: “Com base numa inicial maturidade humana, o exercício da catequese, constantemente reconsiderado e avaliado, possibilita o crescimento do catequista no equilíbrio afetivo, no senso crítico, na unidade interior, na capacidade de relações e de diálogo, no espírito construtivo e no trabalho de grupo” (DGC 239).118 118 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 263 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa de espiritualidade, que quer crescer em santidade: O catequista coloca-se na escola do Mestre e faz com Ele uma experiência de vida e de fé. Alimenta-se das inspirações do Espírito Santo para transmitir a mensagem com coragem, entusiasmo e ardor. “Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste” (Jo 17,3).119 119 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 264 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa que nutre-se: da Palavra, da vida de oração, da Eucaristia e da devoção mariana. Falará mais pelo exemplo do que pelas palavras que profere (cf. CR 146). A verdadeira formação alimenta a espiritualidade do próprio catequista, de maneira que sua ação nasça do testemunho de sua própria vida.120 120 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 264 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa que sabe ler a presença de Deus nas atividades humanas: Descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de justiça e partilha e nas realidades do mundo. “A fé, no seu conjunto, deve enraizar-se na experiência humana, sem permanecer na pessoa como algo postiço ou isolado.121 121 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 265 VIII.Contextos da Catequese • O conhecimento da fé é significativo, ilumina a existência e dialoga com a cultura; na liturgia, a vida pessoal é uma oferta espiritual; a moral evangélica assume e eleva os valores humanos; a oração é aberta aos problemas pessoais e sociais” (DGC 87). VIII.Contextos da Catequese • Pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente: É aberta aos problemas reais e com sensibilidade cultural, social e política. Cada catequista assumirá melhor sua missão à medida que conhecer e for sensível à defesa da vida e às lutas do povo. “Olha o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava a sociedade de seu tempo” (DGC 16).122 122 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 266 VIII.Contextos da Catequese • Pessoa que busca, constantemente, cultivar sua formação: Assumir a missão catequética é cuidar com esmero de sua autoformação. Somos pessoas em processo de crescimento e de aprendizado, desde a infância até a velhice. As ciências teológicas, humanas e pedagógicas estão sempre em evolução e progresso. Daí a necessidade de uma formação permanente, assumida com responsabilidade e com perseverança.123 123 Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 267 VIII.Contextos da Catequese • A catequese, em qualquer ambiente, “precisa de pessoas que buscam preparação e estejam dispostas a aprender sempre mais, para dar um testemunho convincente de fé. Não basta boa vontade, é preciso uma atualização dinâmica [...]. Requer, também, uma grande intimidade com a Palavra de Deus, com a doutrina e a reflexão da Igreja [...]” (CMM 38f). VIII.Contextos da Catequese • Pessoa de comunicação, capaz de construir comunhão: O catequista cultiva amizades, presta atenção nas pessoas, está atento a pequenos gestos que alimentam relacionamentos positivos. A delicadeza diária, simples, também é um anúncio do amor de Deus, através da consideração dos sentimentos das pessoas. “A comunicação autenticamente evangélica supõe uma experiência de vida na fé e de fé, capaz de chegar ao coração daquele a quem se catequiza” (CR 147).124 124Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 268 VIII.Contextos da Catequese 49. Compromisso do(a) Catequista Mistagogo(a): 125 • Comunicar a Palavra de Deus com o testemunho (experiência de fé e vida). • Dedicar-se, de modo específico, ao serviço da Palavra. • Anunciar a Palavra e denunciar o que impede o homem de ser ele mesmo e de viver sua vocação de filho de Deus. 125 Objetivos e Diretrizes Diocesanas 2003, n. 87 VIII.Contextos da Catequese • Participar ativamente dos eventos paroquiais: reuniões, formações, manhãs de espiritualidade, retiros de Catequistas (núcleo paroquial, Região Pastoral e Diocese); • Leitura assídua de livros, revistas e boletins. • Leitura Orante da Bíblia; • Elaborar antecipadamente, em equipe, os encontros catequéticos e encontros para as famílias dos catequizandos (pensar em gestos concretos com os catequizandos nas famílias). VIII.Contextos da Catequese 50. Espiritualidade do(a) Catequista Mistagogo(a): 126 • A espiritualidade do ser humano é o conjunto de tudo o que ele é. "O espírito de uma pessoa é o profundo e dinâmico de seu próprio ser, suas motivações maiores e últimas, seu ideal, sua utopia, sua paixão, a mística pela qual vive e luta e com a qual contagia".127 126 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 30 127 CASALDÁLIGA, Pedro, Nossa Espiritualidade, São Paulo, Paulus, 1998. pág. 8 VIII.Contextos da Catequese • A espiritualidade torna o ser humano capaz de Deus, parceiro que dialoga em condições de reciprocidade. "Deus e a pessoa são como cúmplices. Compromete e envolve todo seu ser: atitudes, comportamentos, relações e identidade. É cultivada pela escuta da Palavra, abertura para a Igreja e atitude pedagógica".128 128 SILVA, Sérgio, A Missão do Catequista. São Paulo: Paulinas, 207, p. 69-70 Col. Pedagogia da Fé VIII.Contextos da Catequese • O discipulado do catequista, originado no batismo, o habilita a se colocar na escola do Mestre, capacitando-o como portavoz (CT 6), selando uma profunda comunhão (CT 9), inspirado pelo Espírito Santo, deixa-se guiar por Ele (CT 72), é alegre na missão (CT 56), entusiasmado e corajoso (CT 62), vive uma intimidade com a Trindade, e participa da plenitude do seu amor. VIII.Contextos da Catequese • Destacamos a seguir algumas dimensões que devem ser consideradas na vivência de uma espiritualidade autêntica. → O catequista deve ser um protagonista da fé, da esperança e do amor na sua comunidade. Como chamado e enviado encarna a grande missão de servir a comunidade a que pertence. É através de uma consciência comunitária e eclesial que vai capacitando outros para a construção do Reino de Deus. O testemunho de seguimento se dá na corresponsabilidade comunitária.129 129 Subsídio do VII Sulão de Catequese: Mistagogia – Novo Caminho Formativo de Catequistas, pág. 30 VIII.Contextos da Catequese → O reconhecer-se membro de uma comunidade desperta a necessidade de rezar, pois, a oração, se torna uma necessidade e capacita o catequista para: - entender-se como pessoa humana em relacionamento com Deus; - entender a realidade que o rodeia, a diversidade, as diferenças e os dons; VIII.Contextos da Catequese - compreender sua condição laical e seu papel na Igreja, na família e no trabalho; - transformar o cotidiano em espaço para encontrar-se COM DEUS. → O cultivo de uma espiritualidade autêntica capacita o catequista reconhecer que sua catequese não é uma mera doutrina, nem mesmo um passar de conhecimentos, mas um testemunho de força transformadora que brota do amor trinitário que se torna efetivo na vida dos interlocutores pelo poder do Espírito Santo. VIII.Contextos da Catequese 5. A PESSOA DA LIDERANÇA 51. Toda paróquia terá uma comissão paroquial para Animação Bíblico-Catequética, sob a orientação pastoral do pároco. Ela envolverá membros das comunidades e catequistas dos vários contextos de catequese. São tarefas dessa equipe:130 • estar integrada e presente no Conselho Pastoral da Paróquia ou da comunidade; • articular com todos os catequistas os projetos e programas assumidos em conjunto; • estar em sintonia e integrada com a programação paroquial; 130 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 325. VIII.Contextos da Catequese • assumir as propostas da catequese em nível diocesano e as orientações aprovadas pela diocese; • organizar equipes nos vários contextos de catequese (Infantil, Crisma, Adultos, Diversidade); • promover reuniões periódicas para programar e avaliar; dar nova condução a trabalhos sem eficiência, corrigindo as falhas; • assegurar formação adequada e permanente dos catequistas, em nível local, sistematizando jornadas, semanas e escolas paroquiais catequéticas; VIII.Contextos da Catequese • sistematizar uma catequese permanente com os pais e promover ações referentes à formação com adultos; • suscitar a troca de experiências entre as comunidades paroquiais. VIII.Contextos da Catequese 5.1. LIDERANÇA 52. É missão do coordenador paroquial da Comissão para Animação Bíblico-Catequética:131 • coordenar os representantes dos Contextos de Catequeses na paróquia (Infantil, Crismal, Adultos, Diversidade, Iniciação à Vida Cristã); • orientar, animar e coordenar, em comunhão com o pároco, a catequese paroquial nos diversos contextos de catequese; • elaborar em conjunto o planejamento paroquial, levando em conta: necessidades locais, objetivos, princípios orientadores, projetos, cronograma, responsabilidades e os dados de um processo periódico de avaliação; 131 Cf. Doc. CNBB, 84. Diretório Nacional de Catequese, n. 326. VIII.Contextos da Catequese • facilitar a utilização de instrumentos e recursos para o bom andamento da catequese; • representar a paróquia nas instâncias diocesanas; • integrar a catequese com as demais pastorais; • preocupar-se com a formação sistemática e permanente dos catequistas em todos os níveis; • despertar entre os catequistas a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, inspirada na Palavra de Deus e celebrada na liturgia; VIII.Contextos da Catequese • desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho em equipe: capacidade de escuta e diálogo, valorização do grupo, crescimento na consciência crítica, espírito de participação, firmeza no compromisso, solidariedade nas dificuldades, nas alegrias e espírito organizativo. VIII.Contextos da Catequese 5.2. Equipes de Catequese • Equipe Alicerce: A Equipe Diocesana do Projeto Alicerce é composta por um grupo de pessoas com objetivo de refletir sobre os contextos de catequese, indicadas pela Comissão para Animação Bíblico-Catequética: - Coordenação Animação-Bíblico-Catequética; - Representante da Catequese Infantil; - Representante da Catequese Crismal; - Representante da Catequese com Adultos; - Representante da Catequese Diversidade; - Representante da Catequese de Iniciação à Vida Cristã - Representante do Setor Juventude; - Representante da Vocacional; - Técnico da Área da Pedagogia/Psicopedagogia - Técnico da Area da Psicologia. VIII.Contextos da Catequese - Catequese Infantil – Etapa 1: 07/08 a 10 anos (Crianças); - Catequese Crismal – Etapa 2: 11 e 12 anos (Adolescentes); 13 a 17 anos (Jovens) - Perseverança Crismal ou Catequeses de Fé: 12 a 17 anos (Adolescentes e Jovens); - Iniciação à Vida Cristã (Batismo/Eucaristia/Crisma): 10 a 12 anos (Adolescentes); 13 a 17 anos (Jovens) 18 anos (Adultos) - Catequese Diversidade: Todas as idades. VIII.Contextos da Catequese • Equipe de Formação132: A Equipe Diocesana de Formação Catequética tem como objetivo formar e capacitar os coordenadores e catequistas para que assumam o compromisso de animar e evangelizar dentro de cada realidade, com novo ardor, novos métodos e novas expressões que exige a Catequese Renovada. "A primeira tarefa da Igreja, anterior a qualquer outra, é a formação do Povo de Deus e a construção da própria unidade".133 Seu objetivo específico é organizar e assessorar cursos e encontros visando à formação teológica, mística, doutrinal e prática pastoral dos coordenadores e catequistas. 132 Objetivos e Diretrizes Diocesanas 2003, n. 93-94. 133 Doc CNBB, 40. Igreja: Comunhão e Missão na Evangelização dos Povos, n. 44 VIII.Contextos da Catequese → A Equipe Diocesana de Formação Catequética deverá contar com os catequistas dedicados ao estudo, que se aprofundem na reflexão sobre a Catequese. A formação será especializada, havendo, ainda, o compromisso do contato permanente com os catequistas. VIII.Contextos da Catequese 5.3. Escola Catequética • Será realizada no Seminário Diocesano Santa Teresinha do Menino Jesus, com o nome Escola Irmã Maria Desidéria, com duração de dois anos, com estudos teológicos bíblico-catequéticos. 134 Objetivos e Diretrizes Diocesanas 2003, n. 95-96 135 Estudos da CNBB, 26. Catequese Renovada, n. 128 VIII.Contextos da Catequese 5.4. Meios de Comunicação Social:134 • A participação da Comissão para Animação Bíblico-Catéquética nos Meios de Comunicação Social: "Também é desejável maior presença nos meios de comunicação social de massa, com vista à informação religiosa e mesmo, quando oportuno, visando a formas de Catequese em sentido lato".135 A participação da Catequese Diocesana nos Meios de Comunicação Social visa: 134 Objetivos e Diretrizes Diocesanas 2003, n. 95-96 135 Estudos da CNBB, 26. Catequese Renovada, n. 128 VIII.Contextos da Catequese → proporcionar oportunidade de atualização e formação do catequista (educação permanente da fé); → propõe se também a ser meio de informação e aprofundamento, levando, numa linguagem acessível, às metas e significados da metodologia da Catequese Renovada. → A partir dos Meios de Comunicação Social fica mais fácil evangelizar na modernidade, promovendo e incentivando a participação e inserção das famílias e da comunidade no processo de Catequese Renovada. Jornais, rádios, tvs, internet, boletins e informativos paroquiais, entre outros, são meios de comunicação pêlos quais a Catequese deve-se fazer sempre mais presente. BIBLIOGRAFIA