
Ecossistema:
comunidade biótica + ambiente físico
(biocenose)
(biótopo)
interagindo
numa
determinada
área
produzindo um fluxo de energia e a ciclagem de
materiais entre as partes vivas e não vivas.

Ecossistema:
conjunto
formado
pela
comunidade biológica + o ambiente que a
cerca;
- Componentes Bióticos: seres vivos;
- Componentes Abióticos: elementos não vivos
do ecossistema (solo, água, luz, temperatura,
nutrientes, umidade).
- Ecossistema de floresta, de savana, aquático, de
estuário – todos interligados constituindo a
BIOSFERA, que inclui a totalidade de
ambientes e organismos da Terra.


De uma poça de água a um riacho;
De um tronco de uma árvore a uma
floresta inteira;
Uma questão de escala
(MILLER Jr, 2008)
Podem ser :

Naturais
ou

Artificiais:
plantações, reservatórios, cidades

HOMEOSTASE
Os mecanismos homeostáticos apresentam
um sistema de retroalimentação ou feedback –
quando o sistema se desvia de seu estado
desejado, mecanismos de resposta internos
agem para restaurar aquele estado.
ODUM, 1988.
Subsistemas predador e presa regulam a
densidade populacional;


Microrganismos patogênicos e parasitas;
Subsistemas
microbianos
regulam
armazenamento e a liberação de nutrientes;

o
Capacidade de se manter estável diante de
perturbações (tempestade);


Capacidade de se recuperar rapidamente;
Limite: à medida que a perturbação aumenta
(freqüência e intensidade), o sistema embora
controlado, pode não ser capaz de voltar
exatamente ao mesmo nível de antes.

Seguem as leis da Conservação de Massa e
da Termodinâmica:
Matéria e Energia (E): em qualquer
sistema natural, ambas são conservadas, ou
seja não se criam nem se destroem.
BRAGA et al., 2005.
-
Explica a poluição ambiental – por não ser
possível consumir a matéria até sua aniquilação –
geração de resíduos em todas as atividades dos
seres vivos.
-
Resíduos indesejados por quem os eliminou, mas
que podem ser reincorporados ao meio para
serem reutilizados através da reciclagem – ocorre
na natureza por meio dos ciclos biogeoquímicos.
BRAGA et al., 2005.


a E pode ser transformada de uma forma em
outra, mas não pode ser criada ou destruída.
E solar é transformada pelos vegetais na
fotossíntese em E química (moléculas
complexas), quebradas durante a respiração em
moléculas menores, liberando a E que é
utilizada nas funções vitais do organismo.

A transformação da E ocorre da mais nobre
para uma menos nobre (menor qualidade) –
embora a quantidade de E seja preservada
(1ªLT), a qualidade é sempre degradada – parte
da E utilizada é dispersa, em geral, na forma de
calor (“E inaproveitável”).
•
3 categorias:
- Produtores
- Consumidores
- Decompositores
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
OU
SERVIÇOS NATURAIS







Purificação da água
Renovação do solo
Reciclagem de
nutrientes
Polinização
Produção de alimentos
Renovação de campos
Controle de catástrofes
naturais





Renovação de
florestas
Tratamento de
resíduos
Controle do clima
Controle populacional
(interações entre as
espécies)
Controle de pragas
(MILLER Jr, 2008)
VIVENDO ALÉM DOS NOSSOS MEIOS - O CAPITAL NATURAL E O BEM-ESTAR HUMANO.
Documento encomendado pela ONU. (2005). (http://www.cebds.org.br/cebds/docnoticia/vivendo-alemdos-nossos-meios.pdf)


Todos nós dependemos da natureza e dos
serviços providos pelos ecossistemas para
termos condições a uma vida decente, saudável
e segura.
Nas últimas décadas, para atender a crescentes
demandas por alimentos, água, fibras e
energia, os seres humanos causaram alterações
sem precedentes nos ecossistemas.

Estas alterações ajudaram a melhorar a vida de
bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo,
enfraqueceram a capacidade da natureza de
prover outros serviços fundamentais, como a
purificação do ar e da água, proteção contra
catástrofes naturais e remédios naturais.
Prejudicando os serviços dos ecossistemas.
Ecossistemas Terrestre (1) X Aquático (2)




1 água muitas vezes é o fator limitante, em 2, a
luz é que se torna limitante;
Variações de Tº são mais pronunciadas em 1 do
que em 2 – alto calor específico da água;
Grande disponibilidade de gases em 1, em 2, O2
pode ser limitante;
Biomassa vegetal muito maior em 1 do que em 2.
Características:


Elevada biomassa vegetal;
Vegetais providos de raízes:
- principais produtores desse meio;
- abrigo a outras espécies;
- alteram solo e clima.
Solo

Definição: porção superficial da crosta terrestre
formado pela interação de processos físicos,
químicos e biológicos sobre as rochas
(intemperismo) – em mistura com matéria
orgânica em decomposição, contendo ainda
água e ar em proporções variáveis e
organismos vivos.

Em termos médios:

45% de elementos minerais;

25% de ar;

25% de água;

5% de matéria orgânica.

Parte líquida – proveniente das precipitações
(chuva, orvalho, sereno, neblina, degelo);

Parte gasosa – proveniente do ar na superfície e
gases da biodegradação da MO, como o CO2
(aeróbia) e metano (anaeróbia);

Parte orgânica – queda de folhas, galhos e ramos,
restos de animais, excrementos e outros resíduos –
biodegradação dessa MO resulta em húmus do
solo.

Principais ações que provocam desagregação;
 Físicas: erosão pela água e pelo vento, variações bruscas
de Tº, congelamneto e dilatação da água;
 Químicas: principalmente em rochas calcáreas – atacadas
por águas que contenham CO2.

Usos do solo:

Fixação e nutrição da vida vegetal;

Fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas
de disposição de resíduos, etc;

Extração para ser transformado em material de
construção e na manufatura de objetos diversos;

Armazenamento de combustíveis fósseis;

Armazenamento de água – manancial.

Uso do solo intensificado com o crescimento
populacional e o progressivo domínio da
energia (fogo, queimadas, ferramentas para
manejo da terra) – criando condições para
romper equilíbrios ecológicos milenares.
Resultado: redução da fertilidade e da
produtividade natural dos solos.
Principais Fontes:

Disposição inadequada de resíduos sólidos;

Resíduos líquidos sanitários e industriais;

Urbanização e ocupação do solo;

Fertilizantes e pesticidas;

Atividade extrativas;

Acidentes no transporte de cargas.

Resíduos Sólidos

Segundo a NBR 10004

Todos os resíduos, nos estados sólido e semisólido, que resultam das atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição – incluindo lodo de ETA e outros
líquidos cujas características impedem que
sejam lançados na rede de esgoto.

Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem
descartado resultante de atividades humanas em
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica
ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível;
(Política Nacional de Resíduos Sólidos - Art. 3º, Inciso XVI)




Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas,
embalagens em gerais, etc. - prefeituras;
Comercial: grande quantidade de
plásticos, etc. - prefeituras até 50 Kg;
papel,
Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza
de praias, limpeza de galerias, etc. - prefeituras;
Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas,
seringas, algodões, luvas descartáveis, etc. Gerador;




Aeroportos, portos, terminais rodoviários e
ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal,
restos de alimentos, etc. - Gerador;
Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras
borrachas, etc. - Gerador;
Entulhos: resíduos provenientes da construção
civil - Gerador;
Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações,
restos de colheitas, etc. - Gerador;
POLUIÇÃO DO SOLO
POLUIÇÃO DO SOLO
Lançado
em
qualquer
lugar
ou
inadequadamente tratado e disposto – fonte
dificilmente igualável de poluição do solo e
também de águas superficiais e subterrâneas;

Alternativas adequadas mais comuns:
- aterro sanitário;
- compostagem;
- incineração.
Principais Fontes:

Erosão;

Salinização;

Técnicas inadequadas de manejo em zona
agrícolas e de pecuária.
DEGRADAÇÃO DO SOLO

-
Erosão:
Principal dano decorrente da má utilização do
solo – ação das águas e do vento – remove
partículas do solo podendo causar:
- alterações de relevo;
- riscos às obras civis;
- redução da fertilidade;
- provocar assoreamento de rios.
DEGRADAÇÃO DO SOLO
-
Prevenção da Erosão:
manutenção
da
cobertura
vegetal,
especialmente, em áreas de declive acentuado e
nas margens de corpos de água;
- preparo do solo para plantio em curvas de nível;
- execução de canaletas para desvios das águas
pluviais;
- construção de muros de arrimo;
- controle de voçorocas.
DEGRADAÇÃO DO SOLO

Salinização
- Frequente em solos naturalmente susceptíveis –
pela aridez do clima ou condições do relevo local;
-
Pode ocorrer pela ação antrópica – irrigação –
superfície do lençol freático é elevada – água com
sais – a água evapora e deixa no solo os sais.
 Água:
•
elemento fundamental para todos os seres vivos
– em média representa 70 – 90% do peso dos
seres vivos;
•
Imprescindível em todas as atividades humanas.
Principais propriedades:



Poderoso solvente – excelente meio para os
processos químicos dos seres vivos;
Alto calor específico – resiste as mudanças de
temperatura – permanece em estado líquido num
amplo intervalo de variação de temperatura;
Bom meio condutor de calor – tende a espalhá-lo
uniformemente pelos corpos de água;
NÃO EXISTE ÁGUA PURA NA NATUREZA

Todas as águas naturais contém sais dissolvidos,
gases, matéria orgânica, microrganismos;

E a água mineral, é pura?


A água do mar é abundante em íons sódio (Na+)
e cloro (Cl-);
A água doce contém uma variedade maior de
íons predominantes: cálcio (Ca2+), bicarbonato
(HCO3) e sulfato (SO42+) entre outros;
Composição química?
É de origem das rochas e solo do entorno e/ou
dos locais por onde a água escoa;
Águas com coloração laranja – ricas em Fe.
AMBIENTE AQUÁTICO
AMBIENTE AQUÁTICO

O oceano funciona como uma grande destilador,
concentrando minerais à medida que a água
com depósitos de sais chega através das
correntes e rios enquanto que a água pura
evapora da superfície.

Quanto à salinidade
357/05:
- Resolução CONAMA
- Águas doces: salinidade até 0,5 g/L;
-
Águas salobras: de 0,5 g/L a 30,0 g/L;
-
Águas salinas: superior a 30,0 g/L.
•
Segundo a Resolução CONAMA 357/05:
-
Ambiente lótico:
águas continentais moventes – rios, córregos
-
Ambiente lêntico:
águas paradas, com movimento lento ou
estagnado – lagos, represas, etc.;
Ambientes Lóticos
Rio Jacaré Pepira.
Rio Tiête
AMBIENTE AQUÁTICO
Ambientes Lenticos
AMBIENTE AQUÁTICO

Seres aquáticos 3 categorias principais:
Plâncton: - Fitoplâncton
- Zooplâncton
Bentos
Nécton
AMBIENTE AQUÁTICO
•
-
Rios
Intimamente relacionados com o ambiente ao seu
redor – depende dele para satisfazer sua
necessidades de suprimento de E – produtores
não são suficientes.
AMBIENTE AQUÁTICO




Características importantes:
velocidade da correnteza,
natureza do fundo,
a temperatura,
composição química das águas.
AMBIENTE AQUÁTICO
AMBIENTE AQUÁTICO
•
Lagos
-
origem nos períodos de intensa atividade
vulcânica e tectônica;
-
numerosos no norte da Europa, Canadá e EUA;
-
Brasil: artificiais – reservatórios, açudes.
AMBIENTE AQUÁTICO
-
Características importantes:

idade geológica;

recebimento de nutrientes do exterior;

circulação.
AMBIENTE AQUÁTICO

Classificados de acordo com o grau de trofia:
Caverna
Rio Claro
Lago oligotrófico.
Lago mesotrófico.
AMBIENTE AQUÁTICO
Billings
Furnas
Lagos eutróficos.
AMBIENTE AQUÁTICO
Lagos hipereutróficos - eutrofização
AMBIENTE AQUÁTICO
Lagos hipereutróficos - eutrofização
AMBIENTE AQUÁTICO
Lagos hipereutróficos - eutrofização




Excesso de nutrientes (nitrogênio e fósforo) esgoto doméstico (MO): crescimento de bactérias;
Transformam MO em MI: “alimento” para as
algas e outros vegetais aquáticos - desequilíbrio
na biota aquática e alterações nas características
físicas e químicas da água.
Desenvolvimento maciço do fitoplâncton e
macrófitas aquáticas;
Na superfície do corpo de água: inibe a
penetração de luz, o que inibe a vida de outras
espécies.


Mais decomposição que leva a diminuição da
concentração de oxigênio, geração de gases de
odores desagradáveis e a mortandade de peixes,
ocasionando sérios prejuízos para o ecossistema
aquático.
As algas predominantes nessas condições são
aquelas com elevado potencial de produzir toxinas
– cianobactérias - representam um desafio para as
estações de tratamento de água e para a saúde
pública (BRANCO, 1986; STRASKRABA; TUNDISI,
2000; CALIJURI; ALVES; SANTOS, 2006).
AMBIENTE AQUÁTICO

Estuários
-
Mistura de águas marinhas com a água doce do
continente em pontos de desembocadura de rios e
baías costeiras;
-
Características próprias;
-
Variação da salinidade ao longo do ano – espécies
com grande tolerância à salinidade.
AMBIENTE AQUÁTICO

Oceanos
-
Grande influência nas caracteristícas climáticas
e atmosféricas da Terra;
-
Extenso reservatórios de minerais;
-
Papel importante no ciclo do carbono – atenua
os efeitos do excesso de CO2 na atmosfera.
AMBIENTE AQUÁTICO
-
Até 200 m
continental;
–
fotossíntese
–
plataforma
grande valor econômico, nela se localizam as
mais ricas regiões de pesca;
nas regiões tropicais e subtropicais
encontram-se os recifes de corais – elevada
produtividade e diversidade;
-
Mais que 200 m – habitantes adaptados à
ausência de claridade.
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Slides Introdução aos Ecossistemas