A Epístola aos Romanos Estudo 07 “Andamos segundo o Espírito” O pecado – Uma triste realidade Texto bíblico – Romanos 7.1-25 Introdução (I) Tendo exposto o complexo dilema do crente que vivia sob o império da lei e que agora passava a viver sob a bênção da graça, o apóstolo vai abordar então uma triste realidade para ele. Introdução (II) Para o crente de então e o crente de hoje. Sim, uma triste realidade para todos nós: - o espectro do pecado! Quer nos apercebamos disto ou não, o fato é que ele nos rodeia e nos ameaça. Introdução (III) Para isto, o apóstolo vai desnudar-se moral e espiritualmente diante dos romanos, dissertando sobre como este estigma o perseguia e o martirizava, a ele que era o apóstolo dos gentios, o mais prestigiado dos servos de Cristo. Introdução (IV) Mais uma vez, o texto é um tanto complexo e de difícil entendimento em alguns versículos onde ele desejou expressar fria e cruamente a situação do crente em luta contra o pecado. Para isto, vamos dividir o texto em cinco partes: Texto bíblico - Romanos 7.1-25 1. 2. 3. 4. 5. A A A A A comparação (7.1-3); transformação (7.4-6); contradição (7.7-13); identificação (7.14-20); retratação (7.21-25). 1.A comparação (7.1-3) Ele começa fazendo a comparação entre a existência da lei e suas exigências no caso do casamento, e do seu aniquilamento no caso da morte de um dos cônjuges. A lei que os obrigava, deixa de existir no caso da morte de um deles. Assim seria com o crente. A lei morre para ele quando a graça chega. 2. A transformação (7.4-6) E, neste momento, a vida do convertido se transforma. Passa da “velhice da letra” para a “novidade de espírito”. A carnalidade que imperava em seu coração perde terreno para a espiritualidade do novo homem. 3. A contradição (7.7-13) Paulo quer mostrar então que embora não vivendo mais sob o domínio da lei, pois dela não precisamos, não devemos, no entanto, desprezá-la porque ela nos ensina o que é o pecado e a sua conseqüência. 4. A identificação (7.14-20) O apóstolo faz então um retrato do que é o pecado e sua sinuosidade no coração do crente. Para exemplificar isto ele se coloca como exemplo do que faz o pecado na vida do crente, mostrando-se fraco e propenso ao erro e ao pecado. 5. A retratação (7.21-25) Para então retratar-se publicamente como ser humano pecador, mas também consciente de sua capacidade de lutar contra o pecado. Chega a desprezar a sua condição de pecador e de morto em face da lei, mas dá glórias a Deus pela vitória em Cristo Jesus. Primeira conclusão: Como cidadão, como você se vê diante da lei?... Como infrator ou como beneficiário dela? Você a teme?... Acata?... Ou se coloca como dependente dela? Segunda conclusão: Como crente, como você se vê diante da lei de Deus?... Não a lei opressora segundo a tradição de Miquéias 6.6,7, mas a lei espontânea e natural segundo Miquéias 6.8? Qual delas?... Terceira conclusão: Como cidadão dos céus, como você vive os dias presentes diante deste mundo atribulado? Tristonho e pessimista?... Otimista e confiante?... Ou indiferente?...