UPCII M Microbiologia
Teórica 10
2º Ano
2013/2014
Sumário
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Capítulo VIII. Desiquilíbrios do sistema nervoso
central e sistema locomotor
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Infecções do sistema nervoso central
Infecções do sistema locomotor
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Sistema nervoso
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Sistema normalmente estéril
Infecções são raras mas frequentemente fatais
Infecções caracterizadas por:
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Compartamentalização
Separadas da corrente sistémica
Sem sistema imunitário intrínseco
Estrutura única e compacta
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Sistema nervoso
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Barreira hematoencefálica
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T10 MJC
Meningite
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08-10-2013
M
e
n
i
n
g
i
t
e
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Meningite Viral
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Meningite neonatal
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Infecções do parênquima cerebral
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Abcessos
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Etiologia: Flora mista (Staph. aureus e Bacteroides)  Associados a
isquémia
Manifestações clínicas:
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Tratamento: depende da encapsulação
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Dores de cabeça, sinais focais e espasmos, pode não haver febre. RM,
TAC, cultura de FCE estéril
Apenas drenagem
Antibioterapia sistémica
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Abcessos no Sistema Nervoso
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Encefalite
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Encefalite Sub aguda
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Infeções crónicas do Sistema Nervoso
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Outras infeções do sistema nervoso
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Poliomilite
Raiva
Tetáno
Botulismo
Doença do sono
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Tétano
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Exotoxina de Clostridium tetani.
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Tetanotoxina: causa espasmos musculares por inibir libertação de
um inibidor da transmissão do impulso nervoso
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Entra via ferida por transporte retrogrado pelo axónio ou pela corrente
sanguínea
Tetanolisina: é uma hemolisina mas pouco se sabe dos sinais clínicos
que provoca.
A tetanotoxina provoca espasmos musculares muito violentos
Contaminação por esporos da bactéria existentes no solo
Prevenção feita por vacinação
Tratamento por:
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Antidotos quando a infecção é precoce
Alívio de sintomas (ventilação artificial)
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Microrganismos envolvidos em infeções
do Sistema Nervoso
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R
e
s
u
m
o
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Infecções do Sistema Locomotor
Defesas imunitárias do sistema locomotor
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Macrófagos especializados nas membranas sinovial das
articulações
Liquido sinovial com algumas células mononucleadas,
complemento e lisozima
Vascularização da medula e córtex do osso (com as
defesas associadas à corrente sanguínea)
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Principais agentes patogénicos
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Espinal medula
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Osso
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Mycobacterium tuberculosis
Brucella spp.
Cryptococcus spp.
Staphylococcus aureus
Mycobacterium tuberculosis
Coliformes
Salmonella (typhi)
Brucella spp.
Articulação
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Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Mycobacterium tuberculosis
Neisseria meningitidis e N. gonorrheae
Brucella spp.
Treponema pallidum
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Principais infecções deste sistema
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Artrite séptica aguda
Osteomilite
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Artrite séptica aguda
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Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Streptocccus pneumoniae e outros
Neisseria gonorrheae
Anaeróbios não formadores de esporos
(Bacteroides)
Mycobacterium tuberculosis
Salmonella spp.
Brucella spp.
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Sinais clínicos
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Edema
Vermelhidão
Dor
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Origem
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Trauma da cápsula articular
Inoculação hematogénica geralmente devida a septicémia
Extensão da osteomilite ou de outro foco circundante
Complicações de artrite reumatóide
Infecção de articulações protésicas
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Epidemiologia
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Ocorre mais frequentemente em crianças
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Pode ocorrer por sépis prévia da pele, nasofaringe, seios nasais,
pulmões e tracto genital.
Nas próteses pode originar de
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Paciente/equipa operatória
Bloco operatório
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Diagnóstico laboratorial
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Observação directa de biofilme e cultura do fluido
aspirado
Hemocultura
Cultura do foco primário suspeito
Testes serológico (Salmonella e Brucella)
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Tratamento
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Antibioterapia imediata
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Baseada em antibiograma
Pode ser sistémica ou localizada
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Artrite Reactiva
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Artrite aguda que afecta uma ou mais articulações
Chlamydia trachomatis
Salmonella, Shigella,Yersinia ou Campylobacter
Mediada por mecanismos imunológicos específicos.
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Osteomilite
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Aguda
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Mais comum em crianças com <10anos
Staph aureus, H. influenzae, Strep. pyogenes, S. pneumoniae e
outros, Salmonella, Brucella, Anaeróbios não formadores de
esporos
Crónica
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Mais comum em adultos
Staph. aureus, Mycobacterium tuberculosis, Pseudomonas
aeruginosa, Salmonella, Brucella spp.
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Patogénese
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Qualquer lesão séptica
Trauma exposto
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Tratamento
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Antibioterapia dirigida a Staph aureus antes dos resultados
das culturas
Cirurgia pode ser necessária
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Osteomilite e MD
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Mais comum na mandíbula
Pode ser facilitada por:
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Patologia óssea
Irradiação
Trauma em condições debilitadas
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08-10-2013
Bibliografia
Capítulo 25
33
T10 MJC
08-10-2013
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