Complemento – C’
Ana Paula Ravazzolo
Introdução
O sistema complemento é formado por proteínas
plasmáticas que, quando ativadas, desencadeiam:
lise de microrganismos
inflamação
Três vias distintas podem ser ativadas:
via clássica
via alternativa
via de ativação por manose
Imunidade humoral inata – mecanismo efetor
Reações em cascata
proteólise de proteínas (zimogênios) para gerar enzimas
proteolíticas
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Via Alternativa
Via Clássica
Associação das proteínas
do C’ à superfície de
microrganismos ou aos Ac
Formação da C3
convertase
Clivagem da C3
Formação da C5
convertase
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Via da Lectina
Via Clássica
Foi a primeira via descrita
Mediada por Ac (IgG e IgM)
Proteínas
C1 (multimérica)
C4
C2
C3
C1q  ligação com a porção Fc do Ac
C1r  cliva C1s >protease
C1s  cliva C4 e C2
C4a  anafilatoxina (inflamação)
C4b  superfície do microrganismo
C2b  protease para C3 e C5
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subunidades
produtos de
clivagem
Ligação de Ac a Ag
polivalentes; ligação de
C1 aos Ac
Ligação de C4 ao C1q
associado aos Ac
Clivagem de C4 por
C1r2s2; ligação covalente
de C4b à superfície do Ag
e aos Ac
Ligação de C2 a C4;
clivagem de C2 para
formar o complexo C4b2b
(convertase de C3)
Clivagem de C3 pela
convertase de C3
Ligação da C3b à
superfície do Ag e ao
complexo C4b2b
Clivagem de C5; início
das últimas etapasAna
de Paula Ravazzolo
ativação
Via Alternativa
Foi a segunda a ser descrita (em termos evolutivos, a
mais antiga)
Há clivagem “basal” de C3 em C3a e C3b
A deposição de C3b na superfície de microrganismos
inicia o processo de ativação
Proteínas
C3
C3a  anafilatoxina (inflamação)
C3b  na superfície do microrganismo (opsonina)
Fator B
Bb  protease (C3 e C5 convertases)
Fator D – cliva fator B
Properdina – estabiliza C3 convertase (C3bBb)
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Clivagem espontânea de
C3
Hidrólise e inativação de
C3b em fase fluida (não
associado ao Ag)
C3b em ligações
covalentes na superfície
de microrganismos, liga
fator B
Clivagem do fator B pelo
fator D; estabilização
pela properdina
Clivagem de moléculas
C3 adicionais pela C3
convertase da superfície
(C3bBb)
C3b em novas ligações
covalentes no complexo
C3bBb gera a C5
convertase
Clivagem de C5; inicia as
últimas etapas de
ativação do C’
Ana Paula Ravazzolo
Via de ativação por manose
MBL – mannose-binding lectin = lectina
ligante de manose
estrutura similar à C1q, capaz de se ligar a
resíduos de manose presentes nas
glicoproteínas e glicolipídeos de
microrganismos
é igualmente uma opsonina (receptor do
C1q de macrófagos)
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Via Clássica
MBP
Complexo Ag-Ac
C1q,r,s
C4
C2
Via Alternativa
Componentes bacterianos
MBL, MASP-1, MASP-2
C3
C4
B
C2
D
C3 convertase
C4a
C5b
C3a
C6
C5a
C7
QUIMIOTAXIA
C3b
OPSONIZAÇÃO
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C8
C9
COMPLEXO
LÍTICO
Complexo lítico
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Mecanismos reguladores
Ativação das
proteínas do C’
da etapa final
A ativação do complemento é inibida e
limitada por proteínas reguladoras
presentes
na superfície das células do
CD59 inibe a
associação
hospedeiro
e ausentes nos microrganismos
polimérica de
C9
e proteínas circulantes (ex. inibidor de C1,
fator H)
A proteína S
inibe a inserção
de C5b-C7 na
membrana
Ana Paula Ravazzolo
Funções efetoras
Opsonização e fagocitose
Potencialização das reações inflamatórias
Lise celular mediada pelo C’
Ana Paula Ravazzolo
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Tolerância e Autoimunidade