Ventos
• O Vento é o fluxo de gases em curta escala. Na
Terra, este corresponde ao deslocamento do
ar, que migra de regiões de alta pressão
atmosférica para pontos onde essa pressão é
inferior.
Na Meteorologia
• Em meteorologia, os ventos são muitas vezes
expressos de acordo com a sua força e a direção
de onde ele está soprando. Os ventos com
grandes variações de velocidade em um curto
espaço de tempo são chamados de rajadas, que
também pode se referir aos curtos momentos em
que a velocidade do vento é a máxima. Os ventos
fortes de duração intermediária (cerca de um
minuto) são chamados de instabilidade ou lufada.
Os ventos de longa duração têm diversos nomes
associados com a sua intensidade média, como a
brisa, vento, tempestade, furacão e tufão.
Influencia na sociedade humana
• Nas civilizações humanas, o vento inspirou a mitologia,
influenciado os eventos de história, ampliou o leque de
transporte e guerra, e forneceu com uma fonte de
energia: energia eólica para o trabalho mecânico, na
eletricidade, e no lazer . A poeira de grandes desertos
podem ser movidos a grandes distâncias de sua região
de origem pelo ventos predominantes; Também afeta a
propagação do fogo.Eles dispersam sementes de várias
plantas, permitindo a sobrevivência e dispersão dessas
espécies de plantas, bem como populações de insetos
voando. Quando combinada com temperaturas baixas,
vento tem um impacto negativo sobre o gado; afeta a
produção de alimento dos animais, bem como a sua
caça e estratégias defensivas.
Causas
• Vento é causado por diferença de pressão.
Quando a diferença de pressão existe, o ar é
acelerado da maior para menor pressão. Em
um planeta em rotação, o ar será defletido
pelo efeito Coriolis, exceto na linha do
equador. A componente geostrófica do vento
é resultado do balanço entre a força de
Coriolis e a força gradiente de pressão.
Ventos Alísios
• São ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais,
sendo muito comuns na América Central. São o resultado da ascensão
de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão
(anticiclônicas), nos trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclónicas)
no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando
chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é
a região das calmarias equatoriais chuvosas.
• O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para Sudoeste,
enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste para o Noroeste.
• A sua influência é mais marcante no clima de regiões costeiras e de
baixa latitude, exercendo grande importância na meteorologia.
• Os contra-alísios sopram do Equador para os trópicos, em altitudes
elevadas.
• Os contra-alísios são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias
tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.
Na mitologia
• Na mitologia grega, Zéfiro (em grego Ζέφυρος, Zephyros) é o vento do Oeste. É um
dos filhos de Aurora e Astreu, sendo seus irmãos Bóreas, Nótus e Favônio. Foi
casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia.
• O mito do vento Zéfiro diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia
tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Ode Marítima de
Avieno.
• Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto,
um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal
como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo
que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o
lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com
que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou
a flor homonima com o seu sangue.
• Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua
morada.
• Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais
suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.
• O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que
exercia o domínio sobre as plantas e flores.
Ciclone
Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que
o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e
precipitação. Por isso, tempo chuvoso e nublado, chuva e vento forte estão
normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar
produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes
associadas a cargas de água.
Como exemplo de ciclones podemos citar os sistemas frontais, os tornados e
os furacões. Como, na Índia e na Austrália, os furacões são chamados ciclones
(e, na Ásia, tufões), a mídia confunde constantemente o termo ciclone com
furacão. A meteorologia diferencia o ciclone extratropical do furacão. Um
furacão tem núcleo quente e se forma sobre águas quentes, em geral acima
de 26 graus celsius. Um ciclone extratropical em geral é um fenômeno de
latitudes médias e altas que se propaga até latitudes tropicais, associado
comumente a frentes frias e ondas baroclínicas em altos níveis da troposfera;
Os ciclones são fáceis de reconhecer num mapa de observações à superfície
pelos ventos que tendem a fluir para ele com uma rotação «em espiral» e nas
imagens de satélite pela configuração em forma de vírgula de bandas de
Tropical
• Nota: Furacão e Tufão redirecionam aqui. Para outros significados destes
termos, consulte Furacão (desambiguação) e Tufão
• O furacão Catarina, um ciclone tropical do Atlântico Sul raro visto da
Estação Espacial Internacional em 26 de março de 2004
• Ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um
sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma
região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a
temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças. É uma área de
baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e
diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um
centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como
olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone
e suas vizinhanças, conhecida como força de gradiente de pressão, gera
intensos ventos que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones.
Seu giro característico, no sentido anti-horário no hemisfério norte e
horário no hemisfério sul, é inicialmente causado pela força de Coriolis e
postergada pela energia liberada pela condensação da umidade
atmosférica. Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente
associados a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões
Extratropical
•
•
•
Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que
faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.[1] São definidos
como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes
médias, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuirem para o
equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se
através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem
tais diferenças é conhecida como zona baroclínica.[2] Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por
métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as
baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".[1]
Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das
regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas
também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones
extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário.
Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem
outras designações, tais como ciclone de médias latitudes,[3] depressão extratropical, baixa
extratropical, ciclone frontal,[4][5] baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical.
A maioria dos ciclones extratropicais produz ventos fortes e chuvas moderadas a torrenciais. Assim
como o ciclone tropical, intensos ciclones extratropicais também são capazes de causar a maré de
tempestade, uma elevação do nível do mar associada ao sistema. Dependendo da intensidade do
sistema, estes fatores secundários podem provocar tantos estragos quanto o próprio ciclone. Os ciclones
extratropicais formam-se em massas atmosféricas com alta instabilidade meteorológica e perdem a sua
força quando se tornam barotrópicos, ou seja, quando as diferenças de temperatura ocorrem
juntamente com as diferenças de pressão. Algumas regiões costeiras são frequentemente afetadas por
ciclones extratropicais, embora alguns sistemas particularmente intensos possam causar tanta
destruição quanto um ciclone tropical.[6]
Tornado
Um tornado categoria F5 em Elie, Manitoba, Canadá. O tornado em sí é o estreito funil que vai da nuvem ao solo. A parte
inferior deste tornado está rodeada por uma nuvem de pó translúcida, que foi levantada pelos fortes ventos do tornado na
superfície.
Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e
potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou,
excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.[1] Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se
conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja
extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas. A maioria dos
tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75
metros de altura e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter
ventos com velocidades superiores à 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100
km de distância.[2][3][4]
Entre os diferentes tipos de tornados estão os landspouts, os tornados de vórtices múltiplos e as trombas marinhas. As
trombas marinhas formam-se sobre corpos d'água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior
tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar
rotativa em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se
formam sobre corpos d'água.[5] Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas a Linha do
Equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas aos pólos.[6] Outros fenômenos similares aos tornados que
existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinhos-de-poeira e os redemoinhos de fogo.
Tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida.[7] No entanto, a grande maioria dos tornados no
mundo ocorrem na "Alameda dos Tornados" ou, em inglês, Tornado Alley, uma região dos Estados Unidos, embora possam
ocorrer quase em qualquer lugar na América do Norte.[8] Eles também ocorrem ocasionalmente no centro-leste e sul da
Ásia, nas Filipinas, no norte e centro-leste da América do Sul, África do Sul, noroeste e sudeste da Europa, oeste e sudeste da
Austrália e Nova Zelândia.[9] Os tornados podem ser detectados através de radares de impulsos Doppler, assim como
visualmente, por caçadores de tempestades.
A escala Fujita é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados, mas tem sido
substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada (em inglês, Enhanced Fujita Scale).
Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou
EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundaçõe e podendo danificar seriamente arranhacéus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais
intensos.[10]
Anticiclone
• Um anticiclone (ou centro de altas pressões) é uma região em que o ar se
afunda vindo de cima (e aquece e fica muito estável) e suprime os
movimentos ascendentes necessários à formação de nuvens e
precipitação. Por isso: bom tempo (seco e sem nuvens) está normalmente
associado aos anticiclones: quente e seco no verão e frio com céu limpo
no inverno. Os anticiclones são indicados num mapa por «A» e são os
locais onde a pressão atmosférica é a mais alta na sua vizinhança. À
medida que o ar flui a partir dos centros de altas pressões é deflectido
pela Força de Coriolis de tal modo que os ventos circulam em volta dele na
direção dos ponteiros de um relógio no Hemisfério Norte (e no sentido
inverso no Hemisfério Sul) - a chamada direção anticiclónica.
• Num anticiclone o movimento do ar é descendente, em espiral,
expandindo-se à superfície, enquanto numa depressão o movimento é
ascendente, em espiral, concentrando-se à superfície.
• Durante o inverno, o ar descendente de um anticiclone pode criar uma
inversão térmica, retendo a névoa durante dias a fio.
Brisa
• Chama-se brisa um vento próximo da superfície do mar. As altitudes baixas (até uns
100 metros de altitude) e os ventos locais são extremamente influenciados pela
superfície, sendo deflectidos por obstáculos e zonas mais rugosas, e a sua direcção
resulta da soma dos efeitos globais e locais. No começo do dia, o aquecimento do sol
faz com que o ar estagnado no fundo, mais denso e pesado, comece a fluir ao longo
das encostas sob a forma de ventos de vales. Quando os ventos globais são fracos, os
ventos locais podem dominar. É o caso das brisas marítimas.
• Brisas Marítimas
• Como as massas de terra são aquecidas pelo sol mais rapidamente do que o oceano,
o ar em cima delas ascende e cria uma baixa de pressão no solo que atrai o ar mais
fresco do mar: o que se chama uma brisa marítima. Ao cair da noite, há muitas vezes
um período de calma durante o qual a temperatura em terra e no mar são iguais. De
noite, como o oceano arrefece mais lentamente, a brisa sopra de terra, na direção
oposta, mas é geralmente mais fraca porque a diferença de temperaturas é menor.
• As monções no sudeste asiático são brisas marítimas de grande escala. Variam a sua
direção entre as estações porque as massas de terra são aquecidas ou arrefecidas
mais rapidamente que o mar. (Monções de Verão - do mar para a terra aquecida;
Monções de Inverno - da terra mais fria para o mar.)
Föhn
Sombra de Chuva (em inglês: Rain shadow effect), também conhecido por Chinook ou
efeito Föhn, consiste em uma área normalmente cercada por montanhas que
apresenta índices de precipitação bastante inferiores a área em seu entorno.
A orografia de uma determinada área pode exercer grande influência nos totais
pluviométricos observados. Chuvas orográficas ocorrem quando uma parcela de ar
dotada de certo calor e umidade movimenta-se paralelamente à superfície da Terra
até encontrar um obstáculo, como a encosta de uma escarpa ou de uma montanha.
Quando isso acontece, o ar tende a continuar seu percurso devido à energia cinética
que possui, elevando-se conforme a inclinação do terreno.
Como o gradiente médio de decréscimo de temperatura, considerando que a parcela
de ar apresente um certo teor de umidade, é de 6 a 7°C para cada 1000 metros de
elevação, o ar se resfria cada vez mais à medida que se eleva devido ao obstáculo.
Com isso, essa parcela de ar poderá atingir o ponto de condensação, que ocorrerá
quando a temperatura do ponto de orvalho tornar-se igual ou maior que a
temperatura dessa própria parcela, formando colunas de nuvens de chuva,
normalmente situadas sobre esses obstáculos.
Dessa forma, nas áreas situadas a sotavento de um grande obstáculo, como uma
cadeia montanhosa, há uma queda nos totais pluviométricos devido ao ar já ter
perdido parte ou a totalidade de sua umidade ao transpô-lo. A essa área é dado o
nome de Zona de Sombra de Chuva.As chuvas ou preciitações orográficas são de
pequenas intensidades e longa duraçao,ocupndo uma pequena área.
Siroco
• O siroco ou xaroco (em italiano scirocco [1] e em árabe ghibli) é um
vento quente, muito seco, que sopra do deserto do Saara em
direção ao litoral Norte da África, comumente na região da Líbia.
Este fenômeno causa gigantescas tempestades de areia no deserto
e manifesta-se quando baixas pressões reinam sobre o mar
Mediterrâneo. [2]
• Frequentemente o siroco, sem humidade devido ao efeito Föhn,
cruza o Mediterrâneo atingindo com violência o sul da Itália e, em
certas ocasiões, chega até à Costa Azul e à Riviera.
• Em 1951, um filme estrelado por Humphrey Bogart e Lee J. Cobb
recebeu o nome de sirocco (em português foi chamado de Vento do
Deserto). O filme é um thriller de acção ambientado numa Síria
devastada pela guerra.
• Sirocco também é o nome dado ao VW Scirocco, um modelo de
automóvel da Volkswagen.
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