UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA PÓLO PENEDO ENGENHARIA DE PESCA TALITA ESPÓSITO CADEIA PRODUTIVA DO PESCADO CULTIVADO CADEIA PRODUTIVA DA PESCA EXTRATIVA CADEIA PRODUTIVA DO PESCADO AMBIENTE E INFRA-ESTRUTURA INSTITUCIONAL PESCA EXTRATIVA INSUMOS PRODUÇÃO PRIMÁRIA PROCESSAMENTO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO MERCADOS PISCICULTURA LEGISLAÇÃO, SERVIÇOS PÚBLICOS, POLITICAS GOVERNAMENTAIS • “RESÍDUO DA PESCA” – FAUNA ACOMPANHANTE DA PESCA DIRECIONADA PARA PESCADOS DE MAIOR VALOR COMERCIAL • “RESÍDUO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADO” – SOBRAS DO BENEFICIAMENTO • TAMBÉM: PODEM SER TAMBÉM PESCADOS FORA DO PADRÃO DE COMERCIALIZAÇÃO/INDUSTRIALIZAÇÃO • “SUBPRODUTOS DE PESCADO” – PRODUTOS DE VALOR RELATIVAMENTE BAIXO, MAS QUE PODEM SER UTILIZADOS PARA OBTENÇÃO DE UMA GRANDE VARIEDADE DE NOVOS PRODUTOS. QUANDO DESCARTADOS INCORRETAMENTE GERAM IMPACTOS AMBIENTAIS, SANITÁRIOS E ECONÔMICOS APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS • BENEFÍCIOS : – EFETIVAÇÃO DA EMPRESA LIMPA, – AUMENTO DA RECEITA E – CONTRIBUIÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. • MAIOR JUSTIFICATIVA: ORDEM NUTRICIONAL • FONTE DE NUTRIENTES DE BAIXO CUSTO. • BIOMOLÉCULAS – APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS AS PRINCIPAIS FORMAS DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE UNIDADES BENEFICIADORAS DE PESCADO OU DE DESCARTE DA PESCA DE PEIXES FARINHA DE PEIXE SILAGEM DE PEIXE ÓLEO DE PEIXE HIDROLISADO PROTEICO DE PEIXE PATÊ CURTIMENTO DAS PELES COLÁGENO POLPA: EMBUTIDOS ENZIMAS • RAÇÃO • FERTILIZANTE • ALIMENTAÇÃO HUMANA DE CAMARÃO RAÇÃO: SILAGEM DE CAMARÃO FARINHA DE CAMARÃO FLAVORIZANTES CAROTENÓIDES DE CAMARÃO,CARANGUEJO E BIVALVES: QUITINA E QUITOSANA APROVEITAMENTO INTEGRAL DO PESCADO • FILETAGEM: 50-70% DE RESÍDUOS PEIXE INTEIRO FILÉ/POSTA RESÍDUOS PELE CARCAÇA DESPOLPAGEM CABEÇA VÍSCERAS APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DO PESCADO PARA RAÇÃO HIDROLISADO PROTEICO DE PEIXE • FAO – FPH (Fish Protein Hydrolyzated) • CONCENTRADO PROTEICO: ATÉ 90% DE PROTEÍNA • MATÉRIA-PRIMA: DESCARTE COMESTÍVEIS DE PROCESSAMENTO DE PESCADO MAGRO • HIDRÓLISE ENZIMÁTICA - EXÓGENA: – ENZIMAS VEGETAIS E/OU MICROBIANAS E/OU DE FONTE ANIMAL : CATALISADORES BIOLÓGICOS – CONTROLE DO pH, TEMPERATURA E DE OUTRAS VARIÁVEIS • 2 FRAÇÕES: I) SOLÚVEL (Ptn hidrolisada): ALIMENTO HUMANO II) INSOLÚVEL: RAÇÃO ANIMAL • DIFERENÇA ENTRE A SILAGEM: – SILAGEM : AÇÃO DE ENZIMAS PRESENTES NATURALMENTE NO PRÓPRIO PEIXE. MAIS LENTO. • VANTAGENS : 1. A ESPECIFICIDADE DE AÇÃO DA ENZIMA: CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FINAL; 2. DIGESTÃO SOB CONDIÇÕES MODERADAS, EVITANDO pH E TEMPERATURAS EXTREMAS 3. TAXA DE HIDRÓLISE CONTROLADA - DESATIVAÇÃO DA ENZIMA POR AQUECIMENTO; 4. ALTA DIGESTIBILIDADE 5. “PER” (COEFICIENTE DE EFICIÊNCIA PROTEICA) SEMELHANTE AO DA CASEÍNA HIDROLISADO PROTEICO DE PEIXE FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE HPP MATÉRIA-PRIMA MACERAÇÃO H2O NaOH AJUSTE DE pH E TEMPERATURA HIDRÓLISE NaOH ENZIMAS EXÓGENAS (1/200) HIDRÓLISE (25 -70° C) INATIVAÇÃO AQUECIMENTO FRAÇÃO INSOLÚVEL CENTRIFUGAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO 2800xg 20 min FRAÇÃO SOLÚVEL FRAÇÃO SOLÚVEL: PTN HIDROLISADA DESIDRATAÇÃO SPRAY DRYING HPP FRAÇÃO INSOLÚVEL SILAGEM/ENSILAGEM DE PESCADO • É UM TIPO DE HPP: PRODUTO OBTIDO POR HIDRÓLISE (AUTÓLISE ÁCIDA) DA PROTEÍNA DE PESCADO NUMA FORMA PASTOSA. • 1o REGISTRO: 525 ANOS A.C. –ROMANOS • MÉTODO PATENTEADO NA DÉCADA DE 20 POR VIRTANEN – ÁCIDO SULFÚRICO + CLORÍDRICO • DÉCADA DE 30 - UTILIZADO EM PESCADOS NA SUÉCIA • UTILIZAÇÃO: – Pode ser incorporada a rações de peixes carnívoros e onívoros, aves, suínos e gatos • PRINCÍPIO DE PRODUÇÃO: – ↓ pH – – – Ação de enzimas do pescado e/ou adicionadas Temperatura > ambiente + Agitação + Recipiente fechado A fração lipídica pode ser retirada para aumentar a estabilidade do produto→ óleo de peixe - Silagem química- adição de ácidos (orgânicos ou minerais) - Silagem biológica - adição de bactérias produtoras de ácido láctico + fonte de carboidrato - Silagem enzimática SILAGEM/ENSILAGEM DE PESCADO • VALOR NUTRITIVO: – APESAR DAS ALTERAÇÕES NAS ESTRUTURAS QUÍMICAS E FÍSICAS DO PESCADO, O V.N. É SEMELHANTE AO MATERIAL QUE DEU ORIGEM. – VARIA, CONSIDERAVELMENTE, COM O TIPO DE MATÉRIA-PRIMA (PARTICULARMENTE AO TEOR DE LIPÍDEOS) E TEMPO DE HIDRÓLISE – FONTE DE PROTEÍNA DE BOA QUALIDADE E ALTA DIGESTIBILIDADE ↑ [PEPTÍDEOS DE CADEIA CURTA]. – AA: LISINA E TRIPTOFANO, DENTRE OUTROS AA ESSENCIAIS – COMPOSIÇÃO LIPÍDICA : DESEMPENHA IMPORTANTES FUNÇÕES METABÓLICAS NOS ORGANISMOS MONOGÁSTRICOS: - FORNECEM A > PARTE DAS CALORIAS NECESSÁRIAS AO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAIS, - VEICULAM VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS E - FORNECEM ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS E POLIINSATURADOS MATÉRIAPRIMA FLUXOGRAMA DA SILAGEM MOAGEM ADIÇÃO DE ANTIOXIDANTE (BHT) 200mg/Kg ADIÇÃO DE ÁCIDOS: FÓRMICO + PROPIÔNICO (1:1) 3% (v/p) REVOLVIMENTO DA MASSA CONTROLE DO pH ADIÇÃO DE MELAÇO + Lactobacillus plantarum SILAGEM BIOLÓGICA* ADIÇÃO DE PROTEASE ÁCIDA (1g/Kg) SILAGEM QUÍMICA SILAGEM ENZIMÁTICA FARINHA DE PEIXE • É o subproduto mais comumente elaborado, pois pode ser produzida tanto a partir de pescados inteiros quanto de resíduos da linha de produção. • UTILIZAÇÃO: – No enriquecimento , balanceamento e palatabilidade de rações para nutrição animal. • PROCESSO: – O produto sólido é cozido, prensado, seco e moído (triturado). – O cozimento se faz necessário para livrar a farinha de bactérias que causam o apodrecimento e para retirada da gordura, evitando que fique rançosa. • VALOR NUTRITIVO: – É rica em proteínas, sais minerais e vitaminas B2 e B12. – DESVANTAGENS: • Exige altos investimentos para sua fabricação • Problemas com odor e efluentes FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE FARINHA DE PEIXE MATÉRIA-PRIMA MACERAÇÃO COCÇÃO PRENSAGEM SECAGEM FARINHA SILAGEM X FARINHA DE PESCADO • PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SILAGEM SOBRE A FARINHA DE PESCADO: VANTAGENS DESVANTAGENS FÁCIL ELABORAÇÃO PRODUTO VOLUMOSO NÃO EXIGE ALTOS INVESTIMENTOS DIFÍCIL TRANSPORTE E ESTOCAGEM PRODUTO FINAL ESTÁVEL DEPENDENDO DO CONTEÚDO DE GORDURA DO PESCADO E DO TEMPO DE ENSILAGEM PODE GERAR UMPRODUTO FINAL COM VALOR NUTRICIONAL MENOR BOA QUALIDADE NUTRITIVA CARACTERÍSTICAS ANTIMICROBIANAS ÓLEO DE PEIXE • FONTES: – ÓLEO DE FÍGADO (BACALHAU, DE SALMÃO E PEIXES PELÁGICOS) – OUTROS DEPÓSITOS DE GORDURA: PELE, MÚSCULO, CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINAL … • PODE SER OBTIDO A PARTIR DOS PROCESSOS: – SILAGEM; – ACIDIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS; – TERMOMECÂNICO TRADICIONAL DE PRODUÇÃO DE FARINHA. • PARA CONSUMO HUMANO : REFINO • PROBLEMA: RANCIFICAÇÃO (↑GRAU DE INSATURAÇÃO). DIFICULTA SUA UTILIZAÇÃO DIRETA SOLUÇÃO: HIDROGENAÇÃO ( TRANSFORMA ÓLEOS LÍQUIDOS EM GORDURAS COM PONTO DE FUSÃO MAIS ELEVADO E COM MAIOR ESTABILIDADE) • • VALOR NUTRITIVO: – RICO EM ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS ÔMEGA-3 (DHA E EPA), VITAMINAS FLUXOGRAMA DE UMA DAS FORMAS DE OBTENÇÃO DE ÓLEO DE PEIXE FÍGADO DE PESCADO MACERAÇÃO COCÇÃO PRENSAGEM DECANTAÇÃO OU CENTRIFUGAÇÃO DECANTAÇÃO OU CENTRIFUGAÇÃO ÓLEO DE FÍGADO DE 2a. QUALIDADE REFINO DIVERSOS FINS INDUSTRIAIS: MARGARINA SABONETE REFINO DEGOMAGEM NEUTRALIZAÇÃ O SECAGEM FARINHA DE FÍGADO ÓLEO DE FÍGADO DE 1a. QUALIDADE LAVAGEM CLARIFICAÇÃO BRANQUEAMENTO WINTERIZAÇÃO HIDROGENAÇÃO DESODORIZAÇÃO 2a. REFINAMENTO INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DESODORIZAÇÃO ÓLEO DE PEIXE PRINCIPAIS USOS: Teores de ácidos graxos insaturados ~ 62% dos ácidos graxos presentes (Grunennvaldt et al., 2005) • COMPLEMENTO ALIMENTAR; • MATÉRIA-PRIMA PARA MARGARINA - PANIFICAÇÃO; • FABRICAÇÃO DE SABONETE E EMULSIFICANTES; • TINTA (FÁCIL SECAGEM); • COSMÉTICO; • ÓLEO LUBRIFICANTE (FIGADO DE CAÇÃO)….. • TESTES RECENTES: BONS RESULTADOS COMO BIODIESEL PATÊ CAPAZ DE PROMOVER COM ÊXITO: O APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS E A DIVERSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS OFERECIDOS PELAS INDÚSTRIAS. ELABORADO A PARTIR DOS MATERIAIS REJEITADOS NA LINHA DE PROCESSAMENTO DE ATUM ENLATADO (CARNE, ESCAMA E ESPINHAS), GERALMENTE ORIGINADOS APÓS A ETAPA DE COZIMENTO POLPA DE PEIXE • OBTIDA DA CARNE DE PEIXE MECANICAMENTE DESOSSADA OU • DESPOLPAGEM DA CARCAÇA – RESÍDUO DA FILETAGEM • É POSSÍVEL RECUPERAR DE 9,5 A 20% DE CARNE DA CARCAÇA EM RELAÇÃO AO PESCADO INTEIRO • PRIMEIRA ETAPA DO ISOLAMENTO OU FRACIONAMENTO DA PROTEÍNA DO PEIXE PARA USO COMO FOOD INGREDIENT • A POLPA PODE SER CONDIMENTADA, SUBMETIDA À COCÇÃO, ENFORMADA, FATIADA E CONGELADA • PRODUÇÃO DE EMBUTIDOS: SALSICHAS, FISHBURGERS, LINGUIÇA DE PEIXE, NUGGETS Descamação Evisceração Lavagem em água corrente Despolpamento Água residual Ossos e pele Carne Lavagem Secagem Adição de aditivos Congelamento Empacotamento Estocagem Água residual CURTIMENTO DA PELE “DIARIAMENTE, SÃO JOGADOS 1 TONELADA DE COURO DE PEIXE NOS RIOS DO AMAZONAS” “CURTUME PELES DO NORTE” - PELES DE DOURADA, TUBARÃO, PIRARARA, SURUBIM E PESCADA MARINHA (PESSOAL TREINADO PELO INPA). INPA - ESTUDOS CURIMATÃ, PIRARARA, PIRARUCU, SURUBIM, TAMBAQUI E TUCUNARÉ ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS PIRANHAS – AL. REGIÕES SUDESTE E E SUL ESCOLA NACIONAL DE CURTIMENTO DO SENAI, EM ESTÂNCIA VELHA - RS, E O IPT DE SÃO PAULO – SP. ATUALMENTE, ALGUNS EXPORTADORES DO PARANÁ E RIO GRANDE DO SUL ESTÃO INDUSTRIALIZANDO A PELE DE PEIXES E COMERCIALIZANDO O COURO. • MERCADO EXTERNO: • FRANÇA, ITÁLIA E JAPÃO (PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE COURO DE PEIXE) COURO DE ANIMAIS EXÓTICOS PARA A CONFECÇÃO DE BOLSAS, CALÇADOS E VESTUÁRIO. Pele de Tambaqui (Colossoma macropomum), após curtimento. Pele de Pirarara (Phractocefalus hemioliopterus) Pele de Surubim ( Pseudoplatistoma fasciatum), após curtimento. Pele de Pirarucú (Arapaima gigas), após curtimento. PRODUÇÃO DE COLÁGENO • PROTEÍNA RESPONSÁVEL PELA FORÇA E FLEXIBILIDADE DE DIVERSOS TECIDOS. • PODE SER EXTRAÍDA DE RESÍDUOS COMO A PELE, ESCAMAS, OSSOS, BEXIGA NATATÓRIA. • VANTAGENS: FÁCIL SOLUBILIZAÇÃO, BOM RENDIMENTO NO PROCESSO EXTRATIVO E UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS SIMPLES NA SUA EXTRAÇÃO. • APÓS SER TRANSFORMADA EM GELATINA – MATÉRIA-PRIMA PARA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS, MEDICAMENTOS, FILMES FOTOGRÁFICOS... • NO BRASIL, COMÉRCIO INFORMAL DA BEXIGA, PRINCIPALMENTE DAS ESPÉCIES: PESCADA AMARELA (CYNOSCION ACOUPA), PESCADA BRANCA (C. LEIARCHUS) E GURIJUBA (ARIUS PARKERI) • EXPORTADAS PARA: - CHINA E JAPÃO: ALIMENTO; - INGLATERRA: PRODUÇÃO DE FILTRO E CLAREADOR DE CERVEJA; - EUA E ALEMANHA: MATÉRIA-PRIMA PARA COLAS ESPECIAIS. ENZIMAS DE PEIXES • PROTEASES ALCALINAS DO INTESTINO E CECOS PILÓRICOS DE TAMBAQUI E CARPA : Na indústria de detergentes, • ACETILCOLINESTERASE DO CÉREBRO DE TAMBAQUI: Biondicador de agrotóxicos. APROVEITAMENTO INTEGRAL DO PESCADO CAMARÃO INTEIRO FILÉ RESÍDUOS CABEÇA RAÇÃO FLAVORIZANTES • SÓ A CABEÇA : + 33% DO CAMARÃO CARAPAÇA QUITINA E QUITOSANA CAROTENÓIDES RESÍDUOS DO CAMARÃO • FARINHA DE CAMARÃO: (1) RAÇÃO PARA PEIXES E GATOS • Excelente fonte protéica (46,81% PB), adequada composição de aminoácidos essenciais e confere ótima palatabilidade e atratabilidade à ração. • Segundo Pezzato (1995), a farinha de camarão pode substituir a farinha de peixe em até 59%, sem comprometer o desempenho do animal. (2) FLAVORIZANTE EM TABLETES PARA PREPARO DE PRATOS SILAGEM DE CAMARÃO SILAGEM DE PESCADO ESPÍNDOLA FILHO et al (1998): SILAGEM DE RESÍDUOS DE PEIXES, CAMARÕES E BIVALVES 50% PROTEÍNA 20% CINZAS* 10% UMIDADE 8% LIPÍDEOS * 5% cálcio + 2% fósforo + outros minerais USOS POTENCIAIS :CAROTENÓIDES • Carotenóides: - Classe de pigmentos mais abundante na natureza. - São moléculas lipossolúveis e existem mais de 600 variantes conhecidos; - Em crustáceos: - Obtidos na dieta - Complexados com proteínas • Propriedades biológicas: - Efeito antioxidante e antitumoral • Facilmente extraídos com solventes orgânicos ou óleos vegetais RESÍDUOS DO CAMARÃO /CARANGUEJOS/LAGOSTA/MOLUSCOS BIVALVES • QUITINA E QUITOSANA DA CARAPAÇA/CONCHA Quitina: É o segundo biopolímero natural mais importante. Principal componente estrutural do exoesqueleto dos invertebrados e das células das paredes dos fungos. Quitosana: Forma desacetilida da quitina, solúvel em soluções ácidas. • UMA SÉRIE DE APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS: INDÚSTRIA DE ALIMENTOS INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Agente anti-microbiano natural Atividade antitumoral Filmes comestíveis e para estocagem de frutas frescas Efeitos no sistema imune Clarificação e deacidificação de sucos de frutas Proteção contra algumas infecções patógenas Antioxidante de carnes Efeito nutricional como fibra dietética Atividade antimicrobiana ... Ingrediente funcional de biscoitos, batata frita e macarrão – anti-colesterol Coagulador e floculador em efluentes de industrias alimentícias Purificação de água – mais eficiente que o carvão vegetal Imobilização de enzimas CONCLUSÃO COM ESTA VARIEDADE DE TECNOLOGIAS QUE VÊM SENDO DESENVOLVIDAS PARA A ELABORAÇÃO DE SUBPRODUTOS DE PESCADOS, HÁ GRANDES POSSIBILIDADES PARA PRODUÇÃO DE NOVOS PRODUTOS, GANHOS FINANCEIROS E GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA A PARTIR DOS RESÍDUOS DAS INDÚSTRIAS PESQUEIRAS, COM DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE. OBRIGADA!