Conceitos e Estrutura do SO Prof. Alexandre Monteiro Recife ‹#› Contatos Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Apelido: Alexandre Cordel E-mail/gtalk: [email protected] [email protected] Site: http://www.alexandrecordel.com.br/fbv Celular: (81) 9801-1878 Agenda • Revisão sobre hardware de computadores • Conceitos sobre Sistemas Operacionais • Chamadas ao sistema Estrutura de Sistemas Operacionais • 3 Revisão sobre hardware de computadores (1) Componentes de um computador pessoal simples 4 Processador É o cérebro do computador – CPU. Ciclo Básico do Processador 1. Busca a 1ª instrução da memória; 2. Decodifica para determinar seus operandos e qual operação executar; 3. Executa as operações subsequentes. O ciclo é repetido até que o programa pare. Cada CPU tem um conjunto específico de instruções. MMU (memory management unit): unidade de gerenciamento de memória. Processador Clock (ciclo de instrução) Um computador é algo que possui funções, tarefas e coisas a fazer, ele precisa de um sinal de relógio para sincronizar as suas operações, assim como nós mesmos precisamos sincronizar as nossas. Esse relógio é chamado de CLOCK, e ele é gerado por um oscilador eletrônico que fornece uma sequência ininterrupta de pulsos com períodos constantes. A isso chamamos, de frequência. Portanto, quando falamos que um computador possui tanto de Hertz(Hz), estamos falando da velocidade que ele processa ou sincroniza algo. O Time Slice é um breve período de tempo durante o qual uma determinada tarefa recebe o controle do microprocessador em um ambiente de multitarefa. Processador Clock (ciclo de instrução) A cada intervalo de tempo T, que corresponde a um período do sinal de clock, dá-se o nome de estado. O estado é a unidade básica de tempo do microprocessador. Cada instrução demora um número inteiro de estado para a sua completa execução. Algumas instruções podem ter 4 estados, isto é, demoram 4 períodos do sinal de clock, outras podem chegar a ter 18 estados. Por exemplo: O tempo gasto para processar uma instrução de 7 estados no microprocessador 8085 com um cristal que fornece um sinal externo do oscilador de 6,144 MHz é de , 2,28 microsegundos, pois a frequência do sinal de clock é de 3,072 MHz e o período, que corresponde ao estado, é de 325,52 ns(nano segundos). Revisão sobre hardware de computadores (2) (a) Um pipeline de três estágios (b) Uma CPU superescalar 8 Revisão sobre hardware de computadores (3) Típica hierarquia de memória • números mostrados são apenas aproximações 9 Registradores Lembrando que os registradores são circuitos digitais capazes de armazenar e deslocar informações binárias, e são tipicamente usados como um dispositivo de armazenamento temporário. São utilizados na execução de programas de computadores, disponibilizando um local para armazenar dados. Na maioria dos computadores modernos, quando da execução das instruções de um programa, os dados são movidos da memória principal para os registradores. Então, as instruções que utilizam estes dados são executadas pelo processador e, finalmente, os dados são movidos de volta para a memória principal. Registradores Registradores de propósito geral (B, C, D, E, H e L): armazena variáveis importantes e resultados temporários, são as unidades de memórias mais rápidas e caras de armazenar um dado. Contador de Programas: contém o endereço de memória da próxima instrução a ser buscada. Depois que busca é atualizado para apontar a próxima instrução. Ponteiro de Pilha (Stack Pointer): aponta para o topo da pilha atual na memória. A pilha contém uma instrução. PSW (program status word – palavra de estado do programa): contém os bits de códigos de condições de instruções de comparação, pelo nível de prioridade da CPU. Por exemplo, o processador Intel 80486, cuja palavra é de 32 bits, tem registradores também de 32 bits. Registrador Ponteiro de Pilha Cache (L1, L2), RAM e ROM Cache: Memória extremamente rápida e cara. •Cache hit vs. Cache Miss (taxa de acertos e erros) Cache L1 (16KB): dentro da CPU, decodifica instruções; Cache L2 (4MB): armazena memória recente, mais lenta. Memória RAM (4GB): volátil. Memória CMOS (necessita de bateria): data/hora, disco de boot. Memória ROM: boot, placas. Memória Flash (portáteis): intermediária entre a RAM e a de disco Cache (a) Chip quad-core com cache L2 compartilhada. (b) Chip quad-core com cache L2 separada. 14 Memória ROM Mask-ROM: As primeiras ROMs a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação. Podemos comparálas com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip. PROM: Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como programador PROM. Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação. Memória ROM EPROM: Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação da EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode ser apagado expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos. Já o processo de reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de reprogramações acaba sendo limitado. EEPROM: Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do aparelho. Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação. Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW). Revisão sobre hardware de computadores(4) Estrutura de uma unidade de disco (1 TB) Setores de 512 bytes / 5400, 7200 e 10800 rpm / braço setor – 1ms / braço disco – 5 a 10 ms 17 Revisão sobre hardware de computadores (6) (a) (b) Passos para iniciar um dispositivo de E/S e obter uma interrupção Como a CPU é interrompida 18 Revisão sobre hardware de computadores(7) Barramentos (8): Estrutura de um sistema Pentium grande BUS – Barramento Serial Universal 19 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (1) Uma árvore de processos • A criou dois processos filhos: B e C • B criou três processos filhos: D, E, e F 20 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (2) (a) Um deadlock potencial. (b) um deadlock real. 21 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (3) Sistema de arquivos de um departamento universitário 22 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (4) Antes da montagem, • os arquivos do disco flexível são inacessíveis Depois da montagem do disco flexível em b, • os arquivos do disco fazem parte da hierarquia de arquivos 23 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (4) FAT 12 e 16 (File Allocation Table) ou Tabela de Alocação de Arquivos (1977), para MS-DOS e Windows 95 • Sistema de arquivos que tem seu funcionamento baseado em uma tabela representativa que possui a capacidade de indicar onde estão os dados de cada arquivo. • A tabela usada possui função de guiar onde está localizado cada bloco e também onde estão divididos os arquivos gravados. • O FAT trabalha com grupos de setores, não separadamente, assim, cada um recebe o nome de cluster ou unidade de alocação. • No FAT16, cada cluster pode ter o seguintes tamanhos: 2 KB, 4 KB, 8 KB, 16 KB, 32 KB e 64KB. • O tamanho dos clusters já é definido na instalação do sistema operacional, na etapa de formatação da unidade de armazenamento. • O FAT possui melhor funcionamento em pequenos volumes de disco. • Possui tamanhos iguais, pois não pode ter tamanhos diferentes de clusters em uma mesma unidade de armazenamento. • Se, por exemplo, tivermos um arquivo com 50 KB, é possível guardá-lo em dois clusters de 32 KB cada. • No FAT16, quanto maior o espaço em disco, maior é o tamanho do cluster. 24 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (4) FAT 32 (1996), Windows 98 • Com o FAT32, é possível usar clusters menores, no geral de 4 KB, mesmo que a unidade ofereça maior capacidade de armazenamento. Assim, o desperdício acaba sendo menor. • O FAT32 precisa de 4 bytes para poder armazenar valores do cluster. • Com o FAT32, o desperdício em disco teve bastante redução. • PenDrives, Discos USB e Disquetes, utilizam o FAT12, 16 ou 32 como sistema de arquivos. • O formato padrão para pen-drives é o FAT32. • Tem a capacidade de posicionar o diretório principal em qualquer lugar do disco. • Comparando com os sistemas antigos de FAT, havia uma grande limitação no número de entradas que podiam ser alocadas no diretório principal. • Com o FAT32 não há essa preocupação. O FAT32 tem a capacidade de suportar partições de até 2 TB. 25 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (4) exFAT 32 (1996), Windows 98 • FAT de 64 bits. • Muito mais veloz que a FAT32 • É ideal para pen-drives que serão usados com grandes arquivos, ou mesmo HD's em que a velocidade de acesso é essencial. • O exFAT pode ser instalado sem custos em qualquer computador XP, Vista, Windows 7, 2003. • Outros sistemas de arquivos: HFS+, Ext3, Ext4, JFS, JFFS, JFFS2, LogFS, NTFS, Reiser4, ReiserFS e XFS. 26 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (4) NTFS (New Technology File System) (2000), Windows NT. • Quando o computador tem um desligamento repentino, ele tem a capacidade de reverter os dados para a condição anterior ao problema. • Suportar uma replicação de dados, como acontece nos sistemas RAID (Redundância de Discos), por exemplo. • O esquema de permissões de acesso é outra característica do NTFS. • O NTFS dá a possibilidade do usuário definir quem pode e, como acessar pastas ou arquivos. • Possui muita eficiência no trabalho com grandes arquivos e também unidades de discos bastante cheias. • com journaling dá permissão ao Sistema Operacional de manter um log (journal), de todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco. • Um melhor probabilidade de não sofrer corrupção de dados no caso de o sistema travar ou faltar energia, e uma recuperação mais rápida, pois não necessita verificar todo o disco, somente aqueles que pertenciam a um log que não fora fechado devidamente. 27 Exercício: Questão de Consurso IFPB-2014 Em relação aos sistemas de arquivos do Windows, analise as seguintes afirmativas: A Microsoft desenvolveu o NTFS para substituir os sistemas de arquivos utilizados até então. PORQUE O sistema de arquivos FAT32 reconhece arquivos de tamanho ilimitado. Sobre essas duas afirmativas, é CORRETO afirmar que: a) As duas são verdadeiras. b) A primeira é verdadeira e a segunda é falsa. c) A primeira é verdadeira e a segunda é uma justificativa correta da primeira. d) A primeira é falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas são falsas. 28 Conceitos sobre Sistemas Operacionais (5) Dois processos conectados por um pipe Entrada de B é a saída de A e vice-versa. 29 Interfaces de um Sistema Operacional Usuário – SO: •Shell ou Interpretador de comandos •GUI Programas – SO: •Chamadas ao Sistema 30 Conceitos Básicos Chamadas ao Sistema (System Call) Modos de Acesso: • Modo usuário; • Modo kernel ou Supervisor ou Núcleo; • São determinados por um conjunto de bits localizados no registrador de status do processador: PSW (program status word); - Por meio desse registrador, o hardware verifica se a instrução pode ou não ser executada pela aplicação; • Protege o próprio kernel do Sistema Operacional na RAM contra acessos indevidos; 31 Conceitos Básicos Chamadas ao Sistema (System Call) Modo usuário: •Aplicações não têm acesso direto aos recursos da máquina, ou seja, ao hardware; •Quando o processador trabalha no modo usuário, a aplicação só pode executar instruções sem privilégios, com um acesso reduzido de instruções; •Por que? Para garantir a segurança e a integridade do sistema; 32 Conceitos Básicos Chamadas ao Sistema (System Call) Modo Kernel: •Aplicações têm acesso direto aos recursos da máquina, ou seja, ao hardware; •Operações com privilégios; •Quando o processador trabalha no modo kernel, a aplicação tem acesso ao conjunto total de instruções; •Apenas o SO tem acesso às instruções privilegiadas; 33 Conceitos Básicos Chamadas de Sistema (System Call) Se uma aplicação precisa realizar alguma instrução privilegiada, ela realiza uma chamada ao sistema (system call), que altera do modo usuário para o modo kernel; Chamadas de sistemas são a porta de entrada para o modo Kernel; • São a interface entre os programas do usuário no modo usuário e o Sistema Operacional no modo kernel; • As chamadas diferem de SO para SO, no entanto, os conceitos relacionados às chamadas são similares independentemente do SO; 34 Conceitos Básicos Chamadas de Sistema TRAP: instrução que permite o acesso ao modo kernel; Exemplo: •Instrução do UNIX: count = read(fd,buffer,nbytes); Arquivo a ser lido Bytes a serem lidos Ponteiro para o Buffer O programa sempre deve checar o retorno da chamada de sistema para saber se algum erro ocorreu!!! 35 Chamadas ao Sistema Endereço 0xFFFFFFFFF Retorno TRAP 5 Colocar o código para read no registrador 6 READ 10 4 Espaço do Usuário Biblioteca do Procedimento 3 2 1 Incrementa SP 11 Comando read Empilha fd Empilha &buffer Empilha nbytes Chamada ao Procedimento READ 9 Tabela de ponteiros para Chamadas Kernel SO Endereço 0 Dispatch 7 8 Manipulador de Chamadas 36 11 Passos de uma Chamada ao Sistema read (fd, buffer, nbytes) 37 Algumas Chamadas ao Sistema para Gerenciamento de Processos 38 Algumas Chamadas ao Sistema para Gerenciamento de Arquivos 39 Algumas Chamadas ao Sistema para Gerenciamento de Diretório 40 Algumas Chamadas ao Sistema para Tarefas Diversas 41 Conceitos Básicos Chamadas ao Sistema Chamadas da interface. Unix x Windows: • Unix - Chamadas da interface muito semelhantes às chamadas ao sistema - ~100 chamadas a procedimentos Windows Chamadas da interface totalmente diferente das chamadas ao sistema APIWin32 (Application Program Interface) Padrão de acesso ao sistema operacional Facilita a compatibilidade Possui milhares de procedimentos Retorno TRAP Colocar o código para read no registrador Incrementa SP Comando read Empilha fd Empilha &buffer Empilha nbytes Dispatch 42 Manipulador de Chamadas Chamadas ao Sistema (1) O interior de um shell: 43 Chamadas ao Sistema (2) Os processos têm três segmentos: texto, dados e pilha 44 Chamadas ao Sistema (3) (a) Dois diretórios antes da ligação de /usr/jim/memo ao diretório /usr/ast/note link(“/usr/jim/memo”, “/usr/ast/note”) (a) Os mesmos diretórios depois dessa ligação 45 Chamadas ao Sistema (4) (a) Sistema de arquivos antes da montagem (b) Sistema de arquivos depois da montagem 46 Chamadas ao Sistema (5) Algumas chamadas da interface API Win32 47 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Baseados em Kernel (núcleo) Kernel é o núcleo do Sistema Operacional Provê um conjunto de funcionalidades e serviços que suportam várias outras funcionalidades do SO O restante do SO é organizado em um conjunto de rotinas não-kernel Interface com usuário Rotinas não kernel Kernel Hardware 48 Estrutura dos Sistemas Operacionais Principais tipos de estruturas: •Monolíticos; •Em camadas; •Máquinas Virtuais; •Arquitetura Micro-kernel; •Cliente-Servidor; 49 Estrutura dos Sistemas Operacionais - Monolítico Todos os módulos do sistema são compilados individualmente e depois ligados uns aos outros em um único arquivo-objeto; O Sistema Operacional é um conjunto de processos que podem interagir entre si a qualquer momento sempre que necessário; Cada processo possui uma interface bem definida com relação aos parâmetros e resultados para facilitar a comunicação com os outros processos; Simples; Primeiros sistemas UNIX e MS-DOS; 50 Estrutura dos Sistemas Operacionais - Monolítico Os serviços (chamadas) requisitados ao sistema são realizados por meio da colocação de parâmetros em registradores ou pilhas de serviços seguida da execução de uma instrução chamada TRAP; Abaixo a estrutura básica para o Sistema Operacional. • Um Programa Principal que invoca a rotina do serviço requisitado. • Um conjunto de Rotinas de Serviços que executam as chamadas de sistema. • Um conjunto de Rotinas Utilitários que auxiliam as rotinas de serviço. 51 Estrutura de Sistemas Operacionais (1) Modelo simples de estruturação de um sistema monolítico 52 Estrutura dos Sistemas Operacionais - Monolítico aplicação aplicação Modo usuário Modo kernel System call Hardware 53 Estrutura dos Sistemas Operacionais - Monolítico Implementação de uma Chamada de Sistema Memória Principal Programa de usuário 2 Programas de usuário rodam em modo usuário Programa de usuário 1 Chamada ao sistema (kernel) SO indexa em uma tabela um ponteiro para o processo responsável pela execução TRAP a chamada é concluída e o controle volta ao programa do usuário 4 3 Procedimentos Procedimentos de de Serviços Serviço 1 2 Rotinas do SO rodam em modo kernel Tabela de Escalonamento chaveamento da máquina do Sistema modo Operacional examina os usuário para o modoparâmetros kernel e da chamada para determinar transferência do controle qualpara procedimento o deve ser executado Sistema Operacional 54 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Em camadas Possui uma hierarquia de níveis; Primeiro sistema em camadas: THE (idealizado por E.W. Dijkstra); • Possuía 6 camadas, cada qual com uma função diferente; • Sistema em batch simples; Vantagem: isolar as funções do sistema operacional, facilitando manutenção e depuração Desvantagem: cada nova camada implica uma mudança no modo de acesso Atualmente: modelo de 2 camadas 55 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Em camadas Camadas definidas no THE Forneciment o de Serviços 56 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual Idéia em 1960 com a IBM VM/370; Modelo de máquina virtual cria um nível intermediário entre o SO e o Hardware; Esse nível cria diversas máquinas virtuais independentes e isoladas, onde cada máquina oferece um cópia virtual do hardware, incluindo modos de acesso, interrupções, dispositivos de E/S, etc.; Cada máquina virtual pode ter seu próprio SO; 57 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual Principais conceitos: • Monitor da Máquina Virtual (VMM): roda sobre o hardware e implementa multiprogramação fornecendo várias máquinas virtuais é o coração do sistema; • CMS (Conversational Monitor System): - TimeSharing; - Executa chamadas ao Sistema Operacional; • Máquinas virtuais são cópias do hardware, incluindo os modos kernel e usuário; • Cada máquina pode rodar um Sistema Operacional diferente; • Hospedagem compartilhada; • Vmwamre - SO hospedeiro; - SO hóspede; 58 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual Cópias virtuais do 370s Instruções de E/S CMS TRAP CMS CMS VM/370 TimeSharing; Chamadas ao Sistema Chamadas ao sistema TRAP Hardware (VMM) Monitor da Máquina Virtual roda sobre o hardware e implementa multiprogramação Cada máquina pode rodar um Sistema Operacional 59 diferente Multi Boot ou Dual Boot Multi boot é um sistema que permite a escolha de um entre vários sistemas operacionais instalados num mesmo microcomputador quando o mesmo é ligado. Normalmente é chamado de dual boot pelo fato de que na maioria dos casos possui 'dois' sistemas operacionais. É fundamental a existência de um programa gerenciador de boot (boot manager ou gerenciador de arranque) que permita a escolha do sistema operacional. Um microcomputador com dois ou mais sistemas operacionais instalados, mas que não tem o gerenciador de boot, terá um sistema operacional "padrão" e poderá usar outro sistema operacional se o processo de boot for feito através de mídia removível. Neste caso, o microcomputador não tem (ou não é) dual boot. Multi Boot e Dual Boot É possível instalar mais de um sistema operacional de categorias diferentes, como por exemplo o Windows e o Linux (e outros sistemas operacionais) em um mesmo HD (em partições diferentes, obviamente). Também é possível instalar uma distribuição Linux com vários kernels (com uma opção para cada núcleo no boot manager) ou várias distribuições Linux, cada uma com um ou mais kernels. Um dos boot managers mais populares na atualidade é o GNU GRUB, do projeto GNU, bastante usado no Linux e em alguns outros sistemas operacionais. O LILO também é bastante usado no Linux. Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual A idéia de máquina virtual foi posteriormente utilizada em contextos diferentes: • Programas MS-DOS: rodam em computadores 32bits; - As chamadas feitas pelo MS-DOS ao Sistema Operacional eram realizadas e monitoradas pelo monitor da máquina virtual (VMM); • Emulador expõe as funções de um sistema para reproduzir seu comportamento, permitindo que um software criado para uma plataforma funcione em outra. 62 Exercício: Questão de Concurso PRF 2014 Assinale V para verdadeiro e F para falso. As rotinas de inicialização GRUB e LILO, utilizadas em diversas distribuições Linux, podem ser acessadas por uma interface de linha de comando (Shell). Correto O LILO ou GRUB são gerenciadores de partições muito utilizados quando instalamos uma distribuição Linux em um computador que já possui o Windows, para permitir o dual boot. Por serem executados automaticamente ao dar o boot, oferecem uma interface simples, baseada em linha de comandos ou uso de menus acessados via teclado. Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual A idéia de máquina virtual foi posteriormente utilizada em contextos diferentes: • Programas JAVA (Máquina Virtual Java-JVM): o compilador Java produz código para a JVM (bytecode). Esse código é executado pelo interpretador Java: - Programas Java rodam em qualquer plataforma, independentemente do Sistema Operacional; 64 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual A idéia de máquina virtual foi posteriormente utilizada em contextos diferentes: •Computação em nuvem - Virtualização dos servidores simula diferentes ambientes em servidores físicos. 65 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual Vantagens •Flexibilidade; Desvantagem: •Simular diversas máquinas virtuais não é uma tarefa simples sobrecarga; •Performance comprometida. 66 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Máquina Virtual Para criar um ambiente pronto para ser utilizado por uma máquina virtual a partir dos parâmetros do próprio computador será preciso instalar no mínimo dois softwares – um para a criação e outro para navegar pela máquina virtual. O aplicativo indispensável para o processo é o Paragon Go Virtual. Na hora de utilizar a máquina virtual, há três opções compatíveis: VMware Workstation, Microsoft Virtual PC e Oracle VM Virtual Box. Passo a passo em: http://www.tecmundo.com.br/maquinavirtual/4801-crie-uma-maquina-virtual-a-partir-do-sistemaoperacional-presente-no-computador.htm em Modo kernel ag ns me Modo usuário me ns ag em Estrutura dos Sistemas Operacionais – Micro-Kernel Microkernel Hardware 68 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Cliente/Servidor Reduzir o Sistema Operacional a um nível mais simples: •Kernel: implementa a comunicação entre processos clientes e processos servidores Núcleo mínimo; •Maior parte do Sistema Operacional está implementado como processos de usuários (nível mais alto de abstração); •Sistemas Operacionais Modernos; •Em caso de problema, há indisponibilidade de apenas um serviço. 69 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Cliente/Servidor Cada processo servidor trata de uma tarefa • Os processos servidores não têm acesso direto ao hardware. Assim, se algum problema ocorrer com algum desses servidores, o hardware não é afetado; • O mesmo não se aplica aos serviços que controlam os dispositivos de E/S, pois essa é uma tarefa difícil de ser realizada no modo usuário devido à limitação de endereçamento. Sendo assim, essa tarefa ainda é feita no kernel. 70 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Cliente/Servidor Adaptável para Sistemas Distribuídos; 71 Estrutura dos Sistemas Operacionais – Cliente/Servidor Linux • Monolítico +Módulos Windows • Microkernel + Camadas + Módulos 72 Unidades Métricas Os prefixos métricos 73 Tarefa para casa..... 1. Criar uma ambiente Dual Boot utilizando Windows e Linux, ou com várias distribuições Linux para utilizarmos os SO na próxima aula. (0,5 ponto a mais na nota) 2. Configurar uma Máquina Virtual em seu computador para podermos acessá-la na próxima aula. (0,5 ponto a mais na nota) 74 Referências Sistemas Operacionais Modernos – 3ª Edição. A. Tanenbaum, 2008. Modern Operating Systems 3 e. Prentice-Hall, 2008.