GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO
DA INFORMAÇÃO
TÓPICO: USOS DA INFORMAÇÃO E DO
CONHECIMENTO
TEMA: ESTUDO DE
USUÁRIOS
Título: Estudo de usuários no Google Analytics
Professor: Carlos Alberto Ferreira
Catia Vasconcellos
Marcelle Colbert
Reinam Ribeiro
Thaís Guimarães
ESTUDO DE USUÁRIOS ONLINE

Consiste na análise e no levantamento do perfil
dos internautas, visando o aperfeiçoamento do
serviço prestado ou a criação de novas
ferramentas. Com o estudo, é possível conhecer
as necessidades e as dificuldades dos usuários,
além de identificar os interesses e os hábitos de
informação dos usuários reais e potencias de uma
unidade de informação. >>
ESTUDO DE USUÁRIOS ONLINE

De acordo com Nice Menezes de Figueiredo, o
estudo de usuários é “uma investigação feita para
saber se a necessidade informacional dos
usuários está sendo satisfeita de maneira
adequada. São necessários também para ajudar
na previsão de demanda ou na mudança de seus
produtos e serviços.” São instrumentos de gestão.
>>
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS

No estudo de usuários, é preciso escolher o
instrumento que será utilizado para a coleta de
dados. A pesquisa é realizada através de testes
sobre
usabilidade
e
acessibilidade,
e
questionários. Os métodos de pesquisa devem
levar em consideração os usuários, suas
necessidades e o mercado. A escolha do tipo de
pesquisa, que pode ser qualitativa ou quantitativa, depende das metas que o estudo pretende
alcançar. >>
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS

Portanto, os estudos de usuários não podem ser
feitos sem uma escolha clara do objetivo da
unidade de informação, do site ou da empresa,
que oferece aquele serviço ou produto. Vejamos
alguns exemplos de estudos:
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudos Tradicionais de Usuários (perfil)
 Estudo do Perfil Cognitivo do Usuário
 Estudo do Perfil da Organização
 Estudo do Perfil da Organização

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudos Tradicionais de Usuários (perfil):
Nestes estudos, extremamente úteis como
feedback, é feito o levantamento de um conjunto de
dados cruzados onde se possa ter noções do perfil
médio do usuário e algumas de suas dificuldades no
acesso à informação.
Faz-se um cruzamento de dados, tais como: >>

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS

Estudos Tradicionais de Usuários (perfil):
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


Sexo;
Escolaridade;
O motivo da busca da informação;
Nível de renda;
Domicílio;
Número de acessos (sites) por período;
Assuntos mais procurados;
Uso do serviço, incluindo as dificuldades;
Tempo e formas de utilização;
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudos Tradicionais de Usuários (perfil):
Os resultados permitem com que possamos saber o
uso frequente do serviço, apontando dificuldades na
recuperação da informação, os assuntos e/ou as
informações que possam ser inadequados, o tipo de
usuários que estão realmente utilizando o serviço
e/ou informação, entre outros dados.

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
 Estudo
do Perfil Cognitivo do Usuário:
Este tipo de estudo tem como meta principal
realizar o mapeamento aproximado da estrutura
cognitiva do usuário, de modo a atendê-lo
individualmente, conforme seu modo específico de
organizar os conceitos-assuntos de seu interesse.
As bases destes estudos estão relacionadas com o
desenvolvimento de Inteligências Artificiais.
Supondo-se uma IA como interlocutor de um
usuário, na negociação com ele a IA deve ser capaz
de reproduzir o mapeamento dos conceitos
conforme faz o usuário e fazer a recuperação de
informação e/ou documentos. >>
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
 Estudo
do Perfil Cognitivo do Usuário:
Segundo Marília Levacov, a tendência é utilizar
cada vez mais aplicações de IA e expert systems,
que “aprendam” e “pensem” junto com o usuário.
Tais aplicativos não apenas representam o
conhecimento de forma coerente (amenizando as
diferenças entre as múltiplas interfaces e formatos
de dados), mas também auxiliam o usuário a
buscar, filtrar e avaliar documentos, orientando
quanto a descritores, palavras truncadas,
operadores booleanos e todas as estratégias
utilizadas nesta atividade, limitando e selecionando
as que forem relevantes. >>
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS

Estudo do Perfil Cognitivo do
Usuário:
Sendo assim, este tipo de estudo é muito utilizado
para pensar em serviços que atendam às
necessidades individuais destes usuários. Por
exemplo, mapeando um conjunto de sites e/ou de
assuntos que um usuário frequentemente
necessita.
METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudo do Perfil da Organização:
Ao invés de se partir dos indivíduos em uma
organização, parte-se da organização, seus
objetivos e seus setores componentes. Assim,
começa-se por pesquisar aspectos como a missão da
organização,
seus
objetivos,
seus
setores
componentes,
seus
concorrentes
e
seus
fornecedores. Isto implicará em uma tipologia
documentária ampla. >>

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudo do Perfil da Organização:
Haverá um conjunto do acervo de interesse da
direção ou administração geral, e outros conjuntos
de interesse de cada setor da organização.
Entretanto, certamente haverá interesses comuns
aos setores neste acervo. Isto deve ser observado no
estudo, de maneira que se possa desenhar o
sistema
de
catalogação,
a
Linguagem
Documentária e a indexação de acordo com a
partilha destes interesses, mas com focos
diferenciados.

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudo de Comunidades Usuárias:
O foco na comunidade implica no estudo e
acompanhamento das dinâmicas de necessidades
de informação na construção de conhecimentos. Tal
dinâmica deve ser apreendida a partir das redes
sociais e de seus problemas e objetivos. >>

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudo de Comunidades Usuárias:
Trata-se, então, a partir de um núcleo encontrado,
ou eleito, de um grupo detectado para mapear suas
relações em rede e os motivos de suas relações, seja
em uma associação de bairro, em uma comunidade
de uma rede social específica ou em um movimento
social. >>

METODOLOGIA DE PESQUISA DE
USUÁRIOS
Estudo de Comunidades Usuárias:
As redes não apresentarão apenas relações
cooperativas,
mas
também
conflitivas
e
competitivas. Tais perfis delimitarão não só o
assunto e/ou serviço, mas também a tipologia
documentária e os instrumentos de representação e
recuperação dessa informação que contemplem
diversos pontos de vista.

MÉTRICA

É a característica de uma entidade que pode ser
avaliada, medida. A métrica é usada em três
momentos: estimativa, para planejamento;
previsão, no cálculo do valor futuro de algum
fator com base em seu valor atual, e outros
fatores de influência; e avaliação, com objetivo
de estabelecer a posição atual para comparar com
um limite ou identificação de tendências, ou para
comparação entre alternativas, ou como base da
estimativa ou previsão. >>
MÉTRICA

A métrica ajuda a monitorar o andamento
relativo ao plano, aumentar a satisfação do
cliente, melhorar a produtividade, aperfeiçoar a
previsibilidade e aumentar a reutilização.
Quando fazemos a análise das métricas de um
site, devemos ter em mente que é um processo, e
como tal, não há um ponto final e sim um
procedimento contínuo de medir, analisar os
dados apresentados, testar novas soluções,
aplicar as melhorias encontradas e começar tudo
de novo. A coleta das métricas deve ser feita
sempre com o objetivo de alcançar metas muito
precisas. >>
MÉTRICA

O custo do item, o tempo de construção, a
densidade do defeito do produto, a qualidade
subjetiva, o perfil das habilidades e das
experiências, a capacidade tecnológica e as
medidas de melhoria do processo são itens
comuns de mediação.
O MERCADO DE MÉTRICA NO BRASIL

De acordo com uma pesquisa sobre o mercado de
métricas no Brasil, realizada pela WA
Consulting, o Web Analytics (WA) de Log é
amplamente usado por empresas. No país, há
quatro
marcas
americanas:
WebTrends,
Omniture, Única e Nielsen Online. As únicas
duas representantes latino-americanas são
Certifica, do Chile, e Predicta, do Brasil. Há
ainda ferramentas gratuitas, como Google
Analytics, Yahoo! Analytics e Microsoft
Analytics. >>
O MERCADO DE MÉTRICA NO BRASIL

Segundo o estudo, apenas 7,2% das empresas
utilizam dois ou mais web analytics diferentes,
uma característica típica do mercado brasileiro.
Muitos países aproveitam dois ou mais serviços
diferentes.
Empreendimentos
do
ramo
alimentício que usam WA são 100% adeptas aos
serviços do Google Analytics. Um dos setores que
mais utilizam o web analytics é o automotivo,
com 67% de adesão. >>
O MERCADO DE MÉTRICA NO BRASIL

Confira os dados de outros segmentos quanto à
utilização de Web Analytics:
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Bebidas: 60%
Cosméticos: 42%
E-commerce: 61,5%
Ensino: 27%
Eletrônico: 67%
Governo: 36%
Farmácia: 67%
Finanças: 35%
Mídia Digital: 89%
Serviços: 27%
Telefonia: 50%
COMO FUNCIONA O GOOGLE ANALYTICS ?

Utilizado na análise da web em nível
empresarial, o Google Analytics fornece ao
administrador do site dados importantes sobre o
tráfego de usuários e a eficiência do marketing.
Através de recursos avançados e fáceis, a
ferramenta prepara melhor a empresa para
divulgar anúncios mais segmentados, fortalecer
suas iniciativas de propaganda e produzir
websites que gerem mais conversões. O Google
Analytics ajuda ainda a adquirir palavras-chaves
corretas e a atrair e conquistar mais clientes. >>
GOOGLE ANALYTICS
Como funciona?
Quando usado com outros produtos da empresa
Google, como AdWords, AdSense, Otimizador de
website e Ferramentas para webmasters, fica mais
fácil obter informações sobre as atividades de
marketing. As métricas do programa auxiliam na
reestruturação de ações que devem ser
desenvolvidas na internet. >>

GOOGLE ANALYTICS

Recursos:
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
ROI de publicidade
Acompanhamento de multimídia e de vários
canais
Relatórios personalizados
Compartilhamento e comunicação
Visualizando dados
Integração e confiabilidade do Google
Suporte às empresas
ESTUDO DE CASO - GOOGLE ANALYTICS

Para a apresentação do Google Analytics (GA)
utilizaremos a ferramenta aplicada ao site da
Graça Filmes (www.gracafilmes.com.br).
 As
imagens a seguir do GA exibem
informações do período de 20/06 a 20/07/2010.
GOOGLE ANALYTICS
GOOGLE ANALYTICS – USO DO SITE
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DOS VISITANTES
GOOGLE ANALYTICS – COBERTURA REGIONAL
GOOGLE ANALYTICS – COBERTURA REGIONAL
GOOGLE ANALYTICS – COBERTURA REGIONAL
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DE CONTEÚDO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DE CONTEÚDO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS ORIGENS DE
TRÁFEGO
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS METAS
GOOGLE ANALYTICS – VISÃO GERAL DAS METAS
REFERÊNCIAS


Nathansohn, Bruno Macedo e Freire, Maria Iisa. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia. Rio de Janeiro, Vol. 1,
2006.
FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudo de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, 1994.

BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos. Estudos de usuário: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 168-184, maio/ago. 2007.

FERNANDES, Geni Chaves. Objetivos e usuários das unidades de informação. 2009. 51 f. Notas de aula.

DERVIN, Brenda. Human studies and user studies: a call for methodological inter-disciplinarity. Information Research, v. 9, n. 1, Oct.
2003. Disponível em: http://informationr.net/ir/9-1/paper166.html>. Acesso em: jun. de 2010.

LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais: (r)evolução? Ciência da Informação, v. 26, n. 2, ago. 1997. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/390>. Acesso em: jun. 2010.

MARTINS, Carla. O mercado de analytics no Brasil. Disponível em: <http://www.carlamartins.com/blog/tag/metricas/>. Acesso em: jun. 2010.

Google Inc. Análise da web de nível empresarial mais inteligente, amigável e gratuita. Disponível em: <http://www.google.com/intl/ptBR_ALL/analytics/index.html> Acesso em: 20 de abril de 2010.

Google Inc. Web Analytics TV 8 with Avinash and Nick. Disponível em: http://analytics.blogspot.com Acesso em: 20 de abril de 2010.

VAZ, CONRADO ADOLPHO. Google Marketing: o guia definitivo de marketing digital/ Conrado Adolpho Vaz. São Paulo: Novatec Editora, 2010.

TORRES, CLAUDIO. A Bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketig e publicidade na internet e não tinha a quem
perguntar/ Claudio Torres. São Paulo: Novatec Editora, 2009.
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