Atenção: Recomendamos o material a seguir apenas com o objetivo de divulgar materiais de qualidade e que estejam disponíveis gratuitamente. Profª. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. Medicina do Esporte e Saúde Pública CREF: 5948 G/RJ O presente arquivo é uma coletânea de figuras e textos extraídos de livros, artigos e sites que integram a bibliografia da disciplina. Profº. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. – CREF 5948 G/RJ Este arquivo está disponível em: http://www.janicleria.com.br 200000000 População recenseada 1872 - 2010 182,817,169 183,987,291 190,755,799 Número total de pessoas residentes e sua estrutura relativa, em 119,002,706 determinado espaço geográfico, no ano70,191,370 considerado. Expressa a magnitude do 30,635,605 contingente demográfico e sua 9,930,478 distribuição relativa. 180000000 160000000 140000000 120000000 100000000 80000000 60000000 40000000 20000000 0 1872 1920 1960 1980 2000 2007 2010 É a forma de estudar as modificações que acontecem nas populações humanas desde o período das “altas taxas de nascimento (natalidade) e altas taxas de mortalidade” para o período das “baixas taxas de nascimento (natalidade) e baixas taxas de mortalidade”. Acontece em sociedades rurais com taxas de natalidade e mortalidade altas. Há oscilação rápida da população dependendo de eventos naturais como, por exemplo, uma seca prolongada e doenças. Como consequência há uma grande população jovem. No Brasil essa fase já foi ultrapassada. Estão as sociedades onde houve melhora nas técnicas agrícolas, maior acesso à tecnologia e educação. Nesse momento, as taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de condições sanitárias. Como consequência há aumento da sobrevida e redução das doenças infecto-parasitárias. É caracterizada pela urbanização, acesso a contracepção, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. É o momento de taxas baixas de natalidade e mortalidade e com taxas de fecundidade que ficam abaixo da taxa de reposição populacional. Há três consequências: aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário. Refere-se a mobilidade demográfica em decorrência de sua procriação e mortalidade. Conceitos importantes: a) b) c) d) e) f) Taxa de natalidade; Taxa de fecundidade; Taxa de mortalidade geral; Taxa de mortalidade infantil; Crescimento vegetativo; Expectativa de vida 50 40 25 Refere-se ao número de nascimentos para cada grupo de 1.000 habitantes. 20 Queda devido: 30 20 10 0 % 15 Urbanização; Mulher no Mercado de Trabalho; Difusão de controle de natalidade; Custo social elevado 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Ano 2005 2006 2007 10 5 0 2008 Taxa Bruta de Natalidade 60 Evolução das Condições de Nascimento % com prematuridade % de partos cesáreos 2010 % de14,77 mães de 10-19 anos % baixo peso - geral % de mães de 10-14 anos Taxa Bruta de Natalidade Taxa de Fecundidade 3 2.73 2.49 2.36 2.5 2.04 1.94 2 1.5 1 0.5 0 1991 1995 2000 2004 2010 Refere-se ao número médio de filhos que uma mulher teria ao final de sua idade reprodutiva. Taxa de Mortalidade Geral Refere-se de óbitos para cada 7.66 ao número 7.19 6.54 6.27 grupo de 1.000 habitantes. 6.29 Queda devido: 8.00 7.00 6.00 5.00 4.00 Popularização das medidas de higiene; Atendimento médico e postos de saúde; Campanhas de1995 vacinação 1991 2000 2004 2010 3.00 2.00 1.00 - Taxa de Mortalidade Infantil (menores de 1 ano) Frequência47 com que ocorrem os 50 óbitos infantis (menores de um ano) 40 em uma população, 24em relação ao 22.5 30 número de nascidos vivos em 20 determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas. 10 0 1990 2008 2010 Quanto maior a distância da linha da natalidade e da linha da mortalidade maior será o crescimento natural da população Diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. PRIMEIRA FASE (crescimento lento) Baixo índice demográfico Baixa expectativa de vida A natalidade acontecendo de forma descontrolada, ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade, por fatores ligados à época: conflitos bélicos, crises, epidemias, baixas condições sanitárias básicas, e pouca higiene, também tinha índices altíssimos, resultando num acréscimo populacional muito pequeno. SEGUNDA FASE (crescimento rápido) Elevada taxa de Natalidade Baixa taxa de Mortalidade Os índices de mortalidade iniciam uma importante descida motivada por diferentes razões: a melhoria nas condições sanitárias, a evolução da medicina, e a urbanização, aumentando a expectativa de vida, mas os índices de natalidade não acompanham essa tendência, causando um rápido crescimento populacional. Em muitos países, essa fase teve início com a revolução industrial. Hoje em dia, muitos países subdesenvolvidos vivem essa fase TERCEIRA FASE (baixíssimo crescimento) Baixa Taxa de Natalidade Redução na Taxa de Mortalidade Ocorre uma queda na taxa de natalidade devido ao acesso à métodos anticoncepcionais, e à educação (fazendo com que o planejamento familiar fique mais difundido). O resultado é um crescimento vegetativo reduzido em relação à fase 2 QUARTA FASE (sem crescimento vegetativo) Baixa Taxa de Natalidade Baixa Taxa de Mortalidade Os índices de natalidade e mortalidade voltam a se estabilizar criando um crescimento populacional novamente pequeno. QUINTA FASE???? Alto Taxa de Mortalidade Baixa Taxa de Natalidade Atualmente se aceita uma quinta fase, onde a mortalidade superará a natalidade, devido ao alto custo de se criar filhos (principalmente em países desenvolvidos), famílias optam por ter um número muito reduzido (entre 1 e nenhum) de filhos para manter o padrão de vida. Esse efeito é muito temido por analistas, e já está iniciado em países como a Alemanha ou Itália, pois com crescimento populacional negativo, a população terá num futuro próximo mais idosos do que jovens, o que pode acarretar num rombo para a previdência dos países na quinta fase. 2010 47,2% Razão entre o segmento etário da população definido como economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade) Número médio de anos que um recémnascido esperaria viver se estivesse sujeito a uma lei de mortalidade. Percentual de pessoas com 60 e mais anos de idade, na população total residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. População idosa no Brasil > 60 anos 1991 10,722,706 2000 14,536,029 2010 20,590,599 60 a 64 anos 3,636,858 4,600,929 6,509,119 1991 65 a69 anos 2,776,060 3,581,106 4,840,810 2000 70 a 74 anos 1,889,918 2,742,302 3,741,637 2010 > 75 anos 2,419,869 3,611,692 8,582,447 Taxa de Mortalidade 2000-2009 78 76 74 72 70 Total 68 Homens Mulheres 66 64 62 60 58 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 O envelhecimento populacional é, hoje, um proeminente fenômeno mundial. Isto significa um crescimento mais elevado da população idosa com relação aos demais grupos etários. O Brasil, pode ser exemplificado por um aumento da participação da população maior de 60 anos no total da população nacional de 4% em 1940 para 8% em 1996. Além disso, a proporção da população “mais idosa”, ou seja, a de 80 anos e mais, também está aumentando, alterando a composição etária dentro do próprio grupo, isto é, a população considerada idosa também está envelhecendo. Redução da taxa de mortalidade; Redução da taxa de fecundidade; Melhores condições de saneamento básico; Domínio das doenças infectocontagiosas; Vacinações sistemáticas; Terapêuticas avançadas no combate das doenças em geral GÊNERO FATORES BIOLÓGICOS FATORES PESSOAIS FATORES SOCIAIS FATORES GENÉTICOS FATORES ECONÔMICOS FATORES ESPIRITUAIS CULTURA O envelhecimento é também uma questão de gênero. Considerando a população idosa como um todo, observa-se que 55% dela são formados por mulheres. Quando desagregada pelos subgrupos de idade, a diferença entre essas proporções aumenta, principalmente entre os mais idosos. A maioria das idosas brasileiras de hoje não teve um trabalho remunerado durante a sua vida adulta; Embora vivam mais do que os homens, passam por um período maior de debilitação física antes da morte; Elas participam, mais do que os homens, de atividades extra domésticas, de organizações e movimentos de mulheres, fazem cursos especiais, viagens e trabalho remunerado temporário. Assumem, progressivamente, o papel de chefes de família e de provedoras; Os homens mais velhos têm maiores dificuldades de se adaptar à saída do mercado de trabalho Ciência que estuda os fenômenos da saúde-doença e seus determinantes em grupos da população Concomitantemente à transição demográfica, ocorrem mudanças nos padrões de mortalidade e morbidade de uma comunidade, o que se convencionou chamar de transição epidemiológica. Diminuição da morbimortalidade causada por doenças infecto contagiosas. Aumento da morbimortalidade causada por doenças crônico degenerativas. Modificação do paradigma médico do curar Aprender a evitar a Incapacidade, não só a Morte. De que morreu seu avô? Do que você vai morrer? Transição Epidemiológica Alta prevalência de doenças infecciosas Redução de problemas relacionados à pobreza Foco no planejamento familiar, controle de doenças infecciosas Fertilidade reduzida Envelhecimento envelhecimento saudável Source: Popkin, Barry M. ( 2002) Public Health Nutrition 5:93-103. Foco na prevenção da fome/desnutrição Predominância de DCNT políticas regulatórias mudanças comportamentais atenção à saúde 35 30 25 % DE ÓBITOS POR OCORRÊNCIA POR CAUSA DO BRASIL - 1996 Redução dasREGIÕES doenças infecciosas, aumento das doenças crônicas não transmissíveis e violências. 20 INFECCIOSAS 15 CARDIOVASCULARES 10 5 0 NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTROOESTE 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1920 CARDIO INFECTO 1940 1960 1980 2000 Mortalidade Proporcional (%) nas capitais: •D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2003 •D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2003 Causas de morte 1979 (%) 1998 (%) 2003 (%) Doenças de deficiência nutricional 3,1 1,2 0,7 Doenças infecciosas 17,4 9,1 4,6 Doenças crônicas 34,4 42,5 48,3 Causas externas 9,2 12,7 12,6 Outras causas 35,9 34,5 33,7 Total 100 100 100 Causas Sexo masculino Sexo feminino Doenças infecciosas 5,6 5,2 Neoplasias 14 17,1 Aparelho circulatório 28,9 36,7 Aparelho respiratório 10,4 11,9 Afecções perinatais 3,7 4,1 Causas externas 20,9 5,4 Outras causas definidas 16,5 19,6 Total 100 100 Brasil 5,5 15,3 32,1 11 3,9 14,5 17,8 100 Metodologia epidemiológica Estratégias, técnicas e procedimentos estruturados de pesquisa no campo da epidemiologia. Descobrimento do problema Procura de conhecimentos sobre o problema Tentativa de solução do problema Obtenção de uma solução Investigação das consequências da solução