Deformações da litosfera e
Formação de Montanhas
Porquê as deformações ocorrem?
Resultam de movimentos de placas tectônicas
Principais tipos de deformações
Dobras
Falhas
Processos deformacionais
Dilatação = ∆ volume
Translação = mudança de posição
Rotação = ∆ orientação
Distorção = ∆ forma
Deformação natural em função
da temperatura e pressão
(hidrostática/litostática).
RUPTEIS: quebras e descontinuidade
DÚCTEIS: deformação plástica
sem perda de continuidade
As linhas BP-AT e AP-BT representam o
comportamento esperado em regimes
de alto e baixo gradientes térmicos,
respectivamente.
AP=Alta pressão;
BP=Baixa pressão;
AT=Alta temperatura;
BT=Baixa temperatura.
Para um gradiente
térmico elevado em
profundidades
menores pode-se
atingir temperaturas
elevadas para que a
deformação ocorra
no domínio dúctil
(plástico e viscoso).
Para um gradiente térmico
menor é necessário atingir
pressões elevadíssimas
(profundidade) para que as
deformações ocorram no
campo dúctil.
DOBRAMENTOS
• As dobras são deformações
dúcteis que afetam corpos
rochosos da crosta terrestre.
• A associadas a cadeias de
montanhas.
Elementos geométricos de uma superfície dobrada cilíndrica (a)
Plano de perfil de uma dobra (b):
Sa- Superfície axial;
Lc – Linha de charneira; Li- Linha de inflexão;
Zc- Zona de charneira e Fl- Flanco.
Classificação das dobras
• Atectônicas
–
–
–
–
Relacionadas com a dinâmica externa da Terra
Formadas na superfície ou próximas
Desencadeada pela força da gravidade
Possuem expressão local
• Tectônicas
–
–
–
–
Relacionadas com a dinâmica interna da Terra
Formada sob condições variadas de esforços
Temperatura e Pressão
Processo de formação de cadeias de montanhas
• As dobras atectônicas são formadas a partir de sedimentos
saturados com água, os quais após o rompimento da força de
coesão entre os grãos, adquirem fluidez e se movimentam
num meio de menor densidade, em geral o aquoso.
• As dobras tectônicas são formadas por dois mecanismos
básicos:
(a) Flambagem: promovem o encurvamento das camadas
perpendicularemte à superfície axial, preservando sua
estrutura e comprimento.
(b) Cisalhamento: não envolvem encurtamento ortogonal
pois os planos de deslizamento são oblíquos .
Dobras em gnaisses do
Grupo Paraíba do Sul,
Rio de Janeiro (Rodovia Pres. Dutra,
Belvedere/Serra das Araras)
Classificação geométrica
Linha de charneira
(a) horizontais
(b) verticais
(c) inclinadas
Classificação geométrica
Superfície axial
(a) normal
(b) recumbente
(c) Inversa
Dobra recumbente em
quartzitos do Grupo
Andrelândia,
Serra de Carrancas, Minas Gerais.
Classificação geométrica
Ângulos de flanco
Dobra fechada em
gnaisses da base do Grupo
Andrelândia
(São Vicente de Minas, MG).
Dobra isoclinal em xistos
do Grupo Andrelândia.
Serra da Pedra Branca
Formação ferrífera bandada.
Camadas alternadas ricas em ferro e sílica.
O minério encontra-se recristalizado e deformado.
Classificação geométrica
Sentido de fechamento
(a) Antiforme
(b) Sinforme
Classificação geométrica e
estatigráfica
Seqüência estratigráfica das
camadas:
(1) Mais antiga,
(2) Intermediária,
(3) Mais nova.
Em
(a) seqüência normal,
(b) seqüência invertida.
Falhas
• Resultam de deformações
rúpteis nas rochas da crosta
terrestre.
• São expressas por
superfícies descontínuas
com deslocamento
diferencial de poucos cm a
dezenas de quilometros
• Falhas inversas em gnaisses
do Complexo Mantiqueira.
Elementos das FALHAS
(a) Muro ou Lapa
(b) Teto ou Capa;
Falhas, a maioria normal, afetando
arenitos e conglomerados da
Formação Itaquaquecetuba (SP).
falhas (F) conjugadas em
siltitos gresosos alternando
com siltitos argilocarbonosos.
PF=traço do plano de falha.
falha (traço do plano de
falha=F-F1) associada a
dobras. DA=dobra em
anticlinal
Classificação de falhas com
base no movimento relativo
entre blocos adjacentes.
PLANAR
(a) normal;
(b) inversa;
(c) transcorrente
(d) oblíqua.
Falhas curvas são denominadas de
lístricas
Secção da bacia (graben) de Taubaté
Vale do rio Paraíba do Sul
Horst = elevação
Graben = depressão
Rift da Serra do mar : Vale de afundamento de grande extensão
O Vale do Paraíba foi originado de um sistema de falhas normais
A fossa tectônica por onde corre o rio Paraíba acha-se preenchida por sedimentos
lacustres do Terciário Superior, com folhelhos pirobetuminosos, cobertos por arenito
argiloso com lentes de argila mal estratificadas, nos folhelhos ocorrem fósseis de
peixes, tartarugas, penas de aves e vários crustáceos.
Pedra do Baú – Serra da Mantiqueira (SP)
Camadas inclinadas de arenito da série Camaquã, junto à mina de cobre de
Camaquã (Caçapava do Sul -RS)
Cuesta de Botucatu (SP)
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Deformação