CAROLINA PEGORARO
PSIQUIATRA ASSISTENTE
CREAPP-CAISM PHILIPPE PINEL
“Sem a arte eu não teria
sobrevivido”
Yayoi Kusama
CASO B
• V.W., 11 anos
• Observação
• Sala coordenação, lanche,
•
•
recreio, sala de informática e sala
de aula
Acompanhado por AVE e professora
auxiliar
Faz tratamento médico APAE,
consulta com PQ Caps Perus + grupo
(30min/sem); vaga Lucy Montoro
CASO B
• Pontos fracos:
• Múltiplas deficiências
• Não busca o contato social , aversão parcial ao
•
•
•
•
•
•
•
•
•
toque
Não demonstra interesses, apático (interesses
específicos: rodar e rádio)
Déficit de coordenação motora significativos
(não mastiga ou assopra, não abre maçaneta,
não abre tampa de garrafa, não sabe lavar
mãos, não escova dentes; independente para
alimentação)
Profissionais fazem por ele
Comportamento imitativo pouco presente
Compreensão verbal parcial
Quando contrariado, autoagressão
Uso de fraldas
Desensibilizado para ruídos
Restrito a casa, só sai para escola
CASO B
• Pontos fortes:
???
DEFINIÇÃO

É uma incapacidade caracterizada por importantes
limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto
no comportamento adaptativo, está expresso nas
habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas.
Essa incapacidade tem início antes dos 18 anos.
ETIOLOGIA
Aproximadamente 1/3 das causas do retardo
mental permanece desconhecida.
 As 3 principais causas identificadas de retardo
mental são:

Síndrome de Down
 Síndrome alcoólica-fetal
 Síndrome do X-frágil

ETIOLOGIA


Causas genéticas: Sd. Down, X-frágil, fenilcetonúria,
etc...
Causas Pré-natais:
Tóxicas (Drogas, fumo, álcool)
 Infecciosas (CMV, Rubéola, LUES, toxoplasmose)
 Outras: Desnutrição da mãe, radioterapia, hipotireoidismo.


Peri-natais:


Prematuridade, Baixo peso, Anóxia, estresse aumentado
durante o parto
Pós-natais:
Encefalites, meningites, TCE, intoxicação por chumbo ou
mercúrio.
 Desnutrição, pouca estimulação.

Grau
Faixa de
QI
Capacidade durante
Idade Pré-Escolar
(Nascimento-5 anos)
Capacidade durante a Idade
Escolar
(6-20anos)
Capacidade durante a Vida
Adulta (a partir dos 21 anos
Idade
Mental
Leve
QI: 52-68
Consegue desenvolver
habilidades sociais e de
comunicação;
comprometimento discreto
da coordenação motora;
freqüentemente
diagnosticado anos mais
tarde
Pode adquirir um conhecimento
similar ao da 6ª série do ensino
básico ao final da adolescência;
pode ser orientado a uma
conformidade social adequada;
pode ser educado
Geralmente, consegue
desenvolver habilidades sociais
e vocacionais para o seu
sustento, mas pode necessitar
de orientação e assistência
durante os momentos de
estresse social ou econômico
9 - 12 ano
Moderado
36-51
Consegue falar ou aprender
a se comunicar; má
consciência social;
coordenação muscular
razoável; pode beneficiarse
com o treinamento de autoajuda
Pode aprender algumas
habilidades sociais e
ocupacionais; é improvável uma
progressão além do nível do
segundo grau nos trabalhos
escolares; pode aprender a viajar
sozinho para locais familiares
Pode aprender a sustentar-se,
realizando trabalho não
especializado ou semiespecializado sob tutela;
necessita de supervisão e de
orientação durante os momentos
de estresse social ou econômico
leves
6–9
Anos
Grave
20-35
Consegue pronunciar
algumas palavras; capaz de
aprender algumas
habilidades de auto-ajuda;
nenhuma ou pouca
habilidade expressiva; má
coordenação motora
Fala ou aprende a comunicar-se;
pode aprender hábitos simples de
higiene e saúde; é beneficiado
com o ensinamento de hábitos
Pode contribuir parcialmente
com o autocuidado sob
supervisão total; pode
desenvolver algumas
habilidades
3–6
anos
Profundo
Menor q
20
Retardo acentuado; pouca
coordenação motora; pode
necessitar de cuidado
especial
Discreta coordenação motora;
provavelmente não conseguirá
andar ou conversar
Algum grau de coordenação
motora e de fala; pode aprender
a cuidar de si mesmo de forma
muito limitada;
necessita de cuidados especiais
Até 3 anos
CONSIDERAÇÕES
 Em
cada indivíduo as limitações
frequentemente coexistem com as
habilidades.



Um propósito importante ao descrever as limitações é
o de desenvolver um perfil aos apoios necessários.
Com os apoios personalizados apropriados durante
um determinado período de tempo, o funcionamento
da vida da pessoa com retardo mental em geral
melhora. No entanto, em raros casos eles podem
apenas manter, limitar ou parar a regressão.
O PONTO IMPORTANTE E INCORRETO É O
ANTIGO ESTEREÓTIPO DE QUE AS PESSOAS
COM RETARDO MENTAL NUNCA MELHORAM.
MODELO TEÓRICO

É baseado na multidimensionalidade.
DIMENSÃO I: Habilidades Intelectuais
(Comunicação e cuidado pessoal)
DIMENSÃO II: Comportamento adaptativo (Vida
em casa e habilidades sociais)
DIMENSÃO III: Participação, Interações e Papéis
Sociais. (Funcionamento na comunidade e
autodeterminação)
DIMENSÃO IV: Sáude (Saúde, segurança e
habilidades acadêmincas)
DIMENSÃO V: Contexto (lazer e trabalho)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO –
BASEADA NA INTENSIDADE DOS APOIOS NECESSÁRIOS


Intermitente: O apoio se efetua apenas quando necessário.
Caracteriza-se por sua natureza episódica, ou seja, a pessoa nem
sempre está precisando de apoio continuadamente, mas durante
momentos em determinados ciclos da vida, como por exemplo, na
perda do emprego ou fase aguda de uma doença. Os apoios
intermitentes podem ser de alta ou de baixa intensidade.
Limitado: Apoios intensivos caracterizados por sua alguma
duração contínua, por tempo limitado, mas não intermitente.
Nesse caso incluem-se deficientes que podem requerer um nível
de apoio mais intensivo e limitado, como por exemplo, o
treinamento do deficiente para o trabalho por tempo limitado ou
apoios transitórios durante o período entre a escola, a instituição
e
a
vida
adulta.
Extenso: Trata-se de um apoio caracterizado pela regularidade,
normalmente diária em pelo menos em alguma área de atuação,
tais como na vida familiar, social ou profissional. Nesse caso não
existe uma limitação temporal para o apoio, que normalmente se
dá
em
longo
prazo.
Generalizado: É o apoio constante e intenso, necessário em
diferentes áreas de atividade da vida. Estes apoios generalizados
exigem mais pessoal e maior intromissão que os outros apoios.
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO –
BASEADA NO CAPACIDADE
FUNCIONAL E ADAPTATIVA



Dependentes: geralmente QI abaixo de 25; casos
mais graves, nos quais é necessário o atendimento por
instituições. Há poucas, pequenas, mas contínuas
melhoras quando a criança e a família estão bem
assistidas.
Treináveis: QI entre 25 e 75; são crianças que se
colocadas em classes especiais poderão treinar várias
funções, como disciplina, hábitos higiênicos, etc.
Poderão aprender a ler e a escrever em ambiente sem
hostilidade, recebendo muita compreensão e afeto e
com metodologia de ensino adequada.
Educáveis: QI entre 76 e 89; a inteligência é dita
“limítrofe ou lenta” e estas crianças podem
permanecer em classes comuns, embora necessitem de
acompanhamento psicopedagógico especial.
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO –
OMS – CID10

Profundo: São pessoas com uma incapacidade total de
autonomia. Os que têm um coeficiente intelectual inferior a 10,
inclusive aquelas que vivem num nível vegetativo.
Grave: Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para
instaurar alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade
de adquiri-los. Sua capacidade de comunicação é muito primária.
Podem aprender de uma forma linear, são crianças que
necessitam
revisões
constantes.
Moderado: O máximo que podem alcançar é o ponto de assumir
um nível pré-operativo. São pessoas que podem ser capazes de
adquirir hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas
atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem freqüentar
lugares ocupacionais, mesmo que sempre estejam necessitando de
supervisão.
Leve: São casos perfeitamente educáveis. Podem chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisão. São os casos
mais favoráveis.
Os serviços educacionais MEC/SESPE ao deficiente mental prevalecem mais
ou menos com o mesmo enfoque, percebendo-se a predominância cada vez
maior de alunos com deficiência em classes comuns, com e sem apoio de
salas de recursos, conforme CENSO ESCOLAR, MEC/INEP (1998 a 2004),
CONTATOS
Estação Especial da Lapa – Rua Guaicurus, 1.274, Lapa,
CEP 05033-002, São Paulo, SP - tel: 3873-6760
 Casas André Luiz: 2457-7733
www.andreluiz.org.br
APAE: 5080-7061 / 5080-7000
http://www.apaesp.org.br/
 CECCO Freguesia do Ó: 3975-2893
 CECCO Perus: 3915-6100
 CECCO São Domingos: 3645-2908
 Associação Beneficente Betsaida Rua Joaquim de Oliveira Freitas, 2444 - Pq. São Domingos

OBRIGADA!!!!!
CAROLINA PEGORARO
PSIQUIATRA ASSISTENTE
CREAPP-CAISM PHILIPPE PINEL
“Sem a arte eu não teria
sobrevivido”
Yayoi Kusama
CASO A
• E, 7 anos, 1º. Ano
• Observação
• pátio e sala de aula
• Acompanhado por AVE e
•
professora auxiliar. + SAAI
Passa no CAPS Perus, faz uso
de medicação
CASO A
• Pontos fracos:
• Inquietação/desatenção
• Desajeitado
• Pouco tempo de tolerância para ficar
•
•
•
sentado, não consegue esperar em filas
Não pode ser contrariado; joga tudo no
chão (já agrediu prof. Auxiliar e
colegas)
Dificuldade coordenação motora e
habilidades básicas não
desenvolvidas(ex: não sabe amarra r o
tênis)
Não se aproveitam as oportunidades de
ensino incidental
CASO A
• Pontos fortes:
• Busca ativa pelo contato social
• Interesses específicos (õnibus, carros hot
•
•
•
•
•
•
•
wheels, chutar bola, dançar, formula 1,
pica-pau), porém amplos
Gosta de ficar no pátio, em atividades mais
livres e agitadas
Comportamento imitativo presente
Habitua-se a rotinas
Boa compreensão verbal, entende conceitos
Desensibilizado para ruídos
Desde inicio escola aumentou vocabulário e
uso de banheiro
Potencial verbal!!!!!
OBRIGADA!!!!!
Download

Manejo Casos