SEMINÁRIO 4 GRUPO 2 - NANOTECNOLOGIA Cláudia Turra - Física Gabriel Kaufmann - Informática Ismael Osmari - Química Michelli Antonow - Farmácia Profª Drª Solange Binotto Fagan Profª Drª Marta Palma Alves Profª Drª Renata P. Raffin Artigo 2 Introdução NLC NLP (2ª geração) • proteção • bioatividade • diversas vias de administração aplicação dérmica filmes lipídicos 3 ↑ hidratação COSMÉTICOS (coenzima Q10) Introdução Relevância: Advanced Drug Delivery Reviews NLC – mais de 40 tipos de produtos em cosméticos Desenvolvimento do produto estabilidade física química microbiana Técnica de produção: homogeneização quente à alta pressão 4 Introdução Concentrado de NLC estéril Formulações dérmicas = concentrado de NLC + creme fluidos/semissólidas armazenamento conservantes perda de características instabilidade física agregação 5 gelificação Introdução conservantes OBJETIVOS 6 influência nos NLC • Verificação de possíveis danos • Elaboração de um método de seleção de conservantes Introdução 1.1 Seleção dos Conservantes • Farmácia conservantes • Cosmética tipo + quantidade menor possível • Nutrição irritação Processos alérgicos adição de ≠ conservantes fenoxietanol 50% Ex.: Euxyl PE 9010 7 etil-exil-glicerina Introdução 1.1 Seleção dos Conservantes Atividade antimicrobiana Ação de proteção 11 conservantes/misturas + diferenças químicas 2 “conservantes” Quantidade de conservante (Tabela 1) 8 • Tipo • Grau de exposição microbiana Materiais e Métodos 2.1 Preparação das suspensões: Cetil palmitato Migliol Aquecidos até 85ºC. Adição da Coenzima Q10 TegoCare 450 Homogeneizador de alta pressão, com aplicação de 2 ciclos de 800 bar, mantendo a temperatura. 9 Disperso em água na mesma temperatura (8000 rpm) por 30 s. Frascos + banho de água 15º C para controlar a taxa de resfriamento e solidificação das NLC Materiais e Métodos 2.2 Adição dos conservantes: Foram adicionados em temperatura ambiente com agitação suave. 10 Materiais e Métodos 2.3 Estabilidade: As amostras foram armazenadas em temperatura ambiente, no escuro durante 1 ano. E analisadas quanto tamanho de particula e potencial zeta. 2.4 Caracterização: Tamanho de particula e índice de polidispersão: Realizado através de espalhamento dinâmico de luz 11 Diluição em água Diâmetro hidrodinâmico Zetasizer®, Nano-ZS da Malvern Materiais e Métodos 2.4 Caracterização: Tamanho de particula: Mastersizer Malvern 2000 (instrumentos de Malvern, Malvern, UK), 12 Para detectar presença de micropartículas, a partícula foi analisada por espalhamento estático de luz, difração de laser. Com uma medição na faixa de 20 a 200 nm. Materiais e Métodos 2.4 Caracterização: Microscopia óptica Método de caracterização adicional para detectar possíveis partículas grandes ou para provar a sua ausência. Potencial Zeta: As medições foram realizadas em 2 meios: Realizado através da técnica de eletroforese água purificada + NaCl; Zetasizer®, Nano-ZS da Malvern 13 meio de dispersão originalSolução TegoCare 450 + conservantes adicionados. Resultados e discussão 14 O tamanho médio de partícula de 196 nm; E o Potencial ZETA em água foi de 46 mV e 37 mV no original; Meio de dispersão (solução Tegocare 450). Resultados e discussão 15 Resultados e discussão 16 Resultados e discussão 17 Resultados e discussão 18 Resultados e discussão Em onze diferentes sistemas do conservante foi investigado a relação e a influencia do tamanho, a estabilidade física e o potencial zeta de uma dispersão NPL. Em estudos anteriores foi observado que conservantes utilizados em nanocristais prejudicaram a estabilidade das nano-suspensões Foram usadas algumas misturas e adição de conservantes para fornecer uma ampla base de dados para melhor compreender os mecanismos de interacção entre os conservantes e NPL. No presente estudo uma diferenciação não é possível em dois grupos, mas em quatro classes (Tabela 2). 19 Resultados e discussão 20 As quatro classes de classificação de correspondentes conservantes identificados. conservantes e Resultados e discussão O forte efeito desestabilizador (conservantes classe III) foi observado um efeito imediato que ocorre e pode ser detectado muito pouco tempo após a adição do conservante. A diferenciação entre as classes I, II e IV é com base num efeito a longo prazo, que pode ser observado somente após um longo tempo de armazenamento (6 à 12 meses). Os conservantes contribuiram com a estabilidade da NPL diferentemente do que acontecia com a estabilidade dos nanocristais, em estudos anteriores. Por exemplo: 21 Caprylyl glicol que era de forma acentuada um desestabilizador nos nanocristais, afetaram muito pouco na estabilidade das dispersões NPL. Resultados e discussão OBS: A estabilidade física de sistemas coloidais ou o efeito de desestabilização é realmente um fenômeno multifatorial, dependendo de vários parâmetros, por exemplo: Afinidade do conservante para a superfície das partículas; Hidrofobicidade da superfície das partículas; Ancoragem do estabilizador para com a superfície; Capacidade de conservante para reduzir o potencial zeta; 22 Natureza das partículas do estabilizador, e interação com a camada de conservante estabilizante. 23 Parâmetros que desempenhando um papel fundamental na estabilidade de sistemas coloidais e o mecanismo de comprometimento devido à adição de conservantes. (A) Resultados e discussão 24 Influência da afinidade do conservante à superfície das partículas e a influência da hidrofobicidade superficial das partículas (B) Resultados e discussão 25 Parâmetros desempenham um papel fundamental na estabilidade de sistemas coloidais e o mecanismo de comprometimento devido à adição de conservantes. (A) Resultados e discussão Capacidade do conservante para reduzir o potencial zeta (B) 26 CONCLUSÕES Baseado sobre os dados, um sistema de classificação de preservação foi desenvolvido, para permitir uma rápida diferenciação das diferentes conservantes. Classe I (sem comprometimento da estabilidade) Classe II (comprometimento leve da estabilidade) Classe III (comprometimento forte da estabilidade), pode ser identificado imediatamente. Classe VI (efeito estabilizador) é um efeito a longo prazo juntamente com a classe I e II. 27 CONCLUSÕES O conservante deve ter pouca afinidade à superfície das partículas e de preferência não iônico para minimizar o potencial zeta. O estabilizador deve estar ligado fortemente a superfície, de preferência sendo ancorado na matriz de partículas. Com base neste modelo desenvolvido, um conservante ideal ainda não pode ser previsto por um programa de computador, mas os parâmetros identificados podem ser usados como diretrizes para o desenvolvimento de nanodispersões preservada. 28 TRABALHOS CORRELATOS 29 30 31