ROTEIRO
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O Médium e a Mediunidade
A Responsabilidade e os Riscos da Mediunidade
Perigos e Inconvinientes da Mediunidade
Perda e Suspensão da Mediunidade
Mediunidade e Estados Petológicos
Mediunidade na Infância
O Médium e a Mediunidade
• "Mediunidade é o caminho, a via, por onde
transcorrem as energias entre o Divino e a
Matéria, e o Médium, sendo que se encontra
no meio, é o receptor e o emissor, de tudo
que se segue de um ponto ao outro. Ele é o
Canal, o Mediador energético e espiritual.”
• Para que o processo possa transcorrer de
forma fluídica, com amor e luz, com plenitude
e transparência, é imprescindível que este
Canal Condutor, se encontre livre de doenças
de caráter físico e psicológico, de maus
pensamentos e sentimentos, de cansaços e
fadigas, e principalmente, do ego, da inveja e
da vaidade, ou seja, ele deve estar totalmente
desobstruído e frequenciado em vibrações de
luz e amor, pois desta frequência se resulta o
negativo e o positivo.
• A mediunidade é como um sistema de
tratamento de água. Para que o receptor
possa dispor de uma água tratada, potável e
cristalina através das mãos do Médium, é
necessário que o filtro esteja limpo e os canos
estejam desobstruídos.
A RESPONSABILIDADE E OS
RISCOS DA MEDIUNIDADE
O médium pode ser considerado uma
criatura anormal?
• Anormal não é propriamente o termo, mas tratase de um indivíduo incomum.
• Alguns são inquietos, aflitos, que vivem, por
antecipação, certos acontecimentos.
• A hipersensibilidade perispiritual atua com
veemência na fisiologia do sistema nervoso e
endocrínico.
• Alguns são pacatos e sem qualquer característica
excepcional, mas isso resulta de que a sua
mediunidade é menos sensível no campo
psíquico.
O médium é um missionário?

Ele não é um missionário, na acepção exata da
palavra. Salvo raras exceções, o médium é um espírito
comprometido com o seu passado.

A faculdade mediúnica é um ensejo de reabilitação
concedido pelo Alto, no sentido de acelerar a sua
evolução espiritual.

Além de exercer a mediunidade também terá de
enfrentar as contingências que a vida impõe a todos,
pois os problemas que lhe dizem respeito só podem
ser solucionados e vencidos mediante a luta e não pela
indiferença ou preguiça.
 Sempre encontra ajuda Espiritual.
Riscos da Mediunidade
•. FRAUDES
- A significação do termo é: engano, logro,
tapeação.
•Pressupõe uma atitude previamente deliberada para
fazer parecer verdadeira uma coisa que é falsa.
• As fraudes podem ser de dois tipos:
•Conscientes e Inconscientes;
Riscos da Mediunidade
FRAUDES CONSCIENTES, voluntárias.
São de inteira responsabilidade e conhecimento do encarnado, o qual
simula uma intervenção espiritual. Podem elas ser produzidas por:
a) Falsos médiuns, espertalhões que usam a sistemática mediúnica
para melhor iludirem. Visam lucros, posições sociais de liderança;
b) Verdadeiros médiuns, Não devidamente preparados para a
missão, desconhecem a nobreza do mandato que lhes foi outorgado.
Quando os Espíritos demoram para se manifestarem ou não estão
presentes, esses médiuns entram com sua colaboração, "ajudando a
manifestação".
Riscos da Mediunidade
•"FRAUDES" INCONSCIENTES. • São simulações
provocadas pela mente do médium sem interferência
da vontade. Neste caso, como bem estudou
ERNESTO BOZZANO, o médium não é consciente do
que faz, mas, graças a faculdade que possui capta
conhecimentos e simula a personalidade de um
desencarnado ilustre.
•. MISTIFICAÇÕES - ESPÍRITOS MISTIFICADORES. •Nem todos os
espíritos vêm para trazer ensinamentos ou consolo. • Entre os
desencarnados, encontramos, como entre os homens, sábios,
presunçosos, ignorantes e brincalhões. Estes podem dar comunicações
que simulam vir de Espíritos evoluídos, os quais se destacaram, na vida
terrena, pela cultura ou por outros dotes; e trazem ensinos errados.
•Se apresentam com linguagem bonita e aprimorada, de modo a darem
a impressão de que são espíritos muito cultos.
•Recorrem a elogios, enaltecendo méritos do dirigente dos trabalhos e
dos médiuns do grupo, a fim de lhes captarem a simpatia. Formulam
teorias exóticas e atraentes, com noções inadequadas, trazidas da
ciência ou das religiões orientais e se arrogam títulos de grandes
mestres.
• Alguns se dizem contemporâneos de Platão, Aristóteles ou até do
Cristo. Outros trazem detalhes fantasistas da vida em outros planetas.
Dessa forma, conseguem embair a boa fé dos desprevenidos, os quais
passam a adotar seus ensinamentos absurdos.
•- MISTIFICAÇÕES COM PARTICIPAÇÃO DOS MÉDIUNS. • Kardec
lembra que nada se prestaria melhor ao charlatanismo do que
explorar os espíritos com a intenção de obter informações sobre
questões materiais.
• Seria tolice supor que os Espíritos estivessem às ordens para
satisfazer nossa curiosidade mesquinha.
•É conhecida a aversão que têm os Espíritos de certa evolução para
com tudo que demonstre cobiça e egoísmo. Eles nunca se prestariam
ao papel de comparsas dos interesseiros. Todavia, existem Espíritos
levianos, menos escrupulosos, que buscam ocasião de se divertirem
à custa dos encarnados.
•Há médiuns interesseiros, que nem sempre exigem remuneração
financeira, mas cujo objetivo está em ambições as mais variadas,
desde as dádivas materiais até a proeminência social.
•Os Espíritos zombeteiros deles podem tirar partido, embalando-lhes
as ilusões. Substituem os Espíritos bons, que se afastam, ao
perceberem as más intenções. O egoísmo é um dos piores defeitos e
os espíritos evoluídos jamais se prestariam a estimulá-lo.
•CONTRADIÇÕES. Os ensinos dos Espíritos às vezes apresentam
divergências e até contradições. Tais diferenças podem ser devidas aos
homens ou aos Espíritos comunicantes.
•
• As contradições devidas aos homens são consequências dos
ambientes em que vivemos e da educação que recebemos. Crescemos
dentro de certos conceitos, recebemos uma cultura que se sedimentou
em cada povo.
•Como os Espíritos são atraídos segundo suas afinidades, não é de se
estranhar que partilhem das idéias comuns no ambiente e que divergem
das idéias de outros povos. Além disso, os Espíritos superiores,
responsáveis pela orientação dos outros, nunca violentam sua
personalidade, impondo-lhes idéias corretas.
Riscos da Mediunidade
•O processo educativo, no plano extraterreno como no físico, tem
de ser lento e gradual.
•As contradições devidas aos Espíritos decorrem, pura e
simplesmente, do seu grau de adiantamento e da forma pela qual
interpretam os fatos.
• "As contradições de origem espiritual têm por causa a diversidade
natural das inteligências, dos conhecimentos, da capacidade de
julgar e da moralidade de certos Espíritos que ainda não estão
aptos a tudo conhecerem e compreenderem“
• Livro dos Médiuns - item 299
Riscos da Mediunidade
Abusos no exercício da mediunidade.
A mediunidade e seu exercício exige comportamento
dentro dos princípios cristãos e estudo permanente.
Todo exercício mediúnico fora dessas normas de
conduta deve ser considerado como abuso:
praticar a qualquer hora e em qualquer lugar;
acreditar-se um missionário, aceitar vantagens
monetárias ou de outra natureza; tudo isso é abuso e
deve ser combatido.
• Todos possuimos 03 corpos em evidência, que agem
em conjunto:
• corpo, mente e espirito
• devem trabalhar harmoniosamente para um devido
fim, dentro da mesma frequência, consciência e
intenção.
• De nada adianta despertar e promover a mediunidade
e a espiritualidade do médium, se o corpo e a mente
não forem antes cuidados, para acompanharem o fluxo
na mesma vibração do espirito.
• Somente assim, se torna possivel, praticar a bênção da
mediunidade da forma correta, sem correr riscos, e
levar consciência, amor e paz àqueles que dela
necessitam.
PERIGOS E INCONVENIENTES,
PERDA E SUSPENSÃO DA
FACULDADE MEDIÚNICA
PERIGOS E INCONVENIENTES DA
FACULDADE MEDIÚNICA
• Há necessidade de precaução em toda prática ou
experimentação que se faça.
• Nenhum progresso, avanço, descoberta se
alcança sem esforço, sem sacrifícios e sem certos
riscos.
• As dificuldades da experimentação mediúnica
estão em proporção com o desconhecimento dos
mecanismos que regem os fenômenos,
desconhecimento este que estímula a criação de
crendices .
Mediunidade e Estados Petológicos
• "Poderia a mediunidade produzir a loucura?
• R. Não mais do que qualquer outra coisa,
desde que não haja pré-disposição.
• A mediunidade não produzirá a loucura,
quando esta já não exista em gérmen...”
(LM-capXVIII)
Pesquisas no campo da Parapsicologia já
evidenciaram o fato aceito e trazido pelo
Espiritismo há mais de 150 anos:
"Os fenômenos paranormais não são patológicos"
[Robert Amadou - Parapsicologia, VI parte, Cap. IV,
nº 5];
"Até hoje nada indicou qualquer elo especial entre
funções psicopatológicas e parapsicológicas"
[J.B. Rhine, Fenômenos e Psiquiatria, pg 40].
O que se observa na prática é a existência de inúmeros casos, que
são rotulados como doença mental e que nada mais é que simples
perturbação espiritual, que tratada convenientemente, cede por
completo.
A mediunidade não encarada como merecedora de cuidados
especiais, gera obsessões de curto, médio e longo prazo, que
somente um tratamento adequado poderá resolver.
Assim, nem todos os que apresentam sintomas de desequilíbrio
psíquico devem ser encarados como médiuns em potencial, pelo
contrário, não se deve estimular o exercício mediúnico nas pessoas
de caracteres impressionáveis , a fim de evitar conseqüências
desagradáveis.
Mediunidade na Infância
• Outro perigo e inconveniente da mediunidade é
estimulá-la nas crianças.
• Aquelas crianças que manifestarem
espontaneamente a faculdade, devem ser
cercada de cuidados especiais, procurando, por
todos os meios, evitar seu incentivo, buscando
instruí-las e formar sua personalidade.
• Somente depois que elas venham a amadurecer
orgânica e psicologicamente é que se deve
orientar o seu desenvolvimento mediúnico.
"Haverá inconveniente em desenvolver-se a
mediunidade nas crianças?
R. Certamente e sustento mesmo que é muito
perigoso, pois que esses organismos débeis e
delicados sofreriam por essa forma grandes
abalos.”
(Leon Denis - No Invisível, Cap. XXII)
PERDA E SUSPENSÃO DA FACULDADE
MEDIÚNICA
• No caso de não mais funcionar a faculdade
mediúnica, isto jamais se deve ao fato do
médium ter encerrado a sua missão, porque
toda missão encerrada com sucesso é
prenúncio de nova tarefa e assim,
sucessivamente.
• O que ocorre nestes caso é a perda por abuso
da mediunidade ou por doença grave.
"As almas elevadas sabem mediante seus conselhos,
preservar-nos dos abusos, dos perigos, e nos guiar pelo
caminho da sabedoria; mas sua proteção será ineficaz, se
por nossa parte não fizermos esforços para nos
melhorarmos.
É destino do homem desenvolver suas forças, edificar ele
próprio sua inteligência e sua consciência.
É preciso que saibamos atingir um estado moral que nos
ponha ao abrigo de toda agressão das individualidades
inferiores.
Sem isso, a presença de nossos guias será impotente para
nos salvaguardar.“
(Leon Denis - No Invisível, Cap. XXII)
Bibliografia
• Livro dos Médiuns - Allan Kardec
• No Invisível - Léon Denis
• Médiuns e Mediunidades - Vianna de
Carvalho/Divaldo Franco
Sugestão de leitura:
http://www.ipepe.com.br/mentais.html Mediunidade e
distúrbios mentais na visão de um médico espírita. Bezerra
de Menezes, “A Loucura Sob Um Novo Prisma” e Manoel
Philomeno, desenvolvendo as idéias de Bezerra, em “
Loucura e Obsessão”.
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L.A.M. - Médiuns e Aprendizes e os Riscos da Mediunidade (MarisaL)