Prof. Humberto Magno Peixoto Gonçalves 1 • EMAIL: [email protected] • Telefone: 31 96989988 – Celular • Telefone: 31 25152970 – Escritório. 2 • Um toque de clássicos – Quintaneiro, Tania. Editora UFMG. • Cadernos de Sociologia – Vol.I, II, III • Bibliografia indicada no curso. 3 • Trabalho individual escrito – 10 pontos Fichamento do livro - um toque de clássicos Durkheim – data 06/05 Prova individual – 20 pontos – data 29/04/2011 10 questões de V ou F e uma questão aberta 4 • Trabalho em grupo escrito – 5 pessoas – Análise e resposta de questionário do texto Um toque de clássicos. (03/05/2011) • Prova em dupla – 20 (vinte) pontos – 10 de Junho de 2011. 5 questões abertas. 5 • Trabalho em grupo – analise do filme tempos modernos de Charles Chaplin – ver o filme em sala e discussão. 10 (Dez) pontos. • Prova final – 30 pontos (01 de julho de 2011) • Exame especial – 08 de julho de 2011. 6 • Na aula introdutória a turma se manifestou no sentido que a sociologia seria a responsável por melhorar o relacionamento interpessoal. • Não é função da sociologia, melhorar o relacionamento interpessoal, na verdade o que ela busca é uma visão global da sociedade. 7 • A Sociologia também não objetiva amparar os operários e etc. • O seu escopo é realizar um estudo da sociedade. • Professor de sociologia também não é carne de presidio, como alguns defendem, defenderam e vão defender. 8 • É muito comum fazer confusão entre os ensinamentos filosóficos e a sociologia. • Em tese a filosofia seria a responsável pelo pensar. • Platão, Sócrates e Aristóteles são filósofos e não sociólogos. • Repetindo, professor de sociologia não é carne de presidiário. 9 • Antes do Estudo da sociologia em si, devemos entender ainda que rapidamente, o contexto histórico mundial a partir do fim da idade média até o início do século XX. 10 • A marca da Europa moderna foi, sem dúvida, a instabilidade, expressa na forma de crises nos diversos âmbitos da vida material, cultural e moral. 11 • Foi no cerne dessas dramáticas turbulências que nasceu a Sociologia enquanto um modo de interpretação chamado a explicar o “caos” até certo ponto assustador em que a sociedade parecia haver-se tornado. 12 • Unificação dos Estados Nacionais - Idade Moderna – Séc. XV a Séc. XVII. • Revolução inglesa – XVII. • Revolução industrial Inglesa. • Revoluções Francesas – 1789 – 1850. • Ludismo. 13 A sociologia, assim como qualquer fenômeno social, tem uma origem num tempo e evento distante, que influência de maneira direta a época atual. O primeiro Estado a se unificar, foi o estado português, na revolução de Sagres no século XII. 14 • Com a unificação dos Estados, atores sociais que não tinham importância começam a ganhar relevo. • Inicialmente, o primeiro grupo social que sobe socialmente com a Unificação do Estado Nacional, e o clero e a nobreza. 15 • Contudo, o fenômeno de unificação dos Estados nacionais, permitiu uma estabilidade política, que facilita em alguma medida que o homem migre para as cidades. • Com o fortalecimento das cidades, fenômeno lento e gradual, há a facilidade de transmissão do pensamento. 16 • As ciências então começam a ganhar novo relevo. • Fim da idade média – início da idade moderna. 17 • Queda do regime nobiliárquico, ascenção do modelo parlamentar, em que há um primeiro ministro forte. • A nobreza exerce a representação do Estado Inglês. • Intensificação da política expansionista do Reino Inglês. 18 • Proteção há nascente indústria nacional, por meio de uma política voltada a majoração de tributos de produtos importados. • Pacto de vinhos com Portugal. • O Ouro retirado da colônia de Portugal, era em sua maioria enviado para a Inglaterra, para quitar a dívida com a balança comercial. 19 • Excedente de mão de obra nas grandes cidades, em boa parte explicada, pela migração rural causada pela redução das pequenas propriedades rurais. • Mudança do perfil social da sociedade Inglesa, que viu a ascensão de uma classe até então esquecida nos meios sociais, a se saber a burguesia. 20 • A revolução industrial surge inicialmente na Inglaterra, influenciada por excedentes comerciais provenientes de sua balança comercial excedente, em virtude de diversos tratados comerciais, com Portugal, por exemplo. 21 • Criminalização da mendicância e vadiagem. • O homem necessariamente deveria estar empregado, pois em caso contrário estaria cometendo crime e poderia ser preso. • Exploração do trabalho infantil e feminino. • Jornada de trabalho mínima de 12 (doze) horas por dia. 22 • A paulatina substituição da mão de obra humana, por máquinas movidas a vapor. • Baixo valor pago a mão de obra. • Péssimas condições de moradia, saúde, higiene entre outras. 23 • Surgem os primeiros movimentos de combate a exploração do trabalhador. • Cartismo. • Sindicatos. • Socialismo Cristão – bula papal. 24 • O ludismo foi reprimido e o seu líder condenado a morte. • Foi precursor de qualquer movimento social de reinvindicação de direitos sociais. • Influenciou vários outros movimentos entre eles, o cartismo e o surgimento dos sindicatos. 25 • Movimento encabeçado por Peter Lud, que via o movimento de maquinização das indústrias como algo ruim e responsável pela grave crise social. • Esse movimento social, consistia no ato de promover atos de vandalismo, que objetivava quebrar as máquinas. 26 • Os operários reunidos, começaram a enviar cartas para membros do parlamento e nobreza exigindo melhorias das suas condições de trabalho. • Cartismo – vem de cartas. 27 • O quadro de exploração era tão grande, que o papa lançou uma encíclica papal , incentivando os patrões a adotarem um comportamento mais humano com seus operários. • OWEN. 28 • Os trabalhadores começam a se associar, pleiteando a melhoria das suas condições de trabalho e remuneração. • Faziam um contraponto a organização tradicional. 29 • A revolução Francesa é um movimento de oposição a estruturação tradicional do Estado Francês, em que as pessoas eram divididas por estados. • A sociedade era dividida em três segmentos distintos, que representaria um estado – havia nobreza, clero e burguesia. 30 • Os estados não representavam de maneira taxativa, a população Francesa. • O clero e a nobreza, representavam menos de 10 % do total da população francesa e detinham 67% dos votos válidos. 31 • Diante da impossibilidade de mudanças no Estado, aliado ao fato dos nobres e clérigos terem um histórico de abusos, a população se revolta. • O ato simbólico dessa revolta, é a tomada da bastilha (cadeia política) pela população. 32 • A revolução Francesa, marca a ascensão da burguesia ao centro de poder na França. • Desmantelamento da estratificação social. • Ao contrário do usualmente visto, a revolução Francesa não acaba com a subida de Bonaparte ao poder. 33 • A revolução Francesa não começa em 1789 e acaba em 1802 – como defendido por alguns. • Ela começa em 1789, e só acaba com a comuna de paris depois de 1850. • A comuna de paris foi influenciada pelo ideário socialista de Karl marx. 34 • A revolução Francesa, marca um período histórico, e mostra a ruptura de um modelo tradicional de organização estatal – com as luzes direcionadas a nobreza, para outro em que a burguesia mostra ser a classe mais importante. 35