ANÁLISE INTERPRETATIVA
A MENINA QUE
ROUBAVA LIVROS
O PIANISTA
O FILME
TÍTULO: O Pianista (THE PIANIST)
DIRETOR: Roman Polanski
GÊNERO: Drama Histórico
PRODUÇÃO: França/Reino Unido/Alemanha /Polônia
ANO: 2002
ENREDO
O pianista polonês Wladyslaw Szpilman interpretava peças clássicas em
uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a
cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial,
começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas.
Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do
Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para
encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que
levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de
concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se
refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o
pesadelo da guerra acabe.
PERSONAGENS
Władysław Szpilman
Capitão Wilm Hosenfeld
Dorota
Jurek
Henryk
Mãe Szpilman
Pai Szpilman
Halina
Majorek
Marido de Dorota
O DIRETOR
Roman Rajmund Polánski (Paris - 1933 )
Polański iniciou sua carreira na Polônia, e depois se tornou um célebre 1 Cineasta de
sucesso e prestígio na carreira, foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de
Cannes e com o Oscar de melhor diretor, ambos por seu filme O Pianista, de 2002,
que tem como plano de fundo o Gueto de Varsóvia, onde esteve na infância, como
judeu na Polônia ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Polański
é um dos melhores do mundo, conhecidos diretores de cinema contemporâneo e é
amplamente considerado um dos maiores diretores de sua época. Também é
conhecido por suas polêmicas, turbulenta na vida pessoal e controversa. Em 1969, a
sua esposa grávida, Sharon Tate, foi assassinada pela Família Manson. Em 1977, foi
condenado nos Estados Unidos pelo estupro presumido de uma menor de treze anos,
fugindo posteriormente para Londres, tendo depois se estabelecido na França. Mais
de 32 anos depois, em setembro de 2009, Polanski foi temporariamente detido na
Suíça a pedido de autoridades estadunidenses que pediam sua extradição. A Justiça
helvética rejeitou o pedido e liberou o cineasta. Durante uma entrevista para um
documentário, ele pediu desculpas à mulher dizendo-se arrependido.
CONTEXTO HISTÓRICO
SÉCULO XX – DÉCADA DE 40 :
-
Segunda Guerra Mundial;
-
Fascismo/Nazismo (perseguição aos judeus);
-
Ditadura Vargas no Brasil.
TEMÁTICA
-
Os horrores da Segunda Guerra;
-
Preconceito e Intolerância;
-
A desvalorização do ser humano;
-
A persistência e a busca pela sobrevivência.
A OBRA
TÍTULO: A Menina que Roubava Livros
AUTOR: Markus Zusak
EDITORA: Intrínseca
ANO: 2007
GÊNERO: Drama
PERSONAGENS
Liesel;
Hans Hubermann (pai adotivo);
Rosa Hubermann (mãe adotiva);
Rudy (amigo de Liesel);
Max (Judeu escondido na casa de Liesel);
Ilsa (a mulher do prefeito).
NARRADOR
A Morte é quem narra a trágica existência de
Liesel. Ao narrar a história de uma menina que
roubava livros, A morte acaba por nos dar um
profundo e terrível panorama das atrocidades
cometidas durante a segunda Guerra Mundial,
tanto do ponto de vista dos judeus quanto dos
alemães.
Ao vivenciar os fatos, a Morte torna-se também
personagem: um narrador –personagem.
AUTOR
Markus Frank Zusak (Sydney/1975):
Um escritor australiano, famoso pelo seu best-seller internacional "A
Menina que Roubava Livros. Mais novo de quatro filhos de um austríaco
e uma alemã, Markus cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha
Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando
pela pequena cidade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa
era uma história que ele queria contar. “Nós temos essas imagens das
marchas em fila de garotos e dos Heil Hitlers e essa ideia de que todos
na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda havia crianças rebeldes
e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam
judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da
Alemanha Nazista“.
ENREDO
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente
viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua
história, em 'A menina que roubava livros'.
Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade
próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência.
Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos
cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa
rabugenta.
Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num
momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro
dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento
deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas
seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de
Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor
amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela
demorou a perceber como tal.
TEMÁTICA
-
Os horrores da Segunda Guerra Mundial;
-
A visão ingênua de uma criança diante da tragédia da guerra;
-
A arte (cultura) como forma de resistir à intolerância e ao
preconceito;
-
A resistência em nome de valores que nos tornam humanos;
-
A desvalorização do ser humano.
INTERDISCURSIVIDADE
-
A segunda Guerra Mundial (contexto histórico);
-
A desvalorização do ser humano;
-
A intolerância e o preconceito (fascismo e nazismo);
-
A resistência em nome do valores morais e éticos (o que nos
torna humanos);
-
A arte como fuga de um mundo real e trágico (elemento de
sustentação e de expressão das dores humanas).
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amenina que roubava livros – 2013