Trabalho em Altura
Treinamento
Daiana, Edinéia, Jaqueline,
John Lennon,Lucas.
Trabalho em Altura
Qualquer atividade em local elevado,
onde o trabalhador atue acima do nível do
solo e/ou desníveis de pisos e também o
trabalho realizado em profundidades
(escavações, poços, espaço confinado..)
com risco de queda dos trabalhadores.
Todo trabalho acima de 2 metros é
considerado trabalho em altura e é
obrigatório o uso de EPI’S.
Para a realização de trabalho em altura os
trabalhadores devem:
1. O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO), constando exame de Eletroencefalograma, acusando que o
trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura.
1.2 A validade do ASO para trabalho em altura será de 6 meses. A
data do vencimento do ASO e anotação de “apto” para altura
deverá constar no crachá do funcionário.
2. Ser especializado no trabalho em que for executar, bem como
estar familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço.
3. Utilizar os EPI’S.
4. É obrigatório uso do cinto de segurança, tipo páraquedista com duplo talabarte para todo serviço em altura.
5. Todos os trabalhadores em serviço em altura devem
utilizar-se de capacete com jugular.
6. Utilizar roupas adequadas ao trabalho executado, não
sendo permitido o uso de sandálias e chinelo.
7. Utilizar o cinto porta-ferramentas ou bolsa própria para
guardar e transportar ferramentas manuais.
* O serviço só será iniciado após a emissão da permissão para
trabalhos especiais (PT).
No trabalho em altura, a
maioria dos Acidentes
de Trabalho envolvem
quedas.
Quedas em Números
CAT’s enviadas pelo INSS ao MTE =
1.783.993
CAT’s que se referem a quedas = 314.240
CAT’s que se referem à queda de nível =
205.832
Principal conseqüência dos Acidentes de
Trabalho com quedas:
ACIDENTE GRAVE OU MORTE
Fonte: MTE com base nos números do INSS para o período entre Jan 2005 à Maio 2008
Andaimes
- É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo
pára-quedista com duplo talabarte na montagem e
desmontagem de andaimes.
- É obrigatória a instalação guarda corpo,
plataformas, etc. onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de materiais.
- Os andaimes deverão ser montados longe de
instalações elétricas, e onde possam ser atingidos
por máquinas ou equipamentos.
- Os andaimes móveis só poderão ser utilizados em
superfícies planas.
- É obrigatório o uso de placas de base (Sapatas
metálicas medindo no mínimo 20x20 cm, com fuso
nivelador).
- Em andaimes com altura igual ou maior à 4,5 metros,
deverá ser utilizado trava-quedas.
- Para montagem e desmontagem de andaimes com
altura superior a 2 metros, é obrigatório o isolamento
da área envolvida com: cordas, fitas zebrada, correntes
plásticas , placas de advertência.
- Os andaimes móveis devem ser amarrados, calçados
e fixados durante a sua utilização, a fim de evitar o seu
deslocamento e tombamento.
- Não será permitida a movimentação de andaimes móveis
com a permanência de pessoas e materiais sobre a
plataforma.
- Os andaimes com mais de 2 metros de altura, deverão ter
escada de acesso acoplada na própria estrutura do andaime.
- Em quaisquer atividades em que não seja possível a
instalação de andaimes, é permitido o uso de cadeira
suspensa.
- Se o andaime for construído acima de 1,5 m acima do nível
do chão, deverá ser dotado de corrimãos de proteção. Este
corrimão não deverá ter menos de 90 cm nem mais de 1 m
de altura, medidos a partir da plataforma do andaime.
- Quando utilizar torres de andaime providos de
rodízios em base, os mesmos devem possuir sistema
de trava de segurança.
- Utilizar, para plataforma dos andaimes, tábuas brutas
de 30 cm de largura e espessura maior ou igual 5,0
cm sem nós, rachaduras, empenamento, etc., as quais
devem estar devidamente travadas.
- As tábuas de piso deverão estar travadas e o piso do
andaime deverá ser completamente coberto por
tábuas.
- Instalar rodapé com 20 cm e guardas laterais de 1
metro de altura ao redor da plataforma de trabalho.
- A montagem, desmontagem ou modificação de
qualquer tipo de andaime (Fixo, móvel, suspenso...)
deve ser acompanhado pelo supervisor da empresa.
- Nunca se devem apoiar andaimes sobre tijolos, ou outros
elementos que possam esmagar-se sob ação do peso do
andaime.
- O afastamento entre as tábuas-de-pé e a fachada da
construção deve ser o menor possível. Se necessário, para além
dos guarda corpos laterais e exteriores, devem instalar-se
também guarda-corpos do lado da fachada.
- As tábuas-de-pé dos andaimes devem ter
dimensões adequadas para os vãos a vencer,
ser robustas, bem juntas e estar desempenadas.
- Os meios de acesso aos andaimes devem ser
seguros, por exemplo, escadas bem instaladas.
- Não deve ser permitida a carga exagerada das tábuas-de-pé
com materiais. As cargas, quando existirem, devem ser
distribuídas, e assentes nas zonas de apoio das tábuas-de-pé;
Trabalho em Telhados
- Não é permitido a realização de serviço em telhado com
concentração de carga num mesmo ponto.
- Para deslocamento em telhado deverá utilizar sistema
de distribuição de peso tais como passarelas metálicas
com guarda-corpo e/ou tábuas brutas de 30 x 3,0 cm
sem nó, rachadura e empenamento.
- Devem ser implantados cabos guia para fixação do
cinto de segurança.
- O guarda-corpo provisório deverá ter altura de 1,20
m rodapé de 20 cm.
- O uso de passarela e tábuas não dispensa o uso do
cinto de segurança tipo pára-quedista fixado em cabo
guia equipado com trava quedas.
Montagem de um andaime
Barra de travamento
transversal
Segmen
tos
laterais
Pés dos
andaimes
Barra de
ligação
das bases
terceiro módulo
As barras de travamento devem
ser colocadas de três em três módulos, Segundo
no sentido
transversal e
módulo
opostas entre si de forma a formar um X.
Primeiro módulo

Colocação de Tábuas e corrimões
Ao usar duas ou mais tábuas o espaçamento
entre elas deve ser de no máximo 30 mm.
30mm
30mm
30mm
A justaposição das extremidades de
duas tábuas deve ser de 300 a 800 mm.
As tábuas devem ultrapassar o
suporte de 200 a 600 mm.
NUNCA TRABALHE SOBRE
ANDAIMES DURANTE
TEMPESTADES, CHUVAS OU
VENTANIAS.
Escadas
As escadas em mau estado de
conservação, com montantes e degraus
rachados ou de solidez duvidosa, devem ser
destruídas e substituídas por outras, ou
reparadas por pessoal experiente na matéria.
A base e o topo da escada devem ser
amarrados aos respectivos pontos de apoio,
por forma a não poder escorregar ou tombar.
- Uma escada, quando em serviço, deve ser instalada
num pavimento estável e nivelado, e apoiada contra
uma superfície sólida e fixa.
Uma escada deve sempre ultrapassar pelo
menos 1 metro para além do pavimento
de trabalho a que dá acesso.
A base da escada deve ser afastada da superfície de
apoio o suficiente para evitar a queda, mas não
exageradamente, para evitar escorregamento.
A inclinação deve ser de ¼.
As escadas duplas devem dispor de cordas ou
outros elementos de travamento que impeçam o
escorregamento relativo dos dois apoios.
Quando emendadas, para permitir alcançar maiores
alturas, as escadas devem apresentar solidez adequada nas
ligações e ter sobreposições suficientes para absorver os
esforços de flexão nas juntas.
Cadeira Suspensa
Utilizada para trabalhos em altura em que
haja necessidade de deslocamento vertical, quando
a natureza do trabalho assim o indicar.
- O trabalhador deve utilizar cinto de segurança
tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em
cabo-guia independente.
- O sistema de fixação da cadeira suspensa deve
ser independente do cabo-guia e do trava-quedas.
- A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de
cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
- A cadeira suspensa deve dispor de:
a) Sistema dotado de dispositivo de subida e decida
com dupla trava de segurança.
b) Atender os requisitos mínimos de conforto
previsto na NR 17-Ergonomia.
c) Sistema de fixação do trabalhador por meio de
cinto.
- As cadeiras suspensas não deverão estar presas a
guindastes ou a qualquer tipo de guincho motorizado.
PROTEÇÃO COLETIVA
Redes de Segurança:
Rede Tipo Tênis: Redes verticais para proteção
de aberturas em pisos ou paredes,
estabelecendo uma altura mínimo de 0,90 m.
Horizontais de consola: Redes colocadas
horizontalmente com o objetivo de limitar
quedas por aberturas entre pisos, montadas
sobre uma estrutura de suporte.
Verticais de Fachada: Redes
colocadas verticalmente ou com uma
ligeira inclinação para a proteção de
aberturas nas paredes ou planos
inclinados.
Tipo Forca: Redes colocadas
verticalmente mas que se diferenciam das
anteriores pelos suportes metálicos do
bordo superior, que se situam acima do
plano de queda.
Guarda - corpos
São constituídos por elementos
horizontais, verticais e suportes de fixação.
As proteções periféricas das plataformas
deverão ser constituídas por guarda - corpos
compostos de dois elementos horizontais
situados a partir da plataforma, a um 1 m de
altura e outro a 0.45 m, bem como um
rodapé de 0.15 m de altura.
Todas as aberturas nos pavimentos de
trabalho devem ser tapadas ou protegidas com
guarda- corpos adequados.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Cinto tipo Pára-quedista
Deverá ser utilizado em trabalhos
desenvolvidos a mais de 2,0 m
de altura, onde existir risco de queda.
É obrigatório utilização de
cintos de segurança tipo
pára-quedista, com 2 talabartes.
Sua finalidade é parar a queda em seu início.
Deve ser usado com talabarte de nylon tendo um
comprimento máximo de queda de 1.80 m.
O ponto de amarração do cinto deve ser
preferencialmente acima da altura da cabeça, não
sendo possível esta posição, deve ser pelo menos,
acima da cintura e com a corda afixada mais curta
ao corpo.
Todas as partes do cinto devem estar bem
ajustadas ao corpo ( ombros, cintura e coxas). O
cinto de segurança deve ser afixado sempre em
uma estrutura firme e independente.
Em atividades sem risco de queda, com o
objetivo de, simplesmente, limitar a
movimentação do trabalhador a um corredor
de largura “L”, é permitido usar o talabarte
ligado à linha da cintura. Será o caso que
utilizaremos na filial, os cintos serão presos no
próprio andaime.
Trava quedas
Dispositivo automático de travamento para
proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou
horizontal, destinado a fazer a ligação do cinto
de segurança á linha de vida.
Cinto abdominal tipo eletricista
Ele é fixado em volta da cintura e deve
ser usado somente em serviço de
eletricidade onde haja limitação de
movimento.
Talabartes
Dispositivo em corda, cinta de fibra sintética ou
corrente de aço com alta resistência. Sua finalidade é
fixar o cinto de segurança à estrutura e/ou ao travaquedas. O talabarte de cabo de aço deve ser utilizado
para serviços de soldagem. Existem os de fibra
sintética à prova de fogo, para serem utilizados
principalmente por eletricistas em linhas energizadas.
Talabartes de Progressão Duplos
São utilizados conectando-se alternadamente
cada uma das duas extremidades do talabarte, de
maneira que o trabalhador tenha sempre um dos
dois conectores de grande abertura, conectado a
estrutura, protegendo-o contra qualquer
possibilidade de queda.
Este sistema deverá ter um absorvedor de
energia, instalado entre os talabartes e o corpo
do trabalhador, afim de minimizar o impacto
causados a este último, em um caso de queda.
É importante que os talabartes sejam sempre
conectados a pontos acima da cabeça do
trabalhador.
Mosquetão
É um conector com um corpo e
fecho seguro, o qual pode ser aberto para
receber um objeto e, quando se solta, ele
fecha automaticamente para prender
objeto. Os mosquetões são utilizados
para unir as peças de um sistema
individual de proteção contra quedas.
A abertura deve estar do lado contrário ao
do olhal do grampo, e a corda ao guia sempre
saindo por cima do mosquetão, e pelo lado
oposto ao da abertura. Em casos confusos, dois
mosquetões em série oferecem uma
combinação mais flexível- ou uma colocação
menos duvidosa.
Absorvedor de energia
Dispositivo acoplado ao talabarte que
reduz o risco de dano durante a retenção
de uma queda, dissipando a energia e
limitando a força de desaceleração que
impõe uma queda ao corpo.
Prevenção contra Quedas em Altura
Os riscos de quedas em obras, seja no mesmo nível
ou em níveis diferentes são causadores de grandes lesões incapacitantes
e até mesmo a morte e merece nossa atenção especial.
USO DO CABO-GUIA, CONFECCIONADO
EM CABO DE AÇO.
CINTO DE SEGURANÇA ATRACADO
NA LINHA DA CINTURA OU ACIMA
DA CABEÇA.
FUNCIONÁRIO TRABALHANDO EM ANDAIME
QUE TEM GUARDA CORPO DENTRO DAS NORMAS
DE SEGURANÇA E UTILIZANDO O CINTO
DE SEGURANÇA.
ANDAIME MONTADO DENTRO DAS NORMAS
DE SEGURANÇA, COM RODAPÉ, ESCADA
DE ACESSO, GUARDA CORPO, PLATAFORMA
DE TRABALHO COMPLETA E ETC.
PASSARELA MONTADA COM
RODAPÉ,
CORRE MÃO, GUARDA-CORPO E
TÁBUAS
SEM APRESENTAR NÓS, E
RACHADURAS,
ATENDENDO AS NORMAS DE
SEGURANÇA.
ATRACAR O CINTO ABAIXO
DA CINTURA.
ESCADA DE
ACESSO COM
DEGRAUS
IRREGULARES E
SEM TRAVAQUEDA.
ANDAIMES MONTADOS SEM SAPATAS.
ABERTURAS COM DEFICIÊNCIA DE
PROTEÇÃO E SEM SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO,
OFERECENDO O RISCO DE QUEDA.
Falta de dispositivo (pau de carga), para Içamento
de materiais contrariando as normas de segurança.
FALTA DE TELA DE PROTEÇÃO
AO REDOR E EXTENSÃO
DE TODA A ESCADA DE ACESSO.
PLATAFORMA DE TRABALHO COM AS TÁBUAS
SEM TRAVAMENTO E AMARRAÇÃO
NÃO CONFORME
PLATAFORMA DE
TRABALHO
APRESENTANDO
MATERIAL SOLTO,
TÁBUAS SOLTAS E
SOBREPONDO
OUTRAS, FALTA DE
GUARDA-CORPO E
DESORGANIZADA.
Um empregado
pode ser substituído,
um pai de
família Não!
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