CONCEITO DE MEDIUNIDADE E MEDIUM & ORIGEM DA MEDIUNIDADE Conceito de Mediunidade e Medium Conceito de Mediunidade e Medium • O que acontece depois que nosso corpo fisico após a morte? …continuamos pensando … queremos nos comunicar com as pessoas queridas que ficaram ….podemos visitar nossos entes queridos …ainda podemos modificar ou agir sobre a matéria através do nosso corpo espiritual (perispírito) Conceito de Mediunidade e Medium • “Nós somos espíritos. Nós continuamos pensando” espírito Pensamento contínuo Fluido Cósmico Universal Nós pensamos… nós nos comunicamos! • Lei do Campo Mental pensamentos Espírito Espírito “Cada criatura assimilará somente as influências que atrae” (Mecanismos da Mediunidade de Andre Luiz por Chico Xavier & Waldo Vieira) “Onde há pensamento existem correntes mentais. Onde há correntes mentais existe associação” (Evolução Entre Dois Mundos de Andre Luiz por Chico Xavier & Waldo Vieira) • Mente e Perípirito: Chave da Mediunidade ENCARNADOS Espírito Perispirito DESENCARNADOS Espírito Perispirito Corpo Físico • O que é Mediunidade? “Mediunidade é um dos atributos ou habilidades do ser humano encarnado pelo qual se usa para comunicar com os desencarnados” (Evolução Entre Dois Mundos de Andre Luiz por Chico Xavier & Waldo Vieira) • Somos todos Mediums! “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.” (O Livro do Mediums – Cap. XIV - Allan Kardec) “Todos somos médiuns, dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.” (“Nos Domínios da Mediunidade” Raios, Ondas, Médiuns, Mente… – Andre Luiz / Chico Xavier) • Somos todos Médiuns! Universalidade da Faculdade Medúnica Levels of Mediunidade 1. Subliminal – existe ou funciona abaixo do limiar da consciência 2. Ostensivo SINAIS DE MEDIUNIDADE OSTENSIVA Os sinais variam para o infinito •Reações emocionais inesperadas •Doença aparente •Calafrios •Indisposição moral ou física •Excessiva irritabilidade O médium A medium Kardec utiliza-se do termo medium que era utilizada antes do advento do Espiritismo • Mediunidade faculdade que se desenvolve ou educa? Kardec “A faculdade mediúnica é inerente ao ser” Educação moral do medium. Desenvolvimento através da prática Exemplo: Chico Xavier Classificação de Kardec 1. 2. 3. 4. 5. Médiuns Novatos Médiuns Improdutivos Médiuns Lacônicos Médiuns Explícitos Médiuns Experimentados (qto ao desenvolvimento) 6. Médiuns Flexíveis 7.Médiuns Exclusivos 8. Médiuns de Evocação 9.Médiuns de Ditados Espontâneos 11 • Para que serve a mediunidade? “Deus nos deu a medunidade para ser exercida com objetivos sérios e úteis. (Livro dos Espíritos) Auto-Iluminação Progresso da Humanidade Desenvolvimento de virtudes Ajudar o outro nos dois planos Revelações Divinas – conforme o nível de entendimento dos homens do seu tempo Espiritismo – amadurecimento da humanidade - conhecimento de outras ciências Os fenômenos mediúnicos sempre existiram O fato do homem primitivo comecar a sepultar os mortos e forte indicio de crenca na imortalidade da alma Enterro de flores e sementes Roupas e comidas com os mortos (crenca na sobrevivencia da alma) Queima do corpo para purificacao facilitando a penetracao nas esferas espirituais CHINA – desde tempos imemoriais – evocação dos Espíritos dos ancestrais EGITO – magos dos faraós realizavam prodígios HEBREUS – proibição de Moisés exercício da evocação de Espíritos GRÉCIA – crença nas evocações era geral Templos – pitonisas encarregadas de receber os oráculos evocando os deuses. ÍNDIA – “VEDAS” Denominam-se Vedas os quatro textos, escritos em sânscrito por volta de 1500 a.C. Crença na existência dos Espíritos ROMANOS – prática das evocações era comum: Sibilas romanas evocavam os mortos, interrogavam os Espíritos; Consultadas pelos generais; Empreendimento importante – decisão após seus conselhos. FENÔMENOS MEDIÚNICOS NA BIBLIA Abraao e o sacrificio DECÁLOGO Recebido por Moisés Suas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel. Êxodo, 20:2-17 Deuteronômio 5:6-21 O profeta Elias alimentou-se, graças a um anjo que lhe depositava, ao lado, pão cozido debaixo de cinza (Reis III, 19:5,6). APARIÇÃO e TRANSPORTE Daniel Rei Belsazar Escrita Direta JESUS, TIAGO PEDRO Materializacao SAULO A caminho de Damasco vê um clarão que lhe cega os olhos, cai do cavalo e ouve uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” TERESA DE AVILA JOSE DE CUPERTINO PRECURSORES do ESPIRITISMO No livro História do Espiritismo, Arthur Conan Doyle considera três médiuns como precursores da Doutrina Espírita: Emmanuel Swedenborg, Edward Irving e Andrew Jackson Davis SÓCRATES PLATÃO 469 a.C. (Atenas) 427-428 a.C. 399 a.C. 347 a.C. (Atenas) SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA D E U S Inteligente, onipresente, onisciente, invisível ao homem e a existência do mundo é a prova de sua existência Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas Eterno, imutável, imaterial e outros A L M A Sócrates: participa da natureza Divina, é dada por Deus ao homem e a vida não depende do corpo, mas da alma. Platão: o homem é a união da alma e do corpo; é a essência do Corpo; é imortal. É o espírito encarnado; une-se ao corpo; é a sede da inteligência; é imortal Doutrina de SÓCRATES e PLATÃO O homem é uma alma encarnada - Preexistência da alma Sobrevivência à morte do corpo (cuidados com a alma) Do m.material ao m.espiritual Do m.espiritual ao m.material (Reencarnação) Germe da Doutrina Espírita DANTE ALIGHIERI Florença – 1265 – 1321 Maior poeta da língua italiana A DIVINA COMÉDIA Obra prima escrita entre 1307 e 1321 Narra uma odisséia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso Descreve cada etapa da viagem com detalhes quase visuais Paralelo entre a descrição de Dante e a localização da Colônia Espiritual Nosso Lar EMMANUEL SWEDENBORG Estocolmo-Suécia – 1688 Londres – Inglaterra - 1772 Dominava quase todo o conhecimento do seu tempo Primeira visão e revelação espírita em 1743, aos 55 anos Além de extensa cultura, Swedenborg possuía amplas faculdades mediúnicas. “Em certa ocasião narrou um incêndio que ocorria em Estocolmo, quando ele se encontrava em um jantar na companhia de 16 pessoas em Gothenburgo, distante aproximadamente 480 km do local do incêndio.” ANDREW JACKSON DAVIS EUA – 1826 – 1910 Um dos maiores médiuns de sua época, chamado de “Allan Kardec norteamericano”. Faculdade de ver e descrever o corpo humano. Descrevia o fenômeno desencarnatório, a saída da alma do corpo. Mediunidade de xenoglossia Psicografou vários livros Descreveu o mundo espiritual e que não há muitas diferenças entre eles Profecias: invenção do automóvel, do avião e da máquina de escrever. Em 31/03/1848 anotou: “Esta madrugada um sopro fresco passou pela minha face, e ouvi uma voz suave e forte a dizer: Irmão, um bom trabalho foi iniciado – olha! ... Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem.” Ficou conhecido como o Profeta da Nova Revelação. A FAMÍLIA FOX John, Margareth e as filhas Kate e Maggie de 11 e 14 anos 3 meses após a mudança: no meio de uma noite, os golpes fortes começaram e assim continuou. O chão dos quartos vibrava tanto que as camas tremiam. Não conseguiam dormir na casa. 31 de março de 1848 As meninas começaram a imitar fazendo batidas com seus dedos e os golpes “respondiam”. Kate deu uma batida – uma resposta. Maggie pediu: “Agora faça como eu, conte um, dois, três, quatro...” O ESPÍRITO O espírito que se comunicava era de Charles B. Rosna, um homem de trinta e poucos anos que havia morado e foi assassinado naquela casa, cujo corpo foi enterrado na adega. O RELATÓRIO FINAL “Os ruídos estão entendidos e seu exame completo mostrou de maneira decisiva que eles não são produzidos nem por um mecanismo nem por ventriloquismo, ainda que, sobre a natureza do agente que os produziram, fossem incapazes de se pronunciar.” AS MESAS GIRANTES 1843 (Rivail - 50 a) escritor, mestre França - Europa alguns lugares do mundo NOVIDADE - MESAS GIRANTES RIVAIL: “Um efeito inteligente deve ter por causa uma força inteligente.” 18 de abril de 1857 O LIVRO DOS ESPÍRITOS “... Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes retocadas no silêncio da meditação, foi que elaborei a 1ª edição de O Livro dos Espíritos .” O NOVO – A DOUTRINA ESPÍRITA . Explicação e demonstração lógica dos fatos . Conhecimento da natureza dos Espíritos, de sua missão e de seu modo de agir . Revelação de nosso estado futuro Um médium Uma mediunidade Um exemplo a ser seguido... BIBLIOGRAFIA • Arthur Conan Doyle – História do Espiritismo - I a V • Gabriel Delanne – O Fenômeno Espírita –1ª parte – I e II • Allan Kardec – Introdução à Doutrina Espírita – 3ª parte • Léon Denis – No Invisível – 1ª parte – IV • Allan Kardec – O Livro dos Médiuns – 2ª parte – I e II – O Evangelho seg. o Espiritismo - Introdução