Consciente, coletivo
Poesia,
por Carmen Ligia.
16/04/11
“Fugir,
de
mim,
não
dá!
Melhor
me entregar
Ao melhor que existe em mim,
E ao meu lado
“sombra”:
Assim o sol
vai raiar,
enfim...
Esconder-me,
de mim mesma,
pra quê?
Melhor pertencer,
me doar,
pra não fenecer.
“Rolar” nos abraços
do infinito,
Procurar O ombro amante-amigo;
que pese, e que me eleve ao
paraíso...
Fechar-me,
no quarto,
pra quê?
Lá fora o céu é cinza,
preparando-se pra chover...
Mas ele brilha, brilha a valer!
Céu de abril,
pra abrir o meu ser...
Não vejo dia
um tanto frio,
já não me sinto
O vazio,
Sinto-me
a mil!
Já não é
euforia
Depressão, e
isolamento.
Vento forte, imenso,
que sacode meus sonhos,
e me faz ver o firmamento.
Já são quase 17 com sabor de
eternidade,
Nesta mesma
efemeridade,
jogo véus,
ao léu.
Me desarranjo;
não me
estranho,
nem me
engano.
Me aceitando,
vejo que sou
um ser,
só um ser,
HUMANO!
Os erros são ensaios
promissores,
Os
amores,
que me
deixaram
em
pedaços
Me deram
insights
e roteiros
deliciosos.
Nada foi em vão,
acaso foi sorte. Azar?
Rendição.
E hoje
já não há omissão.
A janela do quarto
não tem cortinas,
Eu já entreguei
as cartas,
não guardo coringa;
Já não me interessa
ganhar...
Quero sentir o ar,
a verdadeira VIDA!
Interessa-me ser,
eu mesma,
E ter,
será
consequencia!
As viagens que
virão, este amor
que vai chegar,
Então já contemplo o mar,
ainda que da janela
deste 6º andar...
E me aceito
com defeitos
imensos,
também
qualidades
infinitas...
Amigos
que chegam,
muitos que
ficaram,
Mundo
que gira;
Nada acabado,
concreto:
Meu ser
DESPERTO!
Libertado.
E tudo que se vai, mais um dia,
E texto do livro de Goff que li,
Viagens ao centro de mim,
Pra sair, respirar;
sorrir, e ser feliz.
E não na
transitoriedade de
momentos eficazes,
alegres, e fugazes;
Não!
Felicidade perene.
Aceitar que sou deste tipo de gente:
Autêntica. Poeta. Irrequieta.
Sonhadora; Propulsora...
E me revolvo em mim, vejo que
existem mil escolhas
Mas só
um caminho:
Me aceitar,
em meu desalinho,
Sorrir, e chorar,
mesmo que não faça sentido.
Celebrar o dom da vida, pois esta sim,
sempre faz sentido...
Aconteça o que acontecer,
Será o que tiver de ser,
E sou o que sou,
Sem máscaras,
sem palavras
coerentes,
falhas!
Vou...
E ainda coerente, dando
gargalhadas...
Rio de mim mesma.
Sou rio que transborda,
E transporta,
o que em mim é essência:
Pecadora, Santa, Mágica, In - sana.
Filha de Deus, imperfeita,
buscando alguma melhoria “santa”;
Mas hoje não é qualquer dia,
Hoje é dia de ser quem sou:
Incongruência de
sentidos,
Mil sentidos, e
muitos
sentimentos.
Alguns falhos,
tantos reprimidos.
Mas pra quê
reprimi-los?
Aceitar meu lado
“sombra “,
Saindo do abismo
que é O ser robô.
Quero ser amor,
Amor em transe,
amor que dance,
amor que cante...
Até o dissabor!
Amor que seja poesia,
E me amando
deste jeitinho
que sou:
Poeta,
Inversa,
Atrevida!
Abro a janela
do meu peito:
É tão cedo ainda...
Lá fora?
Festa, poesia...
Vida que nunca se esgota,
fé que prenuncia:
Amar a Deus, ao meu eu, e a
vida infinita...
E quero ser tudo:
A dor, o amor, o despudor,
e o sentido do sagrado!
O peito que recolhe flores
E se fere em espinhos; mas não deixa
de buscar
jardins em suspensão,
sentindo calafrios.
Em expansão, viajando...
Minha mão em sua mão,
Amiga, Amigo,
Eis revolução;
TUDO JÁ FAZ
SENTIDO!
Faremos uma sinergia,
de novos dias que
contagiam:
Um “consciente
coletivo”,
pleno de amor, fé e
magia!
Sem querelas, sem
medos.
Seja, você mesmo
E acreditemos no sol
de cada novo dia;
Mesmo que
encoberto por
nuvens,
Vento que
açoita:
Desalinho, é
moda
E mergulhar,
refresca a
alma.
Seja caçador de fantasias.
Pegue o anzol,
e busque seu peixe.
Mas se mexa!
Respeite a vida,
a diferença
Aceitando suas diferenças;
elas podem conviver em harmonia!
E para isto, sejamos
yin e yang infindo...
Sejamos plácidos, e expressivos,
Sejamos
ousados
e pacientes,
Sejamos
os dois lados
da moeda:
Isto é ser gente.
E se aumento esta narrativa,
É só pra dizer que vale a pena ser GENTE!
Então VIVA! Acorde...
De você
não poderás ser ausente,
senão ficarás “doente”.
Então tente, tente...
Sair das mazelas
desta “Matrix”
alienada;
Seja criança,
gente grande,
E em transe
consciente,
encontrarás sua
estrada, SAGRADA.
Tu és Sol e Lua.
Tu és bondade e delírio.
Mas você não é fantoche...
Nós somos o paraíso perdido.
Em nosso ser
o domínio!
Em nossa carne,
transmutação;
Na sua mão,
seu destino.
Em seu coração,
sua NAÇÃO!”
Carmen Ligia
Aprendiz de Poeta,
& na Vida...
Link:
http://aprendiz
depoetaenavida.
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