A Revolução Nacionalista
Em 1911, com o apoio de grande parte dos militares chineses, Sun
Yat-sen foi proclamado primeiro presidente da República Chinesa.
Porém, em várias regiões do país comandadas por grandes
proprietários rurais ocorreram resistências, mergulhando a China
num longo período de guerra civil.
Em 1925, com a morte de Sun Yat-sen, ocorreu uma disputa pelo
controle do Kuomintang, que acabou por se fundir com o Partido
Comunista Chinês.
Em 1927, o general Chiang Kai-shek assumiu o poder do Kuomintang
e, no comando das tropas chinesas, começou a combater os opositores
da República, entre eles os grandes proprietários rurais e comunistas.
Os conflitos entre nacionalistas e comunistas ficou suspenso apenas
na Segunda Guerra Mundial, quando combateram, juntos, o Japão
que tentava conquistar a China. Com o término da conflito mundial e
a expulsão dos japoneses do território chinês, as tropas nacionalistas
de Chiang Kai-shek voltaram a perseguir e combater os comunistas de
Mao Tse-tung, reiniciando o conflito armado.
A Revolução Comunista
Em outubro de 1949, os comunistas tomam o poder e proclamam a
República Popular da China, com Mao Tse-tung como chefe supremo.
Transformada num país comunista, a China passou por uma série de
reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal
da economia e nacionalização de empresas estrangeiras.
Sun Yat-sen, líder da I Revolução Chinesa
A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de
1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do
Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser
enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.
Causas da Guerra: A relação entre os dois Vietnã, em função das
divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de
1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de
Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no
Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra, entre 1959 e 1964, o
conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora
Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio
indireto.
Intervenção militar dos Estados Unidos: Em 1964, os Estados
Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e
armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos sofreram num
território marcado por florestas tropicais fechadas e grande
quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha,
enquanto os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos
Invasão norte - vietnamita: No final da década de 1960, era claro o
fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com Tecnologia
avançada, não conseguiam vencer a experiência dos vietcongues. Para
piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos Estados
Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com
toda força. É o momento mais sangrento da guerra.
Protestos e o fim da guerra: No começo da década de 1970, os
protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados
Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as
ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das
tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos
mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da
guerra. Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norteamericano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973.
Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória
do Vietnã do Norte.
Resultados da Guerra: O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos
(civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou
campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos
gravíssimos no Vietnã. O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob
o regime comunista, aliado da União Soviética.
Hoje é conhecida como uma das imagens mais terríveis da guerra do Vietnã.
A Guerra do Golfo foi um conflito armado que começou em agosto de
1990, após as tropas iraquianas terem invadido o Kuwait.
Causas da Guerra: Um dos motivos da invasão alegado pelo
presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava
prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por
um preço muito baixo. Com isso, o Iraque estaria perdendo mercado
consumidor e precisando baixar o preço de seu petróleo no mercado
internacional. Para diminuir os prejuízos, o Iraque pediu uma
indenização milionária ao governo do Kuwait. O governo do Kuwait
não aceitou a reivindicação de indenização e não efetuou o pagamento.
Havia também outro problema envolvendo os dos países do Oriente
Médio. O Iraque reivindicava a devolução de um território que
pertencia ao Kuwait, mas que o governo iraquiano afirmava que fez
parte do Iraque no passado.
Como o Kuwait não pagou a indenização pretendida pelo Iraque e não
entregou o território, o governo iraquiano enviou tropas que ocuparam
o Kuwait, tomando os poços de petróleo.
O desenvolvimento da guerra: A ONU (Organização das Nações
Unidas) condenou a invasão e emitiu um documento exigindo a
retirada imediata das tropas iraquianas do Kuwait. Ao mesmo tempo,
os Estados Unidos deslocaram tropas e aviões para a Arábia Saudita,
preparando-se para uma ação militar.
Como o Iraque não retirou seu exército do Kuwait, a ONU autorizou a
invasão militar do Iraque por um grupo de países (Inglaterra, França,
Egito, Síria, Arábia Saudita), liderados pelos Estados Unidos. O ataque
ao Iraque teve inicio em janeiro de 1991 e durou um mês e meio.
Fim da Guerra: O Iraque foi derrotado (o cessar fogo foi aceito em
abril de 1991) e teve que retirar suas tropas do vizinho Kuwait, além de
sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU. Milhares de
soldados e civis morreram ou ficaram mutilados nesta guerra e os
prejuízos econômicos também foram gigantescos. Porém, Saddam
Hussein continuou no poder do Iraque e reorganizou, com o passar dos
anos, a economia e o exército iraquiano.
Cenas da Guerra do Golfo (1990-1991)
O Oriente Médio é uma região que envolve países do oeste da Ásia e do
nordeste da África. Grande parte destes países são banhados pelo Mar
Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio.
Informações importantes sobre o Oriente Médio: Os seguinte
países fazem parte do Oriente Médio: Arábia Saudita, Bahrein,
Chipre, Egito, Emirados Árabes, Unidos, Iêmen, Israel, Irã, Iraque,
Jordânia, Kuwait, Líbano, Palestina, Omã, Qatar, Síria e Turquia.
A maior parte da população desta região é formada por árabes.
A exploração de Petróleo é a principal atividade econômica da região,
com destaque para Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait,
Iraque, Irã e Bahrein.
A região vem enfrentando nas últimas décadas vários conflitos, sendo
que o principal deles envolve disputas territoriais, entre árabes e
israelenses, na região da Palestina. Na década de 1990, podemos
destacar também o conflito militar conhecido por Guerra do Golfo.
A língua árabe é a mais falada no Oriente Médio.
No aspecto geográfico, podemos destacar a presença de dois grandes
desertos: o deserto da Arábia (na Península Arábica) e o deserto do
Saara (no Egito).
Quatros rios se destacam no Oriente Médio: rio Nilo(Egito), Tigre
(Iraque, Síria, Turquia), Eufrates (Iraque e Síria) e o rio Jordão(Israel
e Jordânia).
Do ponto de vista histórico, o Oriente Médio é considerado o berço das
grandes civilizações do passado. Podemos citar como exemplos as
civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito. Na Península Arábica
também se desenvolveu, a partir do século VIII, o Império Árabe.
Do ponto de vista religioso, o Oriente Médio também é de extrema
importância, pois foi o berço do surgimento do judaísmo, cristianismo
e islamismo.
Imagens dos conflitos no Oriente Médio
ALUNOS: ANA PAULA
RODRIGO VIEIRA
SEBASTIANA
SEBASTIÃO
2ª FASE B
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Causas da Guerra - escola Marechal Rondon