SINAES+10: Avanços e Desafios Prof. Gilberto Garcia SINAES: O cenário do Ensino Superior – Número de IES 2004 e 2011 Número de IES, segundo a Categoria Administrativa das IES - 2004 Categoria Administrativa Brasil Pública Total Geral Capital Total Interior Universidades Total Capital Interior Instituições Centros Universitários Total Capital Interior Faculdades Integradas Total Capital Interior Faculdades, Escolas e Institutos Total Capital Interior CET/FaT Capital Total Interior 2.013 224 719 80 1.294 144 169 83 79 43 90 40 107 3 45 - 62 3 119 3 32 - 87 3 1.474 86 493 14 981 72 144 49 70 23 74 26 Federal 87 53 34 46 29 17 1 - 1 - - - 6 3 3 34 21 13 Estadual Municipal 75 62 27 - 48 62 32 5 14 - 18 5 2 - 2 3 - 3 28 52 11 - 17 52 15 - 2 - 13 - 1.789 639 1.150 86 36 50 104 45 59 116 32 84 1.388 479 909 95 47 48 1.401 388 505 134 896 254 26 60 13 23 13 37 60 44 30 15 30 29 97 19 28 4 69 15 1.125 263 387 92 738 171 93 2 47 - 46 2 Total Faculdades Capital Interior Privada Particular Comun/Confes/Fil. Número de IES, segundo a Categoria Administrativa das IES - 2011 Categoria Administrativa Brasil Pública Federal Estadual Municipal Privada Total 2.365 284 103 110 71 2.081 Total Geral Capital Interior 819 95 64 31 724 1.546 189 39 79 71 1.357 Universidades Total Capital Interior 190 102 59 37 6 88 Fonte: Censo da Educação Superior 2004 e 2011 – INEP/MEC 86 48 31 17 38 104 54 28 20 6 50 Instituições Centros Universitários Total Capital Interior 131 7 1 6 124 51 1 1 50 80 6 6 74 2.004 135 4 72 59 1.869 652 16 3 13 636 1.352 119 1 59 59 1.233 IF e CEFET Capital Interior Total 40 40 40 - 30 30 30 - 10 10 10 - SINAES: O cenário do Ensino Superior – Número de Cursos 2004 e 2011 Total de Cursos de Graduação Presenciais - 2004 Número de Cursos de Graduação Presenciais Categoria Administrativa Total Total Geral Capital Interior Universidades Total Capital Interior Centros Universitários Total Capital Interior Faculdades Integradas Total Capital Interior Faculdades, Escolas e Institutos Total Capital Interior CET/FaT Capital Total Interior Número de Cursos Pública Federal Estadual 18.644 6.262 6.273 1.731 12.371 4.531 10.475 5.460 3.218 1.489 7.257 3.971 2.134 33 870 - 1.264 33 864 40 252 - 612 40 4.413 364 1.478 46 2.935 318 758 365 455 196 303 169 2.450 3.294 1.272 449 1.178 2.845 2.102 3.115 1.085 394 1.017 2.721 6 - - 6 - - - - 17 139 5 41 12 98 325 40 182 14 143 26 Municipal 518 10 508 243 10 233 27 - 27 40 - 40 208 - 208 - - - Privada Particular 12.382 7.391 4.542 2.940 7.840 4.451 5.015 1.865 1.729 726 3.286 1.139 2.101 1.173 870 563 1.231 610 824 665 252 217 572 448 4.049 3.298 1.432 1.175 2.617 2.123 393 390 259 259 134 131 4.991 1.602 3.389 3.150 1.003 2.147 928 307 621 159 35 124 751 257 494 3 - 3 IF e CEFET Capital Interior Comun/Conf./Fil. Total de Cursos de Graduação Presenciais - 2011 Número de Cursos de Graduação Presenciais Categoria Administrativa Total Brasil Pública Federal Estadual Municipal Privada Total Geral Capital Interior Total Universidades Capital Interior Centros Universitários Total Capital Interior Faculdades Capital Total Interior Total 29.376 10.882 18.494 14.453 5.502 8.951 3.664 1.561 2.103 10.426 3.556 6.870 833 263 570 9.368 5.357 3.005 2.386 6.363 2.971 7.822 4.506 2.663 2.111 5.159 2.395 91 - 10 - 81 - 622 18 69 12 553 6 833 833 263 263 570 570 3.248 619 2.629 2.946 552 2.394 10 10 - 292 57 235 - - - 763 20.008 7.877 763 12.131 370 6.631 2.839 370 3.792 81 3.573 1.551 81 2.022 312 9.804 3.487 312 6.317 - - - Fonte: Censo da Educação Superior 2004 e 2011 – INEP/MEC SINAES: O cenário do Ensino Superior – Matrículas em Cursos 2004 e 2011 Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais - 2004 Categoria Administrativa Total Geral Capital Total Brasil Pública Interior Universidades Capital Interior Total 4.163.733 1.871.234 2.292.499 2.369.717 1.074.992 1.294.725 Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais Centros Universitários Faculdades Integradas Faculdades, Escolas e Institutos Total Capital Interior Total Capital Interior Total Capital Interior 614.913 310.234 304.679 200.695 68.990 131.705 CET/FaT Capital Total Interior 901.976 366.767 535.209 76.432 50.251 26.181 1.178.328 503.639 674.689 1.022.923 465.210 557.713 13.883 - 13.883 8.425 - 8.425 83.023 6.594 76.429 50.074 31.835 18.239 Federal 574.584 383.738 190.846 533.892 357.203 176.689 1.205 - 1.205 - - - 3.746 1.402 2.344 35.741 25.133 10.608 Estadual 471.661 119.089 352.572 429.823 107.195 322.628 - - - - - - 27.505 5.192 22.313 14.333 6.702 7.631 - - Municipal 132.083 812 131.271 59.208 812 58.396 12.678 12.678 8.425 8.425 51.772 - 51.772 - - - 2.985.405 1.367.595 1.617.810 1.346.794 609.782 737.012 601.030 310.234 290.796 192.270 68.990 123.280 818.953 360.173 458.780 26.358 18.416 7.942 Particular 1.596.894 766.302 830.592 407.303 182.524 224.779 339.116 204.109 135.007 161.978 62.532 99.446 662.233 298.721 363.512 26.264 18.416 7.848 Comun/Conf./Filant 1.388.511 601.293 787.218 939.491 427.258 512.233 261.914 106.125 155.789 30.292 6.458 23.834 156.720 61.452 95.268 94 - 94 Privada Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais - 2011 Total Geral Categoria Administrativa Total Brasil Total Centros Universitários Bacharela Licenciatu Tecnólog Não do ra o Aplicável Faculdades Bacharela Licenciatu Tecnólog Não do ra o Aplicável Total Total 6.739.689 4.495.831 1.356.329 870.534 16.995 3.632.373 2.396.570 866.813 352.351 16.639 921.019 631.567 148.154 141.298 1.773.315 1.039.539 588.329 128.533 16.914 1.541.971 961.412 532.016 31.985 16.558 14.898 12.215 1.373 1.310 - 114.820 1.032.936 649.318 309.185 68.184 6.249 929.847 625.368 282.061 16.525 5.893 - - - - - Estadual 619.354 298.474 254.094 56.121 10.665 555.758 289.899 242.819 12.375 10.665 1.623 551 - 1.072 Municipal 121.025 91.747 25.050 4.228 - 56.366 46.145 7.136 3.085 - 13.275 11.664 1.373 238 4.966.374 3.456.292 768.000 742.001 81 2.090.402 1.435.158 334.797 320.366 81 906.121 619.352 146.781 139.988 Pública Federal Privada Universidades Bacharela Licenciatu Tecnólog Não do ra o Aplicável Fonte: Censo da Educação Superior 2004 e 2011 – INEP/MEC IF e CEFET Bacharela Licenciatu Tecnólog Não do ra o Aplicável - 2.084.671 1.444.813 Bacharela Licenciatu Tecnólog Não do ra o Aplicável Total 314.437 325.226 195 101.626 22.881 26.925 51.659 161 43.031 28.015 43.579 195 101.626 22.881 26.925 51.659 161 1.463 1.069 199 - 195 101.626 22.881 26.925 51.659 161 - 61.973 8.024 11.275 42.674 - - - - - - - 51.384 33.938 16.541 905 - - - - - - - 1.969.851 1.401.782 286.422 281.647 - - - - - - Do Provão ao SINAES Provão - Ênfase no desempenho do estudante – avaliação do produto final - regulador mercadológico e midiático - ranqueamento - disputa por alunos, mercado em expansão. SINAES - Complexo sistema integrado de avaliação da educação superior que visa a melhoria contínua da qualidade das instituições e seus cursos - reconhecimento da diversidade, respeito à identidade - avaliação como processo dinâmico – avaliação da trajetória institucional - reconhecimento das fragilidades e potencialidades da IES - garantia da qualidade e promoção da autonomia universitária - modelo baseado na avaliação formativa - sistema construído com a participação da sociedade - processo que considerou a história da avaliação das instituições de ensino superior do país. Porém, a centralidade continua no ENADE - avaliação do desempenho dos estudantes como indutor anual de medidas de supervisão – compartimentação da avaliação – divulgação separada dos resultados - manutenção de uma cultura de ranqueamento, a partir da divulgação de dados parciais. Do Provão ao SINAES - As instituições, por sua vez, se movimentam para a adequação de seus currículos tendo como referência um determinado conjunto de conteúdos, em busca de resultados mais expressivos. PPC DCN ENADE SINAES – Desafios em 2004 Desafios que deveriam ser considerados e enfrentados: 1 – O deslocamento do centro da avaliação de uma prova para um conjunto diversificado de instrumentos 2 – A integração dos instrumentos de avaliação e de informação e dos processos avaliativos desenvolvidos por diferentes órgãos do Ministério da Educação e dos sistemas estaduais 3 – A valorização dos aspectos qualitativos e interpretativos nos processos e instrumentos 4 – A institucionalização de programas permanentes de capacitação de avaliadores 5 – A criação e consolidação da cultura da autoavaliação nas Instituições de Ensino Superior 6 – A implantação de processos de meta-avaliação Fonte: O SINAES e os seus Desafios. Dilvo I. Ristoff. Avaliação – Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior. Vol. 9. nº 1, março 2004. SINAES – Desafios em 2004 De uma simples prova para um conjunto diversificado de instrumentos: • Avaliação Institucional • Avaliação de áreas e cursos • Avaliação do desempenho discente • Censo da Educação Superior • Avaliação da Pós-Graduação pela CAPES “Abandona-se assim o falso dogma de que o desempenho dos alunos em uma prova é igual à qualidade do curso ou, pior, igual à qualidade da instituição”. Fonte: O SINAES e os seus Desafios. Dilvo I. Ristoff. Avaliação – Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior. Vol. 9. nº 1, março 2004. SINAES – Desafios em 2004...2013 Instituição Objetos próprios de avaliação porém, interagem entre si. Alunos Hoje: os instrumentos e processos estão adequadamente integrados? Curso SINAES – Desafios de 2004 - 2013 ELEMENTO NORTEADOR DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS MELHORIAS NA GESTÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR MELHORIAS NO ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO PROMOVE REFLEXÃO E CRÍTICA SINAES SINAES: CONAES A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES é o órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES, instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de Abril de 2004. Representan te do Corpo Docente/Dis cente/ Téc.adm. das IES INEP • Estabelece diretrizes SESu CONAES • Elabora políticas • Articula com os sistemas estaduais de ensino • Propõe dinâmicas e procedimentos de avaliação, entre outros. CAPES SERES Modificações do SINAES de 2004 a 2013 Peso em 2008, 2009 e 2010 Peso em 2011 Desempenho de alunos ingressantes no Enade 15% não entra Desempenho de alunos concluintes no Enade 15% 20% Indicador de Diferença do Desempenho 30% 35% Infraestrutura (uma questão do questionário) 5% 7,5% Projeto Pedagógico (uma questão do questionário) 5% 7,5% Número de professores doutores 20% 15% Número de professores mestres 5% 7,5% Professores com regime de trabalho integral ou parcial 5% 7,5% COMPONENTES DO CPC IGC: 62 IES filiadas à ABRUC Em 2011, o IGC revelou que entre 2.136 universidades e faculdades avaliadas no país, apenas 27 atingiram o conceito máximo de qualidade atribuído pelo MEC. Segundo o IGC, a elite do ensino superior no Brasil [IGC 5] está dividida entre faculdades e universidades públicas (15) e institutos especializados da rede privada (12). A avaliação, porém, não inclui todas as faculdades e universidades estaduais – em São Paulo, por exemplo, a USP (Universidade de São Paulo) fica de fora. FONTE: http://educacao.uol.com.br/noticias/mobile/2012/12/06/apenas-27instituicoes-de-ensino-superior-recebem-nota-maxima-do-mec-veja-quais-sao.htm 2009 IGC % IES 1 2 3 4 5 1% 40% 52% 7% 1% TOTAL DE IES COM IGC 1.730 2010 % ABRUC 89% 11% 62 % IES 2011 % ABRUC % IES % ABRUC 1% 38% 53% 7% 2% 2% 85% 13% 0,4% 31% 57% 10% 2% 3% 77% 19% 1.762 62 1.753 62 ABRUC evolução no Índice Geral de Cursos Modificações do SINAES de 2004 a 2013 Reformulação dos instrumentos de avaliação de cursos Reformulação dos instrumentos de avaliação institucional externa Instrumento para autorização de curso de Medicina Instrumento para autorização de Bacharelado e Licenciatura Instrumento para autorização de curso de Direito Instrumento para autorização de curso Tecnológico Instrumento para reconhecimento de Bacharelado e Licenciatura Instrumento para reconhecimento de curso de Direito Instrumento para reconhecimento de curso de Pedagogia Instrumento para reconhecimento de curso Tecnológico Instrumento para reconhecimento de curso de Medicina Instrumento para renovação de reconhecimento de Cursos Criação de um instrumento único para avaliação de cursos Instrumento nos graus de tecnólogo de licenciatura e de bacharelado, para as modalidades presencial e a distância do SINAES (MAIO 2012) NOTA TÉCNICA Nº 08 CGACGIES/DAES/INEP DE 25/02/2013 SINAES e o PL do INSAES: Na Avaliação Na Regulação 1. Avaliação para fins de Autorização de cursos; 1. Autorizar cursos de graduação; 2. Avaliação para fins de Reconhecimento de cursos; 2. Reconhecer cursos de graduação; 3. Avaliação para fins de Renovação de Reconhecimento de cursos; 3. Renovar o Reconhecimento de cursos de graduação; 4. Avaliação para fins de Credenciamento de IES; 5. Avaliação para fins de Recredenciamento de IES; 6. Avaliação de IES para fins de Acreditação; 7. Avaliação de cursos para fins de Acreditação; 8. Avaliação de Desempenho Institucional do INSAES (autoavaliação); 9. Avaliação de Desempenho Individual (quadro funcional do INSAES). 4. Instrução de processos de Credenciamento de IES; 5. Instrução de processos de Recredenciamento de IES. Na Acreditação 1. Acreditação de IES; Para reflexão • O SINAES leva em conta os diversos tipos de organização acadêmica das instituições? • O SINAES funciona como um sistema integrado? • O SINAES realmente transcende à aferição do desempenho do estudante? • O SINAES contempla as diversidades regionais? • O IGC avalia o tripé ensino, pesquisa e extensão? • O CPC é, de fato, preliminar? Para reflexão • Os resultados do IGC e CPC disparam os processos de supervisão e aplicação de medidas cautelares. • O IGC não agrega os conceitos das avaliações externas (CI e os CC). • CPC: 55% (NIDD: 35% + NC: 20%) são provenientes do ENADE e 15% (NF: 7,5% + NO: 7,5%) do questionário do estudante. Qual o comprometimento do aluno ao realizar o exame? • Será que o Provão não era mais eficiente para o propósito de ranqueamento das instituições? • Será que o SINAES se mantém realmente fiel aos seus preceitos? Para reflexão IES públicas e privadas – o número de RTI e doutores nas instituições públicas quase sempre ultrapassará o mínimo exigido em lei (política de carreira). Embora o IGC seja divulgado anualmente, não significa que a IES tenha cursos avaliados naquele ano. O ENADE foi criado pela Lei 10.861/2004, contudo o CPC e IGC foram criados por Portarias. Redução significativa do número de visitas (renovação de reconhecimento de cursos, nos pedidos de autorização conforme arts. 11-A e 11-B da Port. Normat. 40/2007). Qual é o papel efetivo da CPA? Qual é o papel efetivo dos avaliadores in loco? O foco central é a instituição de ensino? O Questionário do Estudante é composto por 54 questões, entretanto, apenas duas compõem o cálculo referente aos insumos: NF (7,5%): Questão 26 sobre infraestrutura: Os equipamentos e/ou materiais disponíveis nos ambientes para aulas práticas são suficientes para o número de estudantes? (Se for estudante de EAD – Educação a distância, considere as condições do polo de apoio presencial e/ou sede). NO (7,5%): Questão 34 sobre organização didático-pedagógica: Na maioria das vezes, os planos de ensino apresentados pelos professores contêm os seguintes aspectos: objetivos, metodologias de ensino e critérios de avaliação, conteúdos e bibliografia da disciplina? Para reflexão A questão 35 não entra no cálculo “Os conteúdos trabalhados pela maioria dos professores são coerentes com os que foram apresentados nos respectivos planos de ensino?” Qual a fórmula de sucesso das instituições que atingem nota máxima no ENADE? Projeto Pedagógico? Plano de Ensino? “Treinamento” dos estudantes para o ENADE? Docentes titulados? Regime de Trabalho? Plano de Carreira Docente? Processo seletivo? Instalações adequadas? Perfil do aluno? Carga horária dos cursos? Políticas de nivelamento?