“Quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos
gloriamos perante o Senhor Jesus na Sua vinda? Não são
vocês? De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria”.
I Tessalonicenses 2.19,20.
1.
Mostrar que a verdadeira evangelização não consiste apenas na
transmissão das crenças cristãs, mas num relacionamento afetivo
para com as pessoas que estamos procurando levar a Jesus.
2.
Conscientizar a igreja a trabalhar na pregação do evangelho,
sempre respeitando os costumes e crenças daqueles a quem
desejamos alcançar. A verdade precisa ser dita, mas sempre com
muito amor.
3.
Ajudar os membros a compreender que a mensagem da cruz é
considerada “loucura” pelas mentes secularizadas, por isso
precisamos de muita “sabedoria” para torná-la atrativa aos que a
ouvem.
O verdadeiro evangelismo leva a relacionamentos que
podem resistir ao teste do tempo e durar pela
eternidade.
DOMINGO
Domingo: OPOSIÇÃO EM TESSALÔNICA
Depois de pregar em Filipos, Paulo e Silas
finalmente chegaram a Tessalônica. Na sinagoga
daquela cidade, por três semanas, Paulo
entusiasticamente pregou o evangelho de Cristo a
muitas pessoas. Não demorou até que líderes
religiosos locais se levantassem em forte oposição
ao evangelismo que vinha sendo feito, forçando os
apóstolos a partirem dali antes do previsto. Por que
os líderes judeus agiram dessa maneira?
Domingo: OPOSIÇÃO EM TESSALÔNICA
 O sucesso da pregação do evangelho, despertando interessados por
Cristo, comumente gera a oposição daqueles que, instigados por
Satanás, recusam-se a crer na mensagem que está sendo pregada.
 A inveja é um sentimento egoísta que leva os que a nutrem a
agirem de forma irracional, procurando inibir a atuação daqueles
que estão se destacando em alguma área ou trabalho.
 No ambiente familiar, no trabalho, nos contatos sociais e até
mesmo na igreja, a inveja tem trazido graves prejuízos aos
relacionamentos
SEGUNDA
Segunda-feira: O EPISÓDIO EM BEREIA
Embora a perseguição em Tessalônica tenha sido
originalmente motivada pela inveja dos judeus, as cartas que
Paulo escreveu posteriormente aos membros daquela igreja,
revelam sua preocupação com o comportamento público
inadequado manifesto por alguns daqueles que se diziam
cristãos. Em contrapartida, o apóstolo enaltece características
positivas notadas no comportamento dos bereanos, com os
quais trabalhou logo após ter deixado Tessalônica. Que
atitudes de nossa parte, como membros da igreja
remanescente, podem despertar rejeição e até mesmo
oposição daqueles que nos cercam? Que ações positivas
podem contribuir para que outros se sintam atraídos por
Cristo?
Segunda-feira: O EPISÓDIO EM BEREIA
 Insubordinação aos bons princípios e insensibilidade para com os
mais fracos, revela a ineficiência do evangelho em nossa vida, como
comunidade cristã (1Ts 5:14; 2Ts 3:6,7).
 Viver tranquilamente, trabalhando honestamente e cuidando do
que é nosso são boas maneiras de testemunharmos de Cristo aos
que não O conhecem (1Ts 4.11,12).
 Confrontar as novas ideias com as quais somos postos em contato
dia-a-dia com os eternos princípios da Palavra de Deus é a melhor
maneira de evitar que nos afastemos da verdade.
TERÇA
Terça-feira: INTERLÚDIO EM ATENAS
“Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os
fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos
os modos, salvar alguns” (1Cor 9:22). Com esse pensamento,
ao chegar a Atenas, ao invés de se dirigir diretamente ao
areópago e desafiar abertamente a idolatria dominante,
Paulo começou a pregar aos judeus na sinagoga e aos gentios
nas praças (At 17:17), enquanto procurava inteirar-se dos
costumes e crenças de seus habitantes. Somente depois de
despertar a curiosidade dos filósofos atenienses e ter sido
levado por eles ao areópago, pregou declaradamente a
respeito do Deus desconhecido, “aquele que fez o mundo e
tudo o que nele existe”, ao qual, segundo ele, adoravam sem
conhecer (At 17:23,24). O que podemos aprender dessa
atitude do apóstolo?
Terça-feira: INTERLÚDIO EM ATENAS
 O primeiro passo em qualquer esforço
missionário é ouvir e aprender sobre a fé e os
pontos de vista das pessoas que estamos
tentando alcançar.
 Dependendo da maneira como apresentamos a
outras pessoas os princípios de nossa fé, como a
observância do sábado e determinados cuidados
com a saúde, podemos afastar ou despertar o
interesse delas pela verdade como um todo.
Continua...
Terça-feira: INTERLÚDIO EM ATENAS
 A apresentação de algumas verdades distintivas da fé cristã,
mesmo que sejam feitas com muito tato, pode causar certo
desconforto àqueles que a ouvem, levando-os, à
semelhança dos filósofos atenienses, a adiarem os estudos
ou até mesmo a não quererem mais ouvir sobre o assunto
(At 17:32). Isso não pode desmotivar o verdadeiro
missionário, que além de continuar orando, deve estar
atento à oportunidade de retomar a explanação. Verdades
rejeitadas a princípio, por divergirem muito das crenças
inicialmente práticas pelos que nos ouvem, podem, pela
ação do Espírito Santo, vir a ser aceitas posteriormente,
resultando em sinceras conversões.
QUARTA
Ruínas de Corinto – Grécia
Quarta-feira: CHEGADA A CORINTO
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo
para os judeus, loucura para os gentios; mas para
os que foram chamados, tanto judeus como gregos,
pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de
Deus.” (1Co 1:23,24). Ao chegar a Corinto, Paulo
decidiu pregar abertamente a respeito de “Jesus
Cristo, e este, crucificado” (1Co 2:2). Por que Paulo
mudou de estratégia e não usou o mesmo método
usado em Atenas?
Quarta-feira: CHEGADA A CORINTO
 O processo de alcançar as pessoas onde elas estão não
é uma ciência exata. Dependendo do tempo, cultura e
circunstâncias, uma forma de abordagem pode ser
adequada ou não. Paulo era sensível a essas mudanças
e se adaptava a cada realidade experimentada.
 Em nossa cultura secularizada, a mensagem da cruz é
vista por muitos como “loucura”. Por isso, hoje, mais
do que nunca, precisamos pedir sabedoria a Deus, para
que através de nossa pregação esses corações sejam
alcançados
QUINTA
Quinta-feira: PAULO REVELA SUA AFEIÇÃO
Embora fosse duro em suas advertências contra
os falsos ensinos e a apostasia (Gl 3:1-3; 4:9-11),
Paulo era um evangelista extremamente
relacional. Estava sempre preocupado em
formar novos discípulos, que dessem
continuidade ao trabalho que fazia por onde
passava. Que evidências, temos desse lado
sentimental do apóstolo?
Quinta-feira: PAULO REVELA SUA AFEIÇÃO
 Impossibilitado de regressar a Tessalônica e rever os irmãos com quais
conviveu por tão pouco tempo (apenas três semanas), Paulo foi inspirado
a escrever-lhes suas duas cartas, conhecidas como “Epístolas aos
Tessalonicenses”.
 O apóstolo se refere aos membros da igreja de Tessalônica, como a sua
“alegria e coroa de exultação na presença do Senhor Jesus em sua vinda”
(1Ts 2:19,20). Era como se dissesse: “Vocês são o motivo de minha alegria,
a minha coroa de glória quando Jesus regressar”.
 Paulo lhes enviou Timóteo, um amigo em comum, para verificarem como
eles estavam. O relatório do jovem discípulo, informando que os irmãos
continuavam firmes na fé, animou muito o coração do apóstolo. Parece
que o senso de valor pessoal de Paulo estava, até certo ponto, ligado ao
sucesso de seu trabalho.
CONCLUSÃO
1.
A inveja não ajuda em nada, pelo contrário, prejudica os bons
relacionamentos e atravanca o avanço da obra.
2.
Devemos sempre verificar se o que nos tem sido ensinado está
em harmonia com os princípios eternos da Palavra de Deus.
3.
Em nossos esforços evangelísticos devemos procurar alcançar as
pessoas onde elas estão.
4.
O verdadeiro interesse pela felicidade presente e eterna das
pessoas deve ser a nossa motivação na busca de cumprir a
missão.
CRÉDITOS
Coordenação:
Escola Sabatina USB/2012
Texto:
Pr. Marcos de Souza Cavalcante
Pastor do Distrito de Floresta, pertencente à
Associação Central Sul Rio-grandense – ACSR
Programação Visual:
Marcos A. G. de Castro
[email protected]
http://marcosgcastro.blogspot.com
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