“PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – A LEI 12.305/2010” Coleta seletiva e Plano de Gerenciamento dos Geradores Instrutor: Engº Florindo dos Santos Braga Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 “PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – A LEI 12.305/2010” ESTUDO DE CASO 1 Caracterização de Resíduos Sólidos Coleta Seletiva Condomínios Residenciais Vitória -ES Autores: Patrícia Dornelas Bassani Florindo dos Santos Braga Jacqueline Rogéria Bringhenti Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Introdução Os problemas ambientais e as novas visões de consumo originaram a necessidade de discussão mais aprofundada sobre os resíduos sólidos NRS - Lei Nº 12.305/ 08/ 2010 (BRASIL, 2010). A PNRS refere-se em sua extensão à CS, aos sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, além da educação ambiental Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Introdução Os 3 R’s dos RS trazem resultados de cunho ambiental, econômico, social e também educacional (BRASIL, 2006). Brasil - 8,0% dos municípios com CS (CEMPRE, 2010). O alto adensamento populacional em Vitória teve como solução alternativa os Condomínios Residenciais Verticalizados (CRV) Importante Fonte de Geração de RSD. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Introdução As pesquisas direcionadas aos SCV nos CRV atingiriam uma parcela significativa da população e contribuiriam para a Redução da Disposição dos RS em Aterros Sanitários, para obtenção de índices e para alcançar metas de Programas de CS. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CS – Cond. Resid. Vitória - ES Objetivo Geral Realizar a Caracterização Física e Gravimétrica dos RS de CS de Condomínios Residenciais Verticalizados da cidade de Vitória – ES, tendo como referencial o estabelecimento de Indicadores de Monitoramento da CS de Condomínios. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Objetivos Específicos Determinar a Composição Gravimétrica, a Taxa de Geração e o Peso Específico Aparente Avaliar a Participação dos Moradores através de Indicadores de Qualidade e Quantidade dos RS coletados seletivamente Avaliar a Receita obtida com a Venda dos RS Comercializáveis Avaliar os Aspectos Operacionais, a partir da Logística de Coleta e Transporte Avaliar a relação da CS com a Redução do Volume encaminhados aos Aterros Sanitários. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Revisão de Literatura • Coleta de RS previamente segregados conforme sua Constituição ou Composição (BRASIL, 2010). • Importante para facilitar a Reciclagem Materiais Limpos têm o Potencial de Reaproveitamento e Comercialização Valorizados. • Década. 1980 - Primeiros programas de CS no Brasil (IBGE, 2008). • 2008 - Cobertura de menos de 18% dos Municípios Brasileiros • (IBGE, 2008). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Revisão de Literatura Caracterização de RS Importante Instrumento de Gestão Indicar a possibilidade de Aproveitamento dos RS para a Reciclagem Avaliar a Quantidade de RS gerados; Selecionar Equipamentos Específicos; Conceber rotas de Coleta de RS Obter indicadores (IBAM, 2001; TCHOBANOGLOUS, 1993). Usar os mesmos Componentes Principais de RS Facilitar as comparações, tanto ao Longo do Tempo quanto entre as Regiões e Países (DAHLEN; LAGERKVIST, 2008). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Número limitado de Categorias Primárias (não mais de 10); Caracterísitcas dos Materiais rigorosamente definida (DAHLEN; LAGERKVIST, 2008). Estudos de Caracterização: No Mundo: (DENNISON, DODD, WHELANB, 1995; GOMEZ et al., 2008; AL-KHATIB et al., 2010) No Brasil (FEHR, CASTRO, CALÇADO, 2000; FERREIRA, 2000; FRÉSCA, 2007; MANCINI et al., 2007) Em Vitória - ES: PEV’s (LAIGNIER, 2001) Coleta Regular (MORIGAKI, 2003; ROCHA, 2005) Ecopostos (TRAZZI, 2005) Condomínios (BRINGHENTI, 2009) Condomínios Residenciais Escassos e Restritos ( FEHR, CASTRO, CALÇADO, 2000; BRINGHENTI, 2009; LUNA et al., 2010). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CS – Cond. Resid. Vitória -ES Benefícios da CS Redução da Quantidade de RS destinada ao Aterro Sanitário; Nunes (2004) – CS em Condomínios de Curitiba (PR) Impacto Positivo de Redução da Quantidade de Lixo depositado no Aterro Sanitário da cidade, podendo chegar a 30%. Algumas Regiões Mundiais como Singapura e Berlim, A Deposição em Aterro Sanitário já não é mais admissível devido à escassez de Áreas Viáveis para Este Fim, havendo em alguns casos Proibições Legais (ZHANG; KEAT; GERSBERG, 2010). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Participação da CS •Quantificar e qualificar a participação na CS é um dado de difícil obtenção característica impessoal. •Índices e indicadores para mensurar essa participação de forma numérica Harder et al. (2007), Clarke e Maantay (2006), Bringhenti (2004). •Fatores que interferem na participação da CS: •Investimentos contínuos na sensibilização da população (TRONCO, 2005; BRINGHENTI, 2004). •Falta de espaço dentro das residências (BRINGHENTI, 2004; TRONCO, 2005; BASSANI; MOTA, 2009). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CS – Cond. Resid. Vitória -ES Fatores que interferem na participação da CS: Visual anti-estético (NUNES, 2004; TRONCO, 2005); Identificação e separação (ZHANG; KEAT; GERSBERG, 2010; TRONCO, 2005; COSTA et al., 2005); Campanhas de divulgação (BRINGHENTI, 2004; BASSANI; MOTA, 2009; FERREIRA, 2003); Preocupação com o Meio Ambiente (BRINGHENTI, 2004; BASSANI; MOTA, 2009; EKERE; MUGISHA; DRAKE, 2009); Legislações e incentivos (BRINGHENTI, 2004); Tempo de existência da CS (COSTA et al., 2005); Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Materiais e Métodos Fase 1 – Levantamento de informações e dados Diagnóstico do Programa de CS de Vitória. Anos 1980/1990 – Implantação da UL de Vitória 1998 – CS PEV’s (MINGO; LIMA, 2002) 2002 – Ampliada para Toda a Cidade – Interrompida em 2005 2007 - Novo Projeto de CS, inclui os Grandes Geradores (PMV, 2007ª) 2010 - 176 condomínios com CS, em 17 bairros. A Coleta é organizada por um Roteiro elaborado pela Equipe de CS da PMV porta a porta (caminhões tipo baú). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Macro Área de Estudo Vitória-ES Ilha 98,5 km2; 319.163 hab.; 79 bairros (IBGE, 2010). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CS – Cond. Resid. Vitória -ES Área e Local do Estudo Bairro Jardim Camburi Classe média 2,6 km²; 39.157 hab. 15.986 aptos 8 condomínios com CS (IBGE, 2010; PMV, 2010a; VOLPATO, 2011 Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ). ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Fase 2 – Caracterização Física e Gravimétrica dos RS da CS nos Condomínios Participantes Amostragem Não-probabilística (por conveniência ou subjetiva) Foram consideradas Amostras todo o RS gerado nos Condomínios no período de Amostragem. Cronograma dos Ensaios Duas Etapas de Caracterização gravimétrica de Lixo Seco, acondicionado em Bag’s de 1m3 de capacidade Oito campanhas - Novembro de 2010 Oito campanhas - Fevereiro de 2011 Dezembro e Janeiro Meses Atípicos (LAIGNIER, 2001; IBAM, 2001). Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Amostragem Amostras produzidas nas Quatro Diferentes Semanas de cada mês da pesquisa, cobrindo as semanas completas foram coletadas visando: Avaliar o comportamento Qualitativo e Quantitativo ao longo de cada mês RS coletados dentro de Bag’s, não havendo mistura com outros RS desde a coleta até a descarga na Área de Triagem na ULV Definição dos Parâmetros Ensaio Prévio A classificação utilizada na presente pesquisa foi escolhida levando-se em consideração a PNRS (BRASIL, 2010) e o mercado local de venda dos recicláveis. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Realização dos Ensaios Recursos humanos Pesquisadora - confiabilidade dos dados. Garis. Estudantes voluntários UFES e IFES. Recursos físicos Galpão de CS da UT/SEMSE-PMV. Balança do tipo plataforma. Mesa metálica. Vassoura e uma pá de coleta de lixo. Tambores plásticos e lixeiras plásticas. Metro articulado de madeira. EPI. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Triagem Pesagem geral. Pesagens dos RS após a triagem. Classificação Primária: papel, plástico, metal, vidro, têxteis, REEE, madeira e rejeitos. Classificação Secundária: papel arquivo, papelão, jornal, papel misto, Tetra Pak, PP AM (água mineral), PP Marg (margarina e manteiga), PP, PS, PS-iso (isopor), PET, PEAD, PEAD filme, PEBD, PEBD filme, PVC, alumínio, ferro, vidro marrom, vidro colorido, vidro incolor. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Fase 3 – Sistematização e Análise Estatística dos Dados de Caracterização dos RS Composição Gravimétrica (%). Taxa de Geração (kg/hab/dia). Características da População Peso Específico Aparente (kg/m³). Análise Estatística Estatística descritiva Comparação de médias Correlação Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Fase 4 – Avaliação dos Resultados de Caracterização dos RS Avaliação da participação dos Moradores a partir da Qualidade e Quantidade dos RS coletados Índice Recuperação de Materiais Recicláveis (IRMR). Percentual de participação. Avaliação dos aspectos operacionais, a partir da Logística de Coleta e Transporte Quantidade de RS gerados/semana pelos diferentes Condomínios em função de Dados Operacionais como a Freqüência de Coleta e Condições de Armazenamento Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Avaliação da Receita da Venda dos RS Comercializáveis Média dos Valores de Venda dos Materiais Recicláveis multiplicadas pela Quantidade de RS gerada Potencial Valor de Renda obtida, na ocasião de participação de todos os Condomínios do Bairro. Avaliação da relação da CS dos RS com a Redução do Volume encaminhados ao Aterros Sanitário Quantidade total de RS gerados Percentual de RS Recicláveis Comercializáveis contidos na Quantidade total Estimativa da Quantidade de RS que deixariam de ser dispostos em Aterro Sanitário. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES . Total de RS triados: 3641,73 kg; 53,52 m3; 97 bag’s. Etap a Peso triado (kg) 1 1541,11 2 2100,62 Total 3641,73 Médias Horas Dias trabalhad trabalhad (h/dia (kg/h (kg/di (h/home as os ) ) a) m/100kg) 125 119 244 20 19 39 6,25 6,26 6,26 12,33 17,65 14,93 77,06 110,56 93,38 16,22 11,33 13,40 Tempo de triagem Rendimento de trabalho foi bem inferior ao encontrado pela European Commission (2004) (6h/homem) distintas classes de RS estudadas e procedimentos realizados durante as triagens. Vitória, 11, 12 e 13 Julho de 2012 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES • Geração média em peso de RS Nº de Condomínio aptos A B C D E F G H Total 48 52 32 60 12 60 60 34 358 Nº de bag's 16 14 9 16 3 16 10 13 97 Total (kg) 498,31 554,91 428,78 638,68 171,14 602,89 378,44 368,59 3641,73 Médias (kg) Por Semanal Diária coleta 62,29 31,14 8,90 69,36 34,68 9,91 53,60 26,80 7,66 79,83 39,92 11,40 21,39 10,70 3,06 75,36 37,68 10,77 47,30 23,65 6,76 46,07 23,04 6,58 455,22 227,61 65,03 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Composição Gravimétrica Madeira 1,9% Rejeito 18,1% REEE 0,6% Papel 46,8% Texteis 2,5% Vidro 9,5% Metal 3,3% Plástico 17,3% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Papel Tipo de RS mais encontrado em Todas as Pesquisas 38.0% 46.8% 44.1% 41.8% 41.7% Laignier, 2001 Morigaki, 2003 Bringhenti et all, 2009 CEMPRE, 2010 Bassani, 2011 Papel ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória -ES Laignier (2001) 2,66% TetraPak 6,5% Bringhenti et al. (2009) 7,1% Jornais 24,5% Papelão 37,3% Bringhenti et al. (2009) 35,7% Laignier (2001) 18,5% Misto 13,7% Arquivo 18,1% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória – ES Plástico Valores variaram bastante entre os diferentes autores 32.2% 19.5% 13.0% 14.0% Laignier, 2001 17.3% Morigaki, 2003 Bringhenti et all, 2009 CEMPRE, 2010 Bassani, 2011 Plásticos ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Outros PVC 11,0% 5,2% PP AM 1,5% PP Marg PP 0,8% 7,1% PEBD F 15,2% PS 2,4% PS - iso 4,9% Laignier (2001) 33,08% PET 25,7% PEBD 0,5% PEAD F 9,0% PEAD 16,8% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Resultados e Discussão Metal 8.0% 7.7% Laignier, 2001 Morigaki, 2003 3.1% 3.3% 2.7% Bringhenti et all, 2009 CEMPRE, 2010 Bassani, 2011 Metais ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Outros 19,8% Latas Alumínio 23,1% Cobre 3,8% Metal amarelo 2,1% Alumínio duro/mole 11,3% Latas Ferrosas 40,0% Laignier (2001) 20,15% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Resultados e Discussão Vidro 19.0% 12.8% Laignier, 2001 11.9% 9.5% Morigaki, 2003 Bringhenti et all, 2009 CEMPRE, 2010 Bassani, 2011 3.3% Vidro ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Resultados e Discussão Vidro Incolor 34,4% Colorido 34,9% Marrom 30,7% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Rejeitos A alta representatividade ausência de mercado Presente pesquisa principais RS nesta categoria = restos alimentares e RS de banheiro falta de conhecimento da população participante 26.5% 22.0% 18.1% 13.3% 10.8% Laignier, 2001 Morigaki, 2003 Bringhenti et all, 2009 CEMPRE, 2010 Bassani, 2011 Rejeitos (Kg) 42,3% 57,7% ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Taxa de Geração Per capita = 0,07 kg/hab/dia baixo Peso coletado por apartamento = 0,18 kg/apto/dia, não chegando sequer ao per capita dado por Morigaki (2003) e Abrelpe (2009) – 0,33 kg/hab./dia Parte da população dos condomínios estudados participa da CS; Parte dos apartamentos não aderiram ao programa ou estão desocupados. STUDO DE CASO 1 ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES Comparação entre os Per Capitas. Papel, vidro e REEE possuem per capitas estatisticamente diferentes dos demais RS ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES • A correlação entre os materiais: – Positiva - Papel X Total de RS influência do per capita desse tipo de resíduo no per capita total, sendo o papel o material que apresentou maior valor per capita do estudo. – Positiva - Madeira X Total de RS correlação tenha sido influenciada pela presença do outlier observado no condomínio E. – Positiva - Plástico X Rejeito, REEE X Madeira não puderam ser explicadas pela presente pesquisa. – Pode-se inferir que as correlações tenham sido influenciadas pela amostra pequena que na presença de valores atípicos (outliers) exercem grande influência sobre a média. Assim, sugere-se que essas análises sejam repetidas em pesquisas futuras com amostras maiores e mais repetições. ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES • Comparação entre as semanas kg/hab/dia 0.15 0.10 Novembro 0.05 Fevereiro Total 0.00 1ª 2ª 3ª Semanas do mês 4ª – não apresentaram diferença estatisticamente significativa baixas variações no consumo de produtos e na geração de RS. ESTUDO DE CASO 1 Carac. de RS da CSV – Cond. Resid. Vitória –ES • Comparação entre os per capitas das terças-feiras e das sextas-feiras kg/hab/dia 0.12 0.11 0.10 0.08 0.06 0.09 0.07 0.05 0.04 0.08 0.08 0.07 0.05 0.06 0,050.05 0.10 0.07 0,07 0.06 0.04 terça sexta 0.02 0.00 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana Novembro – não apresentaram diferença estatisticamente significativa baixas variações no consumo de produtos e na geração de RS RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 kg/hab/dia anos • Tempo de existência da CS anos kg/hab /dia 0.00 H A F B D E Condomínios G C – não foi encontrada correlação entre o tempo de adesão à CS e o total per capita, embora para Costa et al. (2005) o tempo tenha sido constatado como um fator positivo. RESULTADOS E DISCUSSÃO 70 60 50 40 30 20 10 0 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 kg/hab/dia aptºs • Número de apartamentos por condomínio aptºs 0.02 0.00 E C H A B D F G negativaCondomínios entre o per capita total e – alta correlação a quantidade de unidades residenciais – condomínios com mais unidades residenciais tendem a: • maior rotatividade de moradores não aderem, ou demoram a aderir à CS, devido à falta de conhecimento da existência do programa. • dificuldades de disseminar a CS em todos os apartamentos. RESULTADOS E DISCUSSÃO • Peso especifico aparente 70 68 66 64 62 60 58 68,04 62.58 com rejeito sem rejeito RESULTADOS E DISCUSSÃO 350.0 308.4 300.0 273.9 295.9 250.0 200.0 134.8 150.0 100.0 71.5 112.8 70.0 31.5 50.0 0.0 Papel Plástico Metal Vidro Texteis REEE Madeira Rejeito RESULTADOS E DISCUSSÃO • Avaliação da participação dos moradores a partir da qualidade e quantidade dos RS coletados – IRMR = 6,05%, médio. – Participação média de 19,93% dos moradores/apartamentos estudados. – 85% de participação no Reino Unido (OPEN UNIVERSITY, 2003, apud HARDER et al., 2007). RESULTADOS E DISCUSSÃO • Avaliação dos aspectos operacionais, a partir da logística de coleta e transporte Novembro Condomín io 1ª 2ª 3ª A B C D E F G H Total 1,50 0,81 0,75 1,68 0,00 1,33 1,19 1,20 8,44 0,74 1,40 0,72 1,01 0,00 0,93 0,47 0,89 6,16 0,91 0,87 1,01 1,00 0,46 0,96 0,70 0,82 6,73 Fevereiro Semanas 4ª 1ª 2ª Volume (m3) 0,77 1,19 1,06 0,50 1,08 1,07 0,68 0,59 0,56 0,98 1,29 1,09 0,00 0,62 0,00 0,91 1,38 1,10 0,39 0,44 0,62 0,59 0,77 0,89 4,82 7,36 6,38 3ª 4ª 1,13 1,53 0,79 1,27 0,21 1,14 0,52 0,45 7,03 1,13 1,19 0,79 1,26 0,00 1,22 0,83 0,16 6,59 Média por semana 1,05 1,06 0,73 1,20 0,16 1,12 0,64 0,72 6,69 – Aperfeiçoar o trajeto de coleta e minimizar os custos do serviço ajuste periódicos RESULTADOS E DISCUSSÃO • Avaliação da receita obtida com a venda dos RS comercializáveis Tipo de Material Papel Plástico Metal Vidro Total % 60,88% 22,47% 4,32% 12,33% 100,00% Situação real t/mês reais/mês 0,70 158,97 0,26 160,25 0,05 77,07 0,14 12,69 1,15 408,97 Situação potencial t/mês reais/mês 204,69 46569,95 75,54 46945,28 14,53 22577,71 41,47 3716,70 336,23 119809,63 – O baixo índice de participação pouco contribui para a renda e sustentabilidade das associações de catadores, além de tornar caro o serviço de CS. – A receita gerada atualmente não chega a um salário mínimo (R$ 545,00). – Potencial dos condomínios do bairro 220 salários mínimos + 40 mil reais para investimentos e melhorias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Avaliação da CS com a redução da quantidade de RS encaminhados aos aterros sanitários; Situação real Situação 1 Situação 2 Situação 3 Situação 4 Nº de aptos de Jardim Camburi 358 15986 Nº de habitantes de Jardim 942 42043 Camburi residentes de aptos Nº de aptos participantes 64 3186 15986 3186 15986 Nº de habitantes participantes 168 8602 43162 8602 43162 Participação (%) 19,93% 19,93% 100% 19,93% 100% Média mensal gerada (t/mês) 1,5 14,2 71,4 87,1 437,1 Per capita lixo seco 0,06 0,06 0,06 0,33 0,33 (kg/hab.dia) Redução de encaminhamento 0,02% 0,18% 0,88% 1,07% 5,39% para o aterro (%) • Situação 4 - 293 vezes maior que a situação real CONCLUSÕES • Na determinação da composição gravimétrica, observou-se maior quantidade em peso do papel com 46,8% e menor do REEE 0,6%, ambos acima da média nacional. • Observou-se diferença estatisticamente significativa de coleta em peso entre as etapas de Novembro e Fevereiro. • Dentre os tipos de RS apenas os REEE e madeira tiveram alta variabilidade entre os condomínios em ambas as etapas da pesquisa indicando a provável falta de informação da população participante a respeito de que CONCLUSÕES • O per capita médio de lixo seco foi de 0,07 kg/hab/dia. • Observou-se coeficientes de correlação estatisticamente significativos entre os per capitas: Papel x Total de RS, Plástico x Rejeito, REEE x Madeira, Madeira x Total de RS embora não tenham sido explicados pela presente pesquisa. • No presente estudo não foi observada diferença significativa entre quantidade em peso e entre os per capitas de RS gerados nas diferentes semanas dos meses, assim como não foi observado um comportamento padrão semanal na geração dos RS. CONCLUSÕES • As médias per capitas não apresentaram um padrão de distribuição, sendo em algumas semanas maiores nas terças e em outras maiores nas sextas-feiras, porém sem apresentar diferenças estatisticamente significativas. • Os resultados não mostraram correlação entre o tempo de adesão à CS e o total per capita nas duas etapas estudadas. CONCLUSÕES • Observou-se uma alta correlação negativa entre a geração per capita e o número de apartamentos nos condomínios, podendo-se sugerir que condomínios com maior número de residências têm dificuldades de disseminar a CS em todos os apartamentos, levando a índices menores de participação. • O peso específico aparente médio observado para os RS sólidos secos foi de 68,04 kg/m3. Sem contabilizar os rejeitos esse valor reduz-se para 62,58 kg/m3. Por tipo de material, esses valores foram maiores para os vidros 308,36 kg/m3) e menores para os plásticos (31,5 kg/m3). CONCLUSÕES • Obteve-se o IRMR de 6,05%, considerado médio, e o percentual de participação estimado em 19,93% dos moradores dos condomínios estudados. • O baixo índice de participação da população traz pouco retorno às associações de catadores, além de tornar caro o serviço de CS. • Há necessidade de ajustes na freqüência de coleta, com intuito de se aperfeiçoar o roteiro e minimizar os custos do serviço, sendo que e essa avaliação deve ser realizada com freqüência. • A efetiva participação da população poderia reduzir em mais de 5% dos RS encaminhados a aterros sanitários provenientes do município. RECOMENDAÇÕES • Realizar estudo semelhante nos demais bairros de Vitória, assim como em outros municípios, podendo-se chegar a um inventário da CS de resíduos sólidos de condomínios residenciais, sendo de suma importância para aprimoramento do projeto em questão. Os estudos devem ser periódicos, haja vista as mudanças decorrentes do passar dos anos. • Realizar campanhas permanentes de divulgação da CS, através das equipes internas dos condomínios, incentivadas pela equipe técnica da PMV, devido às modificações internas dos condomínios e às mudanças constantes dos moradores, visando informar e incentivar os participantes a respeito do programa em funcionamento. • Desenvolver programas de educação ambiental junto à população destacando a importância da redução, reutilização e reciclagem dos RS que geram.