1. BRAGANÇA 2. CALDAS DA RAINHA 3. TORRES NOVAS 4. RIO MAIOR Bragança é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Bragança, Região Norte e subregião do Alto Trás-os-Montes, com 20 309 na cidade e 25 mil habitantes, no perímetro urbano. É sede de um dos municípios portugueses com maior área, com 1 173,6 km de área, e 34 375 habitantes (2008), subdividido em 49 freguesias. O município é limitado a norte e leste por Espanha (províncias de Oureense e Zamora), a sueste pelo município de Vimioso, a sudoeste por Macedo de Cavaleiros e a oeste por Vinhais sendo das cidades de Portugal Continental aquela mais setentrional (que fica mais a Norte). Os celtas baptizaram a cidade, fundada no século II a.C., com o nome de Brigantina, que se foi latinizando até passar a ser Bragança. Este nome é a origem do gentílico mais comum: brigantino. Caldas da Rainha é uma cidade portuguesa situada no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 25 300 habitantes. A cidade, além de ser a sede de um município, está dividida entre duas freguesias, a de Nossa Senhora do Pó pulo e a de Santo Onofre com 255,72 km de área e 52 823 habitantes (2008). Estando subdividido em 16 freguesias, o município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico. Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realizase todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário hortofrutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX. Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a possuir um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo no princípio do século XX. Rio Maior é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, com cerca de 11 500 habitantes. Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na subregião estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale do Tejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo. É sede de um município com 272,18 km de área e 21 110 habitantes (2001), subdividido em 14 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Porto de Mós, a nordeste e a sul por Santarém, a sul pela Azambuja, a oeste pelo Cadaval e pelas Caldas da Rainha e a noroeste por Alcobaça. A 3 km da cidade de Rio Maior pode encontrar as Salinas naturais de Rio Maior. Apesar de ser a cidade do Desporto, conta com apenas três Clubes com alguma projecção. O União Desportiva de Rio Maior, que tem apenas o Futebol como modalidade, o Clube de Natação de Rio Maior, que tem como modalidades mais proeminentes a natação e o atletismo, do qual faz parte Susana Feitor, que também dá nome à pista de atletismo do Estádio Municipal e a Casa do Povo de Rio Maior o mais antigo clube da Cidade, que tem nos últimos anos levado o Judo aos mais altos patamares nacionais e internacionais, onde a atleta Yahima Ramirez é actualmente a judoca de maior projecção Maior apostou forte nas instalações desportivas, possuindo um bem equipado parque desportivo, do qual faz parte o moderno Centro de Estágios e a Piscina Olímpica, estando no entanto muito desaproveitado em termos locais. Torres Novas é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 12 156 habitantes. A cidade de Torres Novas abrange cinco freguesias (Salvador, Santa Maria, Santiago, S.Pedro e mais recentemente Lapas). Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo. É sede de um município com 270 km2 de área e 36 968 habitantes (2008[1]), subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a Noroeste pelo município de Ourém, a Leste por Tomar, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, a Sueste pela Golegã, a Sul por Santarém e a Oeste por Alcanena. Este foral foi confirmado mais tarde por outros reis portugueses. Além destes forais, o concelho regia-se também pelos documentos denominados "Foros de Torres Novas", reguladores do seu direito consuetudinário, documentos estes considerados de grande importância para o estudo do municipalismo no nosso país. O concelho de Torres Novas data do princípio da nacionalidade. Foi conquistado aos mouros por Dom Afonso Henriques em 1148, tendo depois a sua sede recebido foral em 1190, por Dom Sancho I. Em Torres Novas realizaram-se duas importantes cortes: a de 1438, reunidas após a morte de Dom Duarte, e as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta Dona Isabel com Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano. Até à conquista definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente destruídos e reconstruídos Sobre a antiguidade de Torres Novas, apenas se poderá dizer que remonta à denominação romana, pois foram descobertas as ruínas de uma vila romana, a "Vila Cardilium" (residência senhorial). ANA NOGAL