Microbiologia
Teórica 35
2º Ano
2014/2015
Sumário
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Capítulo XXX. A microbiologia como pilar das ciências biomédicas
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Expectativas dos alunos. Análise de resposta à pergunta para que serve a
microbiologia em Ciências Biomédicas?
 Exemplos das análises clínicas
 Exemplos da Indústria Farmacêutica
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Exemplos da Indústria Agroalimentar
Investigação em Ciências Biomédicas
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Controlo de Qualidade
Produção de medicamentos por microrganismos
Microbiologia e diagnóstico
Microbiologia e desenvolvimento de novas formas de terapêutica
Microbiologia e conhecimento de novas vias etiológicas e terapêuticas
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Microbiologia e análises clínicas
Microbiologia e Parasitologia Médicas
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São função exclusiva dos biomédicos nalguns países com UK.
O Cientista Biomédico tem de ser capaz de:
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Fazer diagnóstico microbiológico de amostras médicas.
 Por cultura
 Por coloração
 Por testes bioquímicos
 Por testes moleculares
Fazer o diagnóstico da imunidade serológica
Análise de anticorpos ou antigénios presentes no soro dos pacientes
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Microbiologia e Indústria Agroalimentar
Controlo de qualidade microbiológicas:
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Matérias primas
Processos
Produtos finais
Monitorização de fermentadores ou bioreactores onde
existe a produção de alimentos ou aditivos por bactérias:
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Produção de proteínas recombinantes ou nativas
Isolamento e purificação desses produtos
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Microbiologia Investigação em Ciências
Biomédicas
Microbiologia e diagnóstico
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Desenvolvimento e aprefeiçoamento de novas formas de
diagnóstico
Microbiologia e desenvolvimento de novas formas de
terapêutica
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Utilização dos microrganismos em novas formas de terapêutica
ou produção de conhecimento que leve ao desenvolvimento
de novas formas terapêuticas
Microbiologia e conhecimento de novas vias etiológicas
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Associação de agentes microbianos a patologias e/ou
caracterização de novoas agentes etiológicos de patologias
infecciosas.
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Microbiologia Investigação em Ciências
Biomédicas
Técnicas que é necessário o cientista biomédico dominar:
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Cultura de células microbianas
Observação ao microscópio de lâminas preparadas e
preparação de lâminas para observação ao microscópio.
Identificação de microrganismos pelas várias técnicas
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Bioquímicas
Moleculares
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Bibliografia
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Sumário
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Capítulo XXX.
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Exemplos das análises clinicas.
Procedimentos normais num consultório de Análises
clínicas
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Análise de uma amostra de urina
 Análise preliminar
 Cultivo
 Antibiograma
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Análise serológica de marcadores da hepatite
 Testes serológicos
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Num laboratório de análises clínicas...
Cultivo de bactérias e fungos em placas
Exame directo de amostas de esfregações, urina ou fezes.
Preparação, fixação, coloração e exame de lâminas de sputum,
esfregações, fezes, fluído encefalo raquidiano e organismos de
cultura. As colorações incluem coloração de gram mas
também outras colorações específicas para algumas amostras.
Inoculação e leitura de testes bioquímicos para identificação
de Microrganismos
Determinação de sensibilidade a antibióticos por
antibiogramas.
Testes serológios para fetecção de antigénios ou anticorpos.
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Análise microbiológica de uma amostra de urina
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Análise preliminar:
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Tiras de detecção de:
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Leucócitos
Proteínas
Glicémia
Permitem a despistagem rápida de infecção urinária.
http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/pro
dutos/equipamentos-dediagnostico/products/near-patienttesting/combur/
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Análise microbiológica de uma amostra de urina
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Análise cultural:
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Análise de crescimento, quantificação.
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Esta é feita pois a inoculação é feita usando um volume determinado
de urina 0.01 ou 0.001ml.
A cultura é feita em agar de sangue, MacConkey ou Colistin-nalidixic
ácid Agar (CNA).
Antibiograma

Em meio Mueller-Hinton é feita a cultura dos isolados onde são
testados alguns antibióticos passíveis de ser utilizados.
http://www.youtube.com/watch?v=FOimwWEV6vU&feature=player_e
mbedded
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Análise serológica de marcadores de HBV
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Marcadores:
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HBSag (Antigénio de superfícies de vírus da hepatite B)
HB anti-core (anticoprpo para o antigénio core do vírus da
hepatite B).
HBeAg (Antigénio e do vírus da hepatite B)
Anti-HBe (anticorpo contra o antigénio e do vírus).
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Procedimento para detecção de antigénios
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Em todos os testes de ELISA há:
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Replicados da amostra
Um contolo positivo em que há uma concentração
conhecida do antigénio a detectar.
Um contolo negativo em que não há o antigénio a
detectar.
A leitura é feita por espectofotometria que mede a
intensidade da cor gerada da reação da enzima com o
substratos presentes.
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Sumário
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Capítulo XXX.
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Risco associado ao trabalho em laboratórios de análises
clínicas.
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Risco biológico
Risco quimico
Risco físico
Risco eléctrico
Risco ambiental
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Risco Biológico
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Todas as amostras são potencialmente perigosas!
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Usar o equipamento de segurança pessoal adequado:
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Luvas
Batas
Óculos quando necessário
Respeitar as normas de segurança dos níveis de risco
biológico:
Nível 1
 Nível 2
 Nível 3
 Nível 4
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Todos os níveis pressupõem a adopção das medidas do
nível anterior.
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Nível 1
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Nível 1: Bactérias e vírus Bacillus
subtilis, canine hepatitis, Escherichia coli, varicella (chicken
pox),e algumas culturas celulares não infecciosas.
Na manipulação deste material pode apenas usar-se luvas.
A descontaminação deste nível é feita por lavagem das
mãos e descontaminação por autoclavagem de todo o
material contaminado.
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Nível 2
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Bactérias e vírus que causam doenças pouco graves em
humanos ou que dificilmente podem ser contraídos por
aerossois.
Hepatitis A, B, e C, influenza A, Lyme
disease, salmonella, papeira, rubeola, febre de Dengue
e HIV.
Têm de ser usadas câmaras de segurança biológica nível
2.
Acesso limitado ao laboratório
Avisos de perigo biológico
Descontaminação de todo o material antes de ser
deitado no lixo.
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Nível 3
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Bactérias e vírus que podem causar patologias fatais em
humanos mas para as quais há vacinas e outros
tratamentos.
anthrax,West Nile virus,encefalite equina Venezuelana
, SARS, variola , tuberculose, tifo, Febre Rift Valley
fever, Febre Rocky Mountain spotted fever, Febre amarela
e malaria.
Trabalho obrigatório em câmaras de segurança biológica
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Acesso controlado ao laboratório
Descontaminação da roupa antes de lavar.
Descontaminação de todo o equipamento
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Nível 4
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Víruses e bactérias que causam patologias severas e fatais
em humanos para as quais não há tratamentos nem
vacinas disponíveis.
Febres hemorrágicas
Trabalho não autorizado na maior parte dos laboratórios.
Controlo de entrada e saída de todas as pessoas e
materiais.
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Risco Químico
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Algumas das substâncias usadas para preparar as
amostras têm vários riscos associados.
É preciso saber a sinalética e respeitar as normas de
segurança de cada substância
Não cheirar
Não pipetar com a boca
Ter cuidados especiais com a chama
Cuidados com o contacto com a pela de substâncias
carcinogénicas
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Risco Eléctrico
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Além das precauções normais de senso comum ...
Necessário asseurar que os equipamentos são mantidos
em condições ao longo dos anos.
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Risco Físico
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Cuidado esqpecial com a arrumação do laboratório
Evitar gavetas e portas dos armários abertas
Evitar caixas ou obstáculos no chão que possam
promover quedas.
Cuidado com a abertura brusca de portas especialmente
as que abrem para os dois lados!
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Risco Ambiental
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Cuidados na separação dos lixos
Eliminação responsável de substâncias como mercúrio,
chu,bo ou outras susbtâncias químicas nocivas para o
ambiente
Manutenção do ar do laboratório com qualidade
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Monitorização da qualidade do ar
Manutenção dos filtros e condutas de ar condicionado.
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Recursos
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http://www.cdc.gov/niosh/topics/healthcare/#c
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Capítulo 5. Secção 5.4
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Capítulo 6. Secção 6.5
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