PROGRAMA DE ESTUDO SISTEMATIZADO DO CEFAK SUBPROGRAMA DE ESTUDOS SEQUENCIAIS - PES 2ª REUNIÃO DE ESTUDO TEMA: A PREPARAÇÃO DO PSICÓGRAFO E FUNÇÕES DA EPÍFISE 1 CAPÍTULOS I e II 2 • Local: Centro Espírita na crosta terrestre; • Orientador: Alexandre; • Serviço: Comunicação com mentores; • Descrição do ambiente: Dezoito pessoas encarnadas e os demais desencarnados; Almas sofredoras e necessitadas; Grupos exibiam características próprias. 3 FENÔMENOS LUMINOSOS NA CONCENTRAÇÃO DE PENSAMENTOS Encarnados: • Rigorosa concentração de pensamento, elevado a objetivos altos e puros; • Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor. Confundiam-se a distância de 60 cm dos corpos físicos e estabeleciam uma corrente de força diversa de energia de nossa esfera. 4 FENÔMENOS LUMINOSOS NA CONCENTRAÇÃO DE PENSAMENTOS Encarnados: • Despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculosa com origem nos corações e nos cérebros humanos; • União de energia formava precioso armazém de benefícios para os infelizes extremamente apegados a sensações fisiológicas. 5 DIFICULDADES DE ENCONTRAR MÉDIUM PREPARADOS • Seis espíritos comunicantes; • Apenas um médium em condições de atender; • Somente mensagem que se relacione com interesse coletivo. 6 CONDIÇÕES PRÓPRIAS QUE O MÉDIUM DEVE ESTABELECER • Renúncia de si mesmo com abnegação e humildade; • Necessita calar para que outros falem; • Dar de si próprio para que os outros recebam; • Servir de ponte onde se encontram interesses diferentes; • Responsável pelos recursos interiores: tolerância, humildade, disposição fraterna, paciência e amor cristão. 7 • • • • • VISÃO ESPIRITUAL DO ORGANISMO DO PSICÓGRAFO Glândulas transformaram-se em núcleo luminosos, à guisa de perfeita oficinas elétricas; Os condutores medulares formavam extenso pavio, sustentando a luz mental em enormes proporções; Cérebro mostrava fulgurações nos desenhos caprichosos; Lobos cerebrais lembravam correntes dinâmicas; Células corticais e fibras nervosas constituíam elementos delicadíssimos de condução de energias. 8 VISÃO ESPIRITUAL DO ORGANISMO DO PSICÓGRAFO • Sob a luz mental indefinível a epífise emitia raios azulados e intensos; • Todo centro glandular era uma potência elétrica. 9 A IMPROVISAÇÃO DO ESTADO RECEPTIVO • Transmitir mensagem edificante demanda esforço, boa vontade, cooperação e propósito consciente; • O serviço não é automático requer muita compreensão, oportunidade e consciência; • Há improvisação no estado receptivo? De nenhum modo. A preparação espiritual deve ser incessante. Qualquer incidente pode perturbar-lhe o aparelhamento sensível. 10 COOPERAÇÃO MAGNÉTICA ESPIRITUAL AO ORGANISMO DO MÉDIUM ANTES DA COMUNICAÇÃO • Antes da reunião o servidor já foi objeto de nossa atenção especial para que os pensamentos grosseiros não lhe pesem no campo íntimo; • As células nervosas receberam novo coeficiente magnético para que não haja perdas lamentáveis do tigróide (corpúsculos de Nissl); • O campo autômato do coração recebeu auxílios energéticos e sistema central atendido, para que não se comprometesse a saúde; 11 COOPERAÇÃO MAGNÉTICA ESPIRITUAL AO ORGANISMO DO MÉDIUM ANTES DA COMUNICAÇÃO • O vago foi defendido contra qualquer choque das vísceras; • Glândulas suprarenais receberam acréscimo de energia para produção de adrenalina a fim de atender dispêndio eventual das reservas nervosas. 12 ATUAÇÃO DOS ESPÍRITOS NO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO • Enlaçou-o com o braço esquerdo e alçando a mão até o cérebro do rapaz, tocava-lhe o centro da memória com a ponta dos dedos como a recolher o material de lembranças do companheiro. Pouco a pouco vi que a luz mental do comunicante se misturava às irradiações do trabalhador encarnado. • Alexandre colocou a destra sobre o lobo frontal do colaborador humano, como a controlar as fibras inibidoras evitando as interferências do aparelho mediúnico. 13 Médiuns Escreventes ou Psicógrafos “Os que têm a faculdade de escreverem, eles mesmos, sob a influência dos Espíritos” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XVI) “ (...) a escrita manual é a mais cômoda e a mais completa. (...) De outra parte, a faculdade de escrever, para um médium, é a mais suscetível de se desenvolver pelo exercício.” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XV) 14 Médiuns Escreventes ou Psicógrafos Médiuns mecânicos: “...o médium não tem a menor consciência do que escreve; a inconsciência absoluta, neste caso, constitui o que se chamam os médiuns passivos ou mecânicos” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XV) Médiuns Intuitivos: “O Espírito estranho, neste caso, não atua sobre a mão para fazê-la escrever,(...) age sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e a mão dirige o lápis. (...) Nesta situação, o médium tem a consciência daquilo que escreve, embora não seja seu próprio pensamento...” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XV) 15 Médiuns Escreventes ou Psicógrafos Médiuns Semi-mecânicos: “...sente uma impulsão dada à sua mão, malgrado seu, mas, ao mesmo tempo, tem a consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam.” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XV) Médiuns inspirados: “...é uma variedade de mediunidade intuitiva, com a diferença de que (...) é ainda mais difícil distinguir o pensamento próprio do que é sugerido.” (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte cap. XV) 16 17 A EPÍFISE (PINEAL) • É a glândula da vida mental; • É a fonte criadora e válvula de escapamento. • Aos 14 anos, aproximadamente, reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional – decorrendo daí que a criatura entrega-se à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos. 18 A EPÍFISE • Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas pelo aprimoramento da alma e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida. • Segregando delicadas energias psíquicas, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. • Ligada à mente, comanda as forças subconscientes, sob a determinação direta da vontade. 19 A EPÍFISE • As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares. Sob sua direção. Efetuamse os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. • Segregando “unidades-força” pode ser comparada a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no serviço de iluminação, refinamento e benefício da personalidade e não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico, nas emoções de baixa classe. 20 A EPÍFISE • As glândulas genitais acham-se absolutamente controladas pelo potencial magnético de que a epífise é a fonte fundamental. • As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas a glândula pineal segrega “hormônios psíquicos” ou “unidades-força” que vão atuar de maneira positiva nas energias geradoras. Os cromossomos da bolsa seminal não lhe escapam à influenciação absoluta e determinada. 21 A EPÍFISE Recrear-se no charco das sensações inferiores, à maneira dos suínos, é retê-la nas correntes tóxicas dos desvarios de natureza animal, e, na despesa excessiva de energias sutis, muito dificilmente consegue o homem levantar-se do mergulho terrível nas sombras, mergulho que se prolonga além da morte corporal. Em vista disso, é indispensável cuidar atentamente da economia de forças, em todo serviço honesto de desenvolvimento das faculdades superiores. 22 A EPÍFISE • Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica, que deveria constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições abençoadas e puras. A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo inconsciente, encarregado da execução dos desejos e ordenações mais íntimas. 23 A EPÍFISE • A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interessa pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual, disciplina emotiva, não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico para enriquecimento efetivo da personalidade. 24 A EPÍFISE • Seria mais interessante encerrar todas as experiências do sexo, sepultar as possibilidades do renascimento carnal? – Semelhante indagação é improcedente. Ninguém deve agir contra a lei. • O uso respeitável do patrimônio da vida, a união enobrecedora, a aproximação digna, constituem programa de elevação. É portanto indispensável distinguir entre harmonia e desequilíbrio, evitando o estacionamento em desfiladeiros fatais. 25 “Utiliza-te das tuas forças mediúnicas para gerar simpatia, recuperar vidas e resgatar danosos comportamentos, adquirindo alegria de viver por todo o bem que possas fazer, ou por facultar aos Benfeitores da Humanidade as realizações dignificantes por teu intermédio.” Joanna de Ângelis 26