É uma das nações que integram o Reino Unido . Constitucionalmente, o Reino Unido é de um Estado unitário com um parlamento e governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state) aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster, nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é soberano. O Reino Unido mantém poder ativo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e algumas outras áreas explicitamente especificadas no Ato da Escócia de 1998, como assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de impostos sobre o rendimento. Parlamento da Escócia O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. Atos da União de 1707 Tradição escocesa A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união. O movimento separatista cresceu nos últimos 30 anos, mesmo com uma sucessão de políticos escoceses, a maior parte deles ligada ao Partido Trabalhista, ocupando posições de enorme relevo no Governo britânico, como Tony Blair e Gordon Brown, para se citar os mais recentes. A edição do Scotland Act 1998 pode ser referido como um marco no avanço do separatismo, embora seus idealizadores pensassem que as concessões feitas nesse ato parlamentar tivessem o poder de conter suas pretensões. Em linhas gerais, a reforma constitucional de 1998, levada a efeito pelo governo do primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, permitiu a criação de um executivo escocês e a restauração de um parlamento local para a Escócia, formado exclusivamente por representantes daquele país. Em 15 de outubro de 2012, os primeiros-ministros do Reino Unido e da Escócia, David Cameron e Alex Salmond, assinaram um acordo que permitiu a realização em 18 de setembro de 2014, de um referendo a respeito da independência da Escócia. Para votar era necessário ter pelo menos 16 anos de idade e registrar-se. A posição dos escoceses sobre o referendo sobre a independência da Escócia em 2014 apresentou bruscas mudanças desde a proposta de independência ser oficialmente apresentada em dezembro de 2013: um balanço entre cinco pesquisas feitas entre aquele mês e janeiro de 2014 mostrou 39% a favor contra 61%, com os indecisos excluídos. Em pesquisa realizada pelo periódico britânico Daily Mail e divulgada no final de agosto de 2014, 41,6% era favorável, e 47,6% se manifestaram pela permanência. Em 6 de setembro, o site de pesquisas YouGov divulgou uma pesquisa em que 47% dos escoceses eram a favor da independência e 45% contra – excluindo-se os indecisos, há 51% e 49%, respectivamente. A campanha pela independência argumentou que uma independência aumentaria a economia do país, o salário mínimo e fortaleceria a democracia, que passaria a focar mais nas minorias escocesas. Argumentou ainda que uma das principais receitas da Escócia independente viria da exploração das reservas de petróleo no Mar do Norte, gerando receitas de US$ 13 bilhões. A campanha contra afirmava que haveria riscos e incertezas econômicas caso a independência fosse declarada, como sobre a moeda, a libra esterlina, e também que assim o Reino Unido não mais teria tanto poder econômico. O Real Banco Escócia, alertou sobre os riscos à economia, anunciando que, caso o referendo decidisse a favor da independência, mudaria sua sede para Londres, Inglaterra, devido aos riscos e incertezas econômicas. A Escócia rejeitou a proposta de ser independente do Reino Unido no referendo realizado no país na quinta-feira (17), com a vitória do "não" por quase 55,30% dos votos. O líder separatista, Alex Salmond, reconheceu a derrota. "A Escócia decidiu que este não é o momento de ser um país independente".