RECUPERAÇÃO DE PÓS DE FILTRO APÓS O PROCESSO DE MOLDAGEM Aluna: Gabrielle Bin Introdução A produção de 1 tonelada de peças fundidas de qualidade, gera aproximadamente 1 tonelada de rejeitos. Como areias de molde e de machos usadas, escórias metalúrgicas e revestimentos refratários utilizados em fornos e panelas. Introdução Com aplicações de melhores técnicas, procura-se obter um aproveitamento mais abrangente dos rejeitos resultantes nas fundições. Os rejeitos das fundições muitas vezes contêm componentes valiosos, que ficam perdidos nos aterros industriais. Estudo de Caso Foi realizado um estudo na fundição de ferro Bydgoszcz, na Polônia, para materiais de moldagem aglomerados com bentonita. Os trabalhos de estudo realizados, foram conduzidos em três sentidos: Estudo de Caso 1. A realimentação dos pós no processo de produção por meio da sua adição nos materiais de moldagem durante a sua regeneração. 2. A utilização dos pós para a fabricação de misturas de bentonita e carbono. 3. A granulação dos pós com a finalidade de facilitar tanto o seu transporte quanto o seu depósito. Para a determinação das propriedades químicas e físico-química, foram realizados testes, os resultados estão apresentados abaixo: Estudo de Caso Estudo de Caso Estudo de Caso Estudo de Caso 1. A realimentação dos pós no processo de produção por meio da sua adição nos materiais de moldagem durante a sua regeneração. Foram realizados exames de laboratório com relação resistência a compressão, compactabilidade e triturabilidade. Em seguida foram fabricadas peças fundidas de teste. Estudo de Caso Figura 1: Peças fundidas de teste. Estudo de Caso Chegou-se a conclusão que a adição de pós na areia de circuito nas proporções de 0,5% e 1,0% não provoca quaisquer alterações das propriedades tecnológicas da areia de moldagem e garante a produção de peças fundidas com os parâmetros de qualidade necessários. Estudo de Caso 2. A utilização dos pós para a fabricação de misturas de bentonita e carbono. Em virtude do alto teor de montmorilonita nos pós, existe a possibilidade de utilizá-los na fabricação de misturas de bentonita e carbono para a preparação de misturas de material de moldagem aglomerado com bentonita. Analisou-se a composição química e granulométrica dos pós de despoeiramento, os resultados estão na tabela 4 e 5 abaixo: Estudo de Caso Estudo de Caso Estudo de Caso Concluiu-se que não há grandes variações nas propriedades, sendo assim, os pós de instalações de coleta podem ser utilizados também pelos fabricantes de misturas de bentonita e carbono. Estudo de Caso 3. A granulação dos pós com a finalidade de facilitar tanto o seu transporte quanto o seu depósito. Foram realizados ensaios para granular os pós que resultaram do despoeiramento. A figura 2 mostra os produtos obtidos no granulador, por meio da operação dos pós. Estudo de Caso Figura 2: Granulados feitos de pós, a partir do processo de despoeiramento. Estudo de Caso Conclui-se que os pós de despoeiramento podem ser granulados sem aglomerantes (apenas sob utilização de água), isto torna-se possível graças ao aproveitamento das propriedades de aglomeração da argila ativa contida no pó. Facilitando assim o transporte e o depósito destes pós. Referência Bibliográfica Revista FS Fundição e Serviços. Aranda Editora. Ano 20, N° 209. Maio 2010.