Finanças Solidárias e Desenvolvimento
Rural Sustentável
Barbara Schmidt Rahmer
Membro, GT Microrédito e Finanças Solidárias
Membro, Comitê Gestor Nacional dos Fundos Solidários
Finanças Solidárias e Desenvolvimento
Rural Sustentável
Finanças Solidárias e Desenvolvimento
Rural Sustentável
Finanças solidárias
Histórico das Finanças Solidárias
• Antes de 2000 - Micro-crédito, Cooperativas de Crédito surgidas de
Fundos Solidários (anos 80), articulação de Fundos de Apoio a
Pequenos projetos (CESE) – anos 90. Banco Palmas - 1998.
• 2001 - Fórum Social Mundial - 1as. iniciativas de articulação da
Economia Solidária – Brasil e outros paises
• 2003 - Criação do FÒRUM BRASILEIRO e da SENAES - Finanças
Solidárias aparece como uma das sete Bandeiras, com alguns
segmentos: Bancos comunitários, Fundos Solidários, Cooperativas de
Crédito, Micro-crédito e Clube de Trocas
• 2004 - I Conferência Nacional.....propostas ainda na linha de
reivindicações de crédito
•
Histórico das Finanças Solidárias
• - 2006
- IV Plenária Nacional do Fórum Brasileiro: As oficinas de
preparação já assumiram a proposta de um outro sistema de finanças
• solidárias:
- grupo de Trabalho do FBES (Sandrinha....) prepara capítulo para Caderno
de Formação. Debates pelo país.
- texto de Singer sobre a necessidade de UM SISTEMA DE FINANÇAS
SOCIAIS
• Criação da Rede dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento
• 2007 - Seminário Nacional de Fundos Solidários reunindo Bancos
Comunitários e Cooperativas de Crédito Solidário - mesa de negociação.
300 pessoas.
• 2007 - PROJETO DE LEI da Eco Sol assume a proposta de Um Sistema
de Finanças Solidárias.
Histórico das Finanças Solidárias

2010 - criação do Programa Nacional de Finanças Solidárias
pela Senaes; Primeira chamada pública: Mapeamento e
articulação em rede dos FS, multiplicação e consolidação dos
BCDs;
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
•
103 BCDs criados/consolidados em 19 estados;
584 FS mapeados em todos os estados e início da articulação
em redes territoriais, estaduais, regionais nacional;
2013 - segunda chamada pública de Finanças Solidárias,
contemplando BCDs, FS e cooperativas de crédito solidário,
destinando R$25 milhões para ações de apoio técnico e
consolidação institucional.
Comitê Temático de Crédito e Finanças
Solidárias do CNES
1. Composição:
|Poder público| Conselheiros: Senaes/MTE, MDS e BNDES
|Entidades de apoio e fomento| Conselheiros: Cáritas Nacional;
Convidados: CEA, Ites-UFBA, Nesol-USP, Fundação Esquel, Camp,
Instituto Capital Social da Amazônia, Instituto Vitória Régia.
|Empreendimentos Econômicos Solidários| Conselheiros: Ancosol;
Convidados: Instituto Banco Palmas, Ateliê de Ideias/Banco Bem,
Sistema Crehnor, Sistema Ascoob, Sistema Cresol.
2. Periodicidade das reuniões: Bimestral
3. Número de reuniões realizadas em 2014: 5
•
Conferência Temática de Finanças
Solidárias 2014
Mais de 150 participantes, de todos os estados do Brasil, sendo os segmentos das
finanças solidárias os maiores protagonistas da conferência (bancos comunitários,
fundos rotativos e cooperativas de crédito)
Sistema Nacional de Finanças
Solidárias
Finanças Solidárias como o conjunto de serviços e
produtos financeiros e pedagógicos que fomenta e
contribui para o crescimento e a consolidação da
Economia Solidária. Ele está à serviço da Economia
Solidária, seus empreendimentos, suas organizações,
seus trabalhadores, mobilizando, organizando e
fornecendo os recursos financeiros necessários para
que ela exista e prospere.
Finanças Solidárias e Desenvolvimento
Rural Sustentável
Para promover o desenvolvimento rural sustentável, precisamos
de três ações integradas:
• Assistência técnica/formação – ATER
• Financiamento das atividades produtivas – PRONAF/finanças
solidárias
• Apoio à comercialização – PAA/PNAE
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Rural Sustentável
Esses três programas já existem.
Onde funcionam de forma articulada/integrada, o
desenvolvimento acontece.
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Sustentável
Exemplo da ARESOL, Monte Santo/Bahia
• Associação de grupos produtivos solidários (agricultores
familiares/assentados) organizada para gerir um Fundo
Rotativo Solidário.
• Financia novos empreendimentos produtivos.
• Ajuda os agricultores para obter a DAP
• Organiza os agricultores para acessar PAA/PNAE (entre os
maiores contratos na Bahia)
• Organiza uma rede de comércio justo/solidário – Monte
Sabores
• Se habilita para prestar ATER
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Precisa-se avançar mais na articulação dos programas:
• Uma linha Pronaf-Ecosol para o público já organizado
coletivamente na Economia Solidária;
• As cooperativas de crédito solidário poderiam operar esse
crédito;
• Habilitar mais entidades gestoras de fundo rotativo solidário
para prestar ATER;
• Sensibilizar/capacitar agentes ATER para estimular práticas de
finanças solidárias;
• Casar projetos de inclusão produtiva (distribuição de
sementes, kits de produção) com incentivo para os produtores
organizar fundos rotativos solidários.
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Rural Sustentável
Barbara Schmidt Rahmer
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