É um conjunto de registos dispostos numa estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e a produção de informação com a menor redundância possível. Estes dados devem poder ser utilizados por programas e por utilizadores diferentes. Assim, a noção básica é associada geralmente a uma rede, com o propósito de se poder pôr em conjunto todas estas informações, daí o nome de base de dados. O pioneiro deste trabalho foi Charles Bachman e são desenvolvidas desde a década de 1960. São constituídas por várias tabelas usadas simultaneamente através do uso de referências, por colunas que contêm referências para outras tabelas. São utilizadas em muitas aplicações, abrangendo praticamente todo o campo dos programas de computador. São o método de armazenamento preferencial e baseiam-se em tecnologias de padrão. Há uma grande variedade, desde simples tabelas armazenadas num único arquivo, até gigantescas bases de dados com muitos milhões de registos, armazenados em salas cheias de discos rígidos. A vantagem essencial da utilização de bases de dados é a possibilidade de poder ser acedida por vários utilizadores simultaneamente. Uma base de dados permite uma consulta, uma introdução ou uma actualização, assegurando-se dos direitos atribuídos a estes últimos. Isso tornase mais útil quando os dados informáticos são cada vez mais numerosos. Os sistemas de gestão possuem características especiais para o armazenamento, classificação, gestão da integridade e recuperação dos dados. Com a evolução de padrões de conectividade entre as tabelas e os programas desenvolvidos em linguagens como Java, Delphi, Visual Basic, C++, etc, a apresentação dos dados, bem como a navegação, passou a ser definida pelo programador ou o designer de aplicações. Como hoje em dia a maioria das linguagens de programação fazem ligações a bases de dados, a apresentação destes tem ficado cada vez mais ao critério dos meios de programação, fazendo com que as mesmas deixem de restringir-se às pesquisas básicas, dando lugar à partilha, em tempo real, de informações, mecanismos de busca inteligentes e permissividade de acesso hierarquizada. Esta gestão faz-se graças a um sistema chamado SGBD (sistema de gestão de bases de dados). Normalmente um SGBD adopta um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida. O SGBD é um conjunto de serviços (aplicações software) que permitem gerila, quer dizer: Permitir o acesso aos dados de maneira simples Autorizar um acesso às informações a múltiplos utilizadores Manipular os dados presentes na base de dados (inserção, supressão, modificação) O SGBD pode decompor-se em três subsistemas: O sistema de gestão de ficheiros: permite o armazenamento das informações num suporte físico O SGBD interno: gere a emissão das informações O SGBD externo: representa o interface com o utilizador Um SGBD implica a criação e manutenção destas, elimina a necessidade de especificação de definição de dados, age como interface entre os programas de aplicação e os ficheiros de dados físicos e separa as visões lógica e de concepção dos dados. Assim sendo, são basicamente três as componentes de um SGBD: Linguagem de definição de dados (especifica conteúdos, estrutura a mesma e define os elementos de dados); Linguagem de manipulação de dados (para poder alterar os dados ); Dicionário de dados (guarde definições de elementos de dados e respectivas características – descreve os dados, quem os acede, etc. Um SGBD disponibiliza linguagens de: definição de dados: para criação e alteração da estrutura da BD consulta de dados: obter e processar os dados armazenados manipulação de dados: para acrescentar dados novos e modificar dados existentes. Outras características dos SGBDs são: Acesso simultâneo: vários utilizadores podem aceder e alterar a mesma BD ao mesmo tempo sem criar inconsistências. No entanto o SGBD não permite que vários utilizadores alterem dados do mesmo cliente ao mesmo tempo. Vistas: diferentes utilizadores poderão ter o seu acesso limitado a partes da BD. Por exemplo, embora todos os dados de uma organização estejam na mesma BD, aqueles que são importantes para a definição da estratégia só podem ser consultados pela administração. Construção de aplicações: a tendência actual dos SGBDs é para combinarem a gestão do armazenamento/manipulação dos dados com a construção das aplicações que implementam os processos da organização. Alguns exemplos de SGBD de grande porte são ORACLE, Informix, Adabas, SQL Server. Para PCs temos o MySQL, e Access. Os primeiros têm mais capacidade e são mais fiáveis do que os últimos. ORACLE Informix e SQL Server Adabas MySQL Access Estes são adequados para uso doméstico, em pequenas empresas ou como forma de aceder a partir de PCs a BDs instaladas em sistemas de grande porte, através de uma aplicação acessível ao utilizador não especialista em informática. Nestes casos, se desejar aceder à sua base de dados através da Internet desde o seu próprio computador com sistema operativo Windows, pode-o fazer: Através de Access Através de programas de gestão das bases de dados MySQL e PostgreSQL que são aplicativos Windows com interfaces gráficas.