II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do ano 2009 Atendimento Medico em Aeronaves e Navios 23 de Outubro de 2009 Brasília –DF Vânia Elizabeth Ramos Melhado Presidente Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do ano 2009 Atendimento Medico em Aeronaves Comerciais. Vânia Elizabeth Ramos Melhado Presidente Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial Por favor, Há algum médico a bordo ? MedAire Freqüência de problemas em vôo Endocrine 4% Psychological 3% Allergy 2% ENT 3% OB/GYN 1% Urological 1% Vasovagal 21% Comm. Disease 2% Vascular 3% Neurological 13% Trauma 4% Respiratory 7% Misc. 7% Gastrointestinal 10% Cardiac 19% Emergência Médicas a Bordo • 1 morte: 5.7 milhões passageiros voados/ano 2008-3.010.441.000 passageiros voados -fonte IATA Morte a bordo Empresa Taxa RPK Air Canada 1:4.7 British 1:2.6 Qantas 1:4.8 SAS 1:4.7 United 1:3.5 VARIG 1:4.1 Problema ? Pessoas Voam … Pessoas morrem… Alguns irão voar e morrer. • 4.8 mortes por mês – MedLink Dr Paulo Magalhaes Vice-presidente MedAire ? Fatores Envolvidos Tempo distancia Individual Doença pre existente Meio hipoxia Condições Pre-existentes Tres Possibilidades Sobre Morte a bordo-Passageiros • Falta Conhecimento Doença Grave. • Tem Conhecimento , porém retorna ao país origem para morrer. • Tem doença Grave e Viaja Para procurar tratamento especializado. Casos Julho-2008 Delta-Los Angeles-Atlanta Encontrada pela tripulação desacordada no banheiro antes do Pouso. Caso Mulher, 50 anos, Médica- SÃO/POA • Coronariopatia prévia (?) • Síncope durante o desembarque • Ritmo inicial dissociação AV • Óbito ao chegar ao hospital Fatores Envolvidos MEIO HIPOXIA MODERADA Individual TEMPO MEIO A SO2 em vôos comerciais ✈ Queda de 4% saturação de O2 2 horas cruzeiros vs Terra ✈ Medida oximetria de pulso 84 pax.(idade 1 -78 anos) So2 97% terra- 93%cruzeiro ✈ Semelhante para vôos curtos e longos . ✈ Não está indicada supl. Oxigênio para SpO2, terra 92-95% Humphreys at al.The effect of high altitude commercial air travel on oxygen saturation. Anaesthesia 458-60, 2005 Prováveis Fatores dos Riscos para DVT Associados com Viagem Aérea • • • • 1. 2. Idade Tempo de vôo 1,2 Frequencia vôo . Imobilidade. Risk of PE significantly ↑ with a flight distance >5000 km (3107 miles) Lapostolle F , Surget V , Borron SW , et al. Severe pulmonary embolism associated with air travel. N Engl J Med 2001 ( 345 ) p 779 ~ 783 Tromboembolismo Venoso • O risco para TV é de 1:6000 viagens aéreas maiores que 4 horas. • Porém....... é o mesmo que em outros tipos de viagens onde ocorra imobilidade no assento. • Não houve correlação com o meio hipobárico. • Aumenta significativamente na presença de: Obesidade Altura Contraceptivo Anormalidades Protrombóticas Final report of phase I. ISBN 978 92 4 159553 7 (NLM classification: WG 610) © World Health Organization 2007 WHO website at www.who.int escrever 'WRIGHT study' • WHO website at www.who. Escrever 'WRIGHT study' O VW Besouro tem mais volume interno do que uma nave espacial Soyuz! TEMPO DE VOO Mortes vs. Distancia Agora...Todos Juntos TEMPO Muitos Voam… Alguns tentam morrer… Mas não morrem!! DEA Durante Vôo 9 anos-revisão medaire utilizacao 947 casos Apenas Monitorizar 609 (64.3%) Choque nao recomendade 256 (75.7%) DEA 338 (35.7%) CHOQUE-FV 82 (24.3%) SOBREVIDA HOSP 21 -23 (25.6%-28.0%) DEA TIPO VOO-TEMPO 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 Short-Haul 5 6 Medium-Haul 7 8 Long-Haul 9 10 FV vs. Não-VF em Vôo Longo distribuição durante o vôo 15 10 VF Non-VF 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 DEA para Monitorização • • • • Função. Pode distrair . Deve ser usado de acordo. Guidelines Quem operou DEA? Considerações Praticas RCP vôo • Divergir assim que possivel? • Se possivel tentar RCP por 30 minutos – Reversão FV é indicação clara para divergir. – Apos 30 minutes de RCP sem choque considerarnão divergir. • Choque recomendado igual FV!! – Continuar reanimação. – Enqto VF esperança. Considerações Praticas • Doença Grave desconhecida • Viajar para morrer pais origem • Sabidamente doença grave e procura melhor tratamento • Treino RCP-DEA • Consideraçãoes Eticas • Treino para reconhecer Educação em Medicina Aeroespacial O que temos feito ? Educação em Medicina Aeroespacial O que temos feito ? Olhando a história.. Em 20 de Janeiro de 1951 foi fundada a Associação Brasileira de Medicina de Aviação Objetivo: "Estudar, discutir e divulgar tudo o que se relacione com a Medicina de Aviação e Ciências Correlatas, a qual, em 1968 teve seu nome mudado para Associação Brasileira de Medicina Aeroespacial. 1ª Jornada do Serviço de Saúde da Aeronáutica, presença do Major General Harry G. Armstrong, Diretor de Saúde da USAF. Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • Em 17 de Setembro de 1992-troca-se o nome para Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial-S.B.M.A Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • • 1994:Criada Regional São Paulo-APM Abril de 1995: 1º Congresso Brasileiro de Medicina Aeroespacial, simultaneamente com a 1ª Jornada Ibero-Americana de Medicina do Viajante Presença de Autoridades Internacionais. Histórico registrado no Livro de Ata da SBMA Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • 48º Congresso da International Academy of Aviation and Space Medicine no ano 2.000 • • The Scientific Programme of the 48th Brazil Congress : Programme in support of the 48th ICASM. A SubCommittee comprised of Drs. Ernsting, Caine, Crance and Hickman Chairman the Chairman of the Scientific Committee Dr. Major-Brigadier Ricardo L. G. Germano Secretary-General : Thibeault . • • Educação em Medicina Aeroespacial O que temos feito ? FISIOLOGIA da ALTITUDE Educação em Medicina Aeroespacial GRADUAÇÃO MEDICA 2001-LIGA SANTA CASA SP-convenio USA-2 alunos 2007-SEGUNDO ANO Março 2010- 20 HORAS –SEGUND0convenio USA para alunos e residentes. Educação em Medicina Aeroespacial Pós Graduação Lato Sensu • Gama Filho-RJ • Transporte Aeromedico –Curitiba• Fatores Humanos-PUC RS- Educação em Medicina Aeroespacial O que temos feito ? Educação em Medicina Aeroespacial O que temos feito ? Educação em Medicina Aeroespacial Centro de Pesquisa e Ensino em Biomedicina & Engenharia Biomédica Aeroespacial www.pucrs.br/feng/microg Coordenação: Profa Dra Thais Russomano, MSc, PhD Educação em Medicina Aeroespacial Laboratórios: • Engenharia Biomédica Aeroespacial • Fisiologia Aeroespacial • Biomecanica Aeroespacial • Fisioterapia Aeroespacial • Telemedicina Aeroespacial • Farmacia Aeroespacial Centro de Microgravidade Profa. Dra. Thais Russomano, MSc, PhD www.pucrs.br/feng/microg Um sonho, uma idéia e uma lição! Centro de Microgravidade - Objetivos 1- Ser de curta duração, uma vez que estudos prolongados tendem a comprometer o desenvolvimento de um novo centro; 2- Ter baixo custo, para evitar que aspectos financeiros limitem as atividades de pesquisa; 3- Motivar pesquisadores, professores e alunos de diversas áreas do conhecimento – trabalho interdisciplinar 4- Promover a cooperação entre o Brasil e Universidades / Instituições internacionais e nacionais 5- Publicar em revistas científicas 6 - Contribuir para ciência aeroespacial, tendo claros benefícios científicos, tecnológicos, sociais e econômicos para a sociedade. Fase I 1999 - 2001 Fase II 2001-2006 Fase III Setembro de 2006 Cooperação Internacional Projetos (24) Instituições (9) Países (4) Unidades Acadêmicas - PUCRS (10) Professores PUCRS Colaboradores (19) Estágios Exterior Inglaterra (20) Alemanha (10) França (5) EUA (4) Estagiários (13) Bolsistas IC (16) TCC / Monografias (42) Intercâmbio Internacional Estudantes (14) Pesquisadores (7) Mestrandos PPGEE Países (8) Completadas (15) Em Andamento (14) Medicina Fisioterapia Farmacia Engenharia Enfermagem Educação Física Ciência da Computação Alunos Mestrado 7 6 5 4 3 2 1 0 Convênios / Apoios 10 8 6 Nacional 4 Internacional 2 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Programa de Cooperação e Intercâmbio 2006 2007 Publicações Científicas 30 25 20 Internacional 15 Nacional 10 5 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* * até Agosto Laboratório de Engenharia Biomédica Aeroespacial Laboratório de Engenharia Biomédica Aeroespacial Laboratório de Fisiologia Espacial Laboratório de Fisiologia Espacial Laboratório de Medicina e Fisiologia de Aviação Laboratório de Farmácia Aeroespacial Laboratório de Biomecânica Aeroespacial Laboratório de Fisioterapia Aeroespacial Laboratório de Telemedicina Laboratório de Telemedicina Atividades Sociais e Comunitárias – Palestras e Feiras Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • • • • Três Regionais- SP ,RJ e Porto Alegre Congressos Anuais. Encontros e Jornadas Científicos compartilhados. Convenio Ibero-Americana Convenio com Soc Lingua PortuguesaPortugal. Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial Portaria n.2048/GM-2008 Normatiza o transporte aeromédico na fase pré-hospitalar . Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • • Em 2008: Tivemos o reconhecimento da Medicina Aeroespacial como Área de Atuação Médica,reconhecida pela AMB. A SBMA aceitou, reconhece na Medicina Interna a grande árvore mãe da medicina. Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • Porém: Nosso principal desafio é por entender que: A Medicina Aeroespacial é uma área de Concentração de Conhecimento. Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • • • Campos atuação: Medicina Aeroespacial Clínica. Certificação Aeromédica. Investigação Medicina Aeroespacial. Capacitação e treinamento para médicos (cursos primários, avançados, programas de especialização,medicina aeroespacial relacionada com especialidades medicas afins,pesquisa . Medicina preventiva nas atividades aeroespacias. Medicina ocupacional nas atividades aeroespacias. Investigação de fatores humanos nos incidentes e acidentes Serviços médicos aeroportuarios. • . • • • • Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial • • • • • MilitarEducação, InstituiçãoInvestigação Incidentes/Acidentes Reconhecido Prestígio Nacional e Internacional e Ampla experiência • . Nosso Desafio Residência Medica UNIFA Centro Microgravidade PUC-RS FCMSCSP Convênios Internacionais Muito Obrigada