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5.
Qual era a principal característica da arte do
Paleolítico? Explique.
Por que os homens desenhavam os animais
que caçavam nas paredes das cavernas?
Quais transformações ocorreram na história
da arte do Neolítico em relação à arte do
Paleolítico?
Qual é a revolução do Neolítico?
Explique a técnica da cera perdida.
Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada – do
surgimento do ser humano até 12 mil anos atrás
• Neolítico ou Idade da Pedra Polida – de 12 mil a 6
mil anos atrás
• Idade dos Metais – de 6 mil anos atrás até o
aparecimento da escrita
•
PALEOLÍTICO
•Por que os homens faziam
muitos de seus desenhos
em lugares de difícil
acesso?
•Obras de caçadores, como
parte de rituais de magia.
“Aprisionando” a imagem
do animal, teria poder
sobre ele.
•Com traços fortes nas
imagens expressavam a
idéia de vigor para
representar os animais que
temia, ou os grandes
animais que caçavam,
como o bisão.
MATERIAIS E
PROCEDIMENTOS
•Óxidos minerais,
ossos carbonizados,
carvão, vegetais e
sangue de animais.
•Gordura dos animais
caçados
•Dedo ou pincéis
feitos com penas e
pêlos
ESCULTURA
•Predomínio de
figuras femininas
•Vênus de
Willendorf, na
Áustria
(provavelmente
de 24 mil anos
atrás)
NEOLÍTICO
•Idade da Pedra Polida
•Revolução neolítica = início
da agricultura e
domesticação de animais
(deixavam de ser nômades,
aumento populacional,
núcleos familiares e divisão
do trabalho em
comunidades)
•Tecelagem
•Cerâmica
•Construção das primeiras
moradias
•Fogo
•Derreter e trabalhar metais
•Atividade mental e reflexiva
do camponês neolítico
•Estilo naturalista substituído
por um estilo mais simples e
geométrico, as formas são
apenas sugeridas
•O ser humano passou a ser
representado em suas
atividades cotidianas e
coletivas
•Sugerir movimento nos
desenhos
•Figuras cada vez mais leves,
ágeis, pequenas e com
poucas cores
•Busca da beleza
ESCULTURA
CERÂMICA
UTENSÍLIOS
IDADE DOS METAIS
•Um novo material dá
forma à beleza
•Possivelmente usava
formas de barro (cera
perdida)
•Representação de
guerreiros e mulheres
•Ricos em detalhes
OBJETOS
NO BRASIL
Sítios Arqueológicos
 Minas Gerais –Lapa da
Cerca Grande,
Quilombo do Ambrosio
 Santa Catarina – Ilha do
Campeche
 Mato Grosso
 Amazônia – Serra da
Lua
 Tocantins – Ilha dos
Martírios
 Maranhão – Sambaqui
do Piauí
 Piauí – Parque Nacional
da Serra da Capivara
 Paraíba – Inscrições PréHistóricas do Rio Ingá
 São Paulo – Sambaqui
da Barra do Rio
Itapitangui
São protegidos por lei,
considerados bens
patrimoniais da União
•Figuras zoomorfas –
representação de
animais
•Antropomorfas –
imagens humanas,
podendo ser
representada isolada
ou em grupo
•Figuras geométricas
•Predominância da
cor vermelha,
podendo também ter
o amarelo, o branco e
o preto
PARQUE NACIONAL
DA SERRA DA
CAPIVARA - PIAUÍ
ENCOSTA DA SERRA
DA LUA - PARÁ
ILHA DO CAMPECHE
– SANTA CATARINA
ZOÓLITOS
•O Paleolítico durou até os dias atuais
•Reestruturação imaginativa das formas da natureza, em vez de observação
cuidadosa.
•Preocupação com o mundo invisível e inquietante dos espíritos.
MÁSCARAS E
VESTUÁRIO
•Representavam
suas relações com
o mundo dos
espíritos através
de danças e
cerimônias
dramáticas.
•Armadilha do
espírito.
•Difícil determinar
seus significados.
PINTURA
•Papel subalterno
na sociedade
primitiva
•Bastante usado
para colorir
esculturas de
madeira
•Desenhos
ornamentais
complexos
Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5
milhões de indígenas. Hoje, esse número caiu para
aproximadamente 200 mil. Mas essa brutal redução numérica não
é o único fator a causar espanto nos pesquisadores de povos
indígenas brasileiros. Assusta-os também a verificação da
constante – e agora já acelerada – destruição das culturas que
criaram, através dos séculos, objetos de uma beleza dinâmica e
alegre.
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4.
Aponte duas importantes características da arte
indígena brasileira pré-cabralina.
Comente a produção artística dos povos
Marajoara.
Como é a cerâmica da cultura Santarém?
Compare as linhas do desenho Wayana com a linha
da escultura de Venet.
Cesto. Detalhe. Motivo lagarta
sobrenatural. Wayana. Pará.
VENET, Bernar. Duas linhas
indeterminadas, 1988. Aço
pintado. França.
UMA ARTE
UTILITÁRIA
•Como podemos
considerar que os
objetos indígenas
tem qualidades
artísticas?
•A arte indígena é
mais
representativa
das tradições da
comunidade em
que está inserida
do que da
personalidade do
indivíduo que a
faz.
Escudo cerimonial dos
Desana. 54 cm de diâmetro.
Remo. Karajá. Mato Grosso.
Urna funerária marajoara em forma de mulher grávida.
Mantelete emplumado.
Tupinambá. Pernambuco.
Estatueta
antropomor
fa. Sexo
feminino.
Cultura
Marajoara.
Ilha de
Marajó.
CULTURA
MARAJOARA
•Povoamento da Ilha de Marajó
no ano 400 da nossa era.
•A fase Marajoara conheceu um
lento mas constante declínio e,
em torno de 1350, desapareceu,
talvez expulsa ou absorvida por
outros povos que chegaram à
ilha de Marajó
•Modelagem tipicamente
antropomorfa
•São vasos de uso
doméstico,cerimoniais ou
funerários
•Desenhos feitos a partir de
incisões na cerâmica ou em
relevo
•Outros objetos: bancos,
colheres, apitos, adornos para
orelhas e lábios e estatuetas
(sem preocupação em serem
fieis à realidade)
CULTURA SANTARÉM
•Região próxima à junção
do rio Tapajós com o
Amazonas
•Cerâmica com decoração
bastante complexa
•Cariátides – figuras
humanas que apóiam a
parte superior de um
vaso
•Outros objetos:
cachimbos (influência dos
primeiros colonizadores
europeus) e estatuetas de
formas variadas (mais
realistas)
•Perdurou até a chegada
dos colonizadores
portugueses
CULTURAS
INDÍGENAS ATUAIS
•Objetos: cerâmica,
tecelagem, trançado
de cestos, balaios e
esteiras
•Matéria prima:
madeiras, cortiças,
fibras, palmas,
palhas, cipós,
sementes, cocos,
resinas, couros, ossos,
dentes, conchas,
garras e belíssimas
plumas das mais
diversas aves
A ARTE DO
TRANSADO E DA
TECELAGEM
Peneiras, redes,
abanos e cestos
Destaque para as
vestimentas e as
máscaras de
entrecasca feitas
pelos Tukuna e
primorosamente
pintadas; as
admiráveis redes ou
maqueiras de fibra de
tucum do Rio Negro;
as belíssimas vestes
de algodão do Paresi
que também,
lamentavelmente, só
se podem ver nos
museus.
CERÂMICA
•
•
Testemunho dos
costumes dos
diferentes povos
indígenas em uma
linguagem artística
impressionante
Destaque para as
urnas funerárias
lavradas e pintadas
de Marajó, a
cerâmica decorada
com impressos por
incisão dos
Kadiwéu, as panelas
zoomórficas dos
Waurá e as bonecas
de cerâmica dos
Karajá.
Boneca de barro, dos
Karajá. 8 cm de altura.
Colar feminino de uso
cerimonial dos Kaapor.
ARTE PLUMÁRIA
Sem fim utilitário,
mas apenas pela
busca da beleza,
muito
provavelmente
associada a rituais
Exemplo de
trabalhos
majestodos:
diadema dos
Bororo, adornos
de corpo dos
Kayapó. Peças
mais delicadas
dos Munduruku e
dos Kaapor com
preocupação com
o colorido e a
combinação dos
matizes.
•Diadema
vertical.
Kurug’goe Kugúri
Eto-lagá PadúReparú Jiwu
Pariko. Bororo.
1973. Penas de
arara vermelha e
a canidé, pato
selvagem,
papagaio
verdadeiro e o
corneteiro,
gaviãozinho.
Labrete. Adorno labial. Urubu-Kaapor. 1963.
Plumas de anabé, arara-canga. Uso em ritual
masculino.
MÁSCARAS
•Ao mesmo tempo
que são um artefato
produzido por um
homem comum, são
a figura viva do ser
sobrenatural que
representam.
•São feitas com
troncos de árvores,
cabaças e palhas de
buriti e são usadas
geralmente m danças
cerimoniais.
Máscara Jurupixuna. Amazonas.
PINTURA CORPORAL
•Cores mais usadas são o
vermelho vivo do
urucum, o negro
esverdeado da tintura do
suco do jenipapo e o
branco da tabatinga.
•Escolha das cores
associado ao esforço de
transmitir ao corpo a
alegria contida nas cores
vivas e intensas.
•Kadiwéu fazem pinturas
mais elaboradas.
•Possuem uma função
sociológica quando
exprimem a hierarquia
dos “status”.
•Desenhos geométricos,
complexos dos Kadiwéu.
Pintura corporal.
Assurini. Padrão
tayngava. Pintura de
peixe. Xingu.
Formas de aplicar a pintura. Kayapó-Xikrin
do Cateté. 1978. Pará.
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ARTE PRÉ HISTÓRICA, PRIMITIVA AFRICANA E INDÍGENA