Soldas de penetração em juntas de topo A força resistente de cálculo Frd é calculada por : a) Tração ou compreessão normal à seção efetiva ou paralela ao eixo da solda: a) Cisalhamento na seção efetiva: Onde : Fw é a resistência à ruptura da solda; Fy é a resistência ao escoamento do aço ( metal-base) L é o comprimento do cordão de solda; Tef é a dimensão ( garganta efetiva) da solda de penetração. Para o caso de penetração total, tef é a menor espessura do metal base na junta. Soldas de filete em superfícies planas Força resistente Frd, é calculada por: a) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação paralela ao eixo da solda : Onde: Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base) L é o comprimento do cordão de solda; b) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação normal ao eixo da solda: Onde: Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base) L é o comprimento do cordão de solda; Soldas de filete em superfícies planas c) estado-limite último de ruptura da solda: Além das forças resistentes de cálculo obtidas em a) e b) anteriores, para espessura t > 2,5 mm a força resistente de cálculo Frd não deve exceder o seguinte valor: onde: Fw é a resistência à ruptura da solda; Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base) L é o comprimento do cordão de solda; t = menor valor entre t1 e t2 da figura tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, considerada como o menor valor entre 0,7 w1 ou 0,7 w2; w1 e w2 são as pernas do filete, conforme Figura a seguir, Nas juntas por sobreposição, w1 ≤ t1 Soldas de filete em superfícies curvas Força resistente Frd, é calculada por: a) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação normal ao eixo da solda Soldas de filete em superfícies curvas b) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação paralela ao eixo da solda Soldas de filete em superfícies curvas Força resistente Frd, é calculada por: - para tef ≥ 2t e se a dimensão h do enrijecedor é maior ou igual ao comprimento da solda L Soldas de filete em superfícies curvas Força resistente Frd, é calculada por: - para tef ≥ 2t e se a dimensão h do enrijecedor é menor que o comprimento da solda L Soldas de filete em superfícies curvas Força resistente Frd, é calculada por: c) Estado-limite último de ruptura da solda: Além das forças resistentes de cálculo obtidas em a) e b) anteriores, para espessura t > 2,5 mm a força resistente de cálculo Frd não deve exceder o seguinte valor: Onde: Fw é a resistência à ruptura da solda; Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base) L é o comprimento do cordão de solda; t espessura do metal base; r0 é o raio externo de dobramento tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, dada por: tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, dada por: - face externa do filete rente ao metal base Solda em apenas uma superfície curva: tef = 0,3 re Solda em duas superfícies curvas: tef = 0,5 re ( para re > 12,5 mm, tef = 0,37 re) - face externa do filete saliente ao metal-base é dada pelo menor valor entre 0,7 w1 ou 0,7 w2 ( o menor valor ) Valores de tef maiores que os estabelecidos anteriormente podem ser adotados, desde que comprovados por medições. w1 e w2 são as pernas do filete, conforme figuras abaixo. CARGAS DEVIDO AO VENTO • Em estruturas leve es esbelatas, como é o caso das estruturas construídas em aço, o vento é resposável por grande parte dos acidentes. Sendo assim, o vento é uma ação que não deve ser ignorada. • Essas ações podem ser determinada conforme as prescrissões da NBR 6123/88 “ Forças devido ao vento em edificações” Velocidade do vento Grau Descrição do vento Efeitos devidos ao vento Calmaria ---------- 0 Intervalo (m/s) 0,0-0,5 Média (km/h) 1 1 0,5-1,7 4 Sopro Fumaça sobe na vertical 2 1,7-3,3 8 Brisa leve Sente-se o vento nas faces 3 3,3-5,2 15 Brisa fraca Movem-se as folhas das árvores 4 5,2-7,4 20 Brisa moderada Movem-se pequenos ramos e as bandeiras se estendem 5 7,4-9,8 30 Bisa viva Movem-se ramos maiores 6 9,8-12,4 40 Brisa forte Movem-se arbustos 7 12,4-15,2 50 Ventania fraca Dobram os galhos fortes 8 15,2-18,2 60 Ventania moderada Difícil de caminhar, galhos quebram-se e troncos oscilam 9 18,2-21,5 70 Ventania Objetos leves são deslocados, quebram-se arbustos e galhos grossos 10 21,5-25,5 80 Ventania forte Árvores são arrancadas e postes são quebrados 11 25,5-29,0 90 Ventania destrutiva Avarias severas 12 >29,0 105 Furacão Calamidades FAT. QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DO VENTO • • • • : Posição geográfica da edificação; Altura da edificação e projeção em planta; Aspectos topográficos; Rugosidade do terreno. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA OU DE OBSTRUÇÃO Velocidade característica Vk (velocidade de projeto) Vk = V0S1S2S3 Onde: V0 – velocidade básica do vento (m/s) S1 – fator topográfico S2 – fator rugosidade do terreno e dimensão da edificação S3 – fator estatísitico (ocupação) APA DE ISOPLETAS PARA DETERMINAÇÃO D ELOCIDADE BÁSICA DO VENTO V0(m/s) FATOR TOPOGRÁFICO S1 a) Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0; b) Taludes e morros -no ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes): S1 = 1,0; -no ponto B: [ S1 é uma função S1(z)]: θ ≤ 3º : S1(z) = 1,0 6º ≤ θ ≤17 º : z S1 z 1, 0 2,5 tan 30 1 d θ ≥45º: z S1 z 1, 0 2,5 0,31 1 d [ interpolar linearmente para 3º < θ < 6 º < 17 < θ < 45º ] Nota: Interpolar entre A e B e entre B e C. Vales profundos S1 = 0,9. FATOR RUGOSIDADE DO TERRENO E DIMENSÃO DA EDIFICAÇÃO S2 S2 é determinado definindo uma categoria (rugosidade do terreno) e uma classe de acordo com as dimensões da edificação. Rugosidade do terreno Definição de categorias de terreno segundo NBR 6123/1988 Categoria Discrição do ambiente I Mar calmo, lagos, rios, pântanos II Campos de aviação, fazendas III Casas de campo, fazendas com muros, subúrbio, cam altura média dos obstáculos de 3,0 m IV Cidades pequenas, suburbios desamente construídos, áreas industriais desenvolvidas, com muros, suburbios, com altura média dos obstáculos de 10,0 m V Florestas com árvores altas, centros de grandes cidades, com altura média igual ou superior a 25,0 m Dimensões da edificação Classe Descrição A Maior dimensão da superfície frontal menor ou igula 20 metros B Maior dimensão da superfície frontal entre 20 e 50 metros C Maior diemnsão da suerfície frontal que 50 metros O fator S2 usado no cálculo da velocidade do vento em uma altura z acima do nível geral do terreno é obtido pela expressão: z S2 bFr 10 p Parâmetros metereológicos Categoria Zg (m) Parâmetro I 250 II 300 III 350 IV 420 V 500 b p b Fr p b p b p b p Classes A 1,10 0,06 1,00 1,00 0,085 0,94 0,10 0,86 0,12 0,74 0,15 B 1,11 0,065 1,00 0,98 0,09 0,94 0,105 0,85 0,125 0,73 0,16 C 1,12 0,07 1,00 0,95 0,10 0,93 0,115 0,84 0,135 0,71 0,175 FATOR ESTATÍSICO S3 S3 é definido em função da ocupação da edificação Valores mínimos do fator estatístico S3 Grupo Descrição S3 1 Edificações cuja ruina total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais de comunicação, etc.) 1,10 2 Edificação para hotéis e residências. Edificação para comércio e indústria com alto fator de ocupação 1,00 3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação ( depósitos, silos, construções rurais, etc.) 0,95 4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.) 0,88 5 Edificação temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a construção 0,83 Pressão dinâmica ou de obtrução do vento é dada por: q = 0,613Vk2 (N/m2) DETERMINAÇÃO DAS FORÇAS ESTÁTICAS DEVIDO AO VENTO A força devido ao vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da edificação em estudo, essa força é obtida por: F = ( Cpe – Cpi)qA Onde Cpe e Cpi são os coeficientes de pressão de acordo com as dimensões geométricas da edificação, q é a pressão dinâmica e A é a área frontal ou perpendicular a atuação do vento. Valores positivos dos coeficiente de forma ou pressão externo ou interno coreespondem a sobrepressões e valores negativos correspondem a suções. Coeficientes de pressão externo Cpe (paredes laterais) Detalhamento das regiões Coeficientes de pressão externo Cpe (telhado) Detalhamento das regiões Coeficientes de pressão interno Cpi Cpi Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeaveis +0,2 Vento perpendicular a uma face permeável -0,3 Vento perpendicular a uma face impermeável -0,3 ou 0 Considerar o valor mais nocivo para o caso de quatro faces igulamente permeáveis Coeficientes de pressão interno Cpi Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade - Abertura dominante na face do barlavento Proporção entre a área de todas as aberturas na face do barlavento e a área total das aberturas em todas as faces. 1 Cpi= +0,1 1,5 Cpi=+0,3 2 Cpi=+0,5 3 Cpi=+0,6 6 ou mais Cpi=+0,8 Coeficientes de pressão interno Cpi Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade -Abertura dominante na face do sotavento. -Abertura dominante em uma face paralela ao vento. •Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce, correspondente a esta face. -Abrtura dominante situada em zona de alta sução externa. Proporção entre a área da abertura dominate ( ou área das aberturas situadas nesta zona) e área total das outras aberturas situadas em todas as faces submetidas a sucção externas: 0,25 Cpi= - 0,4 0,50 Cpi= - 0,5 0,75 Cpi= - 0,6 1,0 Cpi= - 0,7 1,5 Cpi= - 0,8 3 ou mais Cpi= - 0,9