ROMANTISMO:
O CONTEXTO E A ESTÉTICA ROMÂNTICA
Material de Literatura
Prof.: HIDER OLIVEIRA
O CONTEXTO
▪ Na época do Romantismo (séc. XVIII), muitas mudanças
estavam acontecendo no mundo;
▪ Dentre esses acontecimentos, destacam-se: a BURGUESIA
como classe dominante; a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1750)
e a REVOLUÇÃO FRANCESA (1789);
▪ Por conta disso, surgiu, principalmente na Inglaterra, um
público muito diferente do que existia até então;
▪ A quantidade de leitores aumentou por conta do surgimento
dos livros impressos e do crescimento da burguesia;
▪ Também na Inglaterra foi onde surgiram grandes inspirações
para os românticos, como o teatro de Shakespeare e o romance
inglês.
CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO
▪ Estilo declamatório;
▪ Gosto pelas hipérboles e pelas exclamações próprias das
tribunas;
▪ Uso de imagens
pensamento;
para
dar
forma
concreta
ao
▪ Vocabulário mais próximo do cotidiano e rico em
alusões concretas;
▪ O apelo à história que prende a atenção, ao exotismo e à
fantasmagoria;
▪ O tom de mensagem que assume a obra literária, sendo
não mais um sistema fechado em si mesmo, mas uma
forma de comunicação com o outro.
Então cabe lembrar que...
▪O Romantismo estava ocorrendo em
vários âmbitos;
▪Por isso, por dar nome a uma escola
literária, não pode receber a carga de
significado que há hoje em nosso
cotidiano.
SÓ POR CURIOSIDADE
No
início...
•A palavra ROMANCE dava nome às
língua do latim.
Em
seguida...
• Classificou as
NOVELAS DE
CAVALARIA
A ESTÉTICA ROMÂNTICA
▪ O Romantismo diferencia-se do Arcadismo por não buscar uma
retomada dos valores clássicos;
▪ Anteriormente ao Romantismo, havia a valorização da racionalidade, da
objetividade, do equilíbrio e da linguagem simples;
▪ Com a escola romântica, o artista passa a não mais se esconder atrás da
obra (por exemplo, atrás do cenário do campo);
▪ Com isso, o autor passa a ser figura central e o sentimentalismo ganha
forças na produção literária. Tudo isso fruto das revoluções que havia na
época;
▪ No Romantismo, vai haver CONFESSIONALISMO, NACIONALISMO,
VALORIZAÇÃO DO FOLCLORE, CRÍTICA À SOCIEDADE e
PESSIMISMO.
Este inferno de amar – como eu amo! –
Quem me veio, ai de mim! despertar?
Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Só me lembra que um dia formoso
Que é a vida – e que a vida destrói –
Eu passei... dava o Sol tanta luz!
Como é que se veio a atear,
E os meus olhos, que vagos giravam,
Quando – ai quando se há de ela apagar?
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? – Não no sei;
Eu não sei, não me lembra: o passado,
Mas nessa hora a viver comecei...
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... – foi um sonho –
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
GARRETT, Almeida. Este inferno de amar. In: MOISÉS,
Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1976.
EXERCÍCIOS
LIVRO 6.
PÁGS 36 E 37
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