CLASSIFICAÇÃO
CLIMÁTICA E
CLIMOGRAMAS
CLIMOGRAMA - CONCEITO
É um gráfico que
permite a análise do
clima da região
representada,
observando-se a
variação da
temperatura e da
pluviosidade durante
um ano, mês a mês.
QUENTES–
Equatorial –
• Temperatura média anual : 24 a
27°C
• Pluviosidade anual: > 2000 mmchuvas convectivas
• AT anual : menor que 4° C.
• Proximidades do Equador
Tropical
• Duas estações: verão quente e
úmido, inverno ameno e seco
(pluviosidade abaixo de 60mm
no mês ou meses mais secos).
• Pluviosidade anual:
1500/1600mm
• Temperaturas média: 20°C.
• AT anual - 6 a 10°C.
• Entre os trópicos e o Equador
ÁRIDOS:
Desértico:
• Temperatura média: 20°C (mas
há desertos frios – Gobi)
• Pluviosidade: 250 mm/ano
• AT: diária é mais elevada que a
anual.
• Ocorrem nas latitudes próximas
a 30° S/N: descida dos ventos
alísios, correntes marítimas.
Semiárido:
• Pluviosidade: 250 a 500600mm/ano - irregulares
• Ocorrem em áreas sob maior
efeito da continentalidade/
relevo.
TEMPERADOS – 4 estações
Temperado oceânico:
• Temperatura:verões frescos
(entre 15 e 20°C) e Invernos
moderados (média superior a 5
°C).
• Chuvas regulares/bem
distribuídas
• AT anual: moderada.
Temperado Continental:
• Invernos longos e frios (inferior a
5°C) e verões curtos e
relativamente quentes e
chuvosos.
• AT anual: 20° C
• Ocorre na Europa Centro-Oriental
e porções leste e central dos EUA.
Temperado mediterrâneo
• Verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos
• Temperatura média no inverno: 8° C
• Amplitude térmica moderada.
FRIOS:
Polar:
• Temperatura média: 0°C, o mês
mais quente inferior a 10° C.
• Invernos longos, frios e escuros
• Verões curtos
• Pluviosidade muito baixa
(200mm) – queda de neve
• AT anual – elevada
• Altas latitudes dos Hemisférios
Norte e Sul.
De montanha:
• Médias térmicas anuais de 0°C,
neve constante em altitudes
mais elevadas.
• Precipitações anuais médias de
1.500 mm.
• Menor AT que o polar.
Climas do Brasil
Diversidade climática devida à:
-Posição geográfica – extensão latitudinal do país, que é
atravessado pelo Equador e pelo Trópico de Capricórnio
-Atuação de várias massas de ar.
-Efeitos da maritimidade e continentalidade.
-Em alguns poucos pontos a altitude é importante fator
(Sudeste).
No país predominam climas quentes e úmidos por causa da
atuação das massas de ar tropicais e equatoriais.
Atuação das massas de ar no Brasil
CLIMAS DO BRASIL- duas possíveis
classificações
Fenômenos e
problemas
ambientais climáticos
SISTEMAS
CICLONAIS
TORNADO
Fenômeno meteorológico constituído
por um pequeno e intenso redemoinho
de vento resultante da baixa pressão
atmosférica durante tempestades
(cumulunimbus).
A coluna de ar gira muito rápido, chegando
a 500 km/h, e causa destruição por onde
passa.
Forma-se em áreas continentais e tem
menor extensão que furacões. Tromba
d’água: tornado sobre a água.
A intensidade dos tornados é
classificado na escala que vai de F0 até
F5.
No Brasil, tornados aparecem do Rio
Grande do Sul a São Paulo.
FURACÕES
Os furacões são ciclones que nascem no
meio dos oceanos, em latitudes tropicais e
subtropicais, em condições baixa pressão e
águas quentes, acima de 26°C.
No hemisfério Norte a rotação é antihorária e no hemisfério Sul é horária –
resultado do efeito Coriolis. Os ventos
ficam acima de 119 km/hora.
No local onde a água evapora, a pressão
atmosférica é mais baixa, levando a que o
ar se desloque das áreas onde a pressão é
maior, para o centro do furacão. Esse ar
vem carregado de umidade, que evapora e
faz crescer o furacão.
No meio da tempestade fica o chamado
olho do furacão, com aproximadamente 20
km de diâmetro. É o local onde se dá a
evaporação que “alimenta” o furacão.
Furacão é o nome do ciclone no Atlântico e
nos EUA, Tufão é um nome comum na Ásia,
Willy-Willy na Austrália.
No Brasil, o furacão Catarina se formou em
março de 2004 – primeiro a ser observado
no Atlântico Sul
Obs: Ciclone extra-tropical: fenômeno de
latitudes médias (fora da zona tropical),
formado com ar frio vindo dos polos.
Causa, geralmente, chuvas intensas,
ressaca, quedas de temperaturas.
El Niño
Aquecimento anormal das águas do Pacífico Oriental Oriental, na costa peruana.
Dura de 12 a 18 meses em intervalos de 2 a 7 anos.
Condições normais: os ventos alísios empurram a água superficial em direção ao
Sudeste Asiático, favorecendo a ressurgência ou subida da água fria da Corrente de
Humboldt na costa peruana. Forma-se então uma zona de alta pressão sobre a região.
Em anos de El Niño: a ressurgência é dificultada e a corrente fria de Humboldt é
interceptada por águas quentes do Norte e oeste do Pacífico. A elevação da
temperatura muda a pressão e acarreta mudança na direção e velocidade dos ventos.
Mudanças provocadas pelo El Niño
La Niña
Resfriamento anormal das águas do Oceano
Pacífico Oriental devido à intensificação dos
ventos alísios e da ressurgência na costa peruana.
Mudanças provocadas pelo La Niña
No Brasil:
Região Norte: Chuvas
abundantes no Norte e leste da
Amazônia
Região Nordeste: chegadas de
frentes frias ao litoral, chuvas
acima da média.
Região Sudeste: invernos com
temperaturas abaixo da média.
Região Sul: passagens de
rápidas frentes frias, tendência
de diminuição das chuvas.
Mudanças climáticas
Variação a longo prazo estatisticamente significante em um
parâmetro climático médio.
O sistema climático do planeta é dinâmico: passou e passa por alterações ao longo
dos milhões/bilhões de anos da história da Terra. Houve períodos mais frios e
outros mais quentes, interferindo na distribuição flora e na fauna, na formação de
florestas ou desertos etc.
Atualidade:
as mudanças climáticas são um ajuste do próprio sistema ou estão diretamente
relacionadas à ação antrópica? O planeta passa por uma fase de aquecimento
global ou de resfriamento global?
A associação entre mudanças climáticas (aquecimento global) e ação antrópica tem
recebido maior respaldo científico, principalmente por parte do IPCC.
O efeito estufa é
um fenômeno
natural que
mantém o
planeta
aquecido. Desta
forma é possível
a vida na Terra.
O aquecimento
global é resultado
do lançamento
excessivo GEEs CO2, CH4, óxido
nitroso (N2O), CFCs na atmosfera. Tais
gases provocam
uma intensificação
do EE.
IPCC (1988) – o aquecimento global é resultante da ação
humana e é necessário repensar sobre como as sociedades
atuais se relacionam com o ambiente.
Cúpula do Clima (Kyoto, 1997) – Protocolo de Kyoto – prazos e
metas para redução da emissão de GEE.
Relatório do IPCC de 2007: se não se tomar medidas de redução
da emissão de GEE, as mudanças climáticas serão irreversíveis
nos próximos 100 anos.
Relatório do IPCC de 2012: ênfase na preparação para lidar
com eventos extremos.
São várias as consequências do aquecimento global:
Eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais,
inundações, ondas de calor, incêndios florestais, secas)podem se tornar
mais comuns e intensos.
Aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares.
Acidificação dos oceanos.
Perdas agrícolas, epidemias, migrações.
Extinção de espécies e alterações de ecossistemas.
Países em desenvolvimento são, especialmente, vulneráveis aos extremos
climáticos e meteorológicos.
Para combater o aquecimento global:
Investir em fontes energéticas renováveis e limpas.
Redução da emissão de GEEs
Diminuir desmatamentos.
Sustentabilidade ambiental – consumo sustentável, produção sustentável, reutilizar e
reciclar.
Sequestro de carbono – créditos de carbono
Outros problemas relacionados à atmosfera e clima:
Rarefação (“buraco”) da camada de ozônio
Chuvas ácidas
Desertificação
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