Cap. X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
Cap. XI
EXISTÊNCIA DA ALMA
Cap. XII
ALMA E DESENCARNAÇÃO
Cérebro
aperfeiçoado
P.I- Necessidade de
comunicação
Surgimento da
linguagem entre os
animais
Silvo dos
répteis
Fonema e
Mímica
Primeiros
processos de
intercâmbio
Coaxar dos
batráquios
Sonoridade
das aves
Mimetismo
Mudança de
cor
Lobo uiva chamando os companheiros
Gatos mostram vários estados de ação
Cavalo relincha expressando alegria e
contrariedade
Galinha cacareja chamando a prole
Cão é quase humano em seus gestos de
alegria, humilhação e ganidos de dor
Os primeiros hominídeos recebem dos Instrutores
Siderais intervenções sutis para poderem articular a
palavra
Alterações perispirituais realizadas por
Geneticistas Siderais, objetivando dotar os P.I. de
órgãos de fonação
Bocejar e cantar são algumas das novas
adequações que surgem
OBS: Para entender o já elevado nível de evolução em que o homem já se
encontra, basta raciocinar que hoje no mundo, entre línguas e dialetos, existem
centenas e que, graças ao equipamento de que dispõe o corpo humano é
possível se expressar, em um ou mais deles!
Os Técnicos da Espiritualidade
compõem, vagarosamente, as
cartilagens inferiores e
superiores, na região da laringe,
em estreita adequação com as
modificações anteriores da
faringe e traquéia
São implantadas então as
cordas vocais, chamadas de
verdadeiras (produz a voz)
Existem as denominadas falsas
(sem influência na fonação)
“O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para
realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos
nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será
crescente” - Calderaro- NMM
“O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte
dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade” André
Luiz – Instruções psicofônicas
 Sábios Tutores ofertam ao homem
inspiração para utilizar os já instalados
implementos físicos que possibilitarão a voz.
 Surge a linguagem convencional.
O homem passa então a exprimir o que vai
pela sua alma: alegria ou tristeza, certeza ou
dúvida, amizade ou rancor.
 A palavra articulada lançará descargas
fluídico-eletromagnéticas, positivas ou
negativas.
Estavam inaugurados os primórdios da
educação, pela troca verbal de impressões
sobre a natureza ou por reflexões de outros,
emitindo ou ouvindo opiniões.
Os mundos íntimos se exteriorizam...
Podendo falar o homem passa a poder pensar mais e melhor: há integração de
pessoas, sociedades, povos, culturas
As Inteligências Divinas diminuem a assistência até então dispensada aos homens
e é aí que surge o pensamento-contínuo, expressão fantasticamente superior às
idéias fragmentárias
É o tempo das inquirições...dos porquês?
No repouso do sono desprende-se o perispírito e recebe a visita dos Benfeitores
Espirituais que lhe lecionam lições morais.
No alicerce do automatismo a idéia contínua erige um monumento: a memória,
que agirá qual armazém automático de pensamentos, de lembranças e de
aprendizado
O continuísmo da idéia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do
automatismo
Da barbárie ao progresso o homem
inaugura o infinito mundo das
indagações filosóficas: qual a causa
disso?; qual a origem das coisas?;
por que estou com esta prole?
Capta, intimamente, que não mais
pode agir sob impulsos instintivos,
como vivem os animais.
Refugiado no amor-egoísmo da sua
família vê o Sol, as estrelas e começa
a divagar e conceber um Criador para
tantas sublimidades.
Sente que não mais deverá obedecer
a moldes primitivos, bárbaros.
Desponta na Humanidade o conceito
de civilização _ viver e conviver em
sociedade
Nascendo a idéia de Deus surge a Religião.
Perguntas - prenúncio da Filosofia.
A seguir, as experimentações da Ciência.
A busca do conforto e do belo respondem
pela criação das indústrias e das artes.
Ante a morte, desentendendo-a, aprende a
chorar pela perda física dos que ama e,
desorientado, busca ajustar-se às Leis Divinas.
 Percebendo que nada pode contra os
desígnios da vida sente-se frágil.
Entende que só a ele cabe construir seu
destino.
Chega à Terra o princípio da
responsabilidade!
O progresso dos seres vivos é contínuo. A evolução morfológica
prossegue emparelhando-se à evolução moral.
Crânio
Braços
Mãos
Sentidos
Questionamentos
Imaginação- mentalização –
desprendimento do corpo
físico
Guarda a criatura humana, na tessitura dos próprios órgãos, a herança
dos milhões de estágios diferentes, nos reinos inferiores, sentindo-se
inclinada a viver no plano dos outros mamíferos, com o instinto
dominando sem restrições; no entanto, com a evolução irreversível, o
agigantou-se-lhe no ser, sugerindo-lhe novas disposições à
própria existência.
Em razão do apego aos rebentos da própria carne, institui a
propriedade da faixa de solo em que se lhe encrava a moradia
traçando para si próprio determinadas regras de conduta
O homem selvagem que não pretende
abandonar os apetites e prazeres da
experiência animal fabrica para si mesmo
os freios que lhe controlarão a liberdade
Estabelecendo a posse tirânica em tudo o
que julga seu, desiste de aproveitar o que
pertence ao vizinho, sob pena de expor-se
a penalidades cruéis
Nasce, a noção do direito sobre o alicerce
das obrigações respeitadas
O homem se capacita de que sua existência na vida
terrena tem objetivos ainda não de todo catalogados em
sua mente.
A lei de causa e efeito desponta com força irresistível:
“o que eu fizer receberei...o que eu negar me será
negado... tanto posso matar quanto posso ser morto...da
forma como trato os outros eles também me tratam...”
Essa noção de choque de retorno confere-lhe mais
sintonia com as Inteligências Siderais, das quais capta mais
e mais instruções evolutivas.
O livre-arbítrio se lhe apresenta como opção de agir, no
bem ou no mal...
Por comparação e em sentido figurado a criança que deixa o útero
assemelha-se aos insetos de vida curta.
A larva que cresce, se nutre e troca de pele é igual à criança que se
desenvolve ao longo dos anos, a partir dos quais e sob o comando da
mente promove ajustes celulares, adequando tecidos e órgãos físicos
ao corpo espiritual
Tratando-se dos insetos, o Autor espiritual,
num ousado esforço de síntese, reduz a
metamorfose deles em três fases distintas, até
atingir o estágio de pleno desenvolvimento:
larva, ninfa, inseto adulto
A larva se encasula, depois permanece
como ninfa por dias ou meses e
finalmente se transforma em borboleta
Essas fases envolvem maravilhas da
natureza, com processos automáticos de
mudança de formas, ora aniquilando
matéria já utilizada, ora criando novos
equipamentos físicos
Formação e desenvolvimento
dos tecidos orgânicos
Tratando-se do homem, da infância à velhice ele
mantém a mesma forma, mas ao rarearem as
forças vitais, mal se alimenta, contempla a inércia
física, busca repouso, quase sempre deitado
Ao ocorrer a morte física, a decomposição dos
tecidos (histólise) induz à histogênese espiritual,
onde a mente e o patrimônio moral do
desencarnante plasmam novas condições do corpo
espiritual
Iniciado o ciclo da cadaverização o Espírito se
enovela, pelos próprios pensamentos, num casulo
de forças mentais, reflexo de sua mentalização.
Assim poderá permanecer por horas, dias, meses ou
até anos
Se na reencarnação o perispírito passa por restringimento
(miniaturização), na desencarnação, sob o comando da mente ele
aproveita o energético desprendido no ciclo de desagregação
celular para se desvencilhar.
Quase que num processo de involução as células astrais
embrionárias promovem profundas alterações perispirituais, com
a elaboração de órgãos novos , afetando algumas partes do
perispírito.
“O Espírito muda a substância
de que é composto o perispírito
com a finalidade de adaptar-se
àquela nova situação.
Sem os fluidos do mundo em
que aporta, o seu perispírito
não se ajustaria às novas
condições, ficando
impossibilitado de receber
as impressões daquele mundo,
por inadequação da
aparelhagem perispiritual.”
Luiz G. Pinheiro
Já morta, a criatura, que não se preparou, passa a ter
nova densidade e atende sua alimentação por meio de
trompas (órgãos ocos e alongados) de sucção.
Trompas- fluídico-magnéticas
Tratam-se de pequenas raízes na
aura dos desencarnados funcionando
como antenas de matéria sutil que
repelem ou assimilam emanações
das coisas e dos seres que nos
cercam e a nossa própria irradiação
Desencarnado, o homem mantém a personalidade, agora após
a metamorfose espiritual e assim, mantida sua identidade,
prossegue se educando.
Dessa forma, a chegada no Mundo Espiritual é assim
semelhante à reencarnação, com a criatura espelhando e
colhendo o resultado do que plantou na existência terrena.
O Autor Espiritual compara a mudança de forma dos insetos durante a
vida com a desencarnação dos seres de natureza superior – entre um e
outro existem os seres de metamorfose incompleta.
Os mamíferos mais próximos do homem, ao desencarnarem, agregam-se
aos companheiros encarnados. Sem pensamento contínuo , esses animais,
não têm condições de manter a forma perispiritual. Sem a renovação das
moléculas perispirituais não conseguem se manter no Plano Espiritual.
Nessa fase ficam em dilatada vida latente e logo reencarnam, sendo que
em algumas raras espécies isso não acontece de pronto.
Por vezes, alguns animais são aproveitados pelos Espíritos socorristas, para
atividades assistenciais
Os que não fazem parte desse processo, caem em forte letargia,
hibernação espiritual, mas logo são atraídos para nova reencarnação,
trazendo os automatismos já incorporados
Muitas e muitas vezes o Princípio Inteligente (P.I.)
Sob arrimo de Inteligências Superiores, essa criatura humana
reencarna, acumulando experiências, sempre ajudado
dorme o bendito sono da morte, ao tempo que segrega
por Inteligências
Superiores.
Ascendendo
 Criador do mentais
termo ANIMISMO
substâncias
renovadoras. á condição
 Resposta
ao livro
Espiritismo”
de Eduard
voneHartmann
infra-humana,
esse
P.I.,“Orústico
excelência,
Graças
aos avançados
automatismos
quepor
conquistou
que lhe
 1890: Animismo e Espiritismo (2 volumes)
são
patrimônio
homem
primitivo já reúne
desnorteia-se inalienável,
quando a esse
morte
o surpreende...
Mas,
condições
para desligar-se
por completo
da influência
como
já adquiriu
a capacidade
de pensar
e repensar
exercida em vida ao
pelas
células dosubstâncias
seu organismomentais,
físico.
integram-se-lhe
perispírito
capacitantes à metamorfose perispiritual
O homem de vida primitiva, selvagem,
quando morre entra em medo da nova
situação e refugia-se na companhia de
semelhantes (processo simbiótico)
O desconhecido apavora-o.
Ansioso, almeja retornar à condição anterior
Nele, a vida tribal fala alto.
Não vê alternativa, senão o retorno à
matéria
Aos Espíritos que o visitam concebe-os como
deuses , bons ou maus...
Sentindo-se em clima adverso ao seu modo
de ser, o homem primitivo, desenfaixado do
envoltório físico, recusa-se ao movimento na
esfera extrafísica, submergindo-se
lentamente, na atrofia das células que lhe
tecem o corpo espiritual, por monoideísmo
auto-hipnotizante, provocado pelo
pensamento fixo-depressivo que lhe define o
anseio de retorno ao abrigo fisiológico.
Nesse período, afirmamos habitualmente
que o desencarnado perdeu o seu corpo
espiritual, transubstanciando-se num corpo
ovóide
Se para nascer a ave necessita que o
ovo receba calor (no ninho ou na
chocadeira), tanto quanto a semente
para se converter numa árvore carece
da tepidez da terra, o Espírito
desencarnado e com idéia fixa na
reencarnação precisa do útero que com
ele se harmonize, ao qual se jungirá.
Então, sob as leis da reencarnação e de
afinidade/sintonia, a mente desse
Espírito elaborará novo corpo físico,
consentâneo com seu patamar
evolutivo
Após incontáveis reencarnações e
desencarnações a alma vai
incorporando experiências nessas
ocorrências: méritos e deméritos.
Suas formas perispirituais e físicas se
aprimoram, vindo a alcançar
plenitude, em obediência ao
domínio da inteligência
É assim que a consciência nascente pratica as lições da vida: no
Plano espiritual e no Plano material, evoluindo desde as bactérias
até o automatismo perfeito dos animais superiores
De morte em morte o Espírito se familiariza com o Plano espiritual.
Quando reencarna o Espírito recapitula por dias, no aconchego interno uterino,
os passos da sua longa trajetória evolutiva até ali, valendo-se da memória
Essa revisão de acontecimentos, na reencarnação e na desencarnação imprime
diretrizes magnéticas no corpo físico ou no perispírito, conforme, respectivamente,
vá prosseguir sua existência num ou noutro plano.
Com isso, as vidas se interligam, como elos de uma corrente...
Essas duas recapitulações demonstram a existência no perispírito de uma memória
integral. “Registra toda a saga da matéria”
Com a consciência da responsabilidade o homem vai se
dando conta de que ele é o construtor da própria vida.
A Lei de Causa e Efeito testemunha-lhe o bem ou o mal
que vem praticando...
Desencarnado, o homem culpado se agita nos planos
sombrios , sofrendo e se agrupando a outros tantos
infelizes, em quadros de desvarios mentais que só
encontrarão escoamento nas reencarnações
Da mesma forma ocorrem agrupamento de almas
heróicas que descem missionariamente aos planos
trevosos e infelizes para consolarem e orientar aos que
ali jazem em sofrimento.
Cap. XIII
Alma e Fluidos
Cap. XIV
Simbiose Espiritual
Cap. XV
Vampirismo Espiritual
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Evolução em Dois Mundos - Cap. 10 ao 12 (RosanaC)