Batayporã – MS
2009
Nomes :
Fabio Vinicius Nº.: 11
Gabriel
Nº.: 13
Jefferson
Nº.: 14
Luis Antonio
Nº.: 23
Professora:
Maria de Lourdes
Ano:
8º ano “C”
O Relevo é formado por planícies banhadas pelos rio Paraná a leste e
fortes elevações na cordilheira dos Andes a oeste.
O território da Argentina estende-se longitudinalmente entre a cordilheira dos
Andes e o oceano Atlântico. Caracteriza-se pela variedade de paisagens físicas
resultantes da transição entre as zonas montanhosas do oeste e as planícies do
leste.A cordilheira dos Andes provém de movimentos orogênicos (fenômenos
que determinam a formação de montanhas) do plioceno, no período
quaternário. Avança pela Argentina com montanhas elevadas, que sustentam
um vasto planalto semidesértico e cheio de depressões salinas, denominado
Puna de Atacama, a três mil metros acima do nível do mar. Situam-se nessa
região setentrional importantes maciços vulcânicos, entre os quais se destaca o
Lulullaillaco, com 6.723m, um dos cumes mais altos do continente. Na direção
leste, encontra-se a cordilheira Oriental, conjunto de serras elevadas, com neve
eterna em seus picos mais altos, e em seguida situam-se as serras sub-andinas,
que confinam com a província do Chaco.
Entre os Andes centrais, a oeste, e as serras de Córdoba e San Luis, a leste,
abre-se um extenso vale, separado do território chileno pela cordilheira
Principal, onde se encontram as maiores elevações, inclusive o ponto
culminante de toda a América, o Aconcágua (6.959m), bem como os picos
Mercedario (6.770m) e Tupungato (6.550m). Do paralelo 36ºC em diante,
na direção do sul, os Andes se estreitam e perdem altura. Seu
prolongamento na Patagônia apresenta raras elevações acima de 3.500m,
como a do monte Mellizo, junto à Laguna Grande.A leste dos Andes e ao
norte da Patagônia, estende-se uma vasta planície de características
variadas. Ao longo das bacias do Paraná e Paraguai, localiza-se o Chaco,
região subtropical e arenosa, ligeiramente inclinada para sudeste.
sedimentos secundários e terciários que foram igualados no fim da era
glacial.
A hidrografia da Argentina é muito rica, com destaque para as bacias endorréicas, de
um lado, com ação humana e, de outro, com ação natural.
Contam-se três redes hidrográficas em território argentino: a da vertente atlântica,
que é a mais importante, a do Pacífico, na parte sul da cordilheira dos Andes, e as
bacias endorréicas — ou internas — que ocupam um terço da superfície total do país.
Do lado do Atlântico, destaca-se o rio da Prata, nome que se dá ao estuário que é
fruto do encontro dos rios Paraná e Uruguai com o oceano Atlântico. Tem mais de
300 km de comprimento, largura que chega a 200 km e descarga média de 23.300m3
por segundo, perdendo na América do Sul somente para a do Amazonas.
O rio Paraná é um dos 15 mais extensos do mundo e tem 1.800km em terras
argentinas, sendo o Salado e mais de 400 navegáveis (até Santa Fé). Seus afluentes
mais importantes são, na margem direita, o Paraguai, o Carcarañá, e na margem
esquerda o Iguaçu, com o qual, na confluência que é ao mesmo tempo argentina,
brasileira e paraguaia, forma as famosas cataratas, num arco de quatro mil metros.
O rio Paraguai só tem um pequeno trecho argentino, de margem direita, na fronteira
das províncias de Chaco e Formosa com o Paraguai, mas juntamente com seus
afluentes Pilcomayo e Bermejo inunda as planícies da região na época das chuvas,
criando lagunas e banhados. Já o rio Uruguai marca as fronteiras de Misiones,
Corrientes e Entre Rios com o Brasil (Rio Grande do Sul) e o Uruguai. Na maior parte
desse percurso é navegável.
Muitos dos rios da vertente atlântica que correm na Patagônia, ou se dirigem para essa região,
têm poucos afluentes, com o traço peculiar de irem perdendo parte de suas águas à medida que
avançam. Os principais são o Colorado, o Negro (formado pelo Neuquén e Limay), o Chubut, o
Deseado e o Chico, este nas imediações da Terra do Fogo.
No interior mais árido e plano são muitas as pequenas bacias hidrográficas que não chegam ao
mar. No planalto de Atacama, de chuvas escassas e águas que provêm do degelo de altos picos
da cordilheira, diversos rios têm curso intermitente ou desaparecem, quer nas lagoas, quer no
meio de um dos numerosos salares, depósitos salinos comuns no oeste e, sobretudo noroeste
do país. Das planícies do Chaco, só conseguem sair o Pilcomayo, o Teuco e o Bermejo, que
terminam no rio Paraguai, ou o Corrientes, que mergulha no Paraná. Muitos dos rios de
importância econômica nos Pampas, por se prestarem a obras de irrigação, esgotam-se sob a
intensa evaporação ou absorção pelos solos arenosos.
Mais ao sul, na província de Mendoza, há uma ampla bacia interna formada por rios e riachos
que descem dos Andes e raramente chegam às províncias vizinhas de La Pampa e Neuquén. Por
isso o lugar tem o nome de Desaguadero (Desaguadouro), mas outros há parecidos, nos
planaltos patagônicos. A vertente do Pacífico também tem início no segmento dos Andes que
passa por Mendoza, entre os meridianos 30o e 35o: são cursos de água pequenos que começam
no alto da cordilheira, atravessando o estreito território do Chile.
Bastante representativos da paisagem física argentina no sul dos Andes são os lagos e lagoas,
mais de 400, alguns de grande beleza e interesse turístico, como o Nahuel Huapí, junto ao qual
fica San Carlos de Bariloche, dentro de esplêndido parque nacional. Há ainda o Colhué Huapí e o
Buenos Aires, na província de Chubut; na de Santa Cruz, o San Martín, o Argentino, o Cardiel, o
Viedma; e, na Terra do Fogo, o Fagnano.
A Vegetação da Argentina é muito diversificada com destaque para a fauna
da região, ambos aspectos naturais diretamente determinados pelas
correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No
norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas
subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, a ervamate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos
rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica.
No Chaco, a paisagem mais constante é parecida com a do cerrado brasileiro,
coberta de gramíneas e palmeiras esparsas. Destaca-se na parte mais chuvosa
ou junto aos rios a ocorrência de quebracho, o principal item da exploração
florestal do país, e outras madeiras úteis, como lapacho e urundaí. Áreas
desérticas e semidesérticas encontram-se nos Andes, na Patagônia extraandina e a sudoeste do Chaco. Paraíso das gramíneas, a região dos Pampas
quase não tem árvores.
O clima da Argentina varia de região a região, cujos principais tipos
climáticos são: de montanha a noroeste, sudoeste e oeste; árido
tropical a nordeste; árido frio a sudeste, temperado continental ao sul;
tropical ao norte; e subpolar no extremo sul.
Grande parte do território argentino está situado na zona temperada
do hemisfério sul. Verificam-se no país climas tropicais e subtropicais,
áridos e frios, com combinações e contrastes diversos, resultantes das
variações de altitude e outros fatores.
Em quase todas as regiões da Argentina registram-se nevadas
ocasionais, exceto no extremo norte, onde predomina um clima
tropical. Nessa mesma área, os dias são quentes de outubro a março e
frios e secos de abril a setembro.
A população da Argentina foi estimada em 36,1
milhões de habitantes em 2001. Deles, 50% se
concentram na província de Buenos Aires e na Capital
Federal. A quase totalidade da população (97%) é de
raça branca, com uma importante participação da
imigração européia no começo do século XX
(principalmente espanhóis e italianos) e de países
limítrofes e orientais nas últimas décadas.
Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes
executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial.
O presidente e o vice são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas
uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao
mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os
ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.
O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmaras: o Senado com 72 lugares e
a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores
são eleitos por sufrágio universal nas províncias e na Capital Federal, cada qual com direito a 3
senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições
de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4
anos.
A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com
o Brasil, Paraguai e Uruguai faz parte do Mercosul.
Principais produtos de exportação
Possuindo um dos solos mais férteis do mundo (Pampa), destaca-se na alta
produtividade de grãos. Principalmente trigo,15 milhões de toneladas, a de milho, 19
milhões de toneladas e a de soja, 18 milhões de toneladas. Seguidos da produção de ervamate, aveia, cevada, girassol, batata, algodão.
Pecuária
A pecuária é de extrema importância para a economia argentina. A carne de vaca e
a lã produzidas no país situam-se entre as melhores do mundo, cabendo menção às
técnicas de refrigeração e processamento de carnes e seus subprodutos.
Vinicultura
A Argentina é hoje o 5º maior produtor mundial de vinho. O país possui
atualmente cerca de 1000 vinícolas. Clima, terreno e alto consumo de vinho pela população
favoreceram a atividade, que dos anos 1990 para cá tem se desenvolvido excepcionalmente
no país, graças à associação com produtores europeus. De acordo com a Corporação
Vitivinícola Argentina, até 2020 os vinhos argentinos terão 10% do mercado global,
colocando-se à altura da Austrália e dos Estados Unidos.
A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os
nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo
Bioy Casares, Ernesto Sabato, entre outros.
O futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo tênis, o automobilismo
e o rugby. Os maiores rivais da seleção argentina de futebol (conhecida como "La
Albiceleste") são o Uruguai, a Inglaterra, o Paraguai, o Chile e o Brasil. Os clubes de
futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors ou CABJ, o River Plate ou
CARP, o Racing, o Argentino Juniors, o Independiente, Estudiantes e o San Lorenzo.
O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona, herói da seleção
alviceleste na Copa do Mundo de 1986 no México, liderou a equipe ao
bicampeonato mundial de futebol.
O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio, piloto que foi
por 5 vezes campeão mundial de Fórmula 1, numa época em que os pilotos eram
mais habilidosos e menos dependentes dos carros.
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