DIOGO OLIVEIRA
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TEMPERATURA
Costuma-se relacionar temperatura às sensações de quente e
frio, mas sabe-se que a temperatura de um corpo será maior
ou mais intensa de acordo com a agitação de suas partículas.
Quanto maior a agitação, maior será a temperatura, e tem-se
a sensação de estar quente.
Ao contrário, com pouca agitação dessas moléculas, menor
será a temperatura, e teremos a sensação de frio.
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TEMPERATURA
Como a temperatura interfere na eletrônica?
O aquecimento é causado pelo efeito Joule, que é
consequência do consumo excessivo de energia elétrica.
Num computador, por exemplo o processador é muito
exigido, sendo que o mesmo consume mais energia para
trabalhar
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TEMPERATURA
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Fatores que fazem o processador esquentar
a.
b.
Mau funcionamento do cooler: deve-se tomar cuidado com
ruídos excessivos, pois pode indicar que o cooler não está
trabalhando corretamente.
Pasta Térmica: transmite o calor gerado pelo processador
para o dissipador de calor, que é resfriado pela ventoinha.
Caso exista ausência ou quantidade baixa de pasta térmica
o processador começa a aquecer.
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TEMPERATURA
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Fatores que fazem o processador esquentar
c.
Má organização interna do gabinete: a organização interna
dos cabos influenciam também na temperatura, já que
organizados de forma correta permitem uma melhor
circulação do ar no interior do gabinete.
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UMIDADE
A umidade é a medida da quantidade de água existente no ar.
Se essa quantidade estiver muito alta ou muito baixa, pode
interferir nos equipamentos eletrônicos.
Em geral, a maioria dos dispositivos eletrônicos possuem
especificações de umidade. Ao ultrapassar essas
especificações, a umidade pode aumentar a condutividade de
isolantes elétricos permeáveis.
Com uma umidade muito abaixo das especificações, os
materiais tornam-se propensos a quebras.
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UMIDADE
A baixa umidade também favorece o acúmulo de eletricidade
estática, que pode gerar desligamentos espontâneos de
computadores quando ocorrem as descargas.
Empresas de montagem eletrônica permitem umidade de até
40%. Acima disso, gera-se eletricidade estática, a maior
causadora de choques e danos em equipamentos.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Nas instalações elétricas de modo em geral, estamos frequentemente
preocupados em garantir a segurança na utilização dos nossos
equipamentos.
Componentes de circuitos como relés, fusíveis ou disjuntores exercem a
função de proteger tanto o patrimônio que seria o ambiente no qual
estaremos fazendo uso da energia recebida pelo sistema de
fornecimento da concessionária, bem como de pessoas e animais,
evitando que possam sofrer os efeitos nocivos de um choque elétrico e
também os condutores (fios e cabos) que deformam em caso de curtocircuito, provocando incêndio de graves proporções.
Todo profissional responsável pela montagem de qualquer instalação
deve saber que existe um sistema eficaz e auxiliar na proteção
contra corrente de fuga ou sobretensão, o qual chama-se aterramento.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
O que é aterramento?
Definimos aterramento como um sistema utilizado para evitar
desequilíbrios na tensão elétrica de uma instalação qualquer,
eliminar fugas de energia desbalanceando as fases na rede
externa (fornecimento) e prevenir contra choque elétrico
através do contato humano com a carcaça (parte metálica) de
equipamentos com falha no isolamento.
O condutor de proteção é identificado pelas cores verde e
amarela ou simplesmente verde, segundo padrão
especificado na NBR 5410 (norma técnica da ABNT).
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
O que é aterramento?
Atualmente as tomadas de força, que são aquelas nas quais podemos
plugar nossos eletrodomésticos, possuem uma terceira entrada que
corresponde ao condutor de proteção cujo potencial é zero absoluto (0
Volts). É importante não confundir o terra (PE) com o neutro (N), sendo
dois conceitos essencialmente distintos.
Terra – Uma espécie de condutor baseado em haste metálica pelo qual
não circula corrente em condições normais de funcionamento da
instalação.
Neutro – Fornecido pela concessionária junto com o condutor fase, serve
como retorno para a corrente que percorre a instalação, aonde nem
sempre o potencial verificado equivale a zero (a menos que ocorra
equilíbrio entre as fases da rede elétrica).
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
O que é aterramento?
Atualmente as tomadas de força, que são aquelas nas quais podemos
plugar nossos eletrodomésticos, possuem uma terceira entrada que
corresponde ao condutor de proteção cujo potencial é zero absoluto (0
Volts). É importante não confundir o terra (PE) com o neutro (N), sendo
dois conceitos essencialmente distintos.
Terra – Uma espécie de condutor baseado em haste metálica pelo qual
não circula corrente em condições normais de funcionamento da
instalação.
Neutro – Fornecido pela concessionária junto com o condutor fase, serve
como retorno para a corrente que percorre a instalação, aonde nem
sempre o potencial verificado equivale a zero (a menos que ocorra
equilíbrio entre as fases da rede elétrica).
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
O Aterramento elétrico tem três funções principais :
1 – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas,
através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de
descargas atmosféricas.
2 – “ Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das
máquinas ou equipamentos para a terra.
3 – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção como os
fusíveis e disjuntores, através da corrente desviada para a terra.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Tipos de Aterramento
A norma NBR 5410 define as instalações elétricas de baixa
tensão. Os sistemas mais utilizados são:
Sistema TN-S: sistema onde o condutor neutro e de proteção
(terra) são distintos.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Tipos de Aterramento
Sistema TN-S
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Tipos de Aterramento
Sistema TN-C: os condutores, neutro e de proteção, são
combinados em um único condutor, ao longo de toda a
instalação.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Tipos de Aterramento
Sistema TN-C
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
Tipos de Aterramento
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Sistema TT: ponto de alimentação diretamente aterrado.
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ATERRAMENTO ELÉTRICO
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PROCEDIMENTOS
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A resistividade e tipo do solo, geometria e constituição da haste de
aterramento, formato em que as hastes são distribuídas, são alguns dos
fatores que influenciam o valor da resistência do aterramento.

Como não podemos abordar tudo isso em um único artigo, daremos
algumas “dicas” que, com certeza, irão ajudar:
a ) Haste de aterramento: A haste de aterramento normalmente, é feita
de uma alma de aço revestida de cobre. Seu comprimento pode variar de
1,5 a 4,0m. As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco de
atingirem dutos subterrâneos em sua instalação.

b ) O valor ideal para um bom aterramento deve ser menor ou igual a
5Ω. Dependendo da química do solo (quantidade de água, salinidade...)

SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Em uma instalação elétrica residencial, comercial ou industrial
é importante garantir o bom funcionamento do sistema sob
quaisquer condições de operação, protegendo pessoas,
equipamentos e a parte elétrica de acidentes provocados por
alteração de corrente elétrica.
a.
b.
c.
Problemas causados por instalações mal realizadas:
Curtos-circuitos;
Variação no nível de tensão;
Influências eletromagnéticas.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS


Em eletrônica e em engenharia elétrica, fusível é um dispositivo de
proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um filamento
ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se
intercala em um ponto de uma instalação elétrica, para que se funda,
por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar um
determinado valor, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, o que
poderia danificar a integridade dos condutores, com o risco de incêndio
ou destruição de outros elementos do circuito.
Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma
parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir
incêndios ou danos a outros elementos do circuito.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
Tipos de fusível:
Diazed: são usados preferencialmente na proteção dos
condutores de redes de energia elétrica e circuitos de
comando.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
Tipos de fusível:
Silized: fusíveis ultrarrápidos, ideais para a proteção de
aparelhos equipados com semicondutores (diodo) em
retificadores e conversores.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
Tipos de fusível:
Neozed: fusíveis de menos dimensão, utilizados para
proteção de redes elétricas e circuitos de comando.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
Tipos de fusível:
NH: reúnem as características de fusível retardado para
correntes de sobrecarga de fusível rápido para correntes
curto-circuito. Protegem os circuitos que, em serviço, estão
sujeitos às sobrecargas de curta duração.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEIS
 Cuidados quando é preciso substituir um fusível:
a.
b.
c.
d.
e.
Utilize um fusível de acordo com a capacidade de corrente projetado
para a instalação;
Utilize material em boas condições, não faça nenhum tipo de remendo;
Se você não possui o fusível correto, pode ser utilizado temporariamente
um fusível de capacidade de corrente menor;
Faça um levantamento da carga do circuito, caso o rompimento do
fusível tenha ocorrido por sobrecarga
Se o rompimento do fusível foi por curto-circuito, cheque a instalação
antes da substituição do fusível.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
São dispositivos que garantem simultaneamente a manobra e
a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes
de curto-circuito.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Os disjuntores atendem a três finalidades:
a.
Operação manual de chaveamento para abertura e fechamento do
circuito por meio da alavanca;
b.
Protege os condutores e os aparelhos contra sobrecarga, através de seu
dispositivo térmico;
c.
Abertura automática de circuitos sob condições de sobrecarga mantida e
curto-circuito.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Modos de atuação
Operação térmica: os disparos térmicos operam baseados nas
diferentes dilatações que apresentam os metais quando
submetidos a uma variação de temperatura.
Nos disjuntores devem operar a partir de uma corrente de
operação, refeida a uma temperatura de calibração.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Modos de atuação
Operação : magnética: o dissipador magnético possui uma
armadura que é tensionada por meio de uma mola, te tal
forma que apenas acima de um valor definido de corrente é
vencida a inércia da armadura e a tensão da mola.
A armadura é, então, atraída pelo núcleo, promovendo
através de conexões mecânicas a abertura dos contatos de
um disjuntor.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Três características dos disjuntores são importantes:
Numero de polos:
1.
a.
b.
c.
Monopolares ou unipolares – protegem somente uma única fase;
Bipolares – protegem, simultaneamente, duas fases;
Tripolares – protegem,simultaneamente, três fases
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Três características dos disjuntores são importantes:
1. Tensão de operação:
a.
b.
c.
Baixa tensão (nominal até 1000V);
Média e alta tensão (acima de 1000V)
Corrente de interrupção admissível: máximo valor da corrente
de curto-circuito que o disjuntor consegue interromper
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
Quem trabalha no ramo da eletrônica e da computação de baixo
nível sempre ouve recomendações para prevenir a eletricidade
estática, descarregá-la ou utilizar pulseiras e embalagens
antiestáticas.
Realmente muito se fala a respeito, mas diversas pessoas ligadas à
computação não possuem um conceito correto sobre este tipo de
eletricidade e o que ela pode causar, por conta disso veremos
alguns pontos importantes em relação ao assunto.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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O que é?
Eletricidade estática pode ser considerada um excesso ou uma falta
de elétrons em algum corpo ou local.
Quando isso ocorre dizemos que este corpo ou local está carregado,
seja positivamente (com falta de elétrons) ou negativamente (com
excesso de elétrons) e está carga fica como que armazenada e
quando tem uma oportunidade migra para outro corpo ou local
tentando manter o equilíbrio elétrico entre as partes.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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Como ocorre?
Todo corpo conforme entra em contato com outros corpos e até
mesmo com o ar realiza troca de elétrons em si, em alguns materiais
estes elétrons não podem se movimentar livremente entre os
átomos e por assim dizer ficam quase parados (na verdade está em
movimento, mas sem sair de sua órbita) na órbita do núcleo dos
átomos sem passar de um átomo a outro.
Por isso o termo “eletricidade estática”, a corrente elétrica existe a
partir do momento que é criada uma diferença de potencial e então
os elétrons fluem do ponto com excesso (negativo) para o ponto
com falta de elétrons (positivo, mas por convenção se considera o
fluxo do positivo para o negativo) e essa corrente se mantém até
que seja estabelecido um equilíbrio entre as partes, ou seja, ambas
possuam a mesma quantidade de elétrons.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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Como ocorre?
Quando utilizamos o termo “estática” para nos referir a eletricidade nos referimos
a uma condição em que um corpo está carregado, ou seja, está com um número
diferente entre prótons e elétrons pelo simples fato de ter perdido ou ganhado
elétrons no contado com o ambiente. Isso causa uma necessidade de descarga
para que o corpo volte a ser eletricamente equilibrado ou neutro.
O problema é que quanto mais este corpo carregado entra em contato com meios
não condutores ele armazena ainda mais carga, por exemplo, uma pessoa com
excesso de elétrons cada vez que anda por um carpete se carregará ainda mais,
visto o carpete não ser condutor elétrico e não permitir que os elétrons “fujam” do
corpo da pessoa, e ao contrario transmitirá ainda mais elétrons pelo contato
direto que é feito com ele.
Essa pessoa então estará transportando uma enorme quantidade de carga
negativa (eletricamente falando) e quando tocar em algo condutor, que possa
retirar parte dessa carga e equilibrar o potencial elétrico isso será feito de forma
muita rápida equilibrando os prótons e elétrons do corpo.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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A descarga eletrostática
Uma pessoa pode carregar consigo em seu corpo e em suas
roupas uma pequena quantidade de elétrons a mais o que
por sua vez possibilita uma corrente muito pequena da
ordem de alguns miliamperes, mas em compensação a
diferença de potencial em relação a outros corpos pode ser
da ordem de alguns milhares de volts, para o ser humano
isso não passará de um pequeno choque ao tocar no carro ou
em uma maçaneta, mas ao entrar em contato com um
componente eletrônico que funciona com alguns poucos volts
e com baixa corrente poderá ser catastrófico.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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A descarga eletrostática
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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A descarga eletrostática
O nome desse efeito é chamado em inglês ESD (ElectroStatic
Discharge) ou descarga eletrostática. Imagine que seu corpo está
com uma carga de uns 1000 volts, a corrente é muito baixa para
que você sinta alguma coisa, mas quando toca num módulo de
memória todo esse potencial será descarregado no módulo,
especificamente no ci que você tocar, pois existirá uma diferença
de potencial entre ambos.
Você não perceberá nada, mas o circuito provavelmente será
comprometido. Você só sentirá um pequeno choque com
descargas superiores a 3000 volts, mas por muito menos um
componente que funciona a 1,5 volt como processadores,
memórias e até mesmo transistores e circuitos integrados
sofrerão graves danos.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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Raios e tempestades
Não é possível falarmos de eletricidade estática sem mencionarmos as
maiores demonstrações delas no planeta, os raios. Quando vemos
nuvens escuras carregadas é quase certo que veremos raios,
principalmente entre uma nuvem e outra, mas também ocorrem em
direção ao solo tanto de cima para baixo como o contrário também é
possível.
Isso ocorre com o mesmo principio do acúmulo de eletricidade estática
com um corpo qualquer, duas nuvens com uma diferença de potencial
imensa de uma para outra a ponto de conseguir quebrar a resistência do
ar entre ela (ruptura do dielétrico) e os elétrons fluem de uma para outra
por meio de um raio equilibrando o potencial entre ambas.
O mesmo ocorre em relação ao solo, a terra fonte de elétrons pode
tanto receber o raio com elétrons como enviar o raio com os mesmo e
neutralizar a nuvem. Estes fenômenos são da ordem de milhões de volts.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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As conseqüências da ESD
Quando um dispositivo é danificado por uma descarga ESD, diversos
sintomas poderão ocorrer desde um mau funcionamento esporádico até
mesmo à queima do dispositivo, o que determinará será a forma e a
intensidade com que a ESD ocorreu.
Normalmente os componentes mais afetados num computador são os
módulos de memória. Estes possuem em cada um de seus circuitos
vários milhões de transistores e capacitores que possibilitam o
armazenamento dos dados e a realimentação destes.
Cada um destes componentes é microscópico e alimentado por cerca de
1, 5 volt, uma descarga ESD pode não comprometer todo o módulo
somente alguns destes componentes internos, se alguns milhares forem
danificados, a memória ainda será reconhecida e o computador ainda
inicializará, mas as telas azuis e resets aleatórios serão constantes, pois
sempre que um destes componentes danificados precisar ser utilizado,
o resultado será um erro.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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As conseqüências da ESD
Outro problema com a eletricidade estática é o seu acumulo nos
aparelhos eletrônicos, principalmente causado pela falta de
aterramento elétrico da rede. Este problema é muito comum em
computadores ligados em rede, a equiparação elétrica entre os
dispositivos, simplesmente faz com que a rede não funcione ou
apresente mau desempenho.
Neste caso a falta de aterramento faz com que os gabinetes
tanto das cpus como de switches armazenem carga e por meio
dos cabos e placas de rede estes acabam trocando esta carga
entre si até chegarem ao equilíbrio o que impossibilita a
comunicação de rede que necessita de uma diferença de
potencial para ocorrer.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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As conseqüências da ESD
Este problema chega até mesmo impedir que o equipamento
ligue, quando pressionado o botão power da CPU por
exemplo não existe a diferença de potencial necessária para
que a fonte arme e coloque o equipamento em
funcionamento, pois desde algum componente interno
equiparando o potencial das saídas da fonte ou até mesmo na
conexão com a rede elétrica em que o potencial da máquina
pode ser igual ao da tomada de alimentação, apesar de uma
corrente muito menor, potencias iguais em sua entrada
impedem a fonte de armar.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
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As conseqüências da ESD
Isso é confirmado quando se retirando o cabo de força do
equipamento e pressionando novamente o power a máquina liga
por alguns instantes com a energia que estava armazenada em
seus capacitores internos que não descarregaram por conta da
eletricidade estática, após isso conecta-se novamente à rede
elétrica e tudo volta ao normal.
O mesmo acontece com a placa de rede ethernet quando o
computador liga, mas não se comunica com a rede, ao se
desligar o equipamento da rede elétrica e pressionar o power
descarregando-o completamente, ao religá-lo tudo volta ao
normal. Parece balela, mas quem trabalha com suporte sabe do
que se trata.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
Como evitar problemas com a ESD

Tendo conhecimento acerca do que é e como ocorrem as
ESD´s e as conseqüências no funcionamento dos dispositivos
eletrônicos podemos nos prevenir de problemas causados
por ela, nada que técnicos e profissionais da área com
alguma experiência já não saibam, mas é bom salientar:
◦ Aterramento elétrico essa deveria ser a prioridade em qualquer instalação
elétrica, mas não é o que vemos em nosso país, a falta dele gera
principalmente pequenos choques e eletricidade estática em
equipamentos sensíveis.
ESD – DESCARGA ELETROESTÁTICA
Como evitar problemas com a ESD
Ao manusear equipamentos eletrônicos utilizar a pulseira antiestática,
ou na sua falta de tempos em tempos tocar em alguma parte de um algo
metálico (se não existir aterramento, fora do local onde você está
trabalhando, pois senão você só estará aumentando o diferencial elétrico
entre o local e o equipamento em trabalha) ;
Nunca tocar nenhum componente diretamente em seus circuitos, segure
pelos lados da placa ou dispositivo;
Mantenha as placas em suas embalagens antiestáticas, não utilize sacos
plásticos comuns, pois estes são grandes acumuladores de eletricidade
estática e poderão danificar os componentes por eles guardados.
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RISCOS ELÉTRICOS ATERRAMENTO ELÉTRICO O que é