Educação, sociedade e
trabalho
•Funcionalismo
– Durkhein
•Materialismo dialético - Marx
•Educação socializadora – Durkhein
•Escola Nova – Dewey
•Teoria do Capital Humano – Schultz
Profª Rosângela Menta Mello - CEWK
1
Positivismo

Organicismo: Inicialmente, o
positivismo comteano partiu de
uma concepção de que a sociedade
seria um corpo composto por
partes coesas e integradas, cujo
funcionamento, regulado por leis
naturais, seria marcado por um
equilíbrio natural e uma evolução
contínua.
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2
Positivismo


Cientificismo: Para uma compreensão
do organismo social, Comte recorre à
metodologia das ciências naturais
reconhecendo na razão humana, a
única possibilidade de elucidação das
relações sociais.
Cientificismo seria, portanto, a fé
inabalável na racionalidade como
forma eficaz de compreender o
funcionamento da sociedade e propor
possíveis remédios às distorções do
comportamento natural, assegurando
uma postura supostamente neutra.
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3
FUNCIONALISMO DURKHEIM
FONTE: http://cafecomsociologia.blogspot.com/2010/12/durkheim.html
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4
FUNCIONALISMO

Durkheim buscou, através da
investigação científica,
compreender o capitalismo, e para
tanto elabora alguns conceitos tais
como, consciência coletiva, divisão
do trabalho social, solidariedade
mecânica, solidariedade orgânica,
patologia, anomia e fato social.
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5

Por consciência coletiva Durkheim
traduziu a ideia do psíquico social.
Cada indivíduo tem um jeito de
pensar e agir, de entender a vida.
◦ Assim, cada um de nós possui uma
consciência individual, que faz parte de
nossa personalidade.
◦ Existe também aquela formada pelas
ideias comuns que estão presentes em
todas as consciências individuais de uma
sociedade.
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6
CONSCIÊNCIA COLETIVA

Esta consciência caracteriza-se pela
sua objetividade, isto é, não está em
uma pessoa ou grupo, mas está difusa:
pela sua exterioridade, isto é, a
consciência coletiva é o que a
sociedade pensa; pela sua
coercitividade, isto é, ela exerce uma
autoridade sobre o modo de ação do
indivíduo no seu meio social.Tal
consciência tem como principal
veículo a educação.
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7
DIVISÃO DO TRABALHO
SOCIAL

Durkheim considerava a sociedade
como um imenso corpo biológico, que
ao desenvolver-se tenderia a
multiplicar as atividades, diversificando
as funções a serem realizadas por cada
indivíduo, o que em sua opinião
aumentava os laços de solidariedade
entre os homens. A esta especialização,
Durkheim dava o nome de Divisão do
trabalho social.
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SOLIDARIEDADE MECÂNICA
A
solidariedade mecânica é
típica das sociedades tribais e
feudal, nas quais as pessoas não
se unem porque uma depende
do trabalho da outra, e sim, são
unidas por uma religião,
tradição ou sentimento comum
a todos.
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9
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
A
solidariedade orgânica, ao
contrário, aparece quando a
divisão do trabalho social
aumenta, e aí, o que torna as
pessoas unidas não é uma
crença comum a todos, mas
uma interdependência das
funções sociais.
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10
PATOLOGIA E ANOMIA

Durkheim entendia a sociedade como
um grande corpo, de cujo bom
funcionamento de todos os órgãos
depende sua harmonia. Quando esta
harmonia é quebrada estamos diante
um caso patológico, isto é, o corpo
social está doente e cabe à ciência
descobrir a cura para o mal. Este em
sua opinião, representava um quadro
de anomia (designa um estado do indivíduo caracterizado pela
falta de objetivos e pela perda de identidade).
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CARACTERÍSTICAS
Coerção
Social
Os fatos sociais são
exteriores ao
indivíduo
Generalidade
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Críticas:
Enfatiza fatores que conduzem à coesão social,
evitando aqueles que produzem divisão e
conflito (pouca ênfase nas desigualdades:
classe, etnia, gênero).
 Sugere uma resposta conservadora para os
problemas sociais, de certa forma legitimando
estratégias de dominação e exploração;
 Menor ênfase no papel da ação criativa social
(indivíduos passivos);
 Atribui às sociedades qualidades sociais que
elas não possuem (sociedades com
“necessidades” e “propósitos” que só os
indivíduos possuem).

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13
MATERIALISMO
DIALÉTICO
MARX
ENGELS
FONTE MARX: http://filosophia-e-etica.blogspot.com/2009/09/karl-marx.html
FONTE ENGELS: http://jornale.com.br/horoscopo/?m=200911&paged=2
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14
MATERIALISMO
DIALÉTICO
 Eles
desejavam encontrar uma
alternativa para a humanidade,
baseada em relações sociais de
cooperação e distribuição
igualitária da riqueza. Sugeriam
uma sociedade socialista, livre
da exploração do homem pelo
homem.
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A principal fonte de conflito na
era industrial ocorria entre:
os operários, aos quais Marx
chamou de proletariado, a partir do
Latim, os que sobreviviam da venda
do seu trabalho e
 os industriais proprietários das
fábricas, a quem Marx chamou de
burguesia, uma palavra com a
mesma origem de burgo e burgês,
que precisavam do trabalho alheio
para fazer lucro.

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Dialética do Materialismo (marxista)
É posição filosófica que
considera a matéria como
única realidade e que nega
a existência da alma, de
outra vida e de Deus.
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Marx


Percebe então que "a história é o
processo de criação do homem pelo
trabalho humano".
As duas vertentes do marxismo são:
◦ o materialismo dialético, para o qual a
natureza, a vida e a consciência se
constituem de matéria em movimento e
evolução permanente, e
◦ o materialismo histórico, para o qual o fato
econômico é base e causa determinante
dos fenômenos históricos e sociais,
inclusive as instituições jurídicas e políticas,
a moralidade, a religião e as artes.
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Princípios do materialismo dialético
Totalidade: tudo se relaciona dentro
de um conjunto.
 Mudança qualitativa: as mudanças
não acontecem no mesmo rítmo.
 Contradição universal: a realidade é
formada por forças contrárias que
ao mesmo tempo se unem e se
opõem.
 Movimento: tudo se transforma
constantemente.

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Dewey
EDUCAÇÃO NA
PERSPECTIVA
CONSERVADORA
Durkheim
FONTE Dewey: http://www.motorera.com/theology/tdicd.htm
FONTE Durkheim: http://faculty.upj.pitt.edu/dSantoro/course04.html
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DURKHEIM
A educação, é um fato social. Assim
sendo, ela é coercitiva, ou seja, é
imposto às pessoas, independente
de sua vontade por serem incapazes
de reagir diante da ação educativa.
 Essa característica coercitiva da
educação é fundamental para
socializar os indivíduos.

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Aponta duas condições para
que haja educação:
É que exista uma geração de
pessoas adultas e uma outra de
jovens.
 A segunda condição é que a ação
educativa seja exercida pela geração
mais velha sobre a jovem.
A ação educativa é de cima para
baixo, da geração adulta para a
geração de crianças e adolescentes.

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

Segundo Durkheim, há homens que
devem ser preparados para refletir, para
pensar, para serem os dirigentes do país,
seja nas empresas, seja no governo.
Enquanto outros devem ser educados
para a ação, para a execução do
trabalho manual e a obediência.
Essa é uma função importante da
educação na visão de Durkheim:
preparar os homens para desempenhar
os diferentes e harmônicos papéis sociais.
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Os ideais liberais e a educação



Um dos aspectos centrais do
liberalismo é a vinculação entre o
desenvolvimento social e a educação.
O progresso da sociedade está ligado à
liberdade de cada indivíduo.
Depende de ele poder, graças à
instrução garantida pelo Estado,
desenvolver suas aptidões e
potencialidades.
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O primeiro princípio liberal é o
individualismo.
O indivíduo deve ser respeitado pela
dignidade adquirida pelo nascimento,
bem como por seus talentos próprios e
aptidões.
Ao governo cabe permitir e garantir a
cada indivíduo o desenvolvimento de
seus talentos, em competição com os
demais, ao máximo de sua capacidade.
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25
Liberalismo: princípios
 Por
meio do Individualismo, o
liberalismo defende a sociedade
dividida em classes e justifica
que o acesso a posições sociais
favoráveis depende do esforço
de cada sujeito, uma vez que as
oportunidades são dadas a
todos.
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 Por
meio do Individualismo, o
liberalismo defende a sociedade
dividida em classes e justifica
que o acesso a posições sociais
favoráveis depende do esforço
de cada sujeito, uma vez que as
oportunidades são dadas a
todos.
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O segundo princípio liberal é o
da liberdade.
Antes de qualquer coisa, o indivíduo
precisa ser livre. Propõe liberdade
entre os indivíduos para obter sucesso
e conquistar melhor posição na
sociedade em função de seus talentos.
 As liberdades coletivas são
decorrentes da liberdade individual
que é assegurada pela sociedade
democrática.

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29
O terceiro princípio é o da
propriedade privada.




Ela é vista como um direito natural, livre
de qualquer usurpação.
Deve ser assegurada pelo Estado.
A propriedade da terra e dos bens de
produção deixa de ser um privilégio da
nobreza feudal para ser a condição de
progresso individual e de
desenvolvimento econômico.
A propriedade é uma continuação do
corpo humano, uma forma de a pessoa
se ligar à natureza, de crescer e
desenvolver suas potencialidades.
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O quarto princípio é o da
igualdade.
Como os homens têm diferentes
potencialidades e se educam em
diferentes condições, seria impossível
uma pretensa igualdade social.
 Esta é vista, portanto, como um mal, pois
provocaria padronização dos indivíduos e
o desrespeito à individualidade de cada
um.
 Dessa visão se origina igualdade de
direito e desigualdade de fato.

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31
O quinto princípio liberal é o da
democracia.


Uma vez que seria impossível o povo
reunir-se permanentemente, a
democracia liberal consiste no direito de
todos à participação no governo por
meio de representantes eleitos.
Segundo esse princípio, os representantes
eleitos pelo povo deveriam defender os
desejos da maioria e não interesses
particulares, que lesassem a nação.
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Dewey e a Escola Nova
A escola deveria ser um ambiente de
formação de um novo homem.
 Deveria oferecer um processo educativo
vivenciado em uma nova escola, pautada
em valores democráticos.
 As práticas democráticas deveriam ser
observadas na relação professor-aluno, no
material didático utilizado, nos métodos
pedagógicos aplicados.
 Todas as ações dessa nova escola deveriam
estar voltadas para um objetivo: ter o
aluno como ator principal no ambiente
escolar.

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33
A escola deveria ser um local de
experimentação, onde os alunos
teriam um papel ativo no processo de
investigação.
 Uma escola atuante permitiria o
surgimento do espírito de iniciativa e
independência, além da aquisição de
autonomia e autogoverno. Essas
habilidades se constituem como
virtudes de uma sociedade
verdadeiramente democrática e se
opõem ao ensino tradicional que
valoriza a obediência.

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34


A escola nova requer trabalhadores
em educação bem preparados. O
educador deve ser sensível para
motivar os alunos; perspicaz para
descobrir o que motiva as crianças e o
que desperta seus interesses.
A educação, atuaria, assim, na
renovação constante dos costumes e
não na sua preservação. No entanto,
tal renovação de costumes tem como
limite a sociedade democrática.
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A teoria do Capital Humano
Theodore Schultz
 Ela
afirma que os indivíduos que
têm acesso à escolarização
formal tornam-se mais
capacitados para o trabalho e,
em decorrência disso, tornam-se
mais produtivos porque
adquiriram, por meio da
educação, conhecimento
intelectual e habilidades.
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36

O aumento da produtividade faz
aumentar a riqueza nacional e
também a do trabalhador, que passa a
ter uma melhor remuneração. Dessa
forma, esse processo apresentaria uma
dupla vantagem para o país:
◦ primeiro, a taxa de retorno social em
função do aumento da produção e do
desenvolvimento econômico;
◦ segundo, a taxa de retorno individual, que é
a recompensa expressa no aumento do
salário do indivíduo instruído.
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MAIS-VALIA
A taxa de retorno do que foi
investido na qualificação de pessoal
resulta na taxa de mais-valia, que
aumenta o lucro do empresário
capitalista .
 A mais-valia é a diferença entre o
valor do bem produzido e o salário
que o trabalhador recebe por tal
tarefa.

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38
A educação ofertada para a classe
trabalhadora não está voltada
sempre para a apropriação do saber
social produzido historicamente,
para adquirir a herança cultural da
humanidade.
 Como o Estado é dominado por
interesses particulares, a instrução
oferecida está focada na
contribuição que ela poderá trazer
aos negócios dos capitalistas.

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39
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40
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Educação, sociedade e trabalho