$$ para Inovação
...iniciando um negócio inovador
com $$...
Francilene Garcia
DSC/CEEI/UFCG
Você precisa conhecer ...
• O Sistema Nacional de Inovação
– Diretrizes gerais do fomento
– Instrumentos de apoio a inovação
– Agências e órgãos de fomento
•
•
•
•
Linhas de Financiamento Reembolsáveis
Linhas de Financiamento Não- reembolsáveis
Fundos de Capital de Risco
Fatores críticos de sucesso na aprovação de
projetos
O Sistema Nacional de Inovação
Diretrizes gerais do fomento
Instrumentos de apoio a inovação
Agências e órgãos de fomento
Disponibilidade de fomento em prol da CT&I no
Brasil
1987
Bolsas
2001
2003
2005
2006
Lei
Fundos
Lei
Subvenção
Setoriais Informática Inovação Econômica
(empresa)
...
Evolução dos Recursos para Fomento à Inovação
(Em R$ milhões, Por Natureza)
Uma tendência: apostar na nova geração de
empreendimentos inovadores
... “melhor” conectados com as ICTs e com o mercado
Spin offs
acadêmicos
NIT
P&D
laboratórios
parceiros
Inovação
incubadora
parque
Formação
sala de aula
empresa
Um novo cenário no país...
• ... traz mudanças expressivas na política
tecnológica brasileira
– Temos um novo marco legal para o apoio à inovação
– Foram criados novos instrumentos destinado a
incentivar a adoção de estratégias inovativas pelas
empresas
– Observamos mecanismos de cooperação mais efetivos
entre as esferas pública e privada
... busca-se a melhor equação para uma diminuição dos
riscos associados às atividades de inovação.
Para as empresas, um novo desafio!
• Os novos instrumentos demandam maior
capacidade de organização e de planejamento
das empresas ...
– torna-se essencial a formulação de estratégias na
concepção dos projetos de inovação
• Como a SUA (futura) empresa estrutura as
atividades de P&D e inovação?
Inovação é ...
• “a concepção de novo produto ou processo de
fabricação, bem como a agregação de novas
funcionalidades ou características ao produto
ou processo que implique melhorias
incrementais e efetivo ganho de qualidade ou
produtividade, resultando maior
competitividade no mercado.” Lei do Bem
(2006)
O que implica ser inovador ...
• P&D de excelência requer $$
– Gestão
– RH qualificado
– infra
• Inovação gera $$
– Apropria o conhecimento
– Sustenta empresas no mercado
– Define prioridades
– Aproxima parcerias estratégicas
Como se mede a inovação no Brasil?
• O conceito de inovação utilizado na pesquisa
Pintec (IBGE) abrange tanto aquilo que é novo
para o mercado nacional como a inovação
apenas sob a ótica da própria empresa, ou
seja, que não representa uma novidade para o
mercado
– Isso significa que a taxa de inovação geral reflete,
somados, o esforço próprio de capacitação
tecnológica e o de modernização através de outras
formas de aquisição do conhecimento
A inovação pode ser no produto, processo, serviço ou
no modelo de negócio
• O que sua empresa vai estar vendendo em
2011 ?
• O que sua empresa vai estar vendendo em
2012 ?
• O que sua empresa vai estar vendendo em
2015 ?
... é necessário um plano que estruture cada passo do
processo inovativo na empresa
Ciclo completo PD&I em uma empresa inovadora
•
•
•
•
•
Verificar ganhos
Suportar uso
Inovar com o cliente
Explorar inovação de uso
Repetir ciclo para melhoria ou
outras inovações
Fase Pós-venda
Fase Marketing & Vendas
• Parcerias
• Atividades de pesquisa e
desenvolvimento
propriamente ditas
Fase PD&I
Gestão da PD&I
Fase Produção
• Convencer mercado de
• Capacitar fornecedores,
Vantagens e Benefícios da
prestadores serviços,
inovação
financiadores
• Avaliar e isolar barreiras e
problemas
A empresa inovadora requer apoio ($$) em
cada um dos quadrantes.
Quais são os instrumentos de
fomento à inovação?
As agências de fomento em
operação e as linhas mais
apropriadas ...
Instrumentos de Fomento
BNDES
FINEP
CNPq
BNB
FAP
SENAI
Linhas de Financiamento
Reembolsáveis
Finep, BNDES
Linhas de financiamento reembolsáveis
• As duas agências públicas federais que concedem
financiamentos com encargos reduzidos para apoiar a
inovação tecnológica nas empresas são: Finep e o Banco
BNDES
– A diferença entre o custo do financiamento para o tomador e a
taxa “cheia” é coberta, no caso da Finep, por transferência de
recursos orçamentários e, no do BNDES, pelos lucros apurados
nas demais operações
– Nas duas agências, essas linhas de financiamento foram
estruturadas há poucos anos (o Pró-Inovação, da Finep, em
2004; o Programa de Desenvolvimento da Inovação, do BNDES,
em 2006), ambos foram reformulados em 2008
• A escolha do canal de financiamento fica exclusivamente a
critério das empresas (melhor histórico de relacionamento)
Finep: Linhas de financiamento reembolsáveis
• Programa Pró-Inovação (operou no período 2005 a
2008)
• Em 2008, a Finep iniciou a reformulação de seu
programa de financiamento com encargos reduzidos. O
novo programa foi batizado de Inova Brasil
• A mudança mais importante introduzida foi a
diferenciação de três grandes categorias de projetos cada uma delas fazendo jus a uma taxa de juros
determinada
• Existe uma segunda linha denominada de Juro Zero
Categorias de projetos no Inova Brasil
1. Projetos mobilizadores em áreas estratégicas (abrange os
setores de defesa, saúde, tecnologia da informação,
energia nuclear e nanotecnologia)
– taxa de juros de 4,25% / ano
2. Projetos voltados à consolidação ou expansão da
liderança em algum segmento (abrange os setores de
siderurgia, petróleo, gás natural, bioetanol, celulose e
complexo aeronáutico)
– taxa de juros de 4,75% / ano
3. Projetos voltados ao fortalecimento da competitividade
industrial (abrange os setores de bens de capital,
automotivo, têxtil, calçados e agroindústria)
– taxa de juros de 5,25% / ano
Operação do Inova Brasil
• Houve ainda uma simplificação da análise técnica
para o enquadramento dos projetos, sendo:
– atende a empresas de portes distintos
– valor mínimo do financiamento é de R$ 1 milhão, com a agência
participando em até 90% do valor total do projeto
– valor máximo de R$ 100 milhões para cada operação
– prazo de pagamento do empréstimo de 100 meses, sendo 20
meses para o período de carência
– foram mantidas as mesmas garantias (hipoteca, penhor,
alienação fiduciária de bens móveis e imóveis, bloqueio de
recebíveis, aval e fiança bancária)
– (uma novidade) a criação de um “voucher“ de P&D que poderá
ser utilizado pelas empresas para a contratação de pesquisas de
ICTs até o limite de 10% do valor total do projeto
Programa Juro Zero
•
•
Em operação desde 2006, a Finep opera essa linha com encargos financeiros reduzidos
e procedimentos operacionais simplificados
Apóia projetos de inovação de micro e pequenas empresas (faturamento de até R$ 10,5
milhões)
– é corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
– pagamento é dividido em até 100 parcelas
– o valor do financiamento varia de R$ 100 mil a R$ 900 mil, limitado a 30% do
faturamento da empresa no exercício fiscal anterior
– não há carência
– é operado com a intermediação de parceiros regionais, que são responsáveis pela préqualificação de propostas (restrito aos estados onde já foram identificados parceiros
regionais)
– a garantia do financiamento é composta da seguinte forma: 20% - fiança pessoal dos
sócios da empresa; 30% - Fundo de Reserva composto por taxa de 3% cobrada de cada
financiamento; e 50% - Fundo de Garantia de Crédito composto por recursos aportados
pelos parceiros regionais
– o desembolso se dá em duas parcelas, com um intervalo de seis meses: 60% na 1ª
parcela; e os 40% restantes na 2ª parcela, sendo esta última liberada apenas após
análise do andamento do projeto pela FINEP e pelo Parceiro Regional
BNDES: Linhas de financiamento
reembolsáveis
• Principal fornecedor de crédito de longo prazo para o
investimento produtivo no País, o BNDES tem pouca tradição
no financiamento a projetos de inovação
• As linhas de financiamento com encargos reduzidos,
destinadas a essa finalidade, foram criadas muito
recentemente e ainda são pouco conhecidas pelas empresas
• Existem duas modalidades de apoio à inovação
– Inovação Tecnológica
– Capital Inovador
• O BNDES dispõe ainda de programas setoriais específicos que
oferecem condições diferenciadas para o financiamento à
inovação: Profarma, Prosoft, e Pro-Aeronáutica, por exemplo
Síntese: Finep vs. BNDES
• O Programa Inova Brasil, da Finep, à exceção da taxa de juros
mínima reservada apenas aos projetos mobilizadores em áreas
estratégicas (TIC faz parte), oferece uma taxa de juros hoje superior
à taxa fixada para a linha Inovação Tecnológica do BNDES,
tornando-o menos atrativo
• Em geral, os prazos de financiamento e de carência previstos pelo
BNDES são mais extensos
• A princípio, as garantias previstas pelas duas agências públicas são
semelhantes
– O BNDES prevê a possibilidade de dispensar garantias de empresas de
pequeno e médio porte, até certo limite de financiamento, mas é
provável que essa flexibilização seja aplicada de forma restrita
• A linha da Finep parece vir despertando maior interesse das
empresas de médio e grande porte
Síntese: Finep vs. BNDES
• Qual seria a razão para o maior interesse das
empresas pela linha de financiamento da Finep?
– Não parece haver muitas diferenças quanto aos
clientes potenciais das duas agências públicas
– A menor tradição do BNDES no financiamento à
inovação provavelmente é um dos fatores que têm
limitado o crescimento de suas linhas
• Os clientes típicos de programas de
financiamento à inovação consideram ser mais
fácil a interação e menos custosa a tramitação de
projetos na Finep
Dica
• Se o seu projeto apresenta elevado risco tecnológico,
ou seja, apresenta-se como uma proposta de ruptura e
não de melhoria de produto ou de processo...
– ... busque a linha Inovação Tecnológica do BNDES, cuja
taxa de juros é mais favorável
• Para o caso de projetos que envolvem baixo risco
tecnológico...
– ... opte pelas linhas de financiamento da Finep, mais
apropriadas para reduzir o custo de tais projetos
• Claro, ainda existe a possibilidade de pleitear recursos
não reembolsáveis na Finep
Linhas de Financiamento Nãoreembolsáveis
Finep, BNDES e CNPq
Linhas de financiamento nãoreembolsáveis
• Subvenção Econômica – Finep
– Empresas
– Pappe Subvenção/Integração
– PRIME – Primeira Empresa Inovadora
• Subvenção para a contratação de
pesquisadores – Finep
• Programa RHAE - Pesquisador na Empresa –
CNPq
Subvenção Econômica: O que é?
• A subvenção econômica consiste em aporte direto de recursos
orçamentários nas empresas para a realização de atividades de pesquisa e
desenvolvimento
• A subvenção é utilizada em diversos países, conforme é previsto pela
Organização Mundial de Comércio (OMC)
• O objetivo da subvenção é promover um incremento da inovação no país,
com base na avaliação de que ao partilhar riscos e custos associados às
atividades inovativas, o setor público pode induzir as empresas a
incorporar essa preocupação às suas estratégias de negócios, ou ainda
possibilitar maior ousadia por parte daquelas que já realizam gastos em
P&D de forma contínua
• A Lei de Inovação trouxe o marco legal necessário para que as instituições
de fomento possam aportar recursos não-reembolsáveis diretamente nas
empresas
– os fundos setoriais, em sua origem, financiavam projetos de interesse das
empresas, mas apenas através de parcerias com as instituições de pesquisa
Subvenção Econômica: Como
funciona?
•
O Programa de Subvenção Econômica , operado pela Finep , teve início em 2006. É
operacionalizado através de chamadas públicas, nas quais se encontram
definidos:
–
–
–
–
•
temas/áreas a serem apoiados,
valor mínimo da subvenção,
critérios de pontuação dos projetos e
exigências de contrapartida por parte das empresas
Em 2007, o processo de seleção das empresas candidatas à subvenção passou a
ser realizado em duas etapas: a) consulta prévia para enquadramento da
demanda via descrição simplificada do projeto; e b) apresentação detalhada do
projeto para avaliação de mérito
– No edital de 2009, a etapa a) foi eliminada
•
•
Para a avaliação de mérito, os editais prevêem a constituição de comitê de
avaliação formado por especialistas e, numa fase posterior, por quadros técnicos
da Finep
As propostas recomendadas na avaliação de mérito são ainda analisadas pela
Finep quanto aos aspectos técnicos, jurídicos e financeiros (detalhamento do
orçamento, descrição de atividades, indicadores e prazos do cronograma físico,
adequação do cronograma de desembolso, e docum. jurídica e financeira)
Síntese da Subvenção Econômica
ANO
Demanda (submissões)
Projetos
Contratados
Valor Contratado
(R$ milhões)
2006
1.101
130
254
2007
2.600
174
314
2008
2.665
209
453
2009
3.000
300
450
Em 2010, o edital de subvenção econômica à inovação
operado pela FINEP foi de R$ 500 milhões.
Vantagens do Subvenção Econômica
• Fomento a P&D nas empresas
• Aproximação dos empresários aos agentes de CT&I
• Estímulo ao surgimento de estruturas formais de
desenvolvimento tecnológico
• Mudança da imagem dos atores públicos na área de
C&T
• Aumento da participação em outros programas
(PRIME, Inova Brasil, Inovar)
• Geração de empregos qualificados
• Aumento do número de inovações, patentes e novos
produtos
Subvenção Econômica: PAPPE
Subvenção
• Em 2006, a Finep começou a executar o Pappe Subvenção, que prevê o
aporte de recursos exclusivos para micro e pequenas empresas, por
meio de operações com parceiros locais (estaduais e regionais)
credenciados, que assumem a aplicação dos recursos, com a
supervisão da agência
• Em geral, são operados pelas FAPs
• Foco setorial − olho nas vocações locais
• No período 2007-2008 foram realizadas 14 parcerias com Estados,
envolvendo contratações no valor de R$ 144 milhões
– No âmbito do Pappe Subvenção, até o final de 2008, foram selecionadas 233
empresas em oito estados
• Em 2010, foi lançado o Pappe Integração para as Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste
– Na Paraíba, em foram 11 projetos apoiados, totalizando R$ 2 milhões
Subvenção Econômica: PRIME
• Em 2009, a Finep começou a executar o PRIME,
que prevê o aporte de recursos exclusivos para
micro e pequenas empresas, por meio de
parcerias com Incubadoras credenciadas, que
assumem a aplicação dos recursos, com a
supervisão da agência
– Recursos para empresas inovadoras nascentes (até 2
anos de vida)
– R$ 120 mil subvenção + R$ 120 mil Juro Zero
– Inscrição via Portal Inovação
– Investimento de R$ 1,3 bilhão em 4 anos
Agente Operacional FINEP
Instituto Gene-Blumenau
Centro Incubador de Empresas Tecnológicas - CIETEC
União Brasileira de Educação e Assistência - UBEA / PUC-RS
(Incubadora: RAIAR)
Localização
Blumenau - SC
São Paulo - SP
Empresas
298 (9,45%)
293 (9,29%)
Porto Alegre - RS
287 (9,1%)
Porto Alegre - RS
241 (7,64%)
Ribeirão Preto - SP
238 (7,55%)
Belo Horizonte - MG
237 (7,51%)
Florianópolis - SC
231 (7,32%)
Campina Grande - PB
184 (5,83%)
Rio de Janeiro - RJ
165 (5,23%)
São José dos Campos
- SP
154 (4,88%)
Recife - PE
135 (4,28%)
Fundação Biominas (Incubadora: Habitat)
Belo Horizonte - MG
135 (4,28%)
Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações - FINATEL
(Incubadora: Inatel)
Santa Rita do Sapucaí
- MG
135 (4,28%)
Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial - CIDE
Manaus - AM
127 (4,03%)
Fundação Bio Rio
Rio de Janeiro - RJ
119 (3,77%)
Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos
Tecnológicos - COPPETEC (Incubadora da COPPE/UFRJ)
Rio de Janeiro - RJ
110 (3,49%)
Aracaju - SE
65 (2,06%)
Fundação de Apoio da UFRGS - FAURGS (Incubadora: CEI)
Fundação Instituto Pólo Avançado da Saúde de Ribeirão
Preto - FIPASE (Incubadora: Supera)
FUMSOFT Sociedade Mineira de Software - Fumsoft
(Incubadora: INSOFT)
Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras
- CERTI (Incubadora: CELTA)
Fundação Parque Tecnológico da Paraíba - PaqTc
(Incubadora: ITCG)
Faculdades Católicas - PUC Rio (Incubadora: Instituto
Gênesis)
Fundação Vale Paraibana de Ensino - FVE (Incubadora:
REVAP)
Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - CESAR
Centro Incubador de Empresas do Estado De Sergipe - CISE
Total:
3154
Subvenção
Econômica:
PRIME
Edição 2009 é
operada por 17
incubadoras
Subvenção Econômica: PRIME
• O fomento oferece uma estrutura de apoio formal ao
empreendedorismo, contemplando dimensões críticas como:
gestão do negócio e apoio na inserção do produto/serviço no
mercado
PRIME/Fundação PaqTcPB: Setor CNAE
Saúde Humana e Serviços Sociais
1%
Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços…
1%
Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca…
1%
Transporte, Armazenagem e Correio
2%
Outras Atividades de Terceiros
3%
Educação
3%
Comércio, Reparação de Veículos Automotores e…
Construção
4%
4%
Indústria de Transformação
10%
Atividades Profissionais Científicas e Técnicas
19%
TIC
51%
0%
20%
40%
60%
Subvenção para a contratação de
pesquisadores – Finep
• Essa modalidade destina-se à contratação de novos pesquisadores
(titulação de mestre ou doutor) para serem empregados em atividades de
inovação tecnológica nas empresas
– A idéia é de que esses recursos humanos qualificados elevem a capacitação
das empresas para executar atividades inovativas
• A concessão do benefício é feita na forma de um ressarcimento semestral
das despesas com a remuneração dos pesquisadores contratados, sendo:
– limitado a: 1) até 60% do valor dessa remuneração, nas regiões abrangidas
pelas extintas Sudam e Sudene; e 2) até 40%, nos demais casos.
– o teto para a subvenção é de R$ 7 mil para doutores e R$ 5 mil para mestres
(independentemente da região), por um período de até três anos
improrrogáveis.
– a subvenção não pode cobrir despesas com encargos sociais e benefícios
trabalhistas
• O processo de seleção das empresas é realizado mediante chamada
pública e também requer a apresentação de projeto
Programa RHAE - Pesquisador na
Empresa – CNPq
•
•
O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) foi
criado em 1987, sendo inicialmente gerenciado pelo MCT
A partir de 1997, já com a denominação de Programa de Capacitação de Recursos
Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico, o RHAE passou a ser totalmente
gerido pelo CNPq e operado através de editais regulares
– De 2002 a 2006, nos quatro editais lançados, o programa foi rebatizado de RHAE-Inovação
•
Desde 2007, com a nova denominação RHAE Pesquisador na Empresa, o Programa
é direcionado para ampliar a absorção de mestres e doutores em atividades de
P,D&I em micro, pequenas e médias empresas
– Exige-se a apresentação de um projeto e o aporte de contrapartida mínima
•
•
Tanto em 2007 como em 2008 houve apenas uma chamada pública anual. Em cada
uma delas foram previstas três rodadas de apresentação de propostas por parte
das empresas (uma aproximação do sistema de fluxo contínuo)
A análise do mérito dos projetos é realizada por comitês constituídos por
pesquisadores e especialistas ad hocs, mas o processo de julgamento é bastante
ágil
Programa RHAE - Pesquisador na
Empresa – CNPq
• As bolsas em nível de mestrado e doutorado variam de R$ 2.200,00 a R$
4.500,00. O valor depende da titulação do candidato, de seu tempo de
experiência e da região geográfica em que se localiza a empresa
– O projeto também pode incluir bolsas de Desenvolvimento Tecnológico
Industrial (DTI) e Iniciação Tecnológica Industrial (ITI)
– Em todos os casos, as bolsas têm duração de até 24 meses
• O edital de novembro de 2007 destinou um total de R$ 20 milhões para
aplicação no período 2008 a 2009, sendo que no mínimo 30%
necessariamente em projetos desenvolvidos por empresas sediadas nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
– O valor máximo de cada projeto foi fixado em R$ 300 mil e a contrapartida
mínima, em 20% do valor do projeto (financeira e não-financeira)
– As áreas contempladas foram as apontadas como prioritárias na Política
Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE)
Fundos de Capital de Risco
Finep e BNDES
Fundos de capital de risco – Finep
• A Finep passou a atuar na área de capital de risco a partir de 2001,
com a criação de dois mecanismos:
– a aquisição de participação minoritária no capital de pequenas
empresas de base tecnológica, de forma direta ou através de fundos
de investimento criados para esse fim e regulamentados pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e
– a permissão para a constituição de um Fundo de Reserva Técnica,
destinado a prover liquidez aos investimentos privados em Fundos de
Investimentos em empresas de base tecnológica, através da opção de
compra e venda de quotas desses Fundos
• A Finep tem dado ênfase à constituição de fundos, nos quais
participa de forma minoritária junto com outros investidores
• Possui dois programas voltados para capitalização de fundos de
investimentos em empresas inovadoras:
– a Incubadora de Fundos Inovar e o Inovar Semente
Incubadora de Fundos Inovar – Finep
• É um consórcio voltado para seleção e análise conjunta
de fundos de venture capital e private equity e para a
disseminação das melhores práticas de governança
– Participam: a Fundação Petrobrás de Seguridade Social
(Petros); a Caixa de Assistência aos Funcionários do Banco
do Brasil (Previ); a Fundação dos Economiários Federais
(Funcef); a Fundação Eletrobrás de Seguridade Social
(Eletros); o Fundo Multilateral de Investimentos do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (Fumin/BID); a
Fundação Itaipu (Fibra); a Fundação Bndes de Seguridade
Social (Fapes); a Fundação Chesf de Seguridade Social
(Fachesf); o Banco de Desenvolvimento do Estado de
Minas Gerais (BDMG); a Corporação Andina de Fomento
(CAF); e a bm&f Bovespa
Programa Inovar Semente – Finep
• Objetiva a capitalização de fundos voltados para o aporte em
empresas inovadoras em estágio inicial, com faturamento de até R$
2,4 milhões no ano anterior ao investimento
– Os parceiros da Finep são: o Fumin/ BID; a CAF; e o BDMG
• Até o final de 2008, a Finep havia aprovado o investimento em 22
fundos:
– 13 são de venture capital, 6 de capital semente e três de private equity
– 13 fundos ainda se encontram em operação (8 em fase de captação e
um já havia sido totalmente encerrado)
• Os 13 fundos em operação realizaram investimentos em aproximadamente 40
empresas
• O patrimônio comprometido desses fundos corresponde a R$ 2,4 bilhões, com
uma participação média da Finep de aproximadamente 10%.
Criação de cultura empreendedora...
• A Finep tem um importante programa de capacitação
empresarial: Fóruns Finep (Venture Fórum e Seed Fórum)
– os empreendedores têm a oportunidade de se apresentarem a
investidores de venture capital e seed capital
(www.venturecapital.gov.br)
– a Finep seleciona as empresas e as orienta na formatação de
suas propostas aos investidores
• Existe ainda o Fórum Brasil Abertura de Capital (FBAC),
voltado para empresas inovadoras com potencial de
abertura de capital na Bolsa de Valores
• Até o final de 2010 foram realizados 9 Seed Fóruns, 18
Venture Fóruns e 5 Fóruns Brasil de Abertura de Capital,
nos quais foram capacitadas mais de 304 empresas
Perfil de Empresa Desejado
• SETORES: tecnologia da informação, biotecnologia,
química, energia, indústria e segmentos correlatos
• INOVAÇÃO: diferenciais explícitos em relação à
concorrência
• MERCADO: perspectivas de crescimento, grande o
suficiente para a entrada de uma nova empresa com
razoável participação
• RETORNO FINANCEIRO: rentabilidade e projeção de
receitas elevadas a partir do investimento
• DESINVESTIMENTO: deve haver alternativas de saída
do negócio para o investidor no futuro
Programa de Capital Semente / Criatec
– BNDES
• O Programa Criatec teve início em janeiro de 2007, com um
patrimônio de R$ 80 milhões
– Foco na capitalização de micro e pequenas empresas inovadoras em
estágio inicial e com grande potencial de crescimento
– Orientado à empresas que atuam nas áreas de tecnologia da
informação, biotecnologia, novos materiais, mecânica de precisão,
nanotecnologia e agronegócio
• O modelo de funcionamento concebido pelo BNDES previu um
fundo nacional, gerido por um gestor privado, e a contratação de
gestores regionais, que serão responsáveis pela realização dos
investimentos e pelo acompanhamento das empresas-alvo do
programa
– Florianópolis, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e
Belém
Programa de Capital Semente / Criatec
– BNDES
• Podem ser apoiadas empresas com faturamento líquido de no
máximo R$ 6 milhões, no ano imediatamente anterior à
capitalização do Fundo
• A política de investimentos do Criatec prevê ainda:
– 1) o valor máximo de investimento por empresa seja de R$ 1,5 milhão
– 2) no mínimo 25% do patrimônio do Fundo seja investido em empresas
com faturamento de até R$ 1,5 milhão
– 3) no máximo 25% do patrimônio do fundo seja investido em empresas
com faturamento entre R$ 4,5 milhões e R$ 6 milhões
– 4) poderá haver uma segunda capitalização pelo Fundo em algumas
das empresas apoiadas (até o limite de R$ 2,5 milhões)
• A expectativa é de que o Programa permita a capitalização de até 60
micro e pequenas empresas inovadoras, com investimento médio
entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão
Fatores críticos de sucesso na
aprovação de projetos
Fatores críticos de sucesso na aprovação de
projetos
• Ter um Plano de Negócios
– (incluir) plano de inovação da empresa
– (identificar) riscos e custos da inovação
• Mapear as demandas da empresa e as prioridades
– posicionar as demandas no ciclo de PD&I (P&D, produção, M&V,
pós-vendas)
– identificar parcerias
– definir a melhor estratégia de captação de recursos
• projeto/parceria vs. linha de fomento/agência
– Identificar as regras de acesso, custo ponderado do capital, tempo de liberação,
etc
(ter uma agenda) Desenvolvimento e financiamento da
empresa
Nível de risco p/ investidor
Alto
Fundadores,
amigos e família
PRIME
Capital
semente
Juro Zero
Capital de
risco
PAPPE
INOVAR
SEMENTE
Empresas não
financeiras
INOVAR
Mercado de
capitais
Inova Brasil
Baixo
Inicial
Subvenção
Emergente
Estágio
Bancos
Crescimento
Consolidada
Van Osnabrugge and Robinson (2000).
Não esquecer...
• É baixo o nível de profissionalização e formalização na gestão da
inovação, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento
das políticas e do funcionamento desses instrumentos
• Nas empresas de menor porte, a gestão da inovação é muito
precária
– Normalmente são os proprietários das empresas que detêm alguma
informação sobre os mecanismos de estímulo ao desenvolvimento tecnológico
e é muito freqüente que essa informação seja parcial e pouco abrangente
– Já nos casos das empresas de pequeno porte baseadas em tecnologia, em
geral, a empresa é criada com egressos de universidades e institutos de
pesquisa e, de alguma forma, continuam em cooperação, direta ou
indiretamente na gestão da inovação
• porém, nesse tipo de empresa percebem-se problemas de “gestão de negócios”
Um caminho para MPEs inovadoras...
• Incubadora+Empresas+Parceiros atuam na identificação
da oferta de recursos e demandas - alinhamento
• Acesso contínuo às oportunidades de fomento
• Aproximação (cedo) de parceiros
• (outras) Empresas e (outros) Agentes
• Busca de apoio na elaboração de projetos
• Especialistas
• Banco de projetos
• (foco da empresa) Renovação do ciclo de PD&I
• Mapeamento de gargalos (produção, M&V, etc)
• Mapeamento de novos usos para tecnologias existentes
Leituras (apontadores) Interessantes
• Guia Prático da Inovação para Empresas, Pró Inova –
ANPEI (2009).
• Os novos instrumentos de apoio à inovação: uma
avaliação inicial – CGEE (2009).
• Pesquisa de Inovação Tecnológica – PINTEC 2009
(IBGE).
• Publicações disponíveis no site da ABDI.
• Portal Inovação (www.portalinovacao.mct.gov.br)
• Atlas da Inovação (http://www.wainova.org/atlas/index.html)
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subvenção e financiamento