NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO
MAMOEIRO
Alternativa para alta produção com qualidade
Prof. Dr. Renato de Mello Prado
Prof. Dr. William Natale
GENPLANT Grupo de Nutrição de Plantas da
UNESP
www.nutricaodeplantas.agr.br
Docentes
Arthur Bernardes
Cecílio Filho
Renato de Mello Prado
Francisco Maximino
Fernandes
Wanderley Jose de
Melo
Jairo Osvaldo Cazetta
William Natale
Estudantes
Adriana Ursulino Alves
Leonardo Mariano Dias
Augustinho
Amanda Hernandes
Liliane Maria Romualdo
Ancélio Ricardo de Oliveira
Gondim
Lucas Sanches Politi
Anelisa de Aquino Vidal
Marcus André R Correia
Danilo Eduardo Rozane
Marina Burani Arouca
Diego Resende de Queirós
Pôrto
Matheus Palazzo Barbosa
Diego Wyllyam do Vale
Narimã Freitas
Fernando Garnica de Freitas
Rocha
Rafael Henrique de Freitas
Noronha
Gustavo Silva Camarotti
Silvio Aparecido Marcussi
Henrique Antunes de Souza
Thiago Assis Rodrigues
Nogueira
Ivana Machado Fonseca
Thiago Henrique Dourado
1. INTRODUÇÃO
Tabela 1. Estimativa das areas do Brasil, em relação ao Mundo,
sob diferentes formas de ocupação, no ano de 2001.
ÁREA/OCUPAÇÃO
MUNDO
BRASIL
.....x 1.000 ha .......
Superfície terrestre
13.050.516
845.651
Superfície agrícola
4.961.289
250.200
Culturas temporarias
1.369.110
53.200
Culturas permanentes
132.405
12.000
Pastagem permanente
3.459.836
185.000
fonte: FAO (2002).
1. INTRODUÇÃO
Tabela 2. Área ocupada por algumas frutíferas no Brasil.
Cultura
Area colhida
(ha)
Cultura
Area colhida
(ha)
Abacaxi
62.972
Mamão
40.000
Abacate
14.000
Pêssego/
Nectarina
22.000
Cacau
744.789
Pera
2.000
Coco
266.092
Torange/
Pomelos
3.500
Citrus (total)
936.695
Uva
61.382
Laranja
855.195
Frutas frescas
totais
43.000
Maça
30.694
fonte: FAO (2002).
1. INTRODUÇÃO
Tabela 3. Estimativa de producao no Brasil, em relação ao
Mundo, de algumas frutas, no ano de 2001.
CULTURA
MUNDO
BRASIL
...... x 1.000 toneladas métricas ......
Produção total de frutas
474.033.171
36.093.518 (7,6%)1
Uva
64.289
1000 (1,6%)
Citrus
106.611
22.869 (21,5%)
Banana
67.102
5.500 (8,2%)
Maça
62.897
1.150 (1,8%)
Abacate
2.435
85 (3,5%)
Abacaxi
13.747
1.494 (10,9%)
Mamão
5.408
1.402 (25,9%)
Coco
49.762
1.999 (4,0%)
Pera
16.851
18 (,1%)
Torange/Pomelos
5.038
66 (1,3%)
Pêssego/Nectarina
13.394
155 (1,2%)
Fonte: FAO (2002). 1 Participação %l da produção brasileira em relação ao mundo;
2. NUTRIÇÃO MINERAL
O b jetivo
F R U T A S D E Q U A L ID A D E
E feitos re su ltan te
p ossíveis cau sa
P R O C E S S O S M E T A B Ó L IC O S N A P L A N T A
secu n d ária s
LU Z
TEM PERATU RA
CHUVA
SO LO
C U L T IV A R
P R Á T IC A S D E
(en ergia)
(cin ética)
(tran sp o rte)
(cap acid ad e)
(p oten cial)
M A N E JO
...................incon tr oláveis ........ p arcialm e n te con tr olá vel .............. contr oláveis .......................
C au sas p rim á ria
2. NUTRIÇÃO MINERAL
Qtos elementos químicos estão presentes na natureza?
Qtos elementos podem aparecer no tecido vegetal?
Qtos são considerados nutrientes?
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.1 Aspectos Gerais
2.2 Funções dos Nutrientes
Tabela 4. Macronutrientes: funções e compostos
Nutriente
Função
Compostos
N
Importante no metabolismo
Como composto orgânico;
estrutural.
Aminoácidos e proteinas,
aminas, amidas,
aminaçucares, purinas e
pirimidinas, alcaloides.
Coenzimas, fosfolipidios.
P
Armazenamento e transferência
de energia; estrutural.
Ésteres de carboidratos,
nucleotideos e acidos
nucleicos, coenzimas,
fosfolipidios.
Abertura e fechamento de
estômatos, síntese e
estabilidade de proteínas,
relações osmóticas, síntese de
carboidratos.
Predomina em forma ionica,
compostos desconhecidos.
K
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.2 Funções dos Nutrientes
Tabela 4. Macronutrientes: funções e compostos
Ca
Mg
S
Ativação enzimática, parede
celular, permeabilidade.
Pectato de cálcio, filato,
carbonato e Oxalato.
Ativação enzimática,
estabilidade de ribossomos,
fotossíntese.
Clorofila.
Grupo ativo de enzimas e
coenzimas.
Cisteína, cistina, metionina e
taurina, glutatione,
glicosídios e sulfolipídios,
coenzimas.
2. NUTRIÇÃO MINERAL
Tabela 5. Micronutrientes: funções e compostos
Nutriente
Funções
Compostos
B
Transporte de carboidratos
Coordenação com fenóis
Borato; Compostos desconhecidos
Cl
Fotossíntese
Cloreto; Compostos
desconhecidos.
Co
Fixação N2
Vitamina B12.
Cu
Enzima e Fotossíntese
Polifenoloxidase; plastocianina,
azurina, estelacianina, umecianina.
Fe
Grupo ativo em enzimas e em
transportadores de elétrons
Citrocomos, ferredoxina, catalase,
peroxidase, reductase de nitrato,
nitrogenase, reductase de sulfito.
Mn
Fotossíntese, Metabolismo de
acidos orgânicos
Manganina.
Mo
Fixação N2,Redução NO3-
Reductase de nitrato; nitrogenase.
Zn
Enzimas
Anidrase carbônica, aldolose.
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro
Matéria s ec a, g por planta
2500
2000
C aule
F olhas
F lores e frutos
T otal
1500
1000
500
0
120
150
180
210
240
270
D ias após o plantio
300
330
360
Figura 1. Produção de matéria seca pelos órgãos aéreos da planta de mamoeiro, em
função da idade (Dados do primeiro ano).
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro
N
-1
P
100
p a rte á re a to ta l, kg h a
M a cro n u trie n te s a cu m u la d o s n a
120
K
Ca
80
Mg
S
60
40
20
0
120
150
180
210
240
270
D ia s a p ó s o p la n tio
300
330
360
Figura 2. Absorção média de macronutrientes pela parte aérea total do
mamoeiro, em função da idade, considerando-se 1650 plantas por ha (primeiro
ano) (Cunha, 1979).
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.4 Exigências nutricionais do mamoeiro
450
B
Cu
-1
n a p a rte a é re a to ta l, g h a
M icro n u trie n te s a cu m u la do
400
350
300
250
Fe
Mn
Zn
Mo
200
150
100
50
0
120
150
180
210
240
270
D ia s a p ó s o p la n tio
300
330
360
Figura 3. Absorção média de micronutrientes pela parte aérea total do mamoeiro, em
função da idade, considerando-se 1650 plantas por ha (primeiro ano) (Cunha, 1979).
2. NUTRIÇÃO MINERAL
2.4.1 Exportação
T a b e la 9 . N u trie n te s e xp o rta d o s p e la cu ltu ra d o m a m o e iro .
N
P
K
S
-1
------------------------kg t --------------------------------1 ,8
0 ,3
1 ,6
0 ,2
3. ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS
O problema na cultura é Nutricional?
Quais as ferramentas?
3. ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS
A v a lia ç ã o d o e s ta d o
n u tric io n a l d a s p la n ta s :
A m o s tra g e m d e fo lh a s
D ia g n o s e F o lia r
D ia g n o s e vis u a l
F o lh a a d e q u a d a ;
É p o c a e n o . c e rto
P re p a ro d o M a te ria l
P ro d u ç ã o x te o r fo lia r;
T e o r fo lia r x p ro d u ç ã o
c rité rio s d e
a m o s tra g e m
P e s q u is a
L a b o ra tó rio p / a n á lis e
R e s u lta d o s d a
A n á lis e q u ím ic a
D o s e x P ro d u ç ã o ;
A n á lis e d e s o lo
In terp retação
N íve l c rític o
T a b e la s c / te o re s
adequados
D e fic ie n te / a d e q u a d o /e x c e s s ivo
A d u b a ç ã o (R e c o m e n d a ç ã o o u a ju s te s
P ro d u ç ã o
3.4 Diagnose foliar
3.4 Diagnose foliar
Amostragem de folhas
É p o ca
F lo re scim e n to
T ip o d e fo lh a
F o lh a
‘F ’
–
na
a xila
co m
a
p rim e ira
flo r
N ú m e ro
F o n te
18 por ha
M a la vo lta e t
co m p le ta m e n te e xp a n d id a
F lo re scim e n to
P e cío lo s
de
fo lh a s
a l. (1 9 9 7 )
jo ve n s,
to ta lm e n te
15 por
R a ij e t a l.
e xp a n d id a s e m a d u ra s (1 7 a 2 0 fo lh a s a p a rtir
ta lh ã o
(1 9 9 7 )
a
a
d o á p ice ), co m u m a flo r visíve l n a a xila .
F lo re scim e n to
P e cío lo re ce n te m e n te m a tu ra d o , isto é , d e fo lh a
co m p le ta m e n te
e xp a n d id a
re cé m -m a d u ra ,
Awada e
L o n g (1 9 7 1 )
id e n tifica d a p e la flo r m a is n o va d a p la n ta e m su a
a xila .
F lo re scim e n to
T e rço m é d io d o s p e cío lo s d a 1 1 ª fo lh a .
S ilva (1 9 9 9 )
3.4 Diagnose foliar
Teor adequado de nutrientes para o mamoeiro
N
P
K
Ca
_____________________________
g .kg
Mg
S
F o n te
-1_____________________________
4 5 -5 0
5 -7
2 5 -3 0
2 0 -2 2
10
4 -6
M a la vo lta e t a l. (1 9 9 7 )
1
10
3
2 5 -3 0
15
4
?
M a la vo lta e t a l. (1 9 9 7 )
2
1 0 -2 5
2 ,2 -4 ,0
3 3 -5 5
1 0 -3 0
4 -1 2
-
R a ij e t a l. (1 9 9 7 )
B
Cu
Fe
Mn
Mo
Zn
___________________________
m g . kg
2
-1_____________________________
15
11
291
70
-
43
2 0 -3 0
4 -1 0
2 5 -1 0 0
2 0 -1 5 0
-
1 5 -4 0
1 – Limbo; 2- Pecíolo
M a la vo lta e t a l. (1 9 9 7 )
R a ij e t a l. (1 9 9 7 )
2
1
3.4 Diagnose foliar
Interpretação dos resultados: Método DRIS
P a râ m etros
T eor folia r na a m ostra , g kg
Índice D R IS
IB N = 1
T eor folia r na a m ostra
Índice D R IS
IB N = 25
T eor folia r na a m ostra
Índice D R IS
IB N = 50
-1
N
P
K
Ca
G leba produzindo 10,0 caixa por planta
29,0
1,3
19,0
45,0
-2
-2
0
-1
Mg
S
5,7
2
2,0
3
G leba produzindo 5,0 caixa por planta
28,6
1,3
13,5
40,4
17
22
-19
16
4,0
-49
3,0
18
G leba produzindo 2,0 caixa por planta
24,9
1,3
14,0
43,0
17
42
-11
69
2,9
-136
2,9
18
Valores médios da relação de nutrientes das
normas DRIS para o mamoeiro.
N u trie n te /re la çã o
M é d ia
N u trie n te /re la çã o
M é d ia
N
2 ,6 6
N /S
8 ,5 5
P
0 ,1 6
N /F e
0 ,6 6
K
2 ,6 7
N /Z n
0 ,2 8
Ca
1 ,5 6
B /C u
9 ,3 3
Mg
0 ,5 5
C u /N
1 ,3 8
S
0 ,3 3
C u /P
2 2 ,2 0
Fe
4 2 ,4 5
C u /K
1 ,3 6
Zn
1 0 ,6 0
C u /C a
2 ,4 9
Mn
4 6 ,6 0
C u /M g
7 ,6 4
B
2 2 ,8 0
C u /S
1 1 ,2 0
Cu
3 ,7 0
C u /F e
0 ,0 9
N /P
1 7 ,3 5
C u /Z n
0 ,3 7
N /K
1 ,0 8
C u /M n
0 ,0 9
N /C a
1 ,7 7
C u /B
0 ,1 6
N /M g
5 ,3 3
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.1 Calagem
 Estado de São Paulo e Espírito Santo utilizam
o método da saturação por bases;
 Bahia, Pernambuco e Minas Gerais utilizam o
método do Al, Ca e Mg trocável.
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.2 Adubação do mamoeiro na Bahia
 Adubação de plantio
• 60 kg ha-1 de N;
• Em solos com P <10; 10-30 e >30 mg dm-3
•
aplicar: 40,
30
e 10 kg ha-1 de P2O5.
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
 Adubação de produção
Tabela 7. Recomendação de adubação de produção para o
mamoeiro irrigado na Bahia (Oliveira et al., 1999).
N
P no solo
<10
Kg ha-1
10-30
Mg dm-3
>30
P2O5 Kg ha-1
80
50
30
_______________________ 2°
350
120
80
60-120
>120
K2O Kg ha-1
_______________________ 1°
350
<60
K no solo
40
ano _____________________
450
340
150
ano _____________________
450
340
150
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.3 Adubação do mamoeiro no Espírito Santo
 Adubação de plantio e formação
• Aplicar na cova de plantio 15L de esterco curral ou 5L de
esterco de galinha;
• Aplicar 60 g de P2O5; 30 g de K2O e 300 g de calcário
dolomítico caso o pH do solo seja inferior a 6;
• Adubação de formação aplicar 10g de N por planta, sendo
metade 30 dias após o plantio e a outra metade aos 90 dias
após o plantio.
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
 Adubação de produção
Tabela 8. Recomendação de adubação de produção
para o mamoeiro no Espírito Santo (Prezotti, 1992).
P no solo
K no solo
____________________ mg dm-3 __________________
<60
60-120
>60
N - P2O5 - K2O, g por planta
<10
100 80 120 100 80 80 100 80 50
10-30 100 50 120
100 50 80 100
50 50
>30
100 20 120 100 20 80 100 20 50
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.4 Micronutrientes em mamoeiro
Tabela 9. Interpretação de resultados de análise
de solo para micronutrientes
Classes de solo
Baixo
Médio
Alto
B
Cu
Fe
Mn
Zn
mg dm-3
<0,20
<0,30
<5
<1,5
<0,7
0,20-0,60 0,3-1,0 5-12 1,5-5,0 0,7-1,5
>0,60
>1,0
>12 >5,0
>1,5
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.4 Micronutrientes em mamoeiro
5. RECOMENDAÇÕES “OFICIAIS“ DE
CALAGEM E ADUBAÇÃO
5.4 Micronutrientes em mamoeiro
Souza et al. (2000) tem-se uma recomendação geral (B e Zn):
Plantio:
50 a 100 g de fritas (óxido silicatado), como “FTE BR-8 ou BR-9”,
baseando-se sempre na concentração de boro no produto (de 1 a 2,5
g de B por cova).
Cobertura preventiva:
B foliar: solução de ácido bórico a 0,25%, duas vezes ao ano.
Zn foliar: solução com sulfato de zinco a 0,5%.
Corretiva:
1,13 g de B no solo (6,5 g de ácido bórico por planta), na projeção da
copa, + foliar c/ ácido bórico a 0,25%, de dois em dois meses, até o
desaparecimento dos sintomas nos frutos novos.
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.1 Adubação para a formação de mudas
Silva et al. (1994): recomendam:
Solo, areia e húmus (1:1:0,5);
Mendonça et al. (2002) recomendam:
esterco/curral, carvão vegetal, solo e areia (2:1:1:1)
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.1 Adubação para a formação de mudas
 Substrato com predomínio de solo
• Souza et al. (2000): recomenda 540 a 720 g de
P2O5, 200 a 300 L de esterco/curral, 10 a 15 Kg de
calcário dolomítico, por m3 de substrato;
• Cruz (1994): 400 mg P dm-3;
• Oliveira (2000): 450 mg P dm-3 e 5 mg Zn dm-3;
• Rocha (1987): 3 kg de SPS e 200 L de M.O. por
m3 de substrato;
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.1 Adubação para a formação de mudas
 Substrato com predomínio de solo
• Pontes (1991) 1:3 => esterco bovino:terra,
apresentou melhor efeito;
• Fernandes et al. (2002) Indicam combinação
da adubação orgânica e química;
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.1 Adubação para a formação de mudas
 Substrato com predomínio de solo
• Oliveira et al. (2002a):
húmus de minhoca e esterco bovino
Proporções 0; 25; 50; 75 e 100% e suas
combinações;
Obtiveram melhor crescimento da muda com
húmus de minhoca;
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.2 Adubação de produção
 Oliveira et al. (2002b) NPK no crescimento do mamoeiro em
um solo com baixo teor de K (0,2 cmolc/dm3).
> crescimento da planta, aos 24 meses, foram nas doses de
330 kg de N, 390 kg de K2O por ha/ano e 120 kg de P2O5/ha/ano;
 Viégas et al. (1999) em mamoeiro irrigado: N (0 a 480 g por
planta) (uréia), parcelados aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após
o transplantio, em um AVA (V=59%; argila=8%).
A adubação com N aumentou o número e o peso dos frutos
durante todo o período de colheita (210 a 270 dias após o
transplantio), destacando-se a dose de 343 g por planta;
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.2 Adubação de produção
 Corrêa (1988) avaliou em mamoeiro solo:
N (0 a 231 kg ha-1);
P (0 a 297 kg ha-1 de P2O5) e;
K (0 a 231 kg ha-1 de K2O):
Verificou:
Relação linear do P e N na produção e número de
frutos; entretanto, o K não afetaram a produção;
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.2 Adubação de produção
Fernandes et al. (1990) em mamoeiro ‘Solo’:
N (0 a 924 kg ha-1),
P (0 a 1320 kg ha-1 de P2O5),
mantendo constante o K (248 kg K2O ha-1).
Resposta quadrática dos nutrientes na produção:
N: 668 kg ha-1;
P2O5: 848 kg ha-1;
Adubação FOLIAR
Macro?
Micro?
Apenas como complemento da adubação via solo
Adubação FOLIAR
Micronutrientes:
Uréia 5 g L-1, c/ coadjuvante;
500 a 1000 mg L-1 de Zn;
300 a 700 mg L-1 de Mn;
200 a 300 mg L-1 de B;
600 a 1000 mg L-1 de Cu;
400 a 800 mg L-1 de Fe e;
100 a 200 mg L-1 de Mo.
Adubação FOLIAR
a
3
b
1
2
54
65
Mn
Figura 22. R a dioa utogra fia . a - F olha s 1, 2 e 3 recebera m
65
c
Z n e c - R a m o novo que desenvolveu depois que o
65
54
Zn
M n; b - F olha s que recebera m
Z n foi a plica do. O contorno da s folha s
foi desenha do pa ra loca liza r o ra m o no film e ra di ográ fico (B oa retto, da dos nã o publica dos) .
6. RESULTADOS DE PESQUISAS COM
O MAMOEIRO
6.3 Manejo da aplicação dos fertilizantes em
mamoeiro
 Pomares em formação: a distribuição dos
fertilizantes deve ser em faixa de uns 20 cm ao
redor e distante uns 10 cm do tronco, aumentando
gradativamente essa distância com a idade do
pomar;
 Pomares adultos: aplicação em círculo ou faixa,
sempre com largura superior a 20 cm e distante de
20 a 30 cm do tronco, onde estão as raízes
absorventes.
OBRIGADO!
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NUTRICAO E ADUBACAO DO MAMOEIRO: alternativa para alta