
Tem como objetivo adaptar as metodologias
existentes, em grupos de autoajuda, ao
entendimento e compreensão da Doutrina Espírita,
de forma sistematizada, permitindo o crescimento,
avaliação e integração com as atividades das
Associações Médico-Espíritas.
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Hoje, sob a coordenação da AMERGS, é uma
proposta de grupo de autoajuda a dependentes
químicos e seus familiares à luz da Doutrina
Espírita.
Trata-se de atividade complementar
proposta pela Associação Médico-Espírita para
amparar de modo mais individualizado a
dependência química nos indivíduos e familiares
acometidos.
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As diversas técnicas terapêuticas, incluindo:
Psiquiátrica, psicológica, o atendimento de
demandas familiares e sociais, contribuem no
processo de abstinência e prevenção de recaídas no
uso de substâncias. No entanto, é consenso que
qualquer técnica utilizada isoladamente parece ter
pouco impacto no tratamento. E mesmo após
períodos de abstinência e tratamentos eficazes, as
recaídas no uso de drogas são comuns.
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Diante desse cenário, a disponibilidade de recursos
e apoio da comunidade para o tratamento da
dependência química parece ser muito importante.
Entre os recursos disponíveis e complementares
destacam-se os grupos de autoajuda.
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Representam um recurso útil para auxiliar no
processo terapêutico. Por não precisarem da
presença de profissionais da saúde e recursos
técnicos em sua organização, representam
contribuição acessível e disponível para o auxílio da
comunidade àqueles que passam pela problemática
da dependência química.
Auxiliam os indivíduos a adquirirem recursos para
sair do mundo da dependência química, ampliando
a possibilidade de encontro de novos caminhos
existenciais, sem o uso de drogas.
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Do uso nocivo aos quadros de dependência profunda e
sustentada, os transtornos por uso de substâncias
constituem-se doenças graves no transcurso evolutivo do
Espírito.
Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, livro O Consolador:
“há enfermidades d’alma tão persistentes que podem
reclamar várias estações sucessivas, com a mesma
intensidade nos processos regeneradores”.
E com André Luiz aprendemos que: a ação renovadora no
bem, aliada a vontade, é recurso de melhoria e libertação
dos processos de vício, previne a evolução de processos de
dependência e auxilia na recuperação daqueles que estão
doentes.
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De forma ampla a contribuição essencial do Espiritismo
se realiza através da ação educativa e preventiva em
relação ao Espírito, atendido nas tarefas e propostas
desenvolvidas no Centro Espírita. Destacam-se as
atividades com as famílias, a Evangelização da Infância
e Adolescência, o atendimento fraterno e os recursos
terapêuticos no Atendimento Espiritual do Centro
Espírita, as atividades ligadas a assistência e promoção
social, entre outros recursos educativos propostos na
seara espírita.
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De modo específico, o Espiritismo em um diálogo
com as ciências pode contribuir na busca de
estratégias que possam aliviar o sofrimento
humano.
Destacam-se as tarefas apresentadas nas
Associações Médico-Espírita e Jurídico-Espírita, pela
possibilidade de integrar conhecimentos da ciência
humana com o esclarecimento espiritual.
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Grupo de autoajuda a dependentes químicos e seus
familiares;
O 1º grupo AF surgiu em maio de 2002 na cidade
de Santo Ângelo-RS, tendo como objetivo qualificar
e unificar as metodologias utilizadas para o
atendimento da dependência química nos Centros
Espíritas.
É um trabalho da AME-Santo Ângelo realizado nas
dependências do Grupo Espírita Seara do Mestre
(GESM), funcionando em num regime de parceria
com a Casa Espírita.
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Ao longo desses doze anos de trabalho e estudos,
novos grupos com a metodologia AF iniciaram
atividades de auxilio em diversas cidades do Estado
e até fora do RS.
O projeto Apoio Fraterno tem proporcionado
considerável auxílio às centenas de famílias com o
drama da dependência química beneficiadas pela
tarefa.
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Visando solidificar o funcionamento dos grupos,
capacitar e ampliar a experiência no atendimento
aos dependentes e co-dependentes químicos, a
partir de 2013, o projeto Apoio Fraterno seguiu sob
a coordenação e responsabilidade da AME-Santo
Ângelo e AMERGS.
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A reunião do grupo Apoio Fraterno com os
assistidos tem duração de 1h e 30min.
Os voluntários chegam 30 minutos antes do
atendimento ao público para organizar a
preparação do ambiente físico e espiritual para o
trabalho.
1ª parte – Espiritualidade (35min.)
2ª parte – Autoajuda (50 min.)
3ª parte – Encerramento do trabalho (5min.)
4ª parte – Reunião final dos voluntários (30 min.)
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Os grupos Apoio Fraterno devem funcionar
preferencialmente em Centros Espíritas. Caso haja a
possibilidade de funcionamento em Instituições
como Hospitais, sedes das Associações Médico Espíritas ou outros locais disponíveis, é importante
que haja vinculação em parceria próxima a um
Centro Espírita devidamente estruturado.
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Não se deve atribuir aos grupos Apoio
Fraterno o papel de substituir a terapêutica
médica e psicológica convencional;
O AF, também, não possui o objetivo de
substituir ou aplicar diretamente os recursos
terapêuticos
próprios
do
Atendimento
Espiritual no Centro Espírita, incluindo,
Atendimento Fraterno, Exposições PúblicoDoutrinárias, entre outros.

Embora se constitua atividade específica ligada a
Associação Médico-Espírita, o conhecimento e
integração com as atividades dos Departamentos
da Família, Infância e Juventude, Assistência e
Promoção Social Espírita, Comunicação Social
Espírita, Atendimento Espiritual no Centro Espírita,
Grupos de Estudos Sistematizados e Mediunidade,
pode contribuir para o fortalecimento da atividade
e como recurso essencial aqueles que procuram o
grupo.
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É imperioso que os voluntários/trabalhadores do grupo
Apoio Fraterno sejam
trabalhadores espíritas,
vinculados a um Centro Espírita de forma
independente.
Não deve ser feita qualquer menção pessoal,
profissional ou qualquer vínculo político e ideológico na
divulgação da atividade.
Os voluntários/trabalhadores necessitam passar por
período de estudo e de treinamentos, conforme
determinação da Coordenação da Associação MédicoEspírita, para dar início as atividades dos grupos.
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Recomenda-se o estabelecimento de parceria entre a
Associação Médico-Espírita e o Centro Espírita onde
se realizará o grupo, em concordância com a Diretoria
dos mesmos.
O coordenador da atividade (Grupo Apoio Fraterno)
precisa estar vinculado diretamente a Associação
Médico-Espírita, embora não necessariamente
precise ser profissional da área da saúde.
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Trabalhadores voluntários não precisam ser
profissionais da área da saúde para participar das
atividades do Grupo Apoio Fraterno.
Mantém-se a critério do coordenador, em conjunto
com as AMEs, a inclusão de novos voluntários nos
grupos, embasados nas diretrizes de capacitação e
orientações ao trabalhador espírita propostas no
Movimento Espírita.

Em uma parceria das AMEs, Grupos Apoio Fraterno
e Centros Espíritas, podem ser realizados
congressos médicos-espíritas com a temática da
dependência química abertos ao público geral e
seminários de capacitações e atualizações aos
voluntários espíritas para as atividades do Apoio
Fraterno.
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Na condição de atividade espírita, a divulgação das tarefas
ligadas aos Grupos Apoio Fraterno deve atender aos
requisitos doutrinários e orientações próprias para as
tarefas de Comunicação Social Espírita.
Materiais de divulgação locais podem ser elaborados,
atendendo aos princípios do trabalho, aprovados pelo
coordenador.
Publicações ligadas ao Grupo Apoio Fraterno devem ser
avaliadas e aprovadas em Comissão própria do
Departamento de Saúde Mental e Associação Médico
Espírita, não possuindo conotações pessoais, políticas,
ideológicas ou fins lucrativos.
O Tratamento em Grupo:
Não é apenas o relato de problemas individuais,
mas o resultado da troca de ideias, sentimentos e
sensações.
São as três anças: “a partir das semelhanças se gera
a esperança e aumento de confiança dos indivíduos
em suas próprias capacidades”.
Muito Obrigado
AME Santo Ângelo
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Projeto Apoio Fraterno - Associação Medico