Perdão – Significado Hb 13.12 – “Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.” PROPOSIÇÃO: A Graça de Cristo só é percebida por aqueles que reconhecem sua natureza pecadora e se arrependem. 1. Reconhecer o erro Temos que ter consciência da gravidade do pecado. Existem 5 palavras gregas empregadas para pecado: Hamartia – “errar o alvo” – ou fracasso em alcançar um objetivo. Adikia – “iniqüidade”. Poneria – o mal de um tipo vicioso ou degenerado. Ambos os termos (Adikia e Poneria) parecem falar de uma corrupção ou perversão de caráter. Parabasis (associa-se a paraptoma) – uma “transgressão” o ir além do limite conhecido. Anomia – “falta de lei”, o desrespeito ou violação de uma lei conhecida Rm 2.14 – 15 - “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendose,” IMPLICAÇÃO: Pecar é transgredir a lei (1ª Jo 3.4) – “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.” Pecar é ofender nosso bem-estar mais elevado, como também ofender a autoridade e o amor de Deus. PECADO X PRIMEIRO GRANDE MANDAMENTO Salmo 51 – “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”vs. 4. Por que muitos não reconhecem então que tem pecado? Resposta: As Desculpas Será que ao invés de agentes livres, não passamos de vítimas de outras agências, e, assim sofremos mais pecado contra nós do que nós mesmos pecamos? Os bodes expiatórios Os genes, a química corporal (desequilíbrio hormonal), o temperamento herdado, o fracasso de nossos pais durante a primeira infância, a criação, o ambiente educacional e social. Temos sim efeitos dos contextos, mas não podem ser desculpas para não reconhecermos nossos pecados. Mc 7. 21-23 – “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” Somos escravos: do mundo (moda e opinião pública); à carne (nossa natureza caída); ao diabo (forças demoníacas) Rm 7.25b – “De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” Deus é paciente conosco, lento para irar e não nos trata como os nosso pecado merecem, Ele sabe do que somos feitos. Salmo 103. 10, 14 – “Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades... Pois ele conhece as nossa estrutura e sabe que somos pó.” 2. Confessar os erros. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” 1ª Jo 1. 9 “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe” Lc 17. 3-4 “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”. Gl 2. 18-21 APLICAÇÃO: Confesse os seus pecados ao Senhor. Mesmo que reincida no mesmo erro, não deixe de confessá-lo ao Senhor, com a confissão vem santificação. 1 João 2:1-2 “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; 2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” 3. Pedir perdão e perdoar “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” Mt 5. 23-24 “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Ef 4. 32 A idéia é esquecer, que significa não trazer à mente. “esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” Fp 3. 13-14. CONCLUSÃO O chamado de Isaías teve santificação: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” Is 6. 5-7