A FORTE CORRELAÇÃO DOS INTANGÍVEIS DA CULTURA NACIONAL E ORGANIZACIONAL NOS MODELOS DE GESTÃO E OS RESULTADOS EM SMS. • Carmen Pires Migueles; • Riberto Barros Araújo (Apresentador). Rio de Janeiro – RJ 01.Agosto.2012 Quem somos? A Symballein é uma empresa de consultoria em gestão de ativos intangíveis. Nosso objetivo é facilitar a gestão do capital humano e intelectual das empresas, desvelar o potencial dos seus talentos, desenhar os mecanismos para a boa gestão da mudança, implantar as bases para a cultura de inovação, formar lideranças para atuar em cenários complexos e imprevisíveis. Nossa missão é contribuir para a construção da paz produtiva. INTRODUÇÃO • Os desafios presentes em SMS estão relacionados menos a fatores técnicos e mais a fatores comportamentais, para os quais a cultura da organização deve gerar respostas de maneira contínua e organizada; • Não que os fatores técnicos não precisem ser atualizados constantemente, mas para avançar, uma organização que já atingiu certo patamar de excelência no tema, precisa contar com a capacidade de cada indivíduo de colaborar para o aprimoramento do sistema; INTRODUÇÃO • Esta metodologia foi desenhada para dar suporte a esse desafio, de alinhar pessoas à organização por meio de práticas, hábitos, valores e atitudes voltados para a superação contínua em termos de resultados na área de saúde, segurança e meio ambiente - SMS. INTRODUÇÃO O QUE É MESMO ‘CULTURA’? COMPETITIVIDADE – FATORES INTANGÍVEIS Valor de marca Reputação Capital humano Cultura organizacional Inteligência competitiva | CARMEN MIGUELES | CULTURA – CONCEITO AMPLO ‘’É um padrão de pressupostos básicos compartilhados que o grupo aprendeu conforme resolvia seus problemas de adaptação externa e integração interna e, que funcionou bem o suficiente para ser considerado válido e, portanto, ser ensinado aos novos membros como uma maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação a estes problemas” (SHEIN) CULTURA – CONCEITO AMPLO • Ainda segundo SCHEIN, essas pressuposições básicas são constituídas por crenças inconscientes, taken for granted (inconscientemente aceitas como verdadeiras); • Sobre elas, emerge um conjunto de valores compartilhados (estratégias, objetivos, filosofias – justificativas compartilhadas) e, por último, os artefatos, que são as estruturas e os processos organizacionais visíveis. CULTURA – CONCEITOS REDUZIDOS • Sistemas de valores e crenças compartilhados. • Uma teia de significados em fluxo (GERTZ). O jeito como fazemos as coisas por aqui. CULTURA E SEGURANÇA Correlação entre Fatores de Segurança e Resultados de Segurança Classificação do Item Excelente Péssimo Fonte: Hansen, 1993 CULTURA E SEGURANÇA Correlação entre Fatores de Segurança e Resultados de Segurança Excelente Classificação do Item World Class Péssimo Fonte: Hansen, 1993 PERDAS DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA EMPRESA GESTÃO/SUPERVISÃO (os outros) SI MESMO (eu) COMPROMETIMENTO DA LIDERANÇA CONHECIMENTO, COMPROMETIMENTO E PADRONIZAÇÃO AJUDA MÚTUA INTERIORIZAÇÃO PROTEÇÃO MÚTUA DISCIPLINA OPERACIONAL REGRAS E PROCEDIMENTOS VALORIZAÇÃO PESSOAL CONTROLES /ACOMPANHAMENTO METAS E OBJETIVOS DESAFIADORES TREINAMENTO/ DESEMPENHO DEPENDENTE EQUIPE (nós) TRABALHO EM EQUIPE CUIDADO CONSIGO MESMO RECONHECIMENTO INDIVIDUAL INDEPENDENTE ORGULHO ORGANIZACIONAL INTERDEPENDENTE CULTURA ORGANIZACIONAL E VALORES Migueles, Lafraia e Costa (2006) O ESTÁGIO DA ORGANIZAÇÃO Alta Disciplina INDEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA INTERDEPENDÊNCIA BUROCRACIA DISCIPLINA CULTURA DA ARBITRÁRIA EXCELÊNCIA INSTINTOS CAOS ANARQUIA COMPLACÊNCIA Baixa Alta Flexibilidade Migueles, Lafraia e Costa (2006) ELEMENTOS DE ANÁLISE Cultura e Identidade • Valores individuais Relações • Condições políticas Processos • Condições organizacionais Material • Condições objetivas Quais são os nossos desafios no Brasil? Uma cultura étnica: • que retira a responsabilidade, o poder, a liberdade e a autonomia dos indivíduos; • que cria uma visão fatalista do mundo; • que facilita a aceitação da autoridade destituída de liderança ética; • que dificulta a ação baseada em valores. • Questão: Qual é a nossa responsabilidade como líderes? | CARMEN MIGUELES | O Que Fazer para ter Excelência em SMS? 1) Tratar as causas verdadeiras dos problemas. 2) Encarar as dificuldades de frente. 3) Aumentar a própria capacidade de ter conversas difíceis. • Questões centrais: 1) Alguém não sabe o que deve fazer? 2) Faltou investimento, processo e procedimento? 3) Por que não se faz o que precisa ser feito? Quem somos nós? • As pessoas estão sempre acusando as circunstâncias pelo que elas são... Mas, na verdade, esquecem-se de perguntar a elas mesmas sobre o seu papel nisso tudo. Nosso ponto de partida 1 • Não são indivíduos absolutamente excepcionais que dão forma a uma grande empresa. São pessoas comuns, com habilidades, competências e limitações humanas que, bem coordenadas, extrapolam os limites individuais e constroem resultados coletivos excepcionais. Nosso ponto de partida 2 • O nosso desafio é pensar dentro desses limites e recombinar elementos de maneira inteligente para aumentar a produtividade, a eficiência e a efetividade do ser humano e do seu conhecimento na empresa. O Núcleo da Ação de Excelência 1. Agir com o máximo de maestria e profissionalismo, garantindo o melhor uso do material e do equipamento, colaborando com a redução das perdas e menor desgaste dos equipamentos ferramentas. 2. Vigiar permanentemente as condições de segurança. As lideranças possuem importante papel e os meios necessários para a atuação segura. 3. Permitir a utilização plena do potencial dos equipamentos, antecipando-se a problemas, eliminando desperdícios e identificando e tratando gargalos, reduzindo a necessidade de ação não planejada. O Perfil desse Indivíduo 1) Atento aos detalhes. 2) Focado no que está fazendo. 3) Disciplina para não errar. 4) Agir compreendendo o impacto na sua ação nas perdas, nos riscos de acidentes e na atuação dos colegas. • Disciplina pessoal = capacidade de trabalhar em equipe, estar atento a tudo o que faz, ler os sinais do contexto onde está situado, tendo o conhecimento técnico do que está acontecendo no processo. Integração das Competências CONCLUSÃO • Na sociedade do conhecimento, globalizada e supercompetitiva, o que as organizações precisam é de pessoas empoderadas e autônomas, capazes de atuar como agentes da mudança e de agir em conjunto em prol da excelência, seja em SMS, seja em qualidade; enfim, na área de sua competência. CONCLUSÃO • É preciso, portanto, construir essa autonomia, de modo a desvelar todo o potencial dos indivíduos e da organização. • Este resgate só é possível alterando-se a dinâmica do poder nas organizações, empoderando os indivíduos e, portanto, afetando a maneira de lidar com as normas e com a burocracia na organização (de uma maneira mais ativa e menos passiva e submissa). REFERÊNCIAS – DRª. CARMEN MIGUELES OUTRAS REFERÊNCIAS Obrigado! Carmen Pires Migueles [email protected] Riberto Barros Araújo [email protected]